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Moraes dá cinco dias para Bolsonaro e réus apresentarem defesa prévia

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu prazo de cinco dias para os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus do núcleo 1 do grupo acusado de tentativa de golpe de Estado apresentarem defesa prévia.

A abertura do prazo é a primeira medida assinada pelo ministro na ação penal aberta nesta sexta contra os acusados. Moraes é o relator do caso.

A abertura é uma formalidade para cumprir a decisão da Primeira Turma da corte que aceitou denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e transformou Bolsonaro e outros sete acusados em réus.

Fazem parte do núcleo 1 de acusados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
  • Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Pela decisão, os acusados poderão alegar “tudo o que interesse à sua defesa”, além de indicar provas pretendidas e arrolar testemunhas, que deverão depor por videoconferência.

Moraes também confirmou que Bolsonaro e os demais acusados deverão prestar depoimento ao final da instrução. A data ainda não definida.

O ministro acrescentou ainda que vai indeferir a inquirição de testemunhas “meramente abonatórias”, ou seja, de pessoas que não possuem conhecimento dos fatos e são convocadas só para elogiar os réus. Nesses casos, os depoimentos deverão ser enviados por escrito pela defesas.

Entenda

Com a abertura da ação penal, os acusados passam a responder pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A ação penal também marca o início a instrução processual, fase na qual os advogados poderão indicar testemunhas e pedir a produção de novas provas para comprovarem as teses de defesa. Os acusados também serão interrogados ao final dessa fase. Os trabalhos serão conduzidos pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Após o fim da instrução, o julgamento será marcado, e os ministros vão decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão condenados à prisão ou absolvidos. Não há data definida para o julgamento.

Em caso de condenação, a soma das penas para os crimes passa de 30 anos de prisão.

Julgamento unânime

Em 26 de março, por unanimidade, a Primeira Turma do STF decidiu tornar réus Bolsonaro e outros sete denunciados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Prevaleceu entendimento do ministro Alexandre de Moraes. Na leitura do voto, ele elogiou a PGR (Procuradoria-Geral da República) e sustentou a complexidade da ruptura institucional, que de acordo com o ministro demandou um iter criminis (caminho percorrido desde a ideia do suposto crime até o momento em que ele é consumado) mais prolongado.

Moraes destacou que se incorporavam narrativas contrárias às instituições democráticas, a promoção da instabilidade social e a instigação e o cometimento de violência contra os Poderes constituídos, visando romper a normalidade do processo sucessório.

Moraes disse, ainda, que a denúncia mostrou todo o período de atuação e que existia uma “organização criminosa que era estável, com uma ação coordenada como estratégia do grupo”.

“Não houve passeio no parque [no 8 de Janeiro]. Ninguém que lá estava, estava passeando. Tudo estava bloqueado, e houve necessidade de romper as barreiras policiais.”

 

Fonte: R7

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Homem é denunciado por estupro de vulnerável em Limeira

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Casal é detido por furtar mais de R$ 700 em azeites de supermercado em Limeira

Foram mais de 12 litros de azeite furtados  Um casal foi detido pela equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) da Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira na noite desta quinta-feira (16), nas proximidades de um hipermercado no Jardim Nossa Senhora de Fátima, em Limeira. Já conhecidos nos meios policiais e também pelos funcionários do estabelecimento, os dois são suspeitos de praticar diversos furtos em Limeira e Piracicaba.  O homem, de 39 anos, e a mulher, de 41, possuem várias passagens anteriores por furto. Segundo a GCM, eles foram flagrados após furtarem azeites orgânicos do supermercado. A soma dos produtos levados ultrapassa R$ 700, sendo que somente os azeites totalizavam mais de 12 litros.  Após serem abordados pela ROMU, o casal confessou a prática do crime e foi conduzido ao Plantão Policial de Limeira, onde permaneceu preso à disposição da Justiça. Os produtos furtados foram recuperados e devolvidos ao supermercado. (Renan Isaltino)

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