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Servidores em greve caminham dentro do Paço Municipal de Limeira e gritam palavras de ordem

Na manhã desta quinta-feira (27), os manifestantes gritavam em sintonia: “Murilo, cadê você? Eu quero vale para comer” e outras palavras de ordem. A categoria informou que exige reajuste salarial, vale-alimentação para todos e cumprimento do piso do magistério. Ao todo, são 73 itens de reivindicação.

Confira o vídeo aqui!

Imagens: Reprodução/Redes sociais

Saúde de Campinas define plano para usar armadilhas com larvicida para enfrentamento à dengue

A Secretaria de Saúde de Campinas inicia nesta terça-feira, 1 de abril, a instalação de pelo menos 500 armadilhas com larvicida contra o Aedes aegypti, vetor da dengue. O Município recebeu 1,5 mil estações disseminadoras de larvicida (EDLs) do Ministério da Saúde e elas serão instaladas inicialmente em 70 pontos estratégicos no Distrito de Saúde Sudoeste. As EDLs consistem em baldes com água e feltros impregnados com larvicida. Quando a fêmea do Aedes aegypti deposita os ovos no recipiente, ela se contamina com o larvicida e também o leva para criadouros de outros locais, em um raio de 400 metros. A substância química que foi disseminada na água dos criadouros que a fêmea visitou impede o desenvolvimento das larvas, que morrem antes da transformação em mosquitos adultos. O prefeito de Campinas, Dário Saadi, destacou que a incorporação desta nova tecnologia não exclui a importância de outras ações realizadas pelo Município, como as visitas a imóveis para remover criadouros e fazer orientações, nebulizações, mutirões nos bairros e a necessidade de cuidados pela população. “Esta é mais uma estratégia que a Prefeitura adota, dessa vez em parceria com o Ministério da Saúde, no enfrentamento à dengue”, afirmou. Como ficou o planejamento? O plano apresentado nesta segunda durante coletiva de imprensa mostra que pelo menos 500 estações serão colocadas nos próximos 15 dias em pontos estratégicos: imóveis com grande presença de possíveis criadouros, como, por exemplo, borracharias, ferros-velhos e reciclagens. Esses locais são cadastrados e monitorados regularmente pela Saúde. A estratégia é segura e não oferece riscos para pessoas ou animais. A Secretaria de Saúde de Campinas fará uma análise prévia antes de instalar todas as 1,5 mil estações. “Vamos começar pelo Distrito de Saúde Sudoeste porque é uma das áreas com maior concentração de imóveis estratégicos. Vamos avaliar a instalação em outras regiões conforme o andamento dos trabalhos, incluindo a necessidade de reposição”, explicou o coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas, Fausto de Almeida Marinho Neto. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Wanice Port, destacou que o trabalho de monitoramento exige também engajamento junto aos responsáveis pelos imóveis onde as EDLs serão instaladas. A colocação será feita por agentes de controle de endemias, que foram capacitados na semana passada. Os resultados da medida serão avaliados mensalmente durante um semestre e informados ao Ministério da Saúde. A expectativa é de redução dos casos de dengue na região selecionada. O Distrito de Saúde Sudoeste reúne os bairros de abrangências dos centros de saúde (CSs) São Cristóvão, União dos Bairros, Vista Alegre, DIC 1, DIC 3, DIC 6, Aeroporto, Santo Antônio, Vila União, Santa Lúcia, Campos Elíseos e Capivari. Marinho Neto destacou que a estratégia é um complemento às ações já realizadas pela Prefeitura e voltou a reforçar o apelo para apoio da população. “A adoção de novas estratégias, tecnologias e medidas complementares do controle vetorial é de suma importância, mas a melhor forma de prevenção contra a doença é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados”, ressaltou o coordenador. Crédito: Rogério Capela/PMC A diretora do Devisa de Campinas, Wanice Port, durante coletiva nesta tarde 5º mutirão contra a dengue Campinas realizou na sexta-feira, 28 de março, o 5º Mutirão Municipal de 2025 para prevenção e combate à dengue. Ele marcou o início do reforço neste tipo de ação, que passa a ter mobilizações intercaladas com programações aos sábados no planejamento da Saúde. Os agentes visitaram 7.175 imóveis em nove bairros: Núcleo Residencial Gênesis, Núcleo Residencial Getúlio Vargas, Núcleo Residencial Parque Dom Bosco, Parque São Quirino, Jardim Santana, Vila Nogueira, Cafézinho, Jardim Nilópolis e Capadócia. As equipes conseguiram trabalhar em 3.896 imóveis (54,3%), enquanto 3.279 (45,7%) estavam inacessíveis por estarem fechados, desocupados ou em virtude do impedimento dos moradores. Já funcionários da Secretaria de Serviços Públicos retiraram 402 toneladas de resíduos descartados irregularmente e limparam 64 bocas de lobo entre os dias 26 e 28. O que já foi feito? Entre 1º de janeiro e 12 de março foram realizadas as seguintes ações: Controle de criadouros: 237.533 visitas a imóveis; Nebulização: visitas a 53.342 imóveis; Mutirões em 2025: cinco até 28/3, com visitas a 23.030 imóveis; 1.648 toneladas de resíduos retirados em ações (de 1/1 até 15/3); Lideranças de bairros capacitadas (de dezembro de 2014 a 22/3): 73; 34 capacitações para profissionais de saúde (de 1/1 até 19/2); 250 servidores brigadistas; 300 servidores capacitados; Vacina dengue (doses atrasadas): 10.449 interações com famílias de crianças e adolescentes (desde novembro de 2024); Monitoramento de pacientes com suspeita de dengue: 54.681 (desde fevereiro de 2024).   Fotos: Prefeitura de Campinas

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Musculação protege cérebro de idosos contra demência, diz estudo

Manter uma rotina de musculação não traz apenas benefícios como aumento de força e resistência, melhora na postura e prevenção contra lesões. Um estudo de enfoque original, desenvolvido no Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (Brainn), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), confirmou que a atividade protege o cérebro de idosos contra demências. Detalhado em artigo da revista GeroScience, o estudo acompanhou 44 pessoas que já apresentavam um comprometimento cognitivo leve, estágio que fica entre o comprometimento do envelhecimento normal e a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. O que se descobriu foi que praticar musculação duas vezes por semana, com intensidade moderada ou alta, preservou o hipocampo e o pré-cúneo, áreas cerebrais que se alteram quando esse diagnóstico.  Com ineditismo, os 16 pesquisadores também identificaram outro impacto positivo: o de melhora na chamada substância branca, parte do cérebro que opera em conjunto com a massa cinzenta, por meio de axônios, para garantir a conexão entre neurônios, mediante as sinapses. As vantagens chegaram à metade dos participantes, a dos que incorporaram a musculação ao seu cotidiano, já após seis meses e há possibilidade de que o impacto seja ainda mais expressivo, caso o período seja maior. “No grupo que praticou musculação, todos os indivíduos apresentaram melhoras de memória e na anatomia cerebral. No entanto, cinco deles chegaram ao final do estudo sem o diagnóstico clínico de comprometimento cognitivo leve, tamanha foi a melhora”, ressalta a primeira autora do artigo, a bolsista de doutorado da Fapesp Isadora Ribeiro, vinculada à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para analisar os possíveis efeitos da musculação no cérebro dos participantes, a equipe responsável pela pesquisa realizou testes neuropsicológicos e exames de ressonância magnética. Os especialistas buscavam comparar índices e imagens, uma vez que já se sabe que, entre pessoas com perdas cognitivas, há atrofia, isto é, redução do volume de certas regiões do cérebro. Atualmente, no Brasil, cerca de 2,71 milhões de pessoas com 60 anos ou mais convivem com quadros de demência, o que corresponde a 8,5% desse grupo populacional. De acordo com o Relatório Nacional sobre a Demência, lançado pelo Ministério da Saúde em setembro do ano passado, essa quantidade deve dobrar até 2050, subindo para 5,6 milhões. O relatório sublinha que praticamente metade (45%) dos casos de demência poderiam ser evitados ou, pelo menos, faz com que chegue mais tarde. Entre os fatores que aumentam as probabilidades de se desenvolver demências estão: Baixa escolaridade Perda auditiva Hipertensão Diabetes Obesidade Tabagismo Depressão Inatividade física Isolamento social. Bem-estar A professora aposentada, atriz e modelo Shirley de Toro, de 62 anos (na foto de destaque), é vizinha da unidade Sesc Santana, em São Paulo, e há 17 anos bate cartão no local para se exercitar. Passou a frequentá-la desde a inauguração, inicialmente pela programação artístico-cultural e depois para manter o corpo fortalecido. Com histórico de saúde marcado por episódios de epilepsia e um acidente, ela considera a atividade como fundamental para seu bem-estar no presente e no futuro.  “Há 20 anos, fiz uma cirurgia no cérebro, porque tinha epilepsia, e, antes disso, não fazia nada. Só trabalhava, trabalhava, mas nunca foquei em academia. Depois, percebi a necessidade disso, aí comecei a fazer caminhada”, diz Shirley. Ela conta também que, após ter sido atropelada, há cerca de 10 anos, descobriu os benefícios da musculação para a melhora das dores. “Quebrei clavícula, costela, uma parte da coluna e isso foi o desencadeador para o esporte, porque eu fazia fisioterapia e saía chorando de dor. Simplesmente acabaram com meu braço. Tenho uma placa e doía demais. Quando vim para a academia, comecei a fazer exercícios de força e pararam as dores. Melhorou muito. Faço todo tipo de exercício, pego peso”, emenda. Durante a pandemia de Covid-19, Shirley vivia com a filha mais nova e perdeu sua mãe, que morava no apartamento de baixo. No período, cumprir o ritual de exercícios físicos, ainda que pela internet, todos os dias, foi o que conservou sua saúde mental. “Eu sinto falta hoje em dia. A gente acha que nunca vai sentir falta, né. Pensa: ‘ah, é chato”. Hoje eu sinto falta. Quando vou trabalhar, subo as escadarias do metrô, para dar um jeito [de me manter em movimento]”, diz a atriz, que pratica ginástica multifuncional. Corpo e mente Alessandra Nascimento, técnica da gerência de desenvolvimento físico-esportivo do Sesc de São Paulo, destaca que, atualmente, muitos estudos já têm comprovado os benefícios dos exercícios físicos tanto para o corpo quanto para a mente e que isso não fica restrito a modalidades como natação, ciclismo e corrida. “Os trabalhos com sobrecarga, independentemente de ser peso, musculação, com o próprio peso, com elástico ou molas, têm mostrado que, além dos benefícios físicos, trazem melhoras cognitivas e relacionadas à saúde mental, de foco”, esclarece. Atualmente, a calistenia, que é o método utilizado para a prática de exercícios físicos apenas com o peso do próprio corpo como resistência, é a terceira modalidade esportiva com mais interesse no mundo, segundo uma revista acadêmica. A especialista lembra que só mais recentemente é que se começou a recomendar a idosos esse tipo de exercício, porque antes era consenso de que deviam praticar algo como hidroginástica ou dança. A imagem de fragilidade que se tinha dos idosos estava por trás dessa percepção, que agora mudou com as descobertas de pesquisas mais recentes. Ela lembra que, a partir dos 30 anos de idade, toda pessoa vai perdendo força, equilíbrio e massa magra, processo que deve ser refreado. “Hoje em dia, a gente vê o contrário, os médicos indicando um trabalho de força, de resistência, justamente porque os estudos vêm mostrando a importância de proteção, de ter mais massa muscular -, porque a gente vai perdendo essa massa para tantas coisas -, para conseguirmos fazer as atividades do dia a dia sem depender de ninguém”, afirma Alessandra. A técnica do Sesc destaca a necessidade de políticas públicas para facilitar o acesso às atividades físicas por toda a

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Avião da LATAM com 112 a bordo sai da pista após pouso em Chapecó

Um avião da LATAM Brasil com 112 pessoas a bordo não conseguiu frear nos limites da pista e só parou em uma área de grama, após um pouso no Aeroporto de Chapecó, Santa Catarina. Esse tipo de ocorrência, registrada no início da noite desta segunda-feira (31) é chamada na aviação de “excursão de pista”. Vídeos postados em redes sociais mostram o momento do pouso e o susto de passageiros, que perceberam uma anormalidade depois que o jato tocou na pista. O jato A319, de matrícula PR-MYM, operava o voo LA3276, proveniente do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), informa o Aeroin. O incidente aconteceu depois de uma segunda tentativa de aproximação. Antes, a aeronave precisou arremeter devido à baixa visibilidade. Após dar uma volta no circuito, houve uma segunda tentativa. Na segunda aproximação, o avião conseguiu pousar pela cabeceira 29, porém, não conseguiu parar completamente, ultrapassando a cabeceira 11 e saindo alguns metros além da pista, parando em uma área de grama. Não houve relatos de feridos. Havia chuva e formações de nuvens no momento do pouso, de acordo com os boletins de meteorologia para a região. A Brigada de Incêndio do terminal foi acionada. A aeronave continua no local. A pista do aeroporto permanece fechada. Em nota, a LATAM Airlines Brasil informa que desembarcou em segurança todos os 107 passageiros e 5 tripulantes da aeronave do voo LA3276 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó), que ultrapassou o limite da pista durante o pouso na segunda-feira (31/03) em Chapecó (SC). Não houve feridos. Em novo comunicado, a LATAM disse que iniciou o deslocamento de equipes e materiais para realizar a remoção da sua aeronave em Chapecó (SC). Como consequência do ocorrido em Chapecó (SC), a LATAM precisou cancelar os seguintes voos: LA3277 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 31/03 LA3278 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó) de 1º/04 LA3279 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 1º/04 LA3822 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó) de 1º/04 LA3823 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 1º/04 A LATAM está comunicando e oferecendo toda a assistência necessária aos clientes impactados. A companhia informará oportunamente sobre a retomada das suas operações em Chapecó (SC).   Fonte: R7 Foto: Reprodução vídeo

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