Maiores reduções ocorreram em Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro; Goiânia teve a maior alta entre as capitais acompanhadas pelo IBGE
A energia elétrica residencial recuou 2,39% em outubro, ajudando a aliviar o orçamento das famílias em um mês de inflação pressionada por outros itens de serviços e alimentação. O movimento foi acompanhado na maior parte do país. Segundo dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15 das 16 capitais pesquisadas registraram queda no preço da energia no período.
As maiores reduções ocorreram em Fortaleza (-4,82%), Curitiba (-4,17%) e no Rio de Janeiro (-3,72%). Também registraram recuo capitais como São Paulo (-3,17%), Belo Horizonte (-2,71%), Recife (-2,64%) e Salvador (-1,54%).
Veja a variação da energia elétrica residencial em outubro:
- Fortaleza: -4,82%
- Curitiba: -4,17%
- Rio Branco: -3,73%
- Rio de Janeiro: -3,72%
- Aracaju: -3,63%
- São Paulo: -3,17%
- Recife: -2,64%
- Belo Horizonte: -2,71%
- Vitória: -2,10%
- Porto Alegre: -1,88%
- Salvador: -1,54%
- São Luís: -1,02%
- Campo Grande: -0,83%
- Brasília: -0,69%
- Belém: -0,62%
- Goiânia: +6,08%
Apesar do movimento de baixa predominante, duas cidades apresentaram alta em outubro. Goiânia foi a única a registrar variação positiva, com alta de 6,08%.
No acumulado de 2025, os reajustes seguem pesando em várias localidades. Capitais como São Luís (23,87%), Vitória (23,6%), São Paulo (21,6%) e Porto Alegre (16,1%) registram as maiores altas no ano.
Nos últimos 12 meses, o destaque também é São Luís, onde a energia subiu 14,17%.
A energia elétrica tem papel relevante na formação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), especialmente para famílias de renda mais baixa.
O comportamento do item segue influenciado pela dinâmica das distribuidoras, bandeiras tarifárias e condições hidrológicas. Em outubro, o país manteve bandeira verde, sem cobrança adicional.
Fonte: R7
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil











