Pasta informou que ninguém sofreu queimaduras; 12 pacientes já foram liberados após avaliação médica
O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (20) que 21 pessoas precisaram ser atendidas após o incêndio que atingiu as instalações da COP30, em Belém (PA).
Dessas, 19 receberam auxílio após inalação de fumaça e dois indivíduos tiveram crise de ansiedade em decorrência do incidente. Do total, 12 pacientes foram liberados após avaliação médica.
“Os demais estão recebendo assistência adequada nos serviços de saúde de Belém e em uma unidade de referência para esses casos”, informou a pasta em nota, sem detalhar quais diagnósticos seguem sob observação.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, ninguém sofreu ferimentos por queimadura.
A atualização é das 18h e foi feita pelo Ciocs (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde), coordenado pela pasta federal e com atuação de equipes estaduais e municipais.
Os grupos “seguem acompanhando e monitorando a assistência e o estado de saúde dos atendidos”, completou a nota.
Mais cedo, a presidência da COP30 informou que tinha auxiliado 13 pessoas no local por inalação de fumaça.
Incêndio
Os participantes tiveram de deixar a Zona Azul — principal área da conferência, onde ocorrem as negociações — às pressas, devido ao fogo.
Segundo os organizadores do evento, todas as pessoas que estavam no local foram “evacuadas com segurança”.
A Zona Verde, aberta ao público, segue em funcionamento normalmente. Oficialmente, a conferência das Nações Unidas que discute as mudanças climáticas termina nesta sexta-feira (21).
Após o incidente, a ONU informou, por meio de comunicado, que as atividades estariam suspensas ao menos até as 20h desta quinta.
O Cobom do Pará (Corpo de Bombeiros Militar) informou que as chamas foram contidas em seis minutos, com 244 extintores e mangueiras.
Segundo a corporação, 56 militares trabalharam na ação e viaturas dos bombeiros de fora da Zona Azul auxiliaram no combate.
“As causas do incêndio são investigadas, mas provavelmente foi algum equipamento eletrônico. Deve ter sido um micro-ondas”, destacou o Cobom, em nota.
Fonte: R7
Foto: OSWALDO DE FREITAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO











