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Vendas no comércio ficam estáveis em janeiro e chegam ao terceiro mês sem crescimento

O volume de vendas do comércio varejista recuou 0,1% em janeiro, em comparação com dezembro, quando caiu 0,3%. O resultado é o pior para o mês desde 2022. O acumulado nos últimos 12 meses foi a 4,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a janeiro de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 3,1%, a 20ª taxa positiva nesta comparação. Já a média móvel trimestral variou -0,2%.

Com a variação de -0,1% em janeiro, o varejo nacional chegou a três meses seguidos sem crescimento, com uma sequência de três variações no campo negativo, mas muito próximas de zero. Com isso, o varejo se encontra 0,6% abaixo do patamar recorde da série do índice de base fixa com ajuste sazonal, atingido em outubro de 2024.

Segundo o IBGE, dois setores de grande peso no indicador mostraram variações negativas nessa comparação:

  • hiper e supermercados, produtos alimentícias, bebidas e fumo (-0,4%) e
  • artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (-3,4%).

Em janeiro, quatro das oito atividades pesquisadas tiveram variações positivas: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (5,3%), combustíveis e lubrificantes (1,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%).

As outras quatro atividades tiveram taxas negativas: tecidos, vestuário e calçados (-0,1%), móveis e eletrodomésticos (-0,2%), hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,4%).

As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado tiveram trajetória positiva: veículos, motos, partes e peças (4,8%) e material de Construção (3,0%).

Janeiro de 2025 x janeiro de 2024

Em relação a janeiro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 3,1%, com altas em sete das oito atividades pesquisadas: 

  • artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,2%)
  • outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,5%)
  • móveis e eletrodomésticos (4,4%)
  • hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,8%)
  • tecidos, vestuário e calçados (2,6%)
  • equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,9%)
  • combustíveis e lubrificantes (1,1%).

A única variação negativa nesta comparação em livros, jornais, revistas e papelaria (-0,2%).

Por estado

Em janeiro de 2025, na comparação com dezembro, houve resultados positivos em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (13,1%), Tocantins (4,6%) e Mato Grosso (3,1%).

Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Sergipe (-3,9%), Roraima (-3,5%) e Alagoas (-2,0%). O Espírito Santo registrou estabilidade.

 

Fonte: R7

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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