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Sumaré reforça vigilância contra gripe aviária; confira orientações

Após a confirmação de um foco de gripe aviária em uma granja no estado do Rio Grande do Sul, a Vigilância em Saúde de Sumaré informou que reforçou os protocolos de monitoramento e prevenção, mesmo sem registro da doença no município ou em São Paulo.

Segundo a diretora da Vigilância Sanitária de Sumaré, Denise Barja, a situação está sob controle, mas o momento exige atenção redobrada. “Não temos nenhum caso registrado em Sumaré ou no estado de SP, mas seguimos atentos e monitorando de perto, como forma de proteger a população e garantir a segurança alimentar”, afirmou.

Enquanto a fiscalização nas granjas é de responsabilidade federal, através do Ministério da Agricultura, a Vigilância Sanitária do município atua diretamente nos pontos de venda, como mercados, açougues e estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal.

“Nosso trabalho é garantir que tudo esteja dentro das normas sanitárias, desde o armazenamento até a comercialização. Isso é essencial para que os alimentos cheguem ao consumidor em condições seguras”, completou Denise.

A gripe aviária é causada por uma variante agressiva do vírus influenza que atinge aves, especialmente em ambientes de criação. Apesar de rara em humanos, a doença acende um alerta pelo seu potencial impacto econômico e sanitário.

Autoridades de saúde reforçam que o consumo de carne de frango e ovos continua seguro, desde que os produtos sejam bem cozidos, seguindo as orientações habituais de preparo. Ainda assim, o momento é de atenção e cooperação entre todos os setores.

Em Sumaré, a Vigilância em Saúde mantém rotinas preventivas e está preparada para agir rapidamente diante de qualquer suspeita. A recomendação é que criadores, comerciantes e consumidores fiquem atentos a qualquer anormalidade. Em caso de dúvidas, a população pode acionar a Vigilância Sanitária pelo telefone ou aplicativo 156 de Sumaré.

Orientações para a população:

  • Evite contato com aves doentes ou mortas: se encontrar alguma, acione a vigilância sanitária local.
  • Não toque em aves silvestres: mesmo que pareçam saudáveis, elas podem carregar o vírus.
  • Não consuma aves ou ovos crus: sempre cozinhe bem os alimentos de origem animal.
  • Use luvas e máscara ao lidar com aves: especialmente em áreas rurais ou com criação doméstica.
  • Mantenha galinheiros limpos e isolados: evite o acesso de aves silvestres aos animais criados em casa.
  • Lave bem as mãos após mexer com animais: água e sabão são essenciais!
  • Evite feiras com venda de aves vivas: aglomerações de animais aumentam o risco de contaminação.
  • Informe casos suspeitos imediatamente: autoridades de saúde devem ser notificadas ao menor sinal.
  • Não alimente aves soltas em áreas urbanas: isso atrai animais silvestres e pode facilitar a transmissão do vírus.
  • Fique atento aos sintomas: febre, tosse e dificuldade para respirar após contato com aves exigem atenção médica urgente.

 

Foto: Prefeitura de Sumaré

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