Na manhã desta segunda-feira (24), foi realizada uma reunião de Direção, Conselho e Representantes do Local de Trabalho (RLT) no Centro de Formação do SINDSEL, em Limeira (SP). O encontro aconteceu em um momento em que a categoria segue mobilizada após decreto de estado de greve.
Durante a reunião, foram discutidos os próximos passos da mobilização diante da proposta apresentada pelo governo municipal considerada rebaixada pelo sindicato. A categoria informou que exige reajuste salarial, vale-alimentação para todos e cumprimento do piso do magistério. Ao todo, são 73 itens de reivindicação.
Além disso, os presentes tiveram uma explanação dos itens da instrução do Tribunal de Contas encaminhado ao município, que cita que Limeira arrecadou acima do previsto no ano de 2024; que a despesa com pessoal reduziu (mês 06/24 43,28% mês 12/24 41,70%); que a despesa de pessoal está abaixo do limite de alerta e que a dívida consolidada líquida está dentro do limite legal.
De acordo com o SINDESEL, na análise de impacto da proposta do município aos servidores, foi apresentado que a proposta de 5,06% irá reduzir o gasto com folha para 38,37%; que o único alerta do próprio TCESP é facultativo e não reprova as contas nem do prefeito anterior, além de recordar que o prefeito atual manteve os novos salários de secretários, presidente de autarquias, vice-prefeito e prefeito, reajustados a partir de 01/01/2025 em 85% ; e foi falado também do decreto 57/2025 no qual o prefeito propõe parcelamento das dívidas dos fornecedores do município, que não sairá de uma vez do caixa.
“Os mais de 120 representantes de local de trabalho reunidos em reunião, juntamente com direção e conselho, ratificam a necessidade de manter-se o estado de greve. Limeira tem condições de praticar um vale alimentação de R$1000 para todos da categoria, conceder os 12,87% de reajuste e o piso do magistério. É o mínimo para essa categoria. A notificação do Tribunal de Contas que o prefeito está se baseando para não dar reajuste real, não cabe ao prefeito Murilo Félix, visto que essa notificação do Tribunal é referente a gestão anterior”, apontou a presidente Nicinha Lopes.