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Mauro Cid chora durante depoimento prestado ao ministro Alexandre de Moraes

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, chegou a chorar durante depoimento prestado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). No momento, o ministro questionava sobre a tentativa de obter recursos com o PL (Partido Liberal) para execução de um plano que impedisse a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. No vídeo do depoimento, divulgado nesta quinta-feira (20) por determinação de Moraes, é possível ver o momento em que Cid coloca a mão no rosto e em seguida utiliza um pano para secar as lágrimas. Em um segundo momento, ele pega o pano novamente para limpar os olhos. “Dois dias após essa reunião, o Coronel Oliveira entrou em contato com o colaborador (Mauro Cid) solicitando dinheiro para realizar as operações que haviam sido discutidas com o general Braga Netto e com o Coronel Ferreira Lima na reunião do dia 12 de novembro. O colaborador procurou o general Braga Netto informando essa solicitação e recebeu como resposta a indicação de que procurasse o PL para obter o dinheiro necessário para a operação”, relata Moraes. Cid teria impresso o documento e entregue a um dirigente do PL. “Constava pedido de dinheiro para passagem de avião, genérico, não tinha de onde para onde; aluguel de carros; alojamentos; e despesas para alimentação diária e, provavelmente — mas não se recorda com certeza — gastos com celulares. O dirigente do PL disse ao colaborador [Mauro Cid] que não poderia usar o dinheiro do partido para esse tipo de operação”, citou o ministro do STF, logo antes de Cid começar a chorar. Em outro momento do depoimento, Moraes questiona se, ao enviar a localização do ministro no dia 16 de dezembro, Cid não se perguntou o motivo do monitoramento do ministro, ao que o ex-ajudante de ordens respondeu: “ministro, é um pouco a necessidade do saber. Na minha cabeça era para fazer alguma manifestação. Eu não quis perguntar, talvez não quisesse perguntar, para não ficar sabendo”. O ministro do STF voltou a questionar. “Veja, estou conversando com um oficial do exército que tem treinamento e a vivência sobre operações. O senhor foi procurado por dois coronéis que diziam que era necessário fazer uma operação e gerar caos para que houvesse uma medida excepcional e o presidente eleito [Luiz Inácio Lula da Silva] não tomasse posse. Aí o senhor participa com ele de uma reunião com o General Braga Netto, é procurado de novo para arrumar dinheiro, fala com o general Braga Netto, vai até o PL, e depois ver que o Braga Netto arrumou o dinheiro. Obviamente o senhor sabe que alguma coisa está em curso, e aí pedem a minha localização. O senhor não fez uma ligação a respeito disso?”, pergunta. Cid se defende dizendo que sentia que os generais não queriam que ele soubesse de todos os planos. “Porque quanto mais gente sabe é pior. Quanto mais informações você passa e pergunta é pior, ainda mais pelo WhatsApp. Eu não sabia [o que tava acontecendo]. No dia do reconhecimento eu não sabia que eles estavam aqui, eu não tinha esse nível de detalhamento e ciência, nem sobre quando ia acontecer ou o que ia acontecer. Na minha cabeça iam fazer alguma coisa com manifestantes”, diz Cid. Fonte: R7

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