O prefeito de Limeira, Murilo Félix, usou suas redes sociais na manhã deste sábado (29) para se manifestar pela primeira vez sobre a greve dos servidores públicos municipais, que tem impactado os serviços na cidade durate esta última semana. O movimento, que já dura três dias, ocorre em meio a um período desafiador para a gestão municipal, com o prefeito enfatizando a necessidade de focar em uma administração responsável, visando equilibrar as finanças da cidade.
Em seu pronunciamento, Murilo destacou que ofereceu aos servidores um reajuste de 5,06%, além de enfatizar que os funcionários já têm direito ao Plano de Carreira, o que pode representar um aumento médio de até 1,25% ao ano. Segundo o prefeito, o foco de sua administração é “colocar a prefeitura em ordem”, pagando as dívidas herdadas do governo anterior, que ultrapassam os R$ 500 milhões.
“Fui eleito para fazer gestão. Para pôr a prefeitura em ordem. Pagar dívidas de mais de 500 milhões que o governo anterior deixou. Tem fornecedores, médicos, hospitais, sem receber, alguns desde julho do ano passado”, escreveu o prefeito. Ele também revelou medidas já adotadas, como o corte de gastos e a demissão de mais de 400 cargos de confiança, buscando, segundo ele, garantir uma gestão mais eficiente e transparente.
Félix reforçou sua posição de que não tomará decisões irresponsáveis em relação à dívida municipal. “Não é certo eu fazer uma dívida que não vou conseguir pagar”, afirmou.
O prefeito também pediu a opinião da população, solicitando que os cidadãos compartilhassem suas visões sobre a situação nos comentários da publicação feita, destacando que esse retorno seria essencial para as decisões futuras.
O pronunciamento de Murilo Félix ocorre após a greve dos servidores municipais, que protesta, entre outros pontos, sobre o reajuste salarial e a reposição das perdas inflacionárias. Até o momento, a resposta da administração municipal foi a de não ceder às exigências dos servidores em relação a um aumento superior ao oferecido.
A greve continua na cidade e ainda não há um acordo fechado entre os servidores e a prefeitura.
Foto: Reprodução/Redes sociais