Foi realizado no final da tarde desta quinta-feira (20), no salão do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Limeira (STIAL), uma assembleia de decisão para discutir a proposta apresentada pela Prefeitura de Limeira ao Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (SINDSEL).
Compondo a mesa, estiveram: Eunice Lopes e Giselle Tomaz, representando o SINDSEL; Edivaldo Mendes e Erika Monteiro, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) e Jose Coimbra e Saezo Leite, do Sindicato dos Guardas Civis de Limeira e Região (SINDE-GUARDA).
Durante o encontro, a presidente do SINDSEL, Nicinha Lopes, expôs a proposta apresentada pela gestão municipal em reunião extraordinária da Mesa de Negociação, que inclui:
– Concessão de reajuste salarial de 5,06%;
– Índice do IPCA sem reajuste real;
– Garante o vale que já foi previsto em 2024 pela categoria em acordo coletivo, no valor de R$200,00 para os trabalhadores que não recebiam;
– Para os trabalhadores que já recebem o vale alimentação no valor de R$640,00, o reajuste foi 0%, o que revoltou a categoria;
– 3,44% retroativo a Janeiro, aos servidores do Magistério e 1,62% a partir de março, totalizando 5,06%, sendo o mesmo reajuste do servidor geral.
“A proposta do governo não valoriza os servidores, não aplica reajuste real, desrespeita o piso do magistério de 6,27% e apresenta apenas algumas pautas relacionadas à formação de comissões – medidas que não geram impacto financeiro. No entanto, está bem abaixo do que foi prometido pelo prefeito em sua campanha eleitoral e por isso, foi rejeitada pelos servidores de maneira unânime”, pontuou Nicinha.
De acordo com nota oficial, o sindicato disse que continua aberto ao diálogo para que o prefeito de Limeira, Murilo Félix, possa apresentar alguma proposta de respeito à categoria.
Sendo assim, foi decretado estado de greve e o ofício foi protocolado com a rejeição da proposta.
Em 72 horas, a categoria poderá deflagrar greve.
Foto: SINDSEL