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Como os nossos cães se conectam emocionalmente conosco e como melhorar a sintonia com eles? Veja!

Sincronização é uma habilidade fundamental nos nossos relacionamentos porque ajuda a fortalecer os laços sociais e manter a sensação de pertencimento. Observamos sincronização especialmente nas interações entre pessoas emocionalmente próximas. Ela pode ser notada em coisas como balançar a cabeça ao mesmo tempo durante um bate-papo ou refletir o mesmo tom de voz.

Outros exemplos de sincronização são casais ou amigos caminhando juntos ou dançando em pares. Mesmo que inconscientemente, muitas vezes refletimos os comportamentos uns dos outros durante interações: rimos ao mesmo tempo, imitamos gestos e posturas, e sincronizamos nossos estados emocionais. Sabe quando aquele amigo está animado e você sente que essa energia é contagiante? Essa sensação de sentir o que o outro sente ajuda a criar um clima de harmonia e indica empatia na interação.

Os cães também têm essa habilidade. Assim como nós humanos, eles conseguem entrar na nossa sintonia em várias situações do dia a dia. Isso não é mera imitação. É uma habilidade fundamental para criar conexão emocional e melhorar os vínculos que temos com eles.

Sincronia na relação com os cães

Nas relações entre pessoas e cães a sincronização é um alicerce do processo de domesticação. Ela é observada mesmo entre filhotes de um mês de idade.

Pesquisas sobre sincronia entre cães e humanos, sugerem que a sincronização comportamental na relação com cães é influenciada por vários fatores, incluindo o tipo de relacionamento e os estados emocionais das pessoas envolvidos na interação.

Além disso, a sincronização pode estar relacionada à ativação de neurônios-espelho em humanos e cães. Uma possível explicação para comportamentos sincronizados entre humanos e cães é que com a convivência os cães aprenderam a adaptar seus padrões de movimento e sincronizar com seus companheiros humanos. Por exemplo, eles ajustam seus níveis de atividade comportamental com base no fato de seus donos estarem parados ou em movimento, destacando sua atenção aos humanos.

Alguns estudos afirmam que os cães podem sincronizar comportamentos e estados emocionais de forma mais eficaz com os humanos com quem compartilham relacionamentos fortes, principalmente se houver um histórico de interações positivas, como brincar ou acariciar. Embora a teoria da sincronização comportamental ou motora entre duas espécies esteja bem documentada, seus mecanismos subjacentes ainda são debatidos e precisam de mais exploração.

Entender como e em que situações essa habilidade é observada, pode nos ajudar a nos comunicar melhor com nossos companheiros caninos. Alguns exemplos de sincronização entre cães e humanos são:

  • Caminhar em sincronia: Muitas vezes os cães sincronizam com o ritmo dos tutores naturalmente durante caminhadas diárias e estudos apontam que maior sincronização nesse contexto significa maior conexão emocional.
  • Bocejar ao mesmo tempo: Sabe quando você boceja e seu cachorro boceja logo depois? Esse é um comportamento comum em cães que sugere sintonia emocional com o tutor. E isso é mais provável de acontecer se o tutor bocejar e não uma pessoa desconhecida. Isso mostra a importância na proximidade emocional na sincronização.
  • Padrões de sono: Nossos cães são extremamente adaptáveis ao nosso ritmo de sono e tendem a acompanhar nossa rotina. Se dormimos tarde, eles tendem a fazer o mesmo. Se somos matutinos, eles também tendem a se ajustar. E quanto mais convivem conosco mais isso ocorre.
  • Sintonia emocional: Os cães têm a habilidade de perceber algumas das nossas emoções, como alegria e tristeza, e eles usam principalmente o olfato para isso. Se o tutor chega em casa animado e feliz, o cão pode refletir essa energia. Eles também reagem aos nossos estados emocionais e isso pode melhorar o vínculo emocional com eles.
  • Resposta ao treinamento: Durante sessões de treinamento cão e tutor sincronizam seus ritmos, o que melhora a comunicação entre eles. Uma rotina envolvendo sessões de treinamento com dicas claras e consistentes tem o poder de melhorar a sincronia do tutor com o pet. Mas isso só vale se forem sessões divertidas para o cão e apenas com reforço positivo como petiscos, carinho ou outras coisas que agradem o cachorro.

Como criar mais sincronia com os cães e por que isso importa?

Compreender a sincronização entre cães e seus tutores é mais do que uma curiosidade cientifica. Entender como isso funciona, têm aplicações práticas para melhorar a cooperação entre tutores e cães e os protocolos de treinamento, auxiliar na seleção de cães de serviço e promover o bem-estar, promovendo uma melhor comunicação entre cães e tutores. Além disso, examinar a sincronização em ambientes familiares e considerar fatores como estresse e diferenças individuais pode oferecer uma visão mais abrangente dos fatores que podem moldar os níveis de sincronização no relacionamento entre cães e tutores.

Se você quer promover mais sintonia no relacionamento com seu companheiro canino, é importante se envolver em atividades agradáveis, como acariciar, brincar ou criar uma rotina de sessões de treinamento positivo. Isso pode ajudar a aumentar o foco do cão em quem está interagindo com ele porque esse tipo de atividade é percebido como gratificante. O contato visual com o cão é outra coisa que aumenta a sincronização com ele pois isso ajuda a criar uma sincronização neural. Ao mesmo tempo, evitar interações que possam ser percebidas como aversivas para o cão, como abraçar o seu pet pode ajudar a evitar conflitos e estresse.

Portanto, da próxima vez que ficar na dúvida se dever ir passear com seu cão, fazer carinho nele enquanto assistem aquele filme juntos, ou se levantar para brincar quando ele traz a bolinha todo animado te chamando, lembre-se que se envolver nessas atividades pode ser uma boa maneira de melhorar a sintonia emocional com seu companheiro e tornar a relação mais feliz para ambos.

 

Fonte: R7

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Denúncia de trote humilhante na Esalq reacende debate sobre práticas violentas na USP

A denúncia foi feita pela Associação de Docentes da USP (Adusp)  A realização de trotes considerados humilhantes na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), voltou a gerar polêmica após a divulgação de imagens que mostram calouros em posições de submissão. A denúncia foi feita pela Associação de Docentes da USP (Adusp), com base em relatos de alunos e professores da própria instituição.  As fotos, divulgadas pelo Informativo Adusp Online, mostram estudantes deitados de bruços no chão, com as cabeças cobertas por chapéus, em frente ao Prédio Central da escola. A cena ocorreu na segunda-feira (05). Segundo a Adusp, um vídeo complementar mostra a guarda universitária a uma distância considerável do local, enquanto uma narração indica que havia “pessoas sendo agredidas”.  Embora a universidade afirme que não recebeu denúncias formais sobre o episódio, informou que convocou o Conselho de Repúblicas — instância representativa das moradias estudantis — para discutir o cumprimento das normas que proíbem trotes violentos. Em São Paulo, há ao menos três leis estaduais que vetam práticas de recepção que envolvam violência ou humilhação de calouros.  O professor Antonio Ribeiro de Almeida Jr., especialista em trotes e docente da própria Esalq, classificou a situação como “muito grave” e acusou a universidade de omissão diante de práticas recorrentes. Segundo ele, a tolerância institucional contribui para a perpetuação de tradições abusivas no ambiente universitário.  Na terça-feira (06), um grupo formado por sete entidades e coletivos publicou um manifesto intitulado “Manifesto Público à Universidade de São Paulo: até quando a USP será conivente com a ‘tradição’?”. No texto, os autores alertam para a naturalização da violência durante os trotes e também denunciam episódios de assédio e abuso em festas e espaços públicos da cidade de Piracicaba. O documento ainda critica a realização da chamada “libertação dos bixos” na semana de 13 de maio — data simbólica da abolição da escravidão no Brasil —, apontando o caráter insensível e problemático da escolha.  As denúncias reacendem o debate sobre os limites da tradição universitária e a necessidade de garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os estudantes. A Adusp cobra providências efetivas e medidas que impeçam a repetição de episódios semelhantes nos próximos anos. (Renan Isaltino) Foto e fonte: Adusp.org.br

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8º Feirão de Emprego faz 180 encaminhamentos em edição no centro de Campinas

Ao longo do mês de maio serão promovidos cinco Feirões em comemoração ao mês do trabalhador O 8º Feirão de Emprego e Oportunidades encaminhou 180 pessoas para vagas de emprego nesta sexta-feira (09). A ação é promovida pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Trabalho e Renda, e foi realizada no teatro Bento Quirino, no Centro. Entre os encaminhados está a jovem Nicole Lima da Silva, de 16 anos. Ela foi ao Feirão em busca de uma vaga de aprendiz e passou por entrevistas com especialistas do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). “Eu estou cursando o segundo ano do ensino médio e ainda não tive nenhum emprego formal. Aqui foi uma oportunidade de ter mais informações de como o sistema funciona para me preparar melhor para o mercado de trabalho,” explicou. O público do qual Nicole faz parte está entre os alvos nesta edição do Feirão. Ao todo, foram 178 vagas ofertadas por empresas ligadas ao CIEE e a Guardinha de Campinas (Associação de Educação do Homem de Amanhã). Também houve oferta especial voltada a pessoas com deficiência. Carlos Alberto Lanza buscava uma vaga de emprego em uma área diferente da que estava acostumado a atuar. Contador por formação, fez um curso técnico em logística no último ano e agora busca uma oportunidade. “Estou num momento de recomeço na minha carreira. Feirões como esse são fundamentais para termos acesso às vagas. Entretanto, penso que as empresas precisam dar mais chances para pessoas com mais de 50 anos, como é o meu caso.” Já a professora Edilene Garcia Ramos conta que está tentando mudar de emprego. Ela mora próximo ao teatro Bento Quirino, onde aconteceu o Feirão, e elogiou a iniciativa. “O local é de fácil acesso e os funcionários foram muito receptivos. Eu passei por três entrevistas e agora vou aguardar o chamado para as próximas fases”. Educação de Jovens e Adultos Nesta edição, a Secretaria de Educação também esteve presente com captação de matrículas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram matriculados 49 novos alunos que serão encaminhados para polos próximos às suas residências. Mês do trabalhador No mês de maio ainda serão realizados outros quatro Feirões, marcando o mês do trabalhador. Eles foram planejados em pontos diferentes da cidade para alcançar o maior número possível de pessoas. Em todos eles também haverá presença de representantes de serviços como Detran-SP, Emdec e Banco do Povo. Veja os outros feirões de maio: 9º Feirão – 16 de maio: Local: Campinas Shopping – Rua Jacy Teixeira Camargo, 940 – Jardim do Lago Horário: das 9h às 16h 10º Feirão – 21 de maio – exclusivo para alunos do Ceprocamp: Local: Avenida 20 de Novembro, 145 – Centro 11º Feirão – 23 de maio: Local: Faculdade Anhanguera – Unidade Taquaral, Bloco A Endereço: Rua Luiz Otávio, 1313 – Taquaral Horário: das 9h às 16h 12º Feirão – 30 de maio: Local: Unisal Campinas – Avenida Almeida Garret, 267 – Swift Horário: das 9h às 16h O secretário de Trabalho e Renda, Paulo Sérgio de Andrade, explica que, com um número expressivo de Feirões, a secretaria consegue atender às empresas e levar mais vagas até a população. “Por meio dos nossos Feirões, as empresas conseguem otimizar os seus processos seletivos e, dessa forma, acelerar as contratações. E isso sem custos para a empresa ou para o cidadão.”

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Ladrão desiste de assalto ao descobrir que vítimas eram líderes religiosos, em Hortolândia (SP)

O ladrão, visivelmente tocado, devolveu todos os itens roubados  Um episódio de arrependimento surpreendeu moradores do bairro Jardim Amanda, em Hortolândia (SP), na noite desta terça-feira (07). Um assaltante abordou dois líderes da Igreja Congregação Cristã e, ao descobrir que se tratava de “servos de Deus”, devolveu os pertences e desistiu do roubo.  Segundo o relato de uma irmã próxima às vítimas, os dois homens — um ancião e um cooperador de jovens — estavam chegando para visitar uma família afastada da igreja quando foram abordados por um motociclista armado. O criminoso chegou a levar o celular e a aliança do ancião, além do relógio do cooperador.  No entanto, ao questionar se os dois eram pastores, ouviu a resposta: “Somos servos de Deus”. A reação foi inesperada. O ladrão, visivelmente tocado, devolveu todos os itens, apertou a mão dos dois líderes religiosos e foi embora sem levar nada.  O momento foi registrado por uma câmera de segurança do bairro e rapidamente viralizou entre os fiéis da congregação. “Eles testemunharam sobre o ocorrido hoje no culto. Foi um livramento impressionante!”, contou a irmã.  O caso chamou a atenção não apenas pela desistência do roubo, mas pelo impacto que uma simples declaração de fé teve em uma situação de risco. (Renan Isaltino)

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