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Campinas vai soltar mais de 50 mil joaninhas em parques, jardins e áreas verdes

Mais de 50 mil joaninhas adultas serão soltas em parques, jardins e áreas verdes de Campinas para repovoar o meio ambiente e ajudar no controle biológico de pragas. As novas habitantes estão sendo criadas em salas de aula pelos alunos da rede municipal, dentro do Projeto JoaNinho, iniciativa da Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Educação.

Desenvolvido pela empresa Asas e Cores, que foi contratada pela Secretaria de Educação para execução do projeto, o programa contempla 26.955 alunos da rede pública municipal que acompanham de perto o ciclo de vida das joaninhas, da larva à vida adulta.

Os alunos recebem kits para criar e acompanhar o desenvolvimento dos insetos sem necessidade de supervisão especializada, além de uma lupa para observar os detalhes das joaninhas. No total, foram adquiridos 4.326 kits completos e 1.065 refis, possibilitando a criação de mais de 80.865 larvas de joaninhas.

No Centro de Educação Infantil (CEI) Marilena Cabral, no DIC I, as crianças já tiveram a experiência de ver as joaninhas crescerem e serem soltas na natureza. Com olhares entusiasmados, os pequenos estudantes soltaram as joaninhas no jardim da escola e trocaram suas impressões entre si, como a constatação de que as joaninhas iam “voar”, “estavam escapando” e que não mordiam.

“Nós pegamos aquele potinho e nós colocamos uma água, colocamos a joaninha e tampamos”, contou Helena, de 4 anos.

“Aí tinha uma larva que virou uma joaninha. Pode pegar com a mão, é só tomar cuidado”, aconselhou Renan, também de 4 anos, para os colegas. Para ele, a joaninha mais bonita era a vermelha. “Eu gostei da branca”, disse Ana Beatriz, sua colega de 5 anos.

“São bonitinhas”, disseram as crianças, em coro. As professoras também se divertiram com as crianças e os pequenos insetos, que voaram entre as crianças e pousaram até nos relógios das “tias” antes de irem rumo aos seus destinos.

A joaninha atua como um agente capaz de fazer controle biológico porque come pragas como pulgões, cochonilhas e moscas-brancas. O pequeno inseto está em extinção, logo, o projeto também contribui para a preservação dessa espécie, que precisa ser protegida.

Kits duráveis e reutilizáveis

Cada kit é utilizado para cinco alunos. A faixa etária recomendada é a partir de 3 anos, com supervisão, porque há jogos, pecinhas e material de leitura. Também é indicado para estudantes dos últimos anos da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Os kits são duráveis e reutilizáveis, minimizando a geração de resíduos e reforçando o compromisso com a educação ambiental de forma responsável e sustentável.

Iniciado em março, o projeto segue até meados de maio. De acordo com Luciane Palma, coordenadora departamental da Coordenadoria Setorial de Formação da Secretaria de Educação, a ação vem ao encontro das propostas da Secretaria de Educação de oferecer às crianças opções, as mais diversas possíveis, de interação com o mundo e entre si.

“Cada escola avalia se a proposta se relaciona com os propósitos de seu projeto pedagógico e decide sobre a aquisição ou não do projeto”, disse. “Há belos relatos do interesse e envolvimento das crianças e educadores”, contou Luciane.

A Asas e Cores foi fundada pelo casal Guilherme Trivellato e Katherine Girón Pérez, que são entomólogos (especialistas em insetos). Segundo eles, o projeto tem um impacto ambiental gigantesco, reduz naturalmente o uso de inseticidas e contribui diretamente para a sustentabilidade e preservação da biodiversidade.

“Neste projeto, as crianças deixam de ser meras espectadoras da natureza e tornam-se protagonistas. Elas sempre ouvem que o homem não está cuidando da natureza, está poluindo e com o JoaNinho, entendem que têm responsabilidades, condições de fazer o bem para o meio ambiente e, no futuro, quando ‘estiverem com a caneta na mão’ vão ter um olhar diferente para a natureza”, disse Trivellato.

Ele também destaca que o projeto ajuda as crianças a praticarem o desapego. “Elas se comovem, se emocionam com o projeto e não querem soltar as joaninhas, se apegam. Mas soltá-las na natureza também é um aprendizado”, disse.

O conceito do JoaNinho é semelhante ao projeto Tamar, de conservação das tartarugas marinhas. Sua ideia é levar um animalzinho vivo para a sala de aula como um método de preservação, que vai beneficiar a espécie.

O projeto já passou por diversas cidades paulistas como Pardinho, Araraquara, Vargem Grande do Sul, Conchal, Paulínia e Cosmópolis. Campinas é o maior projeto da Asas e Cores, com a primeira edição em 2023 para 10 mil alunos.

O projeto é autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Tem modelos parecidos na Colômbia, com borboletas, e nos Estados Unidos, com joaninhas, mas sem o componente pedagógico. No Brasil, é inédito pela extensão e foco nas crianças.

Números do Projeto JoaNinho em Campinas:

• 4.326 kits completos distribuídos;

• 1.065 refis utilizados em escolas que aderiram ao projeto em 2023;

• Mais de 80.865 larvas de joaninhas criadas;

• 131 escolas beneficiadas;

• 26.955 alunos da rede pública atendidos;

• Mais de 50.000 joaninhas adultas serão soltas na cidade;

• Centenas de professores formados pelo projeto.

Foto: Prefeitura de Campinas

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