Portal Veloz

O clima em Limeira

Localizando...

Velocidade do Vento

Umidade do Ar

Últimas Notícias

Alunos da APAE de Americana recebem ação de prevenção em saúde bucal

Brasileira está entre as vítimas de atropelamento no Canadá

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,55%

Corinthians se posiciona contra tratamento dado à torcida no Maracanã

Conselho de Previdência se reúne nesta segunda (28) e deve debater fraude no INSS

Apagão atinge parte da Europa, interrompe serviços e gera caos nos transportes

Resultado da Busca

Conselho de Previdência se reúne nesta segunda (28) e deve debater fraude no INSS

Após operação da PF (Polícia Federal) e da CGU (Controladoria-Geral da União) que investiga fraude de R$ 6,3 bilhões no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entre 2019 e 2024, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reúne nesta segunda-feira (28) para debater o tema. O encontro está marcado na sede do Ministério da Previdência Social e será presidido pelo ministro da pasta, Carlos Lupi. A ordem do dia prevê debates sobre o acordo da greve da Perícia Médica Federal, sobre o Programa de Gerenciamento de Benefícios e sobre o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho da Previdência Social, acordados antes da operação deflagrada pela PF. A fraude no INSS não consta no documento oficial, mas deve ser abordada entre os participantes. A operação da PF e da CGU foi deflagrada na última terça-feira (23) e cumpriu 211 mandados judiciais, incluindo ordens de busca e apreensão, sequestro de bens, avaliados em mais de R$ 1 bilhão, e seis mandados de prisão temporária. As investigações apuram um esquema nacional de cobranças indevidas em benefícios do INSS. De acordo com as apurações, aposentados e pensionistas foram alvo de descontos não autorizados de mensalidades associativas, aplicados diretamente sobre os valores de aposentadorias e pensões. O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões, acumulados entre os anos de 2019 e 2024. Arte alvos operação – Luce Costa/Arte R7 Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal e em 14 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos também foram afastados de suas funções por decisão judicial. Como consultar descontos na previdência? Acessar o aplicativo ou site Meu INSS; Fazer login com CPF e senha do Gov.br; Na página inicial, clicar em “Extrato de benefício”; Em seguida, clicar sobre o número do benefício; Aparecerá o extrato, onde constará o valor do benefício e os descontos; Verificar todos os descontos de mensalidades associativas. Como excluir desconto pelo Meu INSS ? Acesse o Meu INSS com login e senha; Na página inicial selecione Novo pedido; No campo de busca (onde tem a lupa) escreva Excluir mensalidade; Vão aparecer opções, selecione Excluir mensalidade de associação ou sindicato no benefício; Clique em Atualizar para conferir e atualizar seus dados, se necessário; Após atualizar os dados, selecione Avançar; Leia as instruções e escolha Avançar; Informe os dados solicitados e clique em Avançar; Anexe os documentos (se for necessário) e vá em Avançar; Selecione a agência de relacionamento com o INSS e escolha Avançar; Confira os dados informados no requerimento; Clique em Declaro que li e concordo com as informações acima e clique em Avançar.   Fonte: R7 Foto: José Cruz/Agência Brasil  

Leia Mais

Ex-vereador Pedro Cruz morre aos 70 anos em Piracicaba

O ex-vereador Pedro Cruz, de 70 anos, faleceu neste domingo (27), em decorrência de insuficiência cardíaca. O velório terá início às 7h desta segunda-feira (28), no Salão Nobre Helly de Campos Melges, na Câmara Municipal de Piracicaba. Durante o período de luto, a bandeira do município será hasteada a meia-haste, como decretado pelo presidente da Câmara, Rerlison Teixeira de Rezende (PSDB), o Relinho, que também manifestou suas condolências aos familiares e amigos do ex-parlamentar. O corpo de Pedro Cruz ficará no Salão Nobre da Câmara Municipal até às 13h desta segunda-feira. Em seguida, será encaminhado para o Memorial Metropolitano de Piracicaba (Rua Cajobi, 326, Bairro Chicó), onde ocorrerá uma cerimônia. Após a cerimônia, o corpo será cremado. Pedro Cruz estava internado no Hospital da Unimed e, além de sua trajetória política, dedicava-se ao trabalho voluntário como conselheiro do Lar dos Velhinhos e do Sindicato dos Contabilistas. Pedro Cruz nasceu em Piracicaba no dia 7 de julho de 1954. Natural da cidade, ele foi eleito vereador em 2012, recebendo 1.888 votos, ocupando a 21ª posição entre os 23 eleitos daquela gestão. Sua carreira como empresário também foi de destaque: formou-se técnico em química industrial, contabilidade e administração de empresas com especialização em administração financeira. Por mais de 30 anos, foi diretor da Fundição Engenharia e Máquinas Ltda (Femaq), cargo que assumiu em 1985, sucedendo seu pai, Antônio Cruz. Pedro Cruz era casado com Ângela Maria Pecorari de Cruz, com quem teve uma filha, Aline Pecorari da Cruz Sabbadin. O ex-vereador deixa também dois netos, Sofia e Bruno Cruz Sabbadin. Sua trajetória de vida e seu legado continuam a inspirar aqueles que o conheceram e conviveram com ele, seja na política, nos negócios ou no serviço comunitário. A Câmara Municipal de Piracicaba emitiu uma nota se solidarizando com amigos e família, relembrando seu compromisso com a cidade e seu trabalho em prol do bem comum. Foto: Câmara de Piracicaba

Leia Mais

Justiça Eleitoral de SP determina, pela segunda vez, que Pablo Marçal fique inelegível por 8 anos

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) condenou, pela segunda vez, o empresário Pablo Marçal à inelegibilidade por 8 anos, pelas acusações de uso indevido dos meios de comunicação, abuso de poder econômico e captação e gastos ilícitos de recursos em campanha. A decisão é do juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que também condenou Marçal ao pagamento da multa diária decorrente do descumprimento da medida liminar imposta no valor de R$ 420 mil. Cabe recurso ao TRE-SP. O juiz atendeu a uma ação de investigação judicial eleitoral de autoria do PSB-SP e da promotora eleitoral do Estado de São Paulo Silvia Andrea Ferraro. Em nota enviada a imprensa, Marçal afirma que essa decisão é temporária. “Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter”, afirma o empresário. Em sua decisão, o juiz aponta o descumprimento da determinação da Justiça Eleitoral de suspensão das atividades de Pablo Marçal na plataforma ‘Discord’, pois, segundo o documento, a comunidade Cortes do Pablo Marçal continua ativa. “Além disso o próprio réu Pablo Marçal estimulou que os cortadores de seus vídeos continuassem fazendo o que precisasse ser feito, o que demonstra interesse em descumprir a medida liminar”, afima o juiz na decisão. Outra condenação de inelegibilidade Em fevereiro, Pablo Marçal ficou inelegível após condenação por venda de apoio político por meio de vídeo para impulsionar campanhas eleitorais de candidatos a vereador (que não estivessem em partidos de esquerda) em troca de doação do valor de R$ 5.000 para sua campanha eleitoral”. De acordo com a decisão na época, também do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, ficou evidenciada a participação do influenciador nas práticas ilegais de sua candidatura. “Não há dúvidas de sua decisiva atuação em razão do engajamento direto e pessoal por condutas ilícitas praticadas em benefício de sua candidatura.” Fonte: R7 Foto: Edu Moraes / RECORD

Leia Mais

Lula vai à Rússia em maio e deve conversar com Putin sobre guerra na Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja a Moscou, capital da Rússia, no próximo mês, para o 80º aniversário do Dia da Vitória, celebrado em 9 de maio. O convite ao petista partiu do presidente russo, Vladimir Putin, em janeiro deste ano, durante telefonema. A data marca o triunfo sobre a Alemanha nazista, na Segunda Guerra Mundial. Lula, que estará no país entre 8 e 10 de maio, deve ter reuniões reservadas com Putin e discutir soluções para a guerra na Ucrânia. O conflito no Leste Europeu dura mais de três anos. O brasileiro iria à Rússia em outubro do ano passado, para a cúpula do Brics — que reúne, além de Brasil e Rússia, Índia, China e África do Sul. O petista, no entanto, cancelou a viagem e participou do evento por videoconferência após sofrer uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Em maio, Lula e Putin também devem conversar sobre temas bilaterais e questões relacionadas ao Brics. O grupo é presidido pelo Brasil neste ano, e a cúpula de líderes será no Rio de Janeiro (RJ), no início de julho. O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, na sigla em inglês), conhecido como o Banco do Brics, também deve ser foco das discussões. Atualmente, a instituição é liderada pela ex-presidente Dilma Rousseff. Guerra no Leste Europeu Lula confirmou a intenção de debater com Putin a situação na Ucrânia no fim do mês passado, durante giro pela Ásia. “Eu já tive a oportunidade de ligar para o Putin, dizer a ele que era importante voltar à política e encontrar um caminho para solução [para o conflito com a Ucrânia]. Eu pretendo ir à Rússia dia 9 de maio para a comemoração dos 80 anos da vitória da Segunda Guerra Mundial. Depois vou à China. E em todos esses fóruns vou tentar discutir a questão da paz”, declarou a jornalistas, no Vietnã. À época, o petista aproveitou para elogiar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelas iniciativas em torno da paz no Leste Europeu, ao destacar que é importante conversar com os “dois lados” em um conflito. A fala faz referência à atitude da Europa, que, no início da guerra, era favorável a dialogar apenas com a Ucrânia. “Eu poderia ser radical contra o Trump. Mas na medida que ele toma decisão de discutir a paz na Ucrânia, que o [ex-presidente Joe] Biden [com quem Lula mantém afinidade ideológica] deveria ter tomado, sou obrigado a dizer que, nesse aspecto, o Trump está no caminho certo. Agora, a Europa não quer ficar de fora e quer que o Zelensky entre também. E eu acho que tem que entrar. Devemos colocá-los à mesa, com quem eles convidarem para participar. Parar de atirar, começar a plantar comida e discutir paz”, completou Lula. Ida à China Depois da visita à Rússia, Lula deve ir à China, em meio à guerra tarifária do país asiático com os Estados Unidos. A viagem será nos dias 12 e 13 de maio, e o petista participa da Cúpula da China e países da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Lula deve encontrar-se com o presidente chinês, Xi Jinping, e discutir as medidas protecionistas adotadas por Trump. O brasileiro recebeu Jinping em Brasília (DF) em novembro do ano passado. Será a segunda visita oficial de Estado de Lula à China. A primeira ocorreu em abril de 2023. Logo no início do mandato, em janeiro, o presidente norte-americano, Donald Trump, impôs tarifas comerciais para diversas nações, com destaque para a China, cujos produtos importados pelos EUA foram taxados em 145%. As ações do republicano desencadearam uma guerra comercial, especialmente com o país asiático.   Fonte: R7 Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Leia Mais

Dino dá 48h a líder do PL para explicar declaração sobre reter emendas e pressionar por anistia

O ministro Flávio Dino do STF (Supremo Tribunal Federal) deu 48 horas ao líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para explicar declarações dele de que o Partido Liberal teria traçado uma estratégia que envolveria o rompimento de um acordo entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e líderes partidários a respeito da repartição de emendas de comissão. A ideia seria pressionar Motta a pautar o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro por meio da retenção das emendas de comissões que o partido comanda. Atualmente, existe um acordo informal que prevê que 70% dos valores são distribuídos entre todos os partidos e os outros 30% ficam com o partido que comanda determinada comissão. Em sua decisão, Dino afirma que “as declarações atribuídas a Sóstenes Cavalcante, se verdadeiras, poderiam indicar que emendas de comissão estariam novamente em dissonância com a Constituição Federal”. Dino destaca ainda que o PL tem direito a cerca de R$ 6,5 bilhões em emendas de comissão. “Ante o exposto, INTIME-SE o citado parlamentar SÓSTENES CAVALCANTE para que apresente as indispensáveis informações, em 48 horas, possibilitando uma melhor análise quanto a estes fatos novos revelados pelo multicitado Líder Partidário”, ordena Dino. Sóstenes Cavalcante se encontra com Hugo Motta na segunda-feira para tratar sobre anistia Sóstenes Cavalcante terá nesta segunda-feira (28), um novo encontro com Hugo Motta para tratar de negociações no entorno da votação do projeto de lei que anistia os condenados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro. “Depois da minha reunião de hoje com o presidente Hugo Motta, ele me pede um deadline até segunda-feira, que é um tempo relativamente curto, para a gente fazer uma nova avaliação”, explicou Cavalcante a jornalistas na semana passada. A reunião está prevista para começar após às 13h na Residência Oficial da Câmara, em Brasília. Depois, o líder do PL vai se encontrar com membros da bancada e com representantes de outros partidos que apoiam a anistia para definir os próximos passos e fazer uma avaliação das alternativas sugeridas por Motta. Na semana passada, a oposição anunciou a retomada da obstrução na pauta da Câmara após o presidente da Casa dizer que não pautaria a urgência ao projeto, no plenário, nesta semana, a fim de obter mais diálogo e consenso entorno de uma proposta substituta. Greve de fome Um “segundo degrau” a ser escalado pelo grupo, caso o texto não avance, seria uma greve de fome, feita por parlamentares do partido e de familiares de presos do 8 de janeiro, para pressionar ainda mais Motta. Eles temem que a fala do presidente da Casa, sobre construir consenso, seja apenas para deixar o assunto “esfriar”, e não resolver, de fato, a situação. Por outro lado, conforme apurou o R7, Motta segue dialogando com o STF (Supremo Tribunal Federal), com o Palácio do Planalto e com parlamentares considerados mais experientes para a construção de um novo texto, que trate apenas algumas penas consideradas “exageradas”, sem uma anistia aos crimes. Além disso, a ideia é direcionar a proposta apenas aos detidos no dia 8, e não ao alto escalão das Forças Armadas ou ao ex-presidente Jair Bolsonaro.   Fonte: R7 Foto: Gustavo Moreno/STF

Leia Mais

PEC da Segurança e aumento da isenção no IR são prioridades do governo na Câmara

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança e o aumento da faixa da isenção no IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 são as propostas prioritárias do governo para o ano do Congresso e devem avançar na Câmara dos Deputados ao longo da próxima semana. A intenção foi reforçada pelo deputado José Guimarães (PT-CE) após reunião de líderes partidários na última quinta-feira (24). Entre os pontos, Guimarães confirmou a PEC como uma recomendação do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse haver acordo para análise com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). “Essa matéria terá da nossa parte e do presidente Hugo a celeridade total. Ele comunicou que remeterá a PEC para a Comissão de Constituição e Justiça na próxima semana e, depois de ser aprovada na CCJ, ele sugeriria um prazo de 30 dias para a montagem da comissão especial. É uma matéria prioridade das prioridades do governo”, disse. Ao R7, o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Paulo Azi (União-BA), confirmou que indicará a relatoria assim que ela for encaminhada ao grupo. A proposta também deve ser alvo de ofensiva oposicionista, que defendem mudanças ao texto e se colocam contra as sugestões apresentadas pelo governo Lula. Imposto de Renda Em outra frente, Guimarães citou prioridade na votação do IR e indicou uma votação ao texto até o mês setembro, tanto na Câmara quanto no Senado. O líder também destacou manter conversas em relação ao mesmo tema com o relator do texto, o ex-presidente Arthur Lira (PP-AL). A comissão especial destinada a analisar a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês deve ser instalada nesta semana. O colegiado ainda aguarda as indicações dos 33 membros para ser instalado. Até o momento, 25 deputados foram indicados. Conforme apurou o R7, há disputa entre os parlamentares para serem indicados membros do colegiado em virtude da relevância do tema. A isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia é que o texto seja debatido, votado pela Câmara e pelo Senado e sancionado pela Presidência da República até o fim deste ano, para valer a partir de janeiro de 2026. A medida deve beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas, a partir de 1º de janeiro de 2026, caso seja aprovada pelos parlamentares. Atualmente, a faixa de isenção é de R$ 2.259,20. O projeto também fará com que quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.000 tenha um desconto parcial para pagamento do tributo. Como medida compensatória, a proposta sugere contribuição por parte dos mais ricos.   Fonte: R7 Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Leia Mais

Oposição na Câmara prepara ofensiva para criar ‘CPI do Roubo dos Aposentados’ pelo INSS

A oposição ao governo Lula na Câmara prepara uma ofensiva para aumentar o número de assinaturas pela criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o esquema de fraude ligado ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A intenção, conforme apurou o R7, é reunir nomes de liderança para uma campanha de apoio ao longo da próxima semana. O movimento deve contar com adesão do PL, oposição e minoria dentro da Câmara. A movimentação começou com a indicação de um novo nome ao colegiado: ‘CPI do Roubo dos Aposentados’. Para poder apresentar a proposta efetivamente, é necessário o apoio de 171 parlamentares, mas até sexta-feira (25), a proposta contava com assinatura de 87. O requerimento para colher adesões tem sido encabeçado pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO). Mesmo se alcançar as 171 assinaturas, um avanço da CPI depende de decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para ser formalmente instalada. No pedido que recebe assinaturas, Chrisóstomo cita que as indicações apontam para desvios superiores aos R$ 6,3 bilhões em processo ligado ao desvio de aposentadorias, conforme indicam as investigações da PF (Polícia Federal). O alto valor, segundo o deputado, coloca o tema como importante para investigação entre parlamentares. “Estamos falando de idosos, pessoas em cadeira de rodas, gente que não consegue sequer sair da cama. Estamos falando de um roubo bilionário contra os que mais precisam“, disse. “Precisamos investigar todos os envolvidos nesse esquema criminoso contra o INSS”, completou. Operação A Polícia Federal investiga fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Na quarta-feira (23), a AGU (Advocacia-Geral da União) anunciou a criação de um grupo de trabalho para buscar a reparação dos danos causados por cobranças indevidas. Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as investigações seguem em andamento e integram um conjunto de ações do Ministério da Justiça no combate ao crime organizado. Segundo a PF, o esquema operava por meio de entidades associativas, que realizavam cobranças não autorizadas sobre aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS. A operação apura prejuízos que podem ultrapassar R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024, relacionados a mensalidades associativas cobradas sem consentimento dos aposentados e pensionistas. Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumpriram 211 mandados judiciais, incluindo ordens de busca e apreensão, sequestro de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. A operação ocorreu no Distrito Federal e em 14 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos também foram afastados de suas funções por decisão judicial. Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.   Fonte: R7 Foto: Agência Brasil/Arquivo

Leia Mais

Gilmar Mendes cancela destaque, e STF volta a analisar prisão de Collor na próxima segunda

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), cancelou o pedido de destaque no julgamento da prisão do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Melo. Isso faz com que o processo seja retomado no plenário virtual e não mais no físico. Na sexta-feira (25), ministros anteciparam os votos e formaram maioria para manter a prisão. Agora, o caso será retomado no plenário virtual na próxima segunda-feira (28), às 11h. Na modalidade virtual, os ministros apenas apresentam os seus votos e não há discussão. Se houver um pedido de vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso, o julgamento é suspenso. Se houver um pedido de de destaque, o caso é levado ao plenário físico. Prevalece o entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes, pela manutenção da prisão. Ele foi seguido pelo ministro Flávio Dino. Após o destaque, os Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli anteciparam os votos. Condenado por corrupção na BR Distribuidora, Collor deve cumprir oito anos e dez meses em regime fechado. De acordo com a decisão, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões por meio de empresários para favorecer indicações políticas dentro da estatal e viabilizar contratos de construção de bases de combustíveis. Além de Collor, a ordem também atinge dois condenados no mesmo processo. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos deve cumprir quatro anos e um mês em regime semiaberto. Luís Pereira Duarte de Amorim começará a cumprir penas restritivas de direitos.   Fonte: R7 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Leia Mais

Governo espera instalação de comissões mistas do Congresso nesta semana

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aguarda, nesta semana, a instalação das comissões mistas no Congresso Nacional para análise de três medidas provisórias enviadas pelo Poder Executivo. Os colegiados estavam previstos para serem instalados na semana passada, mas foram cancelados sem justificativa. Conforme apurou o R7, uma das dificuldades na instalação dos colegiados é a definição dos relatores, que está em impasse. Segundo o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), a gestão trata as instalações como “prioridades” e prevê que os atos aconteçam ainda nesta semana. “Esta nas prioridades do governo é a montagem das comissões mistas das medidas provisórias, que também serão instaladas no acordo que estamos fazendo com o Senado também, e outra pauta que queremos, até a próxima semana, é dar celeridade na votação dessas medidas provisórias”, disse Guimarães. As comissões são voltadas para análise às propostas do Fundo Social, Crédito Consignado para Trabalhadores e o Reajuste de Salário de Militares. Veja detalhes de cada uma: Fundo Social – a medida prevê que o Fundo Social, criado com recursos do pré-sal, possa ser utilizado para enfrentar calamidades, mudanças climáticas e financiar habitação de infraestrutura social. Crédito Consignado – atualiza a concessão de crédito consignado permitindo que a modalidade de empréstimo seja acessível para trabalhadores CLT, domésticos e rurais. O crédito prevê a garantia de pagamento com o FGTS. Reajuste de Militares – reajusta em 9% o salário de militares das Forças Armadas a partir de 1º de abril. O reajuste será dividido em duas vezes: 4,5% em 2025 e o restante em 2026. As sugestões já estão em vigor desde que foram apresentadas pelo governo federal, mas dependem de uma aprovação do Congresso, em um prazo de até 120 dias, para se tornarem permanentes. A primeira etapa da análise passa pela formação das comissões. Os grupos são compostos por 12 deputados e 12 senadores, além do mesmo número de suplentes. O processo de instalação também elege presidente e vice dos colegiados. Com a conclusão das comissões, as medidas provisórias seguem para votação no plenário da Câmara e, se aprovado, para o plenário do Senado. Com a conclusão da análise do Congresso, o texto é promulgado.   Fonte: R7 Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Leia Mais

STF forma maioria para condenar a 14 anos mulher que pichou ‘Perdeu, mané’ em estátua

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, nesta sexta-feira (25), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos. A mulher participou dos atos do 8 de Janeiro e ficou conhecida por pichar “perdeu, mané”, na estátua A Justiça. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia tiverem o mesmo entendimento da pena. Em março, ao pedir vista, o ministro Luiz Fux deixou claro que não concordava com os 14 anos de prisão. No voto apresentado nesta sexta-feira, Fux votou para condenar a mulher em um ano e meio de reclusão e disse que a mulher só permaneceu na parte externa da Praça dos Três Poderes, não tendo entrado em nenhum dos prédios públicos então depredados e destruídos (nem do Congresso Nacional, nem do Supremo Tribunal Federal, nem do Palácio do Planalto). “O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida. Comprovadas, sob o crivo do devido processo legal, a autoria e a materialidade apenas dessa conduta, por ela há de incidir a reprimenda penal, não havendo provas suficientes da prática dos outros crimes que permitissem condenação diversa da acusada”, diz Fux. Já o ministro Cristiano Zanin votou para a acusada ter uma pena de 11 anos. Na justificativa de seu voto, Alexandre de Moraes se posicionou a favor da prisão de Débora e propôs que ela fosse condenada ao pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 50 mil, além de uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, em conjunto aos outros condenados pelo caso. “Conforme vasta fundamentação previamente exposta, a ré aderiu dolosamente a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito”, escreveu o ministro em seu parecer. Pichação com batom Débora foi fotografada pichando a frase “Perdeu, mané” na estátua em frente ao prédio do Supremo, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A frase também foi pichada em outros pontos do STF no 8 de Janeiro. Segundo a defesa, ela portava apenas batom para fazer a pichação. O caso foi discutido na Primeira Turma do STF, composta por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Em 28 de março, Moraes autorizou a prisão preventiva domiciliar a Débora. Na mesma decisão, o ministro determinou que ela use tornozeleira eletrônica. Débora está detida no interior de São Paulo desde 2023.   Fonte: R7 Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

Leia Mais

Confira o canal do Portal Veloz No Youtube

Confira mais notícias aqui