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Brasileira está entre as vítimas de atropelamento no Canadá

Um motorista atropelou, em Vancouver, Canadá, mais de 30 pessoas, matando 11. Entre os mortos está a brasileira Kira Salim, de 34 anos. O motorista, Kai-Ji Adam Lo, 30 anos, tem antecedentes policiais e problemas de saúde mental, segundo autoridades policiais canadenses. O motorista teria jogado o carro em alta velocidade contra bancas de comida durante o festival filipino Lapu Lapu Day, que costuma atrair multidões. Isso teria ocorrido na noite de sábado (26) por volta das 20h, no horário local – zero hora de domingo, no horário de Brasília. De acordo com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, não há qualquer “ameaça ativa aos canadenses”, o que levou a polícia a descartar, pelo menos inicialmente, alguma relação entre Kai-Ji Adam Lo e grupos terroristas. Em Brasília, o Itamaraty informou ter recebido “com profunda tristeza e consternação”, a notícia do incidente ocorrido durante as celebrações do festival filipino Lapu Lapu Day. Em nota, expressou “profundas condolências às famílias das vítimas” e desejou “rápida e plena recuperação” a todos os feridos. “Confirmamos a morte de pessoa de nacionalidade brasileira no incidente ocorrido no Canadá. O Consulado-Geral do Brasil em Vancouver está em contato com a família da vítima e presta a assistência consular cabível”, informou a diplomacia brasileira ao ressaltar que, por questões legais, não fornece informações pessoais de cidadãos brasileiros. Vítima nasceu no Rio Kira Salim nasceu no Rio de Janeiro. Sua mãe é argentina e seu pai é natural do Rio Grande do Sul. Ela é formada em música pela Unirio e com mestrado na Espanha. A mudança para o Canadá foi em 2022 para acompanhar o marido. A musicista tinha registro de conselheira clínica e, desde 2024, atuava como conselheira escolar na Fraser River Middle School, cidade localizada em New Westminster. Nas redes sociais, ela dizia que sua missão era “facilitar e orientar jovens e comunidades marginalizadas para prosperarem em suas vidas”. *Com informações da Reuters     Fonte: Agência Brasil Foto: Reuters/Carlos Allegri

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Apagão atinge parte da Europa, interrompe serviços e gera caos nos transportes

Um apagão em larga escala atingiu alguns países da Europa na manhã desta segunda-feira (28), com maior impacto em Portugal e Espanha, provocando falhas no transporte público, redes de telefonia e nos sistemas de energia. Segundo a mídia internacional, França, Alemanha, Polônia e Itália também registraram instabilidades. Em Portugal, semáforos e transportes públicos pararam de funcionar. Há ainda relatos de passageiros presos no metrô e aeroportos recorrendo a procedimentos manuais para manter os embarques. O jornal espanhol El País informou que o Instituto Nacional de Segurança Cibernética está investigando o incidente para determinar se o apagão pode ser resultado de um ataque cibernético, embora ainda não haja uma conclusão oficial. O ministro português Manuel Castro Almeida também mencionou a possibilidade de um ciberataque, mas ressaltou que não há confirmação até o momento. Em meio ao caos, passageiros ficaram presos no metrô, semáforos deixaram de funcionar e aeroportos recorreram a procedimentos manuais para manter os embarques. O apagão também teria afetado o Madrid Open 2025, um dos maiores torneios de tênis do mundo. A partida entre Grigor Dimitrov e Jacob Fearnley teve que ser interrompida quando uma câmera que estava posicionada acima da quadra parou de funcionar devido à falta de energia. Em seguida, a quadra principal foi esvaziada, e outros jogos também foram suspensos, enquanto a organização aguardava a normalização dos serviços. Em Lisboa e no Porto, o metrô foi interrompido. A imprensa local relatou que diversos bancos e lojas, incluindo o tradicional mercado do Porto, permaneceram fechados. A empresa responsável pelos aeroportos do país informou que os geradores de emergência foram ativados para garantir o funcionamento das operações.   Fonte: R7 Foto: Walter Verst/X @WalterVerst

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Terroristas Houthis abatem drones dos EUA avaliados em mais de R$ 1 bilhão

O grupo terrorista Houthi, do Iêmen, abateu sete drones MQ-9 Reaper dos Estados Unidos, avaliados em mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), entre 31 de março e 22 de abril, segundo informações da Al Jazeera e da agência de notícias AP. Os drones, cada um custando cerca de US$ 30 milhões (cerca de R$ 168 milhões), foram destruídos durante missões de vigilância ou ataque, caindo em terra ou no mar. Três deles foram abatidos apenas na última semana, indicando uma melhoria na capacidade dos Houthis de atingir aeronaves em altas altitudes. Uma autoridade de defesa norte-americana sob anonimato confirmou à AP que os incidentes ocorreram nos dias 31 de março, 3, 9, 13, 18, 19 e 22 de abril, provavelmente por fogo hostil, embora investigações ainda estejam em andamento. Os Houthis, alinhados ao Irã, têm intensificado ataques contra navios dos EUA, britânicos e israelenses no Estreito de Bab al-Mandeb, em protesto contra a guerra de Israel na Faixa de Gaza. O grupo afirma que os ataques cessarão caso Israel aceite um cessar-fogo permanente. Desde novembro de 2023, os terroristas atacaram mais de 100 navios mercantes, afundando dois deles e matando quatro marinheiros, em uma rota comercial que movimenta cerca de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,6 trilhões) anualmente, segundo a AP. Escalada militar e perdas civis Os Estados Unidos respondem com ataques aéreos quase diários. Mais de 800 alvos já foram atingidos, incluindo centros de comando, depósitos de armas e defesas aéreas, de acordo com uma declaração do porta-voz do Comando Central, Dave Eastburn. Eastburn disse que as operações mataram centenas de combatentes e líderes Houthis. Mas o impacto na população civil causado pela campanha norte-americana preocupa. Segundo a Airwars, um grupo de monitoramento britânico, entre 27 e 55 civis morreram em ataques em março, com números possivelmente maiores em abril. Um ataque ao porto de Ras Isa, em Hodeidah, matou pelo menos 80 pessoas e feriu mais de 150, enquanto outro, em Sanaa, deixou 12 mortos e mais de 30 feridos na última segunda-feira, de acordo com a Al Jazeera.   Fonte: R7 Foto: Divulgação/Guarda Aérea Nacional dos EUA

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China lança missão espacial tripulada nesta quinta (24); saiba o que vai acontecer

A missão Shenzhou-20, que levará três astronautas da China à estação espacial Tiangong para uma estadia de seis meses, foi lançada nesta quinta-feira (24). A decolagem ocorreu às 17h17, no horário de Pequim (6h17, em Brasília). O evento é mais um passo rumo ao ambicioso objetivo do país de realizar uma missão tripulada à Lua ainda nesta década. O lançamento foi realizado a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no noroeste da China, utilizando o foguete Longa Marcha-2F Y20. A tripulação, comandada pelo experiente Chen Dong, de 46 anos, inclui Chen Zhongrui, ex-piloto da força aérea, e Wang Jie, engenheiro estreante em missões espaciais. Chen Dong se tornou em 2022 o primeiro astronauta chinês a passar mais de 200 dias em órbita. Esta será a terceira viagem dele ao espaço. A missão Shenzhou-20, a 35ª do programa tripulado do país, substituirá a tripulação da Shenzhou-19, que retorna ao local de pouso de Dongfeng, no norte da China, em 29 de abril. Durante o evento, os astronautas realizarão experimentos científicos, atividades extraveiculares e testes de entrada e saída de carga. Experimentos inovadores no espaço Novos trajes espaciais da China para pouso na Lua foram divulgados em setembro de 2024 – Divulgação/Xinhua Pela primeira vez, uma missão da China levará planárias — organismos aquáticos conhecidos por sua capacidade de regeneração — para experimentos no espaço. Segundo Lin Xiqiang, vice-diretor da CMSA (Agência Espacial Tripulada da China), os estudos com planárias, peixes-zebra e estreptomicetos podem trazer avanços para lidar com danos causados pelo ambiente espacial. “Os resultados podem ajudar a resolver problemas relacionados à saúde no espaço”, afirmou Lin em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (23), segundo a Xinhua, a agência de notícias estatal da China. O “sonho espacial” chinês Sob a liderança do presidente Xi Jinping, a China intensificou investimentos bilionários em seu programa espacial, buscando rivalizar com potências como Estados Unidos e Rússia. Além da missão lunar planejada para esta década, o país pretende construir uma base na Lua. “O desenvolvimento da missão tripulada à Lua está progredindo sem grandes contratempos”, disse um comunicado da CMSA. A data da nova missão coincide com o Dia do Espaço da China, comemorado nesta quinta-feira. Ele celebra o lançamento do primeiro satélite do país, o Dongfanghong-1, em 1970, e adiciona um simbolismo especial à missão.   Fonte: R7 Foto de capa: Divulgação/Liu Fang/Xinhua

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Crise na Colômbia: ex-ministro diz que presidente é viciado em drogas e sumiu por dois dias

O ex-chanceler colombiano Álvaro Leyva acusou publicamente o presidente Gustavo Petro de ser usuário de drogas, em uma carta divulgada na quarta-feira (23) em sua conta no X. Segundo Leyva, o comportamento de Petro durante uma visita oficial à França, em junho de 2023, evidenciou o problema. Na ocasião, o presidente teria “desaparecido por dois dias” na capital francesa. “Foi em Paris que pude confirmar que você tinha um problema de dependência química”, escreveu Leyva, que entregou a carta de quatro páginas ao gabinete da Presidência antes de torná-la pública. O ex-chanceler relatou que o desaparecimento do presidente ocorreu durante a Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo presidente francês Emmanuel Macron, e afirmou ter sido “a primeira testemunha de acontecimentos que ainda hoje me causam consternação”. Leyva também relacionou o suposto uso de drogas aos frequentes atrasos, ausências e declarações confusas de Petro. “Seus desaparecimentos, chegadas tardias, declarações incoerentes e descuidos foram registrados e continuam sendo”, escreveu. O ex-ministro afirmou ainda que, durante sua gestão, enfrentou dificuldades para debater a política externa com o presidente, alegando interferência de Laura Sarabia, assessora de confiança de Petro. Segundo ele, Sarabia controlava a agenda do presidente e atendia a “necessidades pessoais” dele. Na mesma carta, Leyva acusa Petro de abuso de poder e de adotar um tom agressivo em discursos e nas redes sociais. “Suas recentes intervenções públicas, repletas de ameaças desnecessárias, constituem um abuso de poder”, afirmou. Ele também pediu o afastamento de aliados próximos ao presidente, como Sarabia, o embaixador na Venezuela, Armando Benedetti, e o presidente da Ecopetrol, Ricardo Roa Barragán. Em resposta, Petro disse que seus dois dias em Paris foram dedicados a turismo e atividades com a família. “Paris não tem parques, museus, livrarias mais interessantes do que o escritor, para passar dois dias?”, publicou no X, em referência implícita a Leyva. Ele acrescentou que tem filhas e netas em Paris. Aliados de Petro criticaram Leyva por não ter feito as denúncias enquanto ainda era ministro. A oposição, por outro lado, pede investigação sobre as acusações. Leyva foi chanceler entre agosto de 2022 e o início de 2024, quando deixou o governo após ser suspenso pela Procuradoria-Geral devido a irregularidades em um contrato de passaportes. Não é a primeira vez que surgem especulações sobre o uso de drogas por Petro. Em novembro de 2023, a jornalista María Jimena Duzán publicou uma coluna na revista Cambio pedindo que o presidente admitisse publicamente uma eventual dependência química.   Fonte: R7 Foto: Reprodução/X

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Ataques aéreos israelenses matam 10 em escola com desabrigados

Um ataque aéreo israelense a uma escola que abrigava famílias desabrigadas no norte de Gaza matou pelo menos 10 pessoas, enquanto outro atingiu um hospital infantil, informaram autoridades de saúde locais, elevando o número de mortos nesta quarta-feira (23) para 20. Os médicos disseram que o ataque aéreo à Escola Yaffa, na área de Tuffah, na cidade de Gaza, incendiou barracas e salas de aula. Não houve comentário israelense sobre o ataque à escola. Alguns móveis ainda estavam em chamas várias horas após o ataque, enquanto as pessoas vasculhavam as salas de aula e o pátio da escola em busca de seus pertences. “Estávamos dormindo e de repente algo explodiu, começamos a procurar e encontramos toda a escola em chamas, as barracas aqui e ali estavam em chamas, tudo estava em chamas”, disse a testemunha Um Mohammed Al-Hwaiti. “As pessoas estavam gritando e os homens estavam carregando pessoas carbonizadas, crianças carbonizadas, estavam caminhando e dizendo: ‘Querido Deus, querido Deus, não temos ninguém além de você’ O que podemos dizer? Querido Deus, somente”, afirmou ela à Reuters. Os médicos disseram que pelo menos mais 10 pessoas foram mortas em ataques israelenses separados no enclave. Desde o colapso do cessar-fogo de janeiro, em 18 de março, os ataques israelenses mataram mais de 1.600 palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, e centenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, à medida que Israel se apoderou do que chama de zona tampão das terras de Gaza. UTI danificada Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde de Gaza disse que um míssil israelense também atingiu o prédio superior do Hospital Infantil Durra, na Cidade de Gaza, danificando a unidade de terapia intensiva e destruindo o sistema de painéis solares que alimenta a instalação com energia. Ninguém morreu no ataque ao hospital. O sistema de saúde de Gaza está próximo do colapso devido ao bloqueio israelense a todos os suprimentos para a cidade, inclusive combustível e eletricidade, desde o início de março, quando as operações militares foram retomadas. O governo israelense afirma que o bloqueio tem como objetivo pressionar os militantes do Hamas, que comandam Gaza, a libertar os 59 reféns israelenses restantes capturados nos ataques de outubro de 2023 que precipitaram a guerra. O Hamas afirma que está disposto a libertá-los, mas somente como parte de um acordo que ponha fim à guerra.   Fonte: Agência Brasil foto: Reuters/Mahmoud Issa

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JD Vance diz que Rússia e Ucrânia devem alcançar acordo ou EUA abandonarão negociações

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou nesta quarta-feira (23) que Rússia e Ucrânia devem alcançar um acordo de paz ou Washington abandonará os esforços de mediação nas negociações. Vance afirmou durante uma visita à Índia que seu país fez uma “proposta muito explícita” às duas partes, que inclui a necessidade de troca de territórios, “e é hora para que digam sim ou para que os Estados Unidos se retirem deste processo”. Representantes dos Estados Unidos, da Ucrânia e de sete países europeus se reúnem nesta quarta-feira em Londres, em uma nova tentativa de acabar com a guerra russa em território ucraniano. “Este é o momento, acredito, de dar, se não o passo final, um dos passos finais, que é, em um nível mais amplo, dizer que vamos parar com as mortes, que vamos congelar as linhas territoriais em algum nível próximo de onde elas estão hoje”, acrescentou Vance. “Agora, é claro, isso significa que ucranianos e russos terão que renunciar a uma parte do território que possuem atualmente”, completou. O presidente americano, Donald Trump, prometeu na campanha que alcançaria um acordo entre Moscou e Kiev em 24 horas, mas não conseguiu obter concessões do presidente russo, Vladimir Putin. Washington celebrou um acordo separado das duas partes para suspender os ataques contra instalações de energia por 30 dias, mas o Kremlin anunciou que considera que a moratória já terminou.   Fonte: R7 Foto: Kenny Holston / POOL / AFP / CP

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EUA aplicam tarifas de até 3.521% sobre equipamentos de energia solar de alguns países asiáticos

Na última segunda-feira (21), os Estados Unidos anunciaram novas tarifas sobre a importação de equipamentos de energia solar de alguns países asiáticos. O Camboja vai enfrentar tarifas de 3.521%; o Vietnã 395,9%; a Tailândia 375,2%; e a Malásia 34,4%. Segundo o governo americano, a medida foi tomada após uma investigação mostrar que empresas desses países recebiam subsídios governamentais e exportavam produtos para os Estados Unidos a preços abaixo do custo de produção. A análise foi solicitada por fabricantes do país ainda na gestão de Joe Biden.

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Universidade de Harvard processa governo Trump por cortes sem financiamento

A universidade de Harvard apresentou uma ação contra o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelos cortes “ilegais” de financiamento, anunciados em represália por não acatar as políticas impostas pela Casa Branca para acabar com o que considera atos de antissemitismo e as políticas de integração. “As ações dos demandados são ilegais”, apontam dirigentes da universidade na ação em que os advogados da instituição lembram que a tentativa do governo de “coagir e controlar Harvard ignora” os princípios fundamentais contemplados na Primeira Emenda da Constituição e que salvaguardavam a “liberdade acadêmica”.“Nenhum governo — independentemente do partido que esteja no poder — deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, a quem pode admitir e contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir”, destaca a ação. O governo Trump anunciou o congelamento de 2,2 bilhões de dólares (cerca de R$ 13 bilhões, na cotação atual) em subvenções federais e a suspensão das isenções fiscais de Harvard, após a instituição se negar a catar as medidas para reforçar o antissemitismo e desmantelar suas políticas de diversidade, igualdade e inclusão. O governo também planeja retirar de Harvard mais bilhões de dólares (R$ 5,8 bilhões) em financiamento para pesquisas médicas, lembram os advogados. Mesmo antes do congelamento, o governo tinha ameaçado suprimir até 8,7 bilhões de dólares (R$ 50,9 bilhões) em financiamento não só para Harvard, mas também para hospitais e centros oncológicos importantes, o que demonstra o “caráter arbitrário e voluntário da decisão abrupta e indiscriminada” do governo Trump. “A disjuntiva que se apresenta para Harvard e outras universidades é clara: permitir que o Governo gerencie sua instituição acadêmica ou coloque em risco a capacidade da instituição de alcançar avanços médicos, descobertas científicas e soluções inovadoras”, escreveram os advogados na ação. Exemplo para as outras instituições O reitor de Harvard, Alan Garber, explicou recentemente, em carta dirigida a estudantes e funcionários, que a instituição “não renunciará à sua independência, nem aos direitos que a Constituição garante”. Na semana passada, Trump escreveu em sua plataforma, Truth Social, que “Harvard já nem mesmo pode ser considerado um lugar decente de aprendizado e não deveria constar em nenhuma lista de melhores universidades do mundo”. Dona de um patrimônio de mais de 50 bilhões de dólares (R$ 292,7 bilhões), que faz dela uma das universidades mais ricas do país, Harvard se beneficia de uma isenção fiscal federal e fora do estado de Massachusetts. Em meio a esse morde e assopra entre a universidade e o governo federal, a Casa Branca ameaçou, na semana passada, eliminar os vistos para os estudantes estrangeiros de Harvard, que representam um quarto de seus 30.000 alunos. Paralelamente, os republicanos do Congresso anunciaram a abertura de uma investigação contra a universidade para determinar se ela descumpriu a lei de direitos civis. O presidente, que pediu que a universidade se desculpasse, avalia que a instituição recruta “esquerdistas radicais, idiotas e cabeças-oca”. A instituição, situada perto de Boston e que integra a seleta Ivy League, ocupa há anos os primeiros lugares na lista de universidades mais prestigiosas do mundo, conhecida como ranking Xangai. Harvard é uma das 60 universidades de alto nível na mira do governo republicano, que considera que estes centros de ensino têm uma visão esquerdista. A experiência se intensificou quando as universidades foram cenário de protestos estudantis contra a guerra em Gaza, o que desencadeou críticas sobre a falta de proteção aos estudantes judeus nos campos. Diferentemente de Harvard, a universidade de Columbia aceitou realizar reformas profundas, vistas por alguns como uma capitulação ao governo Trump. A resposta firme de Harvard foi aclamada por centenas de professores e várias personalidades do Partido Democrata, incluindo o ex-presidente Barack Obama, que citou esta universidade como um “exemplo” para outras “instituições”.   Fonte: R7 Foto: Sophie Park / TNYT | Andrew Caballero-Reynolds / AFP

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Rússia reforma base aérea na Líbia para ampliar operações militares na África, diz relatório

O Kremlin está restaurando uma antiga base aérea no sudeste da Líbia como parte de um esforço para expandir sua presença militar no continente africano. A informação foi publicada na última quarta-feira (17) pela Fundação Jamestown, um think tank especializado em defesa com sede em Washington D.C., capital dos Estados Unidos. A base em questão está localizada em Matan al-Sarra, perto da fronteira com o Chade. Inativa desde 2011, a área começou a ser reformada em dezembro de 2024 e poderá servir como centro logístico estratégico para operações na África Central. A reforma da instalação incluirá pontos de reabastecimento para aviões cargueiros militares russos e oferecerá uma base de monitoramento dos fluxos migratórios em direção à Europa. A base também deve funcionar como apoio para operações em países como o Sudão. O relatório aponta que o projeto envolve militares russos, forças sírias e empreiteiros civis, o que indica uma operação coordenada e de longo prazo. A base está localizada em uma zona com condições ambientais adversas, caracterizada por altas temperaturas e escassez de chuvas por boa parte do ano. Esses fatores aumentam os desafios logísticos para manter uma presença militar constante na região. Matan al-Sarra está sob controle de um batalhão comandado por um dos filhos de Khalifa Haftar, figura central na política líbia e líder militar no leste do país. O envolvimento de Haftar sugere um acordo estratégico com Moscou. A Rússia vem aprofundando seus laços com o comandante líbio nos últimos anos. Em 2020, forneceu ao menos 14 caças MiG-29 e Su-24 ao Exército Nacional Líbio, liderado por Haftar. Analistas da Fundação Jamestown avaliam que, em troca, o militar líbio pode buscar acesso a armamentos russos mais modernos. Além disso, a operação russa parece contar com alianças locais, como os Toubou, grupo étnico nômade que controla vastas áreas da região, e a tribo árabe Zuwayya. O território dos Toubou é estratégico, especialmente para o acesso às áreas de mineração de ouro no Sudão e para o aumento da influência russa no vizinho Chade. A base de Matan al-Sarra também tem relevância histórica. Em 1989, ela foi usada por Haftar, então comandante das forças de Muammar Gaddafi, como ponto de partida para uma campanha militar contra o Chade. Após o fracasso da operação, Haftar desertou e foi para os Estados Unidos. Ele retornaria à Líbia apenas em 2011, após a queda do regime de Gaddafi. O relatório ainda menciona movimentos paralelos, como a tentativa da companhia aérea estatal de Belarus, a Belavia, de adquirir três aeronaves A330 anteriormente registradas por uma empresa da Gâmbia. Analistas do setor suspeitam que a iniciativa possa ajudar a Rússia a contornar sanções ocidentais impostas à sua aviação civil após a invasão da Ucrânia em 2022.   Fonte: R7 Foto: Reprodução/X – @Oded121351

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