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SP, MG e BA vão receber R$ 138 milhões para segurança pública

A União vai distribuir R$ 1,16 bilhão aos cofres dos estados para a área da segurança pública em 2025. As três unidades federativas que configuram o topo da lista – São Paulo, Minas Gerais e Bahia – vão receber, juntas, R$ 138 milhões. Os recursos vêm do FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública) e atendem a diversos critérios, como extensão territorial, população, índices de vulnerabilidade social e desenvolvimento humano, apreensão de drogas e armas e elucidação de homicídios.

Com ao menos 44 milhões de habitantes, São Paulo é o estado que mais vai receber recursos: R$ 48,3 milhões. Na sequência, vem Minas Gerais, que tem cerca de 20,5 milhões de pessoas: R$ 45,5 milhões. A Bahia, com uma população de 14 milhões, vai ter R$ 45 milhões.

O menor valor a ser repassado para os estados é de R$ 40,8 milhões. Receberão essa quantia o Distrito Federal e dez unidades da Federação: Roraima, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins.

O detalhamento da distribuição dos recursos foi publicado no Diário Oficial da União pelo governo federal no fim do ano passado, com a assinatura do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. O ano fiscal dos investimentos é de 2025.

O que é o Fundo Nacional de Segurança Pública
O FNSP tem o objetivo de apoiar propostas enquadradas nas diretrizes do plano de segurança pública do Executivo. Entre os exemplos, estão reequipamentos; treinamento e qualificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros e guardas municipais; sistemas de informações, de inteligência e de investigação; estruturação e modernização da polícia científica e técnica; e programas de prevenção ao crime e à violência.

Esses projetos não podem ter prazo superior a dois anos, e os recursos podem ser aplicados diretamente pela União ou repassados mediante acordos e convênios, por exemplo. Os estados prestam contas ao FNSP, representado pelo conselho gestor. O grupo é formado por diversos ministérios, como Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Planejamento e Casa Civil.

Os recursos usados no fundo, que não podem ser contingenciados, são decorrentes da exploração de loterias no país, doações de pessoas naturais ou jurídicas e de dotações orçamentárias.

Para distribuir os recursos do FNSP, o governo federal leva em consideração 26 critérios. Os dados usados pelo governo foram definidos em portaria de 2021, assinada pelo então presidente Michel Temer. Dois anos depois, na gestão Jair Bolsonaro, recebeu dois novos critérios.

Confira, abaixo, quais são os critérios usados na distribuição dos recursos do FNSP:

Extensão Territorial;
Portos e Aeroportos;
Fronteira;
População;
Efetivo;
Índice de Vulnerabilidade Social – IVS;
Índice de Desenvolvimento Humano – IDH;
Maiores Índices de Criminalidade Violenta – IVC;
Maior Redução do Índice de Criminalidade Violenta – ICV;
Redução de Morte de Mulheres;
Cumprimento de Mandado de Prisão;
Integração de Dados Forenses;
Integração SINESP;
Furtos de Veículos;
Roubo de Veículos;
Produção de Laudos Periciais;
Apreensão de Armas;
Apreensão de Drogas;
Elucidação de Homicídios;
Combate à Corrupção e Destinação de Ativos Oriundos do Crime;
Atendimentos Realizados pelos Bombeiros Militares;
Prevenção Incêndio e Pânico;
Tráfico de Drogas;
Alcance de Metas do Plano Nacional de Segurança Pública;
Desenvolvimento e implementação de um plano estadual ou distrital de combate à violência contra a mulher; e
Criação de patrulhas Maria da Penha.

 

Fonte: R7

Motorista de aplicativo morre eletrocutado próximo ao Aeroporto de Viracopos em Campinas

Um motorista de aplicativo, de 32 anos, morreu eletrocutado no início da tarde desta quarta-feira (23) na Estrada Serra D’Água, localizada nas proximidades do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Ele aguardava um passageiro quando encostou em uma cerca que estava energizada. Segundo informações, o motorista estava com outros profissionais na estrada do desvio do pedágio, sentido Indaiatuba. Em certo momento, ele se afastou para urinar próximo a um tronco de madeira ligado a uma cerca, localizada abaixo de um poste de energia elétrica. Um fio energizado com cerca de 12 mil volts estava em contato com a cerca, que é utilizada para conter gado. Ao tocar na estrutura, o motorista sofreu uma descarga elétrica e morreu no local. Equipes de resgate foram acionadas, mas constataram a morte do homem ainda no local. A área foi isolada para realização de perícia. Agora, a Polícia Civil investiga as circunstâncias da ocorrência. A Polícia Militar também esteve prepara a realização do boletim de ocorrência.

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Falta de drenagem urbana agrava desastres e exige investimentos urgentes no Brasil

A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos  Mais de um terço dos municípios brasileiros não possui infraestrutura adequada para drenagem das águas pluviais, um problema que contribui significativamente para inundações e deslizamentos. Entre 1991 e 2023, o país registrou cerca de 26 mil eventos hidrológicos de desastres, resultando em 3.464 mortes e prejuízos superiores a R$ 151 bilhões.  Apesar da aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico em 2020, que estabelece metas ambiciosas para universalizar o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto até 2033, os investimentos na área têm sido insuficientes. De 2017 a 2023, os aportes médios foram de cerca de R$ 10 bilhões por ano, menos da metade dos R$ 22 bilhões anuais necessários para atingir as metas estabelecidas.  O Instituto Trata Brasil destaca que, para cumprir as metas do marco legal, seria necessário dobrar os investimentos atuais em drenagem urbana. A falta de infraestrutura adequada não só compromete a segurança das populações urbanas, mas também gera impactos econômicos significativos, com prejuízos que ultrapassam R$ 151 bilhões ao longo de três décadas.  A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos. Especialistas alertam que, sem investimentos adequados em infraestrutura de drenagem e saneamento, o país continuará enfrentando tragédias recorrentes e perdas econômicas substanciais.  Para reverter esse cenário, é fundamental que o Brasil aumente significativamente os investimentos em saneamento básico, com foco especial na drenagem urbana. A mobilização de recursos públicos e privados, aliada a uma gestão eficiente e transparente, é essencial para garantir a segurança das populações urbanas e a resiliência das cidades frente aos desafios climáticos.  O cumprimento das metas do Marco Legal do Saneamento até 2033 requer não apenas recursos financeiros, mas também vontade política e compromisso com o desenvolvimento sustentável. Sem ações concretas e investimentos adequados, o país continuará vulnerável aos impactos devastadores das chuvas e inundações. (Renan Isaltino)  Fonte: Agência Brasil

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Polícia Civil de SP investiga banqueiros envolvidos em fraude milionária

A operação recebeu o nome de Floresta Devastada  Uma operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada nesta quarta-feira (23) investiga banqueiros e executivos suspeitos de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação recebeu o nome de Floresta Devastada.  Entre os alvos desta ação policial estão os irmãos banqueiros Nelson Nogueira Pinheiro e Norberto Nogueira Pinheiro, que teriam dado calotes em clientes. A suspeita é de que os irmãos tenham desviado o dinheiro de clientes para offshores (geralmente empresas abertas em paraísos fiscais), sem que esses recursos tenham sido devolvidos.  Inicialmente, as investigações apontaram para uma possível prática de estelionato por parte da instituição financeira. Depois, apurou-se que essa empresa teria tentado se valer de um pedido de recuperação judicial fraudulento para se blindar contra credores e ainda tentar proteger um grande volume de bens estimado em centenas de milhões de reais.  A operação, informou a Polícia Civil, também identificou um sofisticado esquema de movimentações patrimoniais, possivelmente voltadas à lavagem de dinheiro, o que incluía o uso de empresas de fachada e de bens mantidos em paraísos fiscais.  A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 500 milhões dos investigados e autorizou o arresto de imóveis de alto padrão para evitar que eles possam ser vendidos. A Justiça também autorizou que, durante a operação, fossem coletados documentos, dispositivos eletrônicos, valores em espécie, obras de arte, joias e veículos de luxo dos investigados. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil

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