Portal Veloz

O clima em Limeira

Localizando...

Velocidade do Vento

Umidade do Ar

Governo de SP anuncia apoio para planos de drenagem municipais

Mais de 50 prefeitos estiveram no Palácio dos Bandeirantes para discutir o impacto das chuvas no Estado

 

O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta segunda-feira (3) apoio aos municípios para a elaboração de planos de drenagem. As prefeituras podem acessar R$ 64 milhões do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) para aplicação em projetos básicos, executivos e obras de drenagem. O anúncio foi feito em reunião com 53 prefeitos de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes, que contou ainda com compartilhamento de dados e estratégias de enfrentamento aos transtornos causados pelas chuvas.

Tarcísio citou ainda a criação de uma linha de crédito da Desenvolve SP focada especificamente em projetos de drenagem e a liberação de verba para serviços emergenciais por meio da Defesa Civil a partir dos pedidos feitos pelos municípios. “Precisamos pensar as cidades para o futuro. Queremos que todo município tenha um plano de drenagem. Para isso, vamos incentivar os prefeitos a criar ou atualizar seus planos de drenagem levando-se em conta as características da cidade, mas também das bacias hidrográficas das regiões onde estão inseridas”, disse o governador.

Também presente na reunião, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, garantiu apoio do governo estadual na estruturação técnica de projetos de drenagem nos municípios.

“Queremos impulsionar as prefeituras a fazerem uso desse recurso para melhorar o planejamento, a preparação e as infraestruturas de micro e macrodrenagem em suas cidades, contribuindo muito para minimizar o problema das enchentes”, ressaltou a secretária. Atualmente, considerando apenas a Região Metropolitana e a Baixada Santista, já foram investidos quase R$ 80 milhões em projetos de drenagem nos últimos dois anos via Fehidro.

Dados do Plano Estadual de Saneamento Básico mostram que, dos 645 municípios do Estado, apenas 130 possuem planos municipais específicos de drenagem. “É muito importante que todas as cidades contem com planos de drenagem, e atualizados aos desafios atuais, para que consigam enxergar a situação de forma planejada, estruturada, e promover as melhorias necessárias”, disse a secretária.

Alertas e atendimentos

O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, coronel Henguel Ricardo Pereira, apresentou dados dos atendimentos realizados pelo governo e estatísticas sobre os últimos dias. O gabinete de crise estabelecido no Palácio dos Bandeirantes desde o dia 27 de janeiro contabiliza 6,7 mil pessoas desalojadas e 389 desabrigadas em 55 cidades após as chuvas do fim de semana. “Até a primeira quinzena de abril, todo o sistema de proteção do Estado está em atenção. Nosso objetivo é dar resposta rápida aos municípios frente aos efeitos das mudanças climáticas”, disse o coronel.

O acumulado de chuva até esta segunda-feira (3) chega a representar, em alguns municípios, até 118% da média histórica para todo o mês de fevereiro. É o caso de Monte Mor, onde choveu 201 mm. Taboão da Serra registrou 150 mm de chuva em dois dias, 82% da média esperada para o mês. Em Franco da Rocha e Caieiras, a chuva do fim de semana representou 80% da média do mês.

O governador Tarcísio destacou o uso do sistema de alertas cell broadcast para reduzir riscos e o impacto das chuvas nas cidades. O gabinete de crise emitiu 20 alertas entre os dias 27 de janeiro e 3 de fevereiro: 18 alertas severos e 2 extremos (ambos para moradores do Guarujá). Além disso, foram enviados 423 alertas por SMS para a população das regiões mais afetadas. “Os alertas estão funcionando e dando resultado para que as pessoas fiquem em alerta e saibam o que fazer. Isso tem salvado vidas”, afirmou o governador aos prefeitos.

Durante a reunião com o governador, os prefeitos puderam tirar dúvidas e apresentar demandas e sugestões a respeito da ação do Estado durante o período chuvoso. Eles receberam informações sobre como agilizar pedidos de transferência de recursos em situações de emergência.A Defesa Civil distribuiu um manual com informações técnicas sobre como municípios podem solicitar recursos para enfrentar calamidades.

Linha de Crédito Municípios Sustentáveis – Infraestrutura Resiliente

A Desenvolve SP possui uma linha de crédito para investir em infraestrutura resiliente, atual necessidade para garantir a segurança da população e a continuidade dos serviços essenciais diante de transtornos causados pelas chuvas. Essa linha é voltada para ações que reduzam os impactos de desastres naturais, fortaleçam a resposta a crises e acelerem a recuperação das áreas mais afetadas.

Estado em alerta para os próximos dias

Diversas cidades paulistas foram afetadas pelas chuvas no fim de semana. A Defesa Civil renovou o alerta para a continuidade das chuvas intensas nos próximos dias, com acumulados expressivos previstos até quarta-feira (5).

As regiões mais afetadas incluem o Vale do Ribeira, Itapeva, Bauru, Araraquara, Presidente Prudente, Marília, a capital e a Região Metropolitana de São Paulo, além da Baixada Santista, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte, Campinas, Sorocaba, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Araçatuba.

Devido ao alto volume de chuvas registrado nos últimos dias, a atenção está redobrada para os municípios da faixa leste paulista.

A atuação do gabinete de crise montado dentro do Palácio dos Bandeirantes está prorrogada até quarta-feira, 5, com funcionamento presencial das 14h às 22h. A intenção é continuar o monitoramento da situação e coordenar ações emergenciais.

O Governo de São Paulo, por meio da Defesa Civil e do Fundo Social, já encaminhou quase 10 mil itens de ajuda humanitária às famílias atingidas pelas fortes chuvas do fim de semana no estado. São itens como cestas básicas, colchões, kits de limpeza, kits de higiene pessoal, roupas, brinquedos, calçados e água.

Pelo Fundo Social de São Paulo, nesta segunda-feira (3), foram encaminhados itens para Juquiá, Iporanga e Itariri. Ao todo, foram 400 cestas básicas, 15 caixas de roupas, calçados e roupa de cama e banho, além de 300 cobertores e 6 pallets de água.

 

Foto: Governo de SP

Professores da rede estadual de São Paulo suspendem greve e planejam nova paralisação

A próxima paralisação está agendada para quatro dias após a audiência de conciliação  Os professores da rede estadual de São Paulo suspenderam a greve iniciada nesta sexta-feira (25) e marcaram uma nova paralisação para o dia 9 de maio. A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho nas escolas e mais contratações.  A assembleia que determinou a suspensão do movimento aconteceu na Avenida Paulista, no centro da capital, e foi marcada por atritos entre correntes sindicais favoráveis e contrárias à continuidade da greve por tempo indeterminado. A proposta vencedora veio do grupo liderado pela deputada estadual Professora Bebel (PT), uma das presidentes do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).  A próxima paralisação está agendada para quatro dias após a audiência de conciliação entre o governo estadual e o sindicato, marcada para o dia 5 de maio, onde serão debatidas as reivindicações da categoria. Entre os principais pontos de reivindicação estão o reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho, incluindo um plano de climatização das salas de aula, e a reabertura das classes de ensino noturno que foram fechadas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).  Por fim, os professores cobram a contratação de mais efetivos, já que atualmente boa parte dos educadores que atuam na rede estadual tem contrato temporário.  A suspensão da greve e a nova paralisação marcada para maio demonstram a determinação dos professores em lutar por melhores condições de trabalho e valorização profissional. A audiência de conciliação será um momento crucial para o avanço das negociações e a busca por soluções que atendam às demandas da categoria. (Renan Isaltino)  

Veja mais

Rússia lança ataque devastador em Kiev, deixando mortos e feridos

O ataque deixou 12 mortos e 90 feridos  A Rússia realizou um dos maiores ataques em três anos de guerra com a Ucrânia, atingindo a capital Kiev com mísseis e drones. Câmeras distribuídas pela cidade registraram o momento em que os mísseis caíram entre dezenas de prédios, causando destruição e pânico entre os moradores.  O ataque, que ocorreu na madrugada desta quinta-feira, deixou pelo menos 12 pessoas mortas e 90 feridas, segundo autoridades ucranianas  A região oeste de Kiev foi a mais castigada, com prédios residenciais e comerciais severamente danificados. Equipes de resgate, apoiadas por cães farejadores, continuam as buscas por sobreviventes entre os escombros.  Autoridades ucranianas afirmam que a Rússia utilizou até mísseis norte-coreanos no bombardeio  O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque, classificando-o como “um dos mais absurdos” desde o início da guerra. Ele pediu uma resposta internacional urgente para conter a agressão russa.  Este ataque ocorre em meio a tensões crescentes e negociações por um cessar-fogo, que têm sido dificultadas pela intensificação dos combates. A comunidade internacional, incluindo líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem criticado duramente a ofensiva russa  A situação em Kiev permanece crítica, com moradores tentando lidar com a devastação e a perda de vidas. A cidade, que tem sido alvo de ataques esporádicos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, enfrenta agora um dos momentos mais difíceis de sua história recente. (Renan Isaltino)  Fonte: R7

Veja mais

STF condena cabeleireira a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

Os três ministros entenderam que Débora cometeu cinco crimes  A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta sexta-feira (25), a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por sua participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Entre os crimes pelos quais foi responsabilizada, está a pichação da frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF.  A pena foi definida por maioria, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes — relator do caso —, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Os três ministros entenderam que Débora cometeu cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O ministro Cristiano Zanin votou por uma condenação mais branda, de 11 anos de prisão, enquanto Luiz Fux divergiu mais fortemente, propondo pena de apenas um ano e seis meses, exclusivamente pelo crime de deterioração de patrimônio histórico.  Segundo Fux, não havia provas suficientes de que Débora participou diretamente de ações violentas contra as instituições democráticas. “O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, e que confessadamente escreveu os dizeres ‘Perdeu, mané’ na estátua já referida”, justificou.  Após o voto de Fux, Alexandre de Moraes apresentou um adendo ao seu voto original, reforçando que Débora não apenas depredou patrimônio público, como também teve participação ativa nos atos golpistas. Moraes destacou que ela viajou do interior de São Paulo até Brasília com o objetivo de pressionar por uma intervenção militar. “Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.  O julgamento havia sido suspenso no mês passado após pedido de vista de Luiz Fux, que devolveu o caso nesta semana para conclusão.  Atualmente, Débora cumpre prisão domiciliar. Com a decisão do STF, sua condenação passa a ser definitiva em primeira instância no âmbito da Corte, embora a defesa ainda possa apresentar recursos. Os advogados da acusada afirmaram que receberam com “profunda consternação” o voto de Moraes. Em nota, classificaram a decisão como um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.  O caso de Débora é mais um entre dezenas de julgamentos em curso no Supremo envolvendo os envolvidos nos atos do 8 de janeiro, considerados pela Corte como uma tentativa orquestrada de ruptura institucional. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil Foto: R7  

Veja mais