Nova informação contradiz versão inicialmente divulgada pela Emdec sobre o incidente com motociclistas
Uma nova apuração realizada pelo Portal Veloz, parceiro do R7, revela que o líquido responsável por deixar a pista escorregadia no Viaduto Miguel Vicente Cury, em Campinas, na manhã da última terça-feira (16), não se tratava de óleo, como informado inicialmente pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp), o vazamento teve origem em uma falha mecânica em um ônibus da linha BRT20 (Campo Grande), cuja mangueira do radiador apresentou ressecamento, resultando no derramamento de água sobre a pista.
Segundo o SetCamp, embora o líquido derramado não tenha sido óleo, a água do radiador ao entrar em contato com resíduos já presentes no asfalto — como pequenos vazamentos de óleo, areia, restos de pneus e outros materiais — formou uma camada escorregadia, capaz de comprometer a aderência dos pneus e, consequentemente, a segurança dos condutores. A situação é comparável ao que ocorre durante chuvas finas, que não lavam completamente a via, mas tornam a superfície perigosa.