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Número de feminicídios já passa de mil, e país tem ao menos três assassinatos de mulheres por dia

Aplicativo SP Mulher Segura: botão do pânico já foi acionado 4 mil vezes

Tripulação da balsa resgata cachorro que pulou no mar na travessia São Sebastião–Ilhabela

Abertura do Natal Pela Paz 2025 reúne famílias e inaugura iluminação festiva da Praça Toledo Barros, em Limeira

Incêndio destrói apartamento e deixa dois gatos carbonizados em Piracicaba

Câmara de Limeria discute soluções para denúncia de perturbação de sossego no Ibirapuera

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Número de feminicídios já passa de mil, e país tem ao menos três assassinatos de mulheres por dia

Brasil tem média de 14 mulheres vítimas por dia, das quais quatro não sobrevivem às agressões O Brasil registra, em 2025, um quadro persistente e grave de violência contra mulheres. Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que 1.184 mulheres foram mortas por feminicídio até outubro, sem contar os números de São Paulo e Rio de Janeiro. O painel, alimentado pelos próprios estados, aponta ainda que o país tem média de 14 mulheres vítimas de tentativa de feminicídio por dia, das quais quatro não sobrevivem às agressões. Assim, o país tem ao menos três assassinatos de mulheres por dia. Segundo os Dados Gerais de Segurança Pública, a taxa nacional é de 0,67 mortes a cada 100 mil habitantes. Quando se incluem as tentativas, o índice sobe para 1,7 por 100 mil habitantes, revelando um cenário que especialistas classificam como crônico. A progressão mensal também preocupa: mesmo quando há queda pontual de casos consumados, a violência tende a surgir de maneira mais extrema. “Os índices são inaceitáveis” A promotora de Justiça do MPDFT, Thais Tarquino, avalia que a violência contra a mulher permanece em um patamar incompatível com um país democrático. Ela explica que muitas tentativas de feminicídio são erroneamente classificadas como lesão corporal, o que reduz a resposta penal e permite a escalada da agressão. “Os índices são estarrecedores e, muitas vezes, tentativas de feminicídio são equivocadamente classificadas como lesão corporal, que tem pena muito baixa. Essa brandura no tratamento dos atos que antecedem o feminicídio contribui para a escalada da violência”, afirma. A promotora ressalta que, na prática, penas alternativas, ausência de prisão preventiva e dificuldade em responsabilizar agressores nos juizados de violência doméstica enfraquecem a proteção às vítimas. Dependência financeira, isolamento e redes insuficientes Para Thais Tarquino, o enfrentamento passa por reconhecer os obstáculos sociais que impedem a mulher de romper o ciclo da violência. Entre eles: Dependência financeira Apego emocional ao agressor Pressão de familiares para não denunciar Falta de rede de apoio Pouca articulação entre sistema de justiça e rede psicossocial Ela destaca que a mulher precisa de encaminhamento psicológico, suporte social, acesso a CRAS, CREAS e demais serviços, o que nem sempre acontece. “A mulher em situação de violência doméstica precisa de atendimento psicossocial. Esses encaminhamentos são fundamentais para que ela consiga romper o ciclo”, explica. Cultura misógina fortalece práticas violentas A promotora também aponta um fenômeno crescente: discursos misóginos e ultraconservadores, que impactam especialmente jovens. Movimentos como o red pill, afirma, naturalizam comportamentos de controle e hostilidade. “Discursos misóginos incentivam jovens a adotar comportamentos de posse, controle e desumanização da mulher. A cultura do estupro e a objetificação do corpo feminino permanecem como fatores estruturais da violência.” Segundo ela, nos casos julgados pelo júri, o perfil dos agressores é recorrente: ciúmes excessivos, controle, sentimento de posse e crença de superioridade sobre a vítima, reforçando a dinâmica de sujeito-objeto. Violência institucional agrava o risco e pode custar vidas Um dos pontos mais sensíveis analisados por Tarquino é a violência institucional. Ela relata casos de mulheres que, ao buscar ajuda, foram desencorajadas por agentes públicos. “Recebemos inúmeros relatos de vítimas escutando comentários como ‘você não vai conseguir pensão com esse registro’. Esses estigmas fazem a mulher sair da delegacia e voltar para casa em situação de extremo risco.” A promotora cita o caso de uma vítima que, após ser desestimulada a registrar ocorrência em Brasília, sofreu uma tentativa de feminicídio no dia seguinte. “Essa mulher quase morreu. A culpa também está na violência institucional e na falta de preparação de agentes para lidar com a temática.” Ela enfatiza a necessidade de qualificação contínua de servidores do sistema de justiça, saúde e assistência social. Prevenção passa por educação, mídia e participação dos homens Para reverter o quadro, Tarquino defende uma política de prevenção que envolva escolas, universidades, mídia e cultura, além do engajamento masculino. “É necessário trazer a discussão sobre violência de gênero desde a escola. A prevenção passa por conscientização coletiva e os homens precisam estar envolvidos.”   Fonte: R7 Foto: Agência Brasil/Arquivo

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Aplicativo SP Mulher Segura: botão do pânico já foi acionado 4 mil vezes

Ferramenta permite também que vítimas registrem boletins de ocorrência e acessem links da rede de proteção do Estado Criado pelo Governo de SP para reforçar a rede de proteção e apoio às mulheres vítimas de violência, o aplicativo SP Mulher Segura conta atualmente com 34,5 mil usuárias ativas e já registrou desde seu lançamento, em março de 2024, 1,3 mil boletins de ocorrência no estado de São Paulo. Um dos principais diferenciais desse aplicativo é o botão do pânico, que pode ser acionado por mulheres com medidas protetivas que necessitem de socorro policial imediato. Assim que é acionado, a central da Polícia Militar envia viatura para o endereço do aparelho, que é monitorado por geolocalização. Desde que a ferramenta foi lançada, 4 mil vezes os agentes foram acionados para socorrer vítimas de agressão. Outro serviço importante oferecido pelo aplicativo é o registro de boletins de ocorrência 24 horas por dia, evitando que a vítima tenha que se deslocar para uma delegacia. No documento é necessário preencher informações básicas, como dados pessoais da vítima, grau de relacionamento com o agressor e quantidade de filhos. A ferramenta traz ainda links úteis sobre acolhimento e outros serviços disponíveis em diferentes municípios. Entre eles, estão os sites da Defensoria Pública, do Ministério Público e da Secretaria de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo — na aba do protocolo “Não se Cale” e no Portal da Mulher Paulista. “A criação do aplicativo foi um grande avanço, porque permite que a mulher tenha informações sobre os serviços prestados pelos órgãos públicos em apoio à violência, além do botão do pânico: quando ela tem uma medida protetiva decretada, ela pode acionar o botão do pânico e imediatamente uma viatura será deslocada para o local de risco”, diz Adriana Liporoni, delegada e coordenadora das DDMs. A ferramenta foi desenvolvida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado e está disponível para dispositivos iOS e Android gratuitamente. Medidas Protetivas A ampliação da rede de proteção e atendimento à mulher pelo Governo de São Paulo tem impacto direto no número de medidas protetivas ajuizadas em favor de mulheres no estado de São Paulo. Foram 67.990 pedidos entre janeiro e julho, um aumento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2024. 21 DIAS POR ELAS O Governo de São Paulo iniciou em novembro o movimento“SP Por Todas: 21 Dias por Elas” , que promove serviços e ações de conscientização para prevenir e combater a violência contra as mulheres ao longo de 21 dias seguidos. A programação faz parte dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, iniciativa da ONU Mulheres. No Brasil, a mobilização vai até o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12).   Foto: Governo de SP

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Tripulação da balsa resgata cachorro que pulou no mar na travessia São Sebastião–Ilhabela

Ação rápida evitou afogamento e garantiu segurança de passageiros e do animal Um episódio inusitado surpreendeu para os usuários do ferryboat FB-19, na travessia entre São Sebastião e Ilhabela, na manhã de quinta-feira (4). Por volta das 8h40, um cachorro que viajava com seu tutor escapou e pulou no mar durante a aproximação da embarcação ao atracadouro da ilha. Graças à ação imediata da tripulação da Coordenadoria de Travessias da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o animal foi resgatado em cerca de cinco minutos. A embarcação já se preparava para a atracação quando o comandante, Pedro Paulo Vicente Wenceslau, percebeu o movimento na água e iniciou o protocolo de salvamento. Ele retirou os motores e acionou a ré, manobra que permitiu aproximar a balsa com segurança. Enquanto isso, o cachorro nadou instintivamente em direção ao ferryboat, onde estava o tutor. Os tripulantes de convés Levilson Nobre Miranda, Giuberto Carlos Trevizani e Valério Martins de Oliveira seguiram para a popa e conseguiram puxar o cachorro de volta ao convés com o apoio da coleira. Assim que resgatado, o animal foi entregue ao tutor, e o ferryboat retomou a operação normalmente. Treinamento e prontidão Para o subsecretário de Logística e Transportes da Semil, Denis Gerage Amorim, a precisão da operação reflete o preparo das equipes. “As travessias passam por treinamentos rigorosos, incluindo o de salvamentos no mar, realizados pela Coordenadoria de Travessias em parceria com o Corpo de Bombeiros e a empresa prestadora. O envolvimento dos colaboradores nessas capacitações resulta em ações eficientes como esta”, afirmou. O resgate ocorreu poucos dias após o mais recente treinamento, ministrado pelo Corpo de Bombeiros no fim de novembro — formação que contou com a participação dos mesmos colaboradores envolvidos na operação desta quinta-feira.   Foto: Governo de SP

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Abertura do Natal Pela Paz 2025 reúne famílias e inaugura iluminação festiva da Praça Toledo Barros, em Limeira

Cerimônia marcou o acendimento das luzes, a chegada do Papai Noel e o início do horário especial do comércio A Praça Toledo Barros recebeu na noite de sexta-feira (5) a cerimônia oficial de lançamento do “Natal pela Paz 2025”, realizado pela Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com a Acil (Associação Comercial e Industrial de Limeira). A abertura reuniu famílias e marcou o início das festividades com o acendimento das luzes de Natal da decoração instalada na praça. O clima de magia e alegria tomou conta do espaço desde os primeiros minutos, reforçando o espírito que deve acompanhar todo o mês de celebrações. O evento contou com a chegada oficial do Papai Noel, escoltado por uma carreata que percorreu as ruas do Centro até a Gruta da Paz, onde o personagem ficará durante todo o período natalino para visitas e fotos. A animação da noite ficou por conta da Banda Henrique Marques, que levou ao público um repertório preparado especialmente para a ocasião. A cerimônia também marcou o início do horário especial de funcionamento do comércio. Uma programação variada está prevista ao longo do mês e será divulgada nos próximos dias pela Secretaria de Cultura. As atividades incluem atrações culturais, apresentações artísticas e ações voltadas às famílias, reforçando o caráter comunitário do Natal pela Paz. Os comerciantes da Feira de Artes e Gastronomia da praça também realizam um mercado de Natal especial com produtos exclusivos para as festividades. O prefeito Murilo Félix destacou a importância das festividades e do apoio ao comércio. “Convido nossa população a prestigiar o comércio de Limeira, que se preparou com carinho para receber as famílias neste período especial”, destacou. O secretário de Cultura, Bruno Bortolan, ressaltou o simbolismo do projeto e o impacto da programação. “A decoração especial foi pensada para receber todas as famílias e criar um ambiente acolhedor na cidade. Temos ainda uma programação que segue até o dia 23, com atividades na Praça Toledo Barros, no Paço Municipal e também nos bairros. Nosso objetivo é reforçar os votos de paz e a união, valores que representam o verdadeiro simbolismo do Natal, que é amor, união, renascimento e paz”, disse. O presidente da ACIL, Valmir Martins, comentou a relevância da parceria entre o município e o comércio local. “O comércio de Limeira tem papel fundamental no desenvolvimento da cidade e esta parceria entre a ACIL e a Prefeitura fortalece ainda mais nossas ações para atrair o limeirense às compras e valorizar os empresários locais”, ponderou. Horário especial do comércio em dezembro: * 6, 13 e 20/12 (sábados): das 9h às 18h * 8 a 12/12: das 9h às 21h * 15 a 19/12: das 9h às 22h * 21/12 (domingo): das 9h às 15h * 22 e 23/12: das 9h às 22h * 24 e 31/12: das 9h às 16h   Foto: Wagner Morente

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Incêndio destrói apartamento e deixa dois gatos carbonizados em Piracicaba

Chamas começaram após suspeita de curto-circuito; Defesa Civil avalia danos estruturais Um incêndio de grandes proporções destruiu um apartamento na Rua Alexandre Herculano, na Vila Monteiro, em Piracicaba (SP), no fim da manhã desta sexta-feira (5). As chamas começaram por volta das 11h30, após um provável curto-circuito na cozinha. O fogo se espalhou rapidamente pela lavanderia. Dois gatos que estavam no imóvel não conseguiram escapar e morreram carbonizados.   Ver essa foto no Instagram   Um post compartilhado por Portal Veloz (@portalvelozoficial) O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local e conseguiu conter as chamas graças a um hidrante instalado dentro do próprio apartamento, o que evitou que o incêndio tomasse proporções ainda maiores. Mesmo assim, os dois cômodos atingidos ficaram completamente destruídos. O apartamento, localizado no segundo andar, ficou tomado por fumaça, fuligem e destroços. Apesar do cenário de destruição, nenhum morador ficou ferido. Ainda nesta sexta-feira, a Defesa Civil de Piracicaba esteve no local e informou que os dois cômodos atingidos precisarão passar por reformas. A moradora deixou o imóvel no mesmo dia do incêndio. O órgão ainda realizará uma nova vistoria, já que, inicialmente, a fumaça e o trabalho de rescaldo impediram a atuação completa das equipes. O prédio não foi interditado e os demais apartamentos não foram prejudicados pelo incêndio devido à ação rápida do Corpo de Bombeiros.

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Câmara de Limeria discute soluções para denúncia de perturbação de sossego no Ibirapuera

Representantes da GCM, Secretaria da Fazenda e Conselho Tutelar respondem sobre medidas adotadas A Comissão de Segurança Pública da Câmara de Limeira se reuniu nesta quinta-feira, 4 de dezembro, para tratar sobre denúncias de perturbação de sossego de adega no Jardim Ibirapuera e possíveis descumprimentos da Lei Nº 5.515/2015, conhecida como Lei do Pancadão, e da Lei Nº 3626/2003, a Lei Fecha Bar, que dispõe sobre horário de funcionamento de bares e similares. As deliberações estão disponíveis em ata. Estiveram presentes o representante do setor de fiscalização da Secretaria da Fazenda, Antonio Fernando Vieira da Silva, o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Henrique Cassiano Paes, e as coordenadoras do Conselho Tutelar II, Talita Milchades e Helana Rodrigues Heleno. Diálogo Durante reunião o colegiado debateu sobre as medidas adotadas pela Prefeitura para atender às denúncias de perturbação de sossego no Jardim Ibirapuera e em outros locais da cidade. Foram feitos questionamentos à GCM, à Secretaria da Fazenda e ao Conselho Tutelar. O comandante Paes afirmou que está ciente da conduta de estabelecimento apontado pelos moradores como local de concentração de pessoas até fora do horário e que diariamente faz vistorias no local. Porém, explicou que não consegue deixar uma viatura fixa lá o tempo todo, pois a GCM vem sofrendo com uma baixa de efetivo, então os guardas não podem ficar em um único local pois precisam fiscalizar a cidade toda. Antonio Fernando, representante da fiscalização da Secretaria da Fazenda, afirmou que o estabelecimento também cumpre todos os requisitos referentes aos alvarás necessários. Todas as denúncias e reclamações sobre o estabelecimento são recebidas por meio do E-ouve, e a pasta trabalha de acordo com o que consta dentro de todo o processo, além da fiscalização feita aos fins de semana na adega. De acordo com a coordenadora do Conselho Tutelar, Helana Rodrigues, que é a conselheira do caso da adega. Helena conta que o primeiro protocolo de reclamação que recebeu foi em fevereiro. E que fez os questionamentos ao dono do estabelecimento sobre a questão dos alvarás, sobre o que se fala em específico na denúncia. A coordenadora também disse que sempre recebe as denúncias que são passadas pela própria GCM sobre possíveis menores de idade frequentando a adega. Um morador presente na reunião afirmou residir há 40 anos no Jardim Ibirapuera que os problemas referentes ao excesso do barulho atrapalha os munícipes bairro, onde os jovens passam de carro e moto fazendo barulho alto fora de horário, fora as questões de lixos nas ruas e nas portas das casas que incomoda os moradores do bairro. O munícipe afirma que o que deve ser feito é guinchar e multar os jovens com as motos barulhentas que passam ali a noite toda. O proprietário do estabelecimento que é alvo de reclamação afirmou que não é conivente com as ações denunciadas e que “sempre recebe os guardas municipais com muito respeito, que estão lá fazendo as fiscalizações todos os dias”. Ele justificou que o maior problema é causado pelas motos que estão lá e provocam barulho. Informou que esses acontecimentos não estão ao seu alcance, pois é de sua competência cuidar da adega. Referente à denúncia de menores de idade frequentarem o local e usufruírem de bebidas alcoólicas, o comerciante relatou que não faz a venda de bebidas para menores de 18 anos. Por fim, destacou que está à disposição de todos os moradores para conversar e buscar soluções para que todos os lados sejam beneficiados. Comissão de Segurança A Comissão de Segurança Pública é responsável por opinar sobre proposituras relativas à área, bem como promover estudos e reuniões sobre a criminalidade, a violência e a segurança pública, propondo medidas necessárias à melhoria da prevenção e proteção da comunidade; atuar junto às esferas governamentais a fim de implementar políticas de segurança pública no Município; e apresentar sugestões para o aperfeiçoamento da legislação municipal pertinente à segurança pública. Fazem parte do colegiado os vereadores Costa Júnior (Podemos), presidente; Felipe Penedo (PL), vice-presidente, e Carlinhos do Grotta (PL), secretário.   Foto: Câmara de Limeira

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Conta de luz deve fechar ano com aumento de 7%, aponta Aneel

Principal motivo do efeito é o acréscimo nos valores homologados da CDE A última edição do InfoTarifa em 2025, divulgado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), mostrou que a conta de luz pode fechar o ano com um aumento de até 7%. A projeção do índice superou as estimativas da inflação, que estavam em 4,4%, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Segundo o documento, o principal motivo do efeito é o acréscimo nos valores homologados da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). O CDE é responsável por financiar políticas públicas como tarifas sociais para famílias de baixa renda e o programa Luz para Todos, por exemplo. O fundo é abastecido por cobranças das contas de todos os consumidores, além de multas e repasses do Tesouro Nacional O orçamento aprovado para o CDE foi de R$ 49,2 bilhões. No próximo ano, a expectativa é que o montante seja ainda maior do que registrado. Assim, o aumento das quotas do fundo, especialmente nos itens “Uso” e “Geração Distribuída”, aumento os Encargos Setoriais, que tiveram um impacto de 4,1% no efeito médio total. 2026 Segundo a Aneel, o orçamento do CDE deve alcançar R$ 52,6 bilhões em 2026, alta de 7% em relação a 2025, elevando os custos para os consumidores por causa dos subsídios, conforme cálculos da área técnica da agência. A proposta de orçamento do fundo será analisada pela diretoria da Aneel na reunião prevista para a próxima terça-feira (9).   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Marrocos, Escócia e Haiti: como chegam os adversários do Brasil na fase de grupos da Copa

Brasil encara três rivais em estágios diferentes de desempenho e ambição na Copa do Mundo de 2026 O sorteio realizado em Washington colocou Marrocos, Escócia e Haiti no caminho do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026. A seleção estreia em 13 de junho e encerra sua participação inicial no dia 24. Os três adversários vivem momentos diferentes. Alguns chegam embalados por campanhas recentes e outros tentam recuperar espaço no cenário internacional. Marrocos Marrocos será o primeiro rival do Brasil. A equipe africana ocupa a 11ª posição no ranking da Fifa e mantém a base que alcançou as semifinais no Mundial do Catar, melhor resultado de uma seleção africana na história das Copas. O time é dirigido por Walid Regragui desde 2022. Ele comanda uma geração que reúne o capitão Achraf Hakimi e o goleiro Yassine Bounou. O Marrocos venceu o Brasil no amistoso disputado em março de 2023 e passou pelas eliminatórias com 100% de aproveitamento. As seleções se enfrentaram apenas uma vez em Copas, em 1998, quando o Brasil venceu por 3 a 0. Haiti O segundo jogo do Brasil será contra o Haiti, no dia 19 de junho. A seleção caribenha retorna a um Mundial depois de 52 anos. O time ocupa o 84º lugar no ranking da Fifa e superou Nicarágua, Costa Rica e Honduras nas eliminatórias da Concacaf. O atacante Duckens Nazon foi o artilheiro da campanha e está a cinco gols de se tornar o maior goleador da história do país. Brasil e Haiti nunca se enfrentaram em Copas, mas protagonizaram o Jogo da Paz em 2004, quando os brasileiros venceram por 6 a 0 em Porto Príncipe. Escócia A Escócia fechará a fase de grupos contra o Brasil no dia 24 de junho. A seleção europeia volta à Copa após 28 anos. O time terminou as eliminatórias na liderança de um grupo com Dinamarca, Grécia e Belarus e ocupa a 36ª posição no ranking. A equipe é comandada por Steve Clarke desde 2019 e tem como referências o lateral Andy Robertson e o meia Scott McTominay. Brasil e Escócia têm histórico de três confrontos em Copas, todos com vitórias brasileiras. O último encontro ocorreu em 1998.   Fonte: R7 Foto: Reprodução/Instagram/equipedumaroc

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Orçamento de 2026 pode destinar R$ 53 bilhões para emendas em ano eleitoral

Valor é mais do que o dobro de 2022; montante leva em conta quantias para emendas enviadas por cada parlamentar ou bancadas Deputados e senadores poderão ter, juntos, R$ 53 bilhões em emendas parlamentares para envio a estados e municípios em 2026. O número é recorde e amplia valores destinados por parlamentares em um ano eleitoral. O crescimento corresponde a mais do que o dobro do valor reservado a emendas em 2022: ao todo, foram R$ 25,8 bilhões. O aumento corresponde a 105%. A comparação também é 20% maior do que o montante referente a 2024. O ano de eleições municipais contou com R$ 44,67 bilhões do Orçamento público para emendas parlamentares. Luce Costa/R7 A previsão consta na LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias), aprovada pelo Congresso na última quinta-feira (4). O valor também é considerado certo nas negociações da reta final junto ao Planalto, segundo apurou o R7. Eventuais mudanças ainda podem ser aplicadas até a conclusão do Orçamento de 2026. O montante recorde leva em conta valores para emendas enviadas por cada parlamentar (individuais) ou por bancadas estaduais. Elas somam R$ 40,8 bilhões e estão dentro da categoria de ‘emendas impositivas’, que não podem deixar de ser pagas pelo governo. Para o próximo ano, a LDO estipulou um prazo reduzido para o pagamento dessas emendas: 65% do total deverão ser pagos no primeiro semestre, de forma que os valores est garantidos para antes das eleições. O Orçamento ainda vai contemplar as emendas de comissão, definidas por grupos temáticos no Congresso. O pagamento delas não entra como uma despesa obrigatória, mas ainda consta nas previsões de gastos para o ano. O estimado é de R$ 12,1 bilhões. A previsão é de que o Congresso conclua as votações do Orçamento até o dia 18 de dezembro.   Fonte: R7 Foto: Lula Marques/Agência Brasil

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De deputado estadual a presidenciável: o caminho de Flávio até o centro da disputa de 2026

Eleito com votação expressiva em 2018, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro atua em pautas de segurança e temas conservadores Hoje senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) cresceu acompanhado de perto pela política nacional. Apesar da influência do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a entrada formal na vida pública aconteceu por méritos próprios, ainda muito jovem: em 2002, aos 21 anos, Flávio foi eleito deputado estadual no Rio de Janeiro, tornando-se o mais jovem parlamentar da legislatura iniciada em 2003. Assim começava uma carreira que, ao longo de duas décadas, se consolidaria no campo conservador, com forte enfoque em segurança pública e reformas de caráter institucional. A ascensão política do senador culminou, nessa sexta-feira (5), na escolha direta do pai para representá-lo na disputa presidencial de 2026 — um gesto que simboliza não só a confiança pessoal de Jair Bolsonaro no filho, mas também a tentativa de manter o comando do bolsonarismo dentro da família. Primeiros passos e formação Antes da política, o senador construiu uma trajetória acadêmica e profissional marcada por áreas técnicas e jurídicas. Formou-se técnico em eletrônica pela Escola Rezende Rammel e bacharel em direito pela Universidade Cândido Mendes. Mais tarde, concluiu pós-graduação em ciência política pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Entre estágios no IME (Instituto Militar de Engenharia) e na Defensoria Pública do Rio de Janeiro, atuando no Núcleo do Sistema Penitenciário, Flávio teve contato com debates sobre segurança e sistema carcerário que, anos depois, apareceriam como eixos centrais de sua atuação parlamentar. Atuação na Alerj e construção de identidade política Durante quatro mandatos consecutivos na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Flávio Bolsonaro ocupou cargos estratégicos em comissões de Segurança Pública, Defesa Civil, Legislação Constitucional e Direitos Humanos. Sua trajetória foi marcada pela defesa de endurecimento penal e pela crítica a políticas assistencialistas que, segundo ele, criariam dependência e dificultariam a autonomia das populações mais vulneráveis. Entre as ações de maior destaque nesse período está a criação da Comissão Especial de Planejamento Familiar, iniciativa que Flávio relacionava à redução do ciclo da pobreza e ao fortalecimento da liberdade individual. Também se posicionou contra o sistema de cotas raciais em universidades, alegando que o modelo produziria “injustiças” e falhas estruturais. No campo ideológico, adotou postura alinhada a bandeiras históricas do conservadorismo, como a defesa da ditadura militar, apoio à redução da maioridade penal e defesa da pena de morte. Eleição municipal de 2016 e o episódio no debate Em 2016, Flávio disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSC. Na convenção realizada no Bangu Atlético Clube, apresentou-se como “candidato de protesto” e defensor de um rompimento com a “velha política”. Terminou o pleito em 4º lugar, com mais de 424 mil votos, mas conseguiu contribuir para manter a família Bolsonaro em destaque na capital, elegendo seu irmão Carlos como o vereador mais votado daquele ano. Durante o primeiro debate televisionado, participou de um episódio que repercutiu amplamente: sentiu-se mal ao vivo, deixou o palco e recusou atendimento médico, inclusive o oferecido pela deputada Jandira Feghali. O episódio reforçou tanto a exposição midiática quanto o caráter controverso que marca sua presença pública. Episódios de segurança e confrontos armados Em abril de 2016, Flávio e seu segurança trocaram tiros com assaltantes na zona oeste do Rio. Um dos criminosos foi baleado e fugiu. O caso ajudou a fortalecer o discurso do então deputado sobre violência urbana e atuação policial, temas que já estavam no centro de sua agenda legislativa. Ascensão ao Senado e expansão nacional A projeção nacional de Flávio Bolsonaro aumentou significativamente nas eleições de 2018, quando foi eleito senador pelo Rio de Janeiro com mais de 4,3 milhões de votos. Seu mandato teve início em um contexto singular: Jair Bolsonaro assumia a Presidência da República, e o parlamentar passava a integrar uma estrutura de poder inédita para a família. No Senado, Flávio assumiu a Terceira Secretaria da Mesa Diretora e ampliou sua interface com políticas de defesa, segurança e temas ligados ao Executivo federal. Em 2019, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Naval, entregue pelo pai, então presidente. Posições controversas e embates ideológicos Ao longo dos anos, Flávio tem protagonizado debates acalorados sobre direitos humanos, políticas penais e interpretações do período militar brasileiro. Assim como outros membros da família, critica o que chama de “exploração midiática” dos direitos humanos em defesa de criminosos, posicionamento que o mantém em confronto direto com organizações civis e setores progressistas. Suas declarações sobre o regime militar que, segundo ele, teria representado “transição” e garantido “segurança e respeito”, tornaram-se parte do repertório de críticas e apoiadores, reforçando sua imagem de porta-voz da memória conservadora brasileira. A pré-candidatura à Presidência em 2026 Nesta semana, Flávio Bolsonaro anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República. Disse ter recebido a indicação pessoalmente do pai, ao visitá-lo na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde o ex-presidente está preso. O gesto reorganizou o xadrez político da direita: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), uma das principais nomes cotados por Bolsonaro para a disputa nacional, agora deve focar a reeleição ao Governo de São Paulo. Em comunicado público, Flávio afirmou assumir a missão de “dar continuidade ao nosso projeto de nação”, expressão que reforça sua tentativa de herdar e reinterpretar o legado do bolsonarismo no pós-governo do pai.   Fonte: R7 Foto: Ton Molina/FotoArena/Estadão Conteúdo

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