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Trump decreta fim da moeda de um centavo nos EUA

O humilde centavo de dólar, o penny, esquecido ator principal de cofrinhos e porta-copos de carros por toda parte, pode estar com os dias contados.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no início de fevereiro que ordenou que o governo interrompesse a produção da moeda de um centavo de dólar, cujo poder de compra ficou no passado.

Aqueles que defendem abandonar o centavo mencionam seu alto custo de produção – que atualmente é de quase 4 centavos por moeda, segundo a Casa da Moeda dos EUA – e sua utilidade limitada. Os fãs da moeda mencionam sua utilidade em campanhas beneficentes e o custo relativamente baixo de produção em comparação com a moeda de 5 centavos, o níquel, que custa quase 14 centavos para ser cunhada.

O decreto surpreendente de Trump veio depois de décadas de tentativas infrutíferas de descartar o centavo. “Só a tradição explica o nosso obstinado apego ao centavo. Mas, às vezes, as tradições ficam ridículas”, já dizia a edição de 1989 do Farmers Almanac, um tradicional almanaque de variedades dos EUA.

Aqui estão algumas das perguntas em torno do decreto de Trump.

  • Trump pode realmente ordenar que o Tesouro pare de cunhar centavos sem aprovação do Congresso?

Sim, de acordo com o jurista Laurence H. Tribe, professor titular emérito de Direito Constitucional na cadeira Carl M. Loeb da Universidade de Harvard.

A consolidação das leis federais dos EUA dá ao secretário do Tesouro a autoridade para cunhar e emitir moedas “nas quantidades que o secretário decidir que são necessárias para atender às necessidades dos Estados Unidos”.

Caso o secretário do Tesouro, Scott Bessent, decida que a quantidade de centavos necessária é zero, ele estará dentro de suas atribuições legais, segundo Tribe.

“Ao contrário de boa parte do que o novo governo vem fazendo em virtude da onda de decretos desde 20 de janeiro, esta medida me parece inteiramente lícita e plenamente constitucional”, diz Tribe, referindo-se às agressivas medidas executivas que Trump vem tomando em outras questões desde que assumiu o cargo.

O Congresso, que dita as especificações do dinheiro, como o tamanho e o teor de metal das moedas, poderia tornar o decreto de Trump permanente por meio de lei. Mas iniciativas anteriores do Congresso para dispensar o centavo falharam.

Os centavos são feitos principalmente de zinco, e o lobby do zinco nos EUA tem sido um grande opositor à sugestão de eliminar a moeda de um centavo.

  • Quantas moedas de um centavo estão em circulação?

Depende do que se entende por circulação.

As moedas de um centavo são as mais populares cunhadas pela Casa da Moeda dos EUA, que relatou ter produzido 3,2 bilhões delas no ano passado. Isso constitui mais da metade de todas as novas moedas fabricadas no ano passado.

Jeff Gore, professor do MIT que fundou a organização Cidadãos pela Aposentadoria do Centavo, diz que as moedas devem permanecer em circulação por cerca de 30 anos, e que nas últimas três décadas a Casa da Moeda fabricou cerca de 250 bilhões de moedas de um centavo.

No entanto, ele diz que “como ninguém quer usar os centavos, eles saem da circulação ativa muito mais rápido do que outras moedas”.

Se as moedas permanecem em uma gaveta por décadas, pergunta Gore, “isso se qualifica como estar em circulação”?

  • Os americanos sentirão falta do centavo?

A experiência em outros países sugere que não.

O Canadá começou a eliminar a moeda de um centavo há doze anos, e estimulou os comerciantes a arredondarem os preços para o valor mais próximo da moeda de cinco centavos, nas transações em espécie. As vendas eletrônicas ainda poderiam ter o preço em centavos. A medida veio depois que Nova Zelândia, Austrália e Países Baixos, entre outros, deixaram de lado suas moedas de menor valor.

Depois de abandonarem suas moedas de um centavo, ou equivalente, esses países não se arrependeram.

  • O que vem agora?

O decreto de Trump, que ele anunciou nas redes sociais enquanto deixava Nova Orleans após assistir ao primeiro tempo do Super Bowl, no dia 9 de fevereiro, foi um dos mais recentes nas apressadas iniciativas do governo para cortar custos.

“Vamos acabar com o desperdício do orçamento de nossa grande nação, mesmo que seja um centavo de cada vez”, escreveu Trump em sua publicação, que não entrou em detalhes sobre os planos para um futuro sem a moeda de um centavo.

Depois que o Canadá parou de cunhar novas moedas de um centavo, começou a reciclá-las pelos “valiosos” metais cobre e zinco, segundo um relatório de 2022 da Casa da Moeda do Canadá.

Fonte: R7

Professores da rede estadual de São Paulo suspendem greve e planejam nova paralisação

A próxima paralisação está agendada para quatro dias após a audiência de conciliação  Os professores da rede estadual de São Paulo suspenderam a greve iniciada nesta sexta-feira (25) e marcaram uma nova paralisação para o dia 9 de maio. A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho nas escolas e mais contratações.  A assembleia que determinou a suspensão do movimento aconteceu na Avenida Paulista, no centro da capital, e foi marcada por atritos entre correntes sindicais favoráveis e contrárias à continuidade da greve por tempo indeterminado. A proposta vencedora veio do grupo liderado pela deputada estadual Professora Bebel (PT), uma das presidentes do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).  A próxima paralisação está agendada para quatro dias após a audiência de conciliação entre o governo estadual e o sindicato, marcada para o dia 5 de maio, onde serão debatidas as reivindicações da categoria. Entre os principais pontos de reivindicação estão o reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho, incluindo um plano de climatização das salas de aula, e a reabertura das classes de ensino noturno que foram fechadas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).  Por fim, os professores cobram a contratação de mais efetivos, já que atualmente boa parte dos educadores que atuam na rede estadual tem contrato temporário.  A suspensão da greve e a nova paralisação marcada para maio demonstram a determinação dos professores em lutar por melhores condições de trabalho e valorização profissional. A audiência de conciliação será um momento crucial para o avanço das negociações e a busca por soluções que atendam às demandas da categoria. (Renan Isaltino)  

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Rússia lança ataque devastador em Kiev, deixando mortos e feridos

O ataque deixou 12 mortos e 90 feridos  A Rússia realizou um dos maiores ataques em três anos de guerra com a Ucrânia, atingindo a capital Kiev com mísseis e drones. Câmeras distribuídas pela cidade registraram o momento em que os mísseis caíram entre dezenas de prédios, causando destruição e pânico entre os moradores.  O ataque, que ocorreu na madrugada desta quinta-feira, deixou pelo menos 12 pessoas mortas e 90 feridas, segundo autoridades ucranianas  A região oeste de Kiev foi a mais castigada, com prédios residenciais e comerciais severamente danificados. Equipes de resgate, apoiadas por cães farejadores, continuam as buscas por sobreviventes entre os escombros.  Autoridades ucranianas afirmam que a Rússia utilizou até mísseis norte-coreanos no bombardeio  O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque, classificando-o como “um dos mais absurdos” desde o início da guerra. Ele pediu uma resposta internacional urgente para conter a agressão russa.  Este ataque ocorre em meio a tensões crescentes e negociações por um cessar-fogo, que têm sido dificultadas pela intensificação dos combates. A comunidade internacional, incluindo líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem criticado duramente a ofensiva russa  A situação em Kiev permanece crítica, com moradores tentando lidar com a devastação e a perda de vidas. A cidade, que tem sido alvo de ataques esporádicos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, enfrenta agora um dos momentos mais difíceis de sua história recente. (Renan Isaltino)  Fonte: R7

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STF condena cabeleireira a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

Os três ministros entenderam que Débora cometeu cinco crimes  A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta sexta-feira (25), a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por sua participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Entre os crimes pelos quais foi responsabilizada, está a pichação da frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF.  A pena foi definida por maioria, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes — relator do caso —, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Os três ministros entenderam que Débora cometeu cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O ministro Cristiano Zanin votou por uma condenação mais branda, de 11 anos de prisão, enquanto Luiz Fux divergiu mais fortemente, propondo pena de apenas um ano e seis meses, exclusivamente pelo crime de deterioração de patrimônio histórico.  Segundo Fux, não havia provas suficientes de que Débora participou diretamente de ações violentas contra as instituições democráticas. “O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, e que confessadamente escreveu os dizeres ‘Perdeu, mané’ na estátua já referida”, justificou.  Após o voto de Fux, Alexandre de Moraes apresentou um adendo ao seu voto original, reforçando que Débora não apenas depredou patrimônio público, como também teve participação ativa nos atos golpistas. Moraes destacou que ela viajou do interior de São Paulo até Brasília com o objetivo de pressionar por uma intervenção militar. “Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.  O julgamento havia sido suspenso no mês passado após pedido de vista de Luiz Fux, que devolveu o caso nesta semana para conclusão.  Atualmente, Débora cumpre prisão domiciliar. Com a decisão do STF, sua condenação passa a ser definitiva em primeira instância no âmbito da Corte, embora a defesa ainda possa apresentar recursos. Os advogados da acusada afirmaram que receberam com “profunda consternação” o voto de Moraes. Em nota, classificaram a decisão como um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.  O caso de Débora é mais um entre dezenas de julgamentos em curso no Supremo envolvendo os envolvidos nos atos do 8 de janeiro, considerados pela Corte como uma tentativa orquestrada de ruptura institucional. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil Foto: R7  

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