Você sabe reconhecer quando seu gato está com dor? O Dr. Mark dos Anjos, especialista em medicina veterinária pela Universidade do Missouri e colaborador da PetHelpful, explica como identificar os sinais e o que fazer para ajudar seu pet caso não haja um veterinário disponível. Com certeza, essas dicas ajudam a perceber mudanças sutis no comportamento do seu gato e a oferecer os primeiros cuidados até que seja possível levá-lo ao veterinário. Oito Sinais 1. Esconder Esse comportamento pode indicar que seu gato está com dor ou passando por estresse. Na natureza, muitos animais tendem a se esconder quando estão feridos, já que, ao perderem mobilidade, se tornam presas fáceis e vulneráveis. 2. Urinar fora da caixa de areia Esse comportamento pode ser um alerta de dor — como no caso da artrite, que faz com que o gato evite pular dentro da caixa de areia. Mas também pode estar ligado a outros problemas de saúde, como a diabetes. Apesar de ser um dos motivos mais comuns para levar o pet ao veterinário, muita gente ainda não reconhece esse sinal como um indicativo de dor. 3. Miados constantes Nem sempre é reconhecido como um sinal de dor, mas quando um gato começa a miar mais do que o habitual, pode estar tentando dizer que algo não vai bem. 4.Quando a higiene muda, algo pode estar errado Mudanças nos hábitos de limpeza do seu gato merecem atenção. Se ele parar de se limpar ou começar a lamber excessivamente uma região específica, como uma articulação, isso pode ser um sinal claro de dor. Como não conseguem massagear o local dolorido, os gatos usam a língua como forma de aliviar o incômodo. Já dores mais intensas, como musculares ou abdominais, podem fazer com que o animal evite até os movimentos básicos — inclusive o de se limpar. 5. Quando o apetite some, o alerta acende Nem sempre é fácil notar quando um gato está comendo menos — afinal, eles costumam ser discretos na hora das refeições. Mas se a comida está sobrando no potinho ou se um dos pets da casa parece comer mais do que o outro, fique atento. A falta de apetite pode ser sinal de que algo não vai bem e, se ignorada, pode evoluir para uma condição grave chamada lipidose hepática — uma doença silenciosa e potencialmente fatal, em que o gato para de se alimentar por completo. A falta de apetite pode ser sinal de que o gato não está bem. (Foto: Ilustrativa/Canva) 6. Respiração ofegante não é normal em gatos Ver um gato ofegando pode assustar — e com razão. Embora essa respiração acelerada possa indicar ansiedade ou até um quadro de asma, ela também pode ser um sinal claro de dor. Ao contrário dos cães, gatos não costumam ficar com a boca aberta ofegando, então esse comportamento nunca deve ser ignorado. 7. Se o gato manca, é porque a dor venceu o instinto Gatos são ótimos em esconder sinais de dor — e isso inclui até mesmo uma pata machucada. Muitas vezes, eles preferem ficar quietos, evitando se mover, para não demonstrar fraqueza. Por isso, se você notar que seu gato está mancando, não ignore: é um sinal claro de que a dor ultrapassou a vontade de se esconder, e ele precisa ser avaliado por um veterinário o quanto antes. 8. Se ele recua ao toque, algo não está bem Um simples carinho pode revelar mais do que você imagina. Se o seu gato se encolhe, recua ou demonstra desconforto ao ser tocado, isso pode ser um sinal de alerta. Mesmo sem outros sintomas visíveis, esse comportamento pode indicar dores internas — como pancreatite, pedra na bexiga ou até a presença de um corpo estranho, como um fio ou objeto ingerido. Fique atento: o toque pode ser a chave para perceber que seu gato precisa de ajuda. Se seu gato recua ao toque, isso pode ser um sinal de dor. (Foto: Ilustrativa/Canva) Seu gato está com dor? Veja o que fazer Ao menor sinal de dor, não hesite: leve seu gato ao veterinário o quanto antes. Só um profissional poderá identificar alterações físicas ou problemas internos por meio de exames detalhados, como o de sangue. Além disso, ele poderá prescrever medicamentos adequados — que nunca devem ser administrados por conta própria. O cuidado certo, na hora certa, pode fazer toda a diferença para o bem-estar do seu felino. Não pode levar seu gato ao veterinário? Veja o que você pode fazer em casa Se você percebeu sinais de dor no seu gato, o ideal é levá-lo ao veterinário o quanto antes. Mas, se isso não for possível, há alguns cuidados emergenciais que você pode tentar em casa — com muita cautela. Aqui vão algumas ações que podem ajudar: Confira a boca: veja se há algo preso sob a língua, como um fio ou barbante. Se estiver preso ali, precisa ser retirado com urgência. Palpe a barriga: se estiver dura como uma pedra, pode ser sinal de obstrução urinária ou dor abdominal grave. Mexa as articulações com cuidado: observe se o gato reage com dor. Pode ser artrite ou lesão nos ligamentos. Dê vermífugo de venda livre: se a dor for causada por vermes, isso pode ajudar. Use laxante para bolas de pelo: produtos como Laxatone ou até vaselina podem ajudar se houver dor por obstrução com pelos. Aqueça o local dolorido: um pano morno (nunca quente demais!) pode aliviar dor muscular localizada. Só tente o tratamento em casa se não houver acesso ao veterinário — sem diagnóstico, há risco de piorar o quadro. (Foto: Ilustrativa/Canva) Massageie com suavidade: se o gato permitir, uma massagem leve pode ajudar a aliviar o desconforto e reduzir o estresse. Ofereça ômega-3: sardinhas enlatadas são uma boa fonte natural e podem ajudar a aliviar dores por inflamações, como artrite. Importante: Só tente essas medidas se não houver nenhuma forma de acesso imediato a um veterinário. Tratar dor sem saber a causa pode piorar a situação e colocar a vida do seu pet em risco.   Fonte: R7 Foto de capa: Ilustrativa/Canva

Em tempos de correria e distanciamento social, pequenos gestos de empatia ainda têm o poder de nos surpreender e, às vezes, a gentileza mora ao lado. Um exemplo disso foi compartilhado por Maria Magaldy nas redes sociais, após encontrar em sua casa uma cartinha deixada por uma vizinha recém-chegada ao prédio. O conteúdo simples, porém comovente, revela uma relação de cuidado não apenas com um animal de estimação, mas também a preocupação com a boa convivência. Ao chegar em casa, a moradora viu o que parecia ser uma folha de papel jogada no chão. Maria Magaldy encontrou uma cartinha deixada por uma vizinha recém-chegada ao prédio. (Foto: TikTok / @mariamagaldy) Ao se aproximar, descobriu que se tratava de uma carta escrita por uma vizinha explicando que seu cachorro, Snoopy, sofre de ansiedade de separação — um transtorno comum em pets, especialmente quando enfrentam mudanças bruscas de ambiente ou rotina. Na mensagem, a tutora do cãozinho informava que o animal poderia chorar ou latir durante sua ausência, mas que já estava buscando soluções e tratamentos para ajudar o pet a se adaptar. Ela pedia apenas um pouco de paciência dos vizinhos durante o processo. Em tempos em que ruídos de cães podem gerar reclamações imediatas e até desentendimentos, o gesto de antecipar a situação com uma carta educada e sensível chamou a atenção. “Eu achei muito fofo porque quem faz isso hoje em dia, né?”, comentou a moradora que encontrou a mensagem. Inspirada pela delicadeza da vizinha, a tutora do cão Lulu decidiu responder de forma igualmente carinhosa: escreveu uma nova carta, mas agora do ponto de vista de seu próprio cachorro, como se ele estivesse respondendo ao novo morador canino, o Snoopy. Nela, a tutora explica que seu cachorro, Snoopy, sofre de ansiedade de separação. (Foto: TikTok / @mariamagaldy) Além da resposta, ela incluiu um bombom para a humana e um biscoito saudável para o cãozinho, desejando boas-vindas à dupla. Esse tipo de atitude reforça a importância da empatia e do respeito mútuo em ambientes compartilhados. Afinal, latidos e ruídos fazem parte do cotidiano de quem convive com animais, assim como o choro de bebês ou o som da rotina doméstica. Mas o reconhecimento dessas necessidades e dificuldades é o que fortalece laços comunitários. Ansiedade de separação em cães: um problema comum, mas tratável A ansiedade de separação é um transtorno comportamental que acomete muitos cães, especialmente quando passam a maior parte do tempo sozinhos. Os vínculos emocionais entre animais e humanos são profundos e complexos — e o sofrimento do pet ao ficar longe de seu tutor pode ser intenso. Em resposta, Maria escreveu outra cartinha com uns mimos. (Foto: TikTok / @mariamagaldy) O tratamento geralmente envolve mudanças no ambiente, enriquecimento com brinquedos interativos, reforço positivo e, em casos mais severos, acompanhamento com adestradores e veterinários comportamentalistas. Algumas técnicas incluem deixar roupas com o cheiro do tutor, criar rotinas pré-saídas para acostumar o animal, ou oferecer petiscos e brinquedos especiais antes de sair de casa. Além disso, a presença de um bichinho pode mitigar significativamente as chances do desenvolvimento de problemas como depressão, ansiedade, sensação de solidão e estresse. Essa relação também promove o aumento da autoestima e estimula as interações sociais entre as pessoas, segundo o Estudo do Human Animal Bond Research Institute (HABRI), realizado nos Estados Unidos. Histórias como essa, de gentileza entre vizinhos e atenção aos sentimentos dos animais, mostram que pequenos gestos têm grande impacto. E, acima de tudo, reforçam que o carinho — seja em forma de carta ou biscoito — ainda pode ser uma ponte poderosa entre pessoas (e cães). Fonte: R7 Foto de capa: TikTok / @mariamagaldy

Você conhece alguém interesseiro? Aposto que sim. E, acredite, no mundo pet também existem esses tipos — mas, em vez de dinheiro, eles querem petiscos, colinho, atenção exclusiva e muitos passeios. Não é mesmo, dona Kiara? Quem é Kiara? Kiara é uma cachorrinha da raça Shih-tzu que esbanja beleza, fofura e personalidade — e esse último ela tem de sobra! Apesar da carinha calma e delicada, a pequena é brava como ninguém. Basta sua humana, Ana, tentar pegá-la no colo para ser recebida com um rosnado… e, se insistir, pode acabar levando uma mordidinha. Kiara pode andar sempre cheirosa, com laços na cabeça e pelos sedosos, mas isso não significa que goste de colo. Kiara é muito tranquilinha… quando quer. (Foto: TikTok/@anaspimenta) Kiara é daquelas que gostam de carinho — mas do jeito dela, na hora em que ela quiser. Mimada? Talvez. Autêntica? Com certeza! Contudo, se você quiser pegá-la no colo e ela não estiver muito disposta, existe um jeitinho infalível para convencê-la a colaborar: passeio. Isso mesmo! Basta mencionar a palavra mágica e, num passe de mágica, o humor muda, os dentinhos se recolhem e Kiara se transforma na cachorrinha mais obediente do mundo. Afinal, quem resiste a uma boa voltinha? Repercussão Ana filmou a reação hilária de sua pet diante da palavra “passeio” e compartilhou o vídeo em seu perfil no TikTok, @anaspimenta, no dia 21 de abril. É… parece que a verdadeira identidade de Kiara foi revelada, e o vídeo impressionou mais de 7 milhões de internautas, que não deixaram de comentar. “Ela é toda esquisitinha”, escreveu uma usuária. “Ela: ‘É claro que era uma trolagem’”, brincou outra. “Minha bipolaridade tá assim ultimamente”, comparou um terceiro. Agora está explicado por que o vídeo viralizou. No fim das contas, Kiara só estava sendo… Kiara — como bem explicou Ana. Agora veja essa lindinha correndo toda empolgada até a coleira assim que ouve a palavra “passeio”. A braveza some, o rabinho balança e a pose de durona dá lugar a pura animação. Quem vê nem imagina que, minutos antes, ela estava rosnando!   Fonte: R7 Foto de capa: TikTok/@anaspimenta