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Mulher esquece de desligar ventilador na varanda – quando volta, encontra alguém usando o aparelho

O verão no Texas pode ser de tirar o fôlego. Com temperaturas altas e longos períodos de seca, encontrar maneiras de se refrescar não é apenas uma questão de conforto, mas de sobrevivência — para humanos e animais.

No entanto, o que começou como um simples esquecimento acabou se tornando um ato de empatia, carinho e mudança de perspectiva para Breyana Elwell e sua família.

No auge do calor, numa noite especialmente abafada, Breyana e seu marido decidiram curtir a varanda da frente de casa quando o sol começou a baixar.

Para afastar os insetos e trazer um pouco de alívio, instalaram um ventilador elétrico. A noite foi tranquila, mas ao voltarem para dentro, esqueceram o ventilador ligado.

Na manhã seguinte, ao sair com seu filho pequeno para brincar no quintal, Breyana ligou novamente o aparelho — e esqueceu de desligá-lo mais uma vez. O que ela não esperava era que o ventilador atrairia um visitante inusitado: um esquilo.

“Uma hora depois, notei um esquilo esticado bem na frente, aproveitando a brisa”, contou ela em entrevista ao site The Dodo.

O animal estava com o corpo totalmente esticado e esparramado no chão, comportamento comum em dias de calor intenso como tentativa de se refrescar.

“Achei fofo, mas também senti um pouco de empatia. O verão passado foi muito quente, e estávamos no meio de uma seca.”

Diante da cena adorável — e um pouco comovente — Breyana decidiu manter o ventilador exatamente onde estava.

Mais do que isso: trouxe outros ventiladores para fora, com o objetivo de dar aos esquilos mais opções de onde se refrescar.

Mas a gentileza não parou por aí. Em pouco tempo, a família começou a deixar potes com água e alguns lanches apropriados para os pequenos visitantes peludos.

Aquela varanda comum acabou se transformando, pouco a pouco, em um verdadeiro resort para esquilos.

O mais curioso é que Breyana nunca foi exatamente fã desses animais. “Eles são praticamente ratos com rabos bonitos”, confessou, rindo.

No entanto, ver os esquilos encontrando alívio em sua varanda, depois de anos de calor e seca, mudou completamente sua percepção.

“Agora temos um resort inteiro para esquilos”, disse. “Temos vários ventiladores. Deixamos um pouco de água. E construímos uma ‘passarela’ para eles nas árvores.”

O espaço agora conta com infraestrutura improvisada, mas funcional, que permite que os esquilos circulem com segurança e conforto entre os galhos e as áreas de descanso.

A cena tornou-se tão comum quanto querida: esquilos relaxando ao vento, saboreando petiscos ou apenas observando o movimento da casa, como se soubessem que ali, são bem-vindos.

Hoje, os esquilos da vizinhança encontraram em Breyana uma defensora inesperada.

Ela, que antes sequer os olhava com simpatia, agora se preocupa com seu bem-estar, adaptou sua rotina para ajudá-los e, principalmente, mudou seu olhar sobre a relação entre humanos e a fauna urbana.

“Se você tivesse me dito que eu estaria fazendo o que faço agora, anos atrás, eu não teria acreditado”, refletiu ela.

E talvez esse seja o poder da convivência inesperada: transformar o que poderia passar despercebido em laços de cuidado, empatia e amor por todas as formas de vida — mesmo que com rabos fofos e amor por ventiladores.

 

Fonte: R7

Foto de capa: Breyana Elwell

Falta de drenagem urbana agrava desastres e exige investimentos urgentes no Brasil

A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos  Mais de um terço dos municípios brasileiros não possui infraestrutura adequada para drenagem das águas pluviais, um problema que contribui significativamente para inundações e deslizamentos. Entre 1991 e 2023, o país registrou cerca de 26 mil eventos hidrológicos de desastres, resultando em 3.464 mortes e prejuízos superiores a R$ 151 bilhões.  Apesar da aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico em 2020, que estabelece metas ambiciosas para universalizar o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto até 2033, os investimentos na área têm sido insuficientes. De 2017 a 2023, os aportes médios foram de cerca de R$ 10 bilhões por ano, menos da metade dos R$ 22 bilhões anuais necessários para atingir as metas estabelecidas.  O Instituto Trata Brasil destaca que, para cumprir as metas do marco legal, seria necessário dobrar os investimentos atuais em drenagem urbana. A falta de infraestrutura adequada não só compromete a segurança das populações urbanas, mas também gera impactos econômicos significativos, com prejuízos que ultrapassam R$ 151 bilhões ao longo de três décadas.  A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos. Especialistas alertam que, sem investimentos adequados em infraestrutura de drenagem e saneamento, o país continuará enfrentando tragédias recorrentes e perdas econômicas substanciais.  Para reverter esse cenário, é fundamental que o Brasil aumente significativamente os investimentos em saneamento básico, com foco especial na drenagem urbana. A mobilização de recursos públicos e privados, aliada a uma gestão eficiente e transparente, é essencial para garantir a segurança das populações urbanas e a resiliência das cidades frente aos desafios climáticos.  O cumprimento das metas do Marco Legal do Saneamento até 2033 requer não apenas recursos financeiros, mas também vontade política e compromisso com o desenvolvimento sustentável. Sem ações concretas e investimentos adequados, o país continuará vulnerável aos impactos devastadores das chuvas e inundações. (Renan Isaltino)  Fonte: Agência Brasil

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Polícia Civil de SP investiga banqueiros envolvidos em fraude milionária

A operação recebeu o nome de Floresta Devastada  Uma operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada nesta quarta-feira (23) investiga banqueiros e executivos suspeitos de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação recebeu o nome de Floresta Devastada.  Entre os alvos desta ação policial estão os irmãos banqueiros Nelson Nogueira Pinheiro e Norberto Nogueira Pinheiro, que teriam dado calotes em clientes. A suspeita é de que os irmãos tenham desviado o dinheiro de clientes para offshores (geralmente empresas abertas em paraísos fiscais), sem que esses recursos tenham sido devolvidos.  Inicialmente, as investigações apontaram para uma possível prática de estelionato por parte da instituição financeira. Depois, apurou-se que essa empresa teria tentado se valer de um pedido de recuperação judicial fraudulento para se blindar contra credores e ainda tentar proteger um grande volume de bens estimado em centenas de milhões de reais.  A operação, informou a Polícia Civil, também identificou um sofisticado esquema de movimentações patrimoniais, possivelmente voltadas à lavagem de dinheiro, o que incluía o uso de empresas de fachada e de bens mantidos em paraísos fiscais.  A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 500 milhões dos investigados e autorizou o arresto de imóveis de alto padrão para evitar que eles possam ser vendidos. A Justiça também autorizou que, durante a operação, fossem coletados documentos, dispositivos eletrônicos, valores em espécie, obras de arte, joias e veículos de luxo dos investigados. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil

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População em situação de rua ultrapassa 96 mil na cidade de São Paulo, aponta levantamento da UFMG

O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025  A cidade de São Paulo atingiu um novo marco preocupante em março deste ano: 96.220 pessoas viviam em situação de rua, segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, divulgados em 14 de abril. O levantamento foi realizado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto Polos de Cidadania.  A capital paulista mantém-se como a cidade com a maior população em situação de rua no Brasil, com uma diferença superior a 75 mil pessoas em relação à segunda colocada, o Rio de Janeiro. O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025, quando havia 93.355 registros.  Embora os números absolutos continuem aumentando, o estudo aponta uma tendência de estabilidade no ritmo de crescimento. Ainda assim, o dado revela que aproximadamente oito a cada mil habitantes da capital paulista vivem nas ruas, um índice que reforça a gravidade da crise social enfrentada pelo município.  No âmbito estadual, a situação também apresenta agravamento. Em janeiro de 2025, o estado de São Paulo contabilizava 140.543 pessoas em situação de rua. Já em março, esse número saltou para 143.509, evidenciando um aumento significativo em apenas dois meses. O estado concentra mais de 40% de toda a população em situação de rua do país, conforme os dados da pesquisa da UFMG.  O levantamento acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas efetivas e integradas, voltadas à habitação, saúde mental, assistência social e inclusão econômica, que possam enfrentar de maneira estruturada o avanço dessa realidade nas grandes cidades brasileiras. (Renan Isaltino) Fonte: Cadastro Único (CadÚnico) / OBPopRua – Polos de Cidadania/UFMG Foto: Agência Brasil

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