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Tag: economia

Copom deve manter taxa de juros em 15% nesta quarta e adiar início de cortes para 2026

Mercado financeiro projeta Selic estável no maior patamar desde 2006; decisão do Banco Central ocorre em uma ‘superquarta’ O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central define nesta quarta-feira (17) a nova taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa predominante entre analistas financeiros indica estabilidade no patamar atual — 15%, o maior desde 2006. A rodada de discussões teve início na terça-feira (16). A nova taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. No encontro anterior, o comitê interrompeu o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. Na última ata, o comitê reforçou que a Selic deveria continuar em patamar elevado já que política monetária seguiria “significativamente contracionista” por “período bastante prolongado”, enquanto as expectativas de inflação permanecem desancoradas. Superquarta no Brasil e nos EUA O anúncio desta quarta-feira ocorre durante a chamada “superquarta” — quando decisões sobre juros são divulgadas simultaneamente por autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos. O Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) deve reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, o primeiro corte de 2025. A instituição, alvo de críticas do presidente Donald Trump, tende a confirmar a pressão do republicano por juros mais baixos — medida que enfraqueceria o dólar e impulsionaria a atividade econômica. Demissão de diretora Neste domingo (14), o norte-americano renovou um pedido de emergência para que um tribunal de apelações dos EUA autorize a demissão de Lisa Cook, diretora do Fed. A defesa de Cook alega falta de fundamentos legais para a demissão e alerta para riscos à economia caso o tribunal acate a solicitação, enquanto o governo sustenta que os argumentos apresentados não têm respaldo jurídico. Projeções do mercado Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros em 2025, projetando que a Selic encerre o ano em 15% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Para os anos seguintes, houve ajustes pontuais. A previsão para 2026 recuou de 12,50% para 12,38% ao ano, enquanto, para 2027, a expectativa segue em 10,50% ao ano. Segundo a Warren Investimentos, a manutenção da Selic em 15% deve ocorrer devido à desaceleração gradual da atividade, à acomodação dos dados de crédito e à valorização do real frente ao dólar, enquanto ganhos reais de rendimento no mercado de trabalho exercem leve pressão sobre os preços, especialmente em itens sensíveis à demanda. O início do ciclo de cortes é projetado apenas para janeiro de 2026, com redução de 0,25 ponto percentual, mas a trajetória da Selic seguirá dependente das próximas leituras do IPCA, a inflação oficial, e da evolução do mercado de trabalho, fatores que podem prolongar a taxa em patamar elevado. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006. Perguntas e respostas Qual é a expectativa do Copom em relação à taxa de juros nesta quarta-feira? A expectativa é de que o Copom mantenha a taxa de juros em 15%, o maior patamar desde 2006. Quando o Copom se reunirá novamente para discutir a taxa de juros? O Copom se reunirá novamente em 45 dias para discutir a conjuntura econômica nacional. O que foi decidido na reunião anterior do Copom? Na reunião anterior, o comitê interrompeu um ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. Qual é a posição do Copom em relação à política monetária e à inflação? O Copom reforçou que a Selic deve permanecer em um patamar elevado devido a uma política monetária “significativamente contracionista” por um “período bastante prolongado”, enquanto as expectativas de inflação permanecem desancoradas. O que é a “superquarta” e qual a sua importância? A “superquarta” é o dia em que decisões sobre juros são divulgadas simultaneamente por autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos, o que pode impactar o mercado financeiro. Qual é a previsão para a taxa de juros nos próximos anos? Os economistas projetam que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano. Para 2026, a previsão é de 12,38% ao ano, e para 2027, de 10,50% ao ano. Por que a manutenção da Selic em 15% é considerada necessária? A manutenção da Selic em 15% é considerada necessária devido à desaceleração gradual da atividade econômica, à acomodação dos dados de crédito e à valorização do real frente ao dólar. Quando é projetado o início do ciclo de cortes na taxa de juros? O início do ciclo de cortes na taxa de juros é projetado apenas para janeiro de 2026, com uma redução de 0,25 ponto percentual. Como a Selic afeta a economia? A Selic é o principal instrumento de controle do IPCA e taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção, podendo desacelerar o crescimento econômico. Qual foi a trajetória da Selic nos últimos anos? Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano, seguida por cortes que reduziram a taxa para 10,5% em maio de 2024. Desde então, houve sete aumentos sucessivos até atingir os atuais 15%.   Fonte: R7 Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

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Copom começa nesta terça (16) reunião para definir juros, com expectativa de Selic estável

Banco Central deve manter taxa em 15% ao ano, maior nível em quase duas décadas; decisão será anunciada nesta quarta-feira O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central inicia nesta terça-feira (16) a reunião para definir a nova taxa básica de juros da economia brasileira. O resultado será divulgado na quarta-feira (17). Atualmente, a Selic está fixada em 15% ao ano. A expectativa predominante entre analistas financeiros indica estabilidade no patamar atual — o maior desde 2006. No encontro anterior, o comitê interrompeu o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. A nova taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. Na última ata, o comitê reforçou que a Selic deveria continuar em patamar elevado já que política monetária seguiria “significativamente contracionista” por “período bastante prolongado”, enquanto as expectativas de inflação permanecem desancoradas. Superquarta no Brasil e nos EUA O anúncio desta quarta-feira ocorre durante a chamada “superquarta” — quando decisões sobre juros são divulgadas simultaneamente por autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos. O Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) deve reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, o primeiro corte de 2025. A instituição, alvo de críticas do presidente Donald Trump, tende a confirmar a pressão do republicano por juros mais baixos — medida que enfraqueceria o dólar e impulsionaria a atividade econômica. Demissão de diretora Neste domingo (14), o norte-americano renovou um pedido de emergência para que um tribunal de apelações dos EUA autorize a demissão de Lisa Cook, diretora do Fed. A defesa de Cook alega falta de fundamentos legais para a demissão e alerta para riscos à economia caso o tribunal acate a solicitação, enquanto o governo sustenta que os argumentos apresentados não têm respaldo jurídico. Projeções do mercado Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros em 2025, projetando que a Selic encerre o ano em 15% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Para os anos seguintes, houve ajustes pontuais. A previsão para 2026 recuou de 12,50% para 12,38% ao ano, enquanto, para 2027, a expectativa segue em 10,50% ao ano. Segundo a Warren Investimentos, a manutenção da Selic em 15% deve ocorrer devido à desaceleração gradual da atividade, à acomodação dos dados de crédito e à valorização do real frente ao dólar, enquanto ganhos reais de rendimento no mercado de trabalho exercem leve pressão sobre os preços, especialmente em itens sensíveis à demanda. O início do ciclo de cortes é projetado apenas para janeiro de 2026, com redução de 0,25 ponto percentual, mas a trajetória da Selic seguirá dependente das próximas leituras do IPCA, a inflação oficial, e da evolução do mercado de trabalho, fatores que podem prolongar a taxa em patamar elevado. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção, e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006. Perguntas e Respostas Qual é o objetivo da reunião do Copom que começa nesta terça-feira? O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central inicia uma reunião para definir a nova taxa básica de juros da economia brasileira. Quando será divulgado o resultado da reunião? O resultado da reunião será divulgado na quarta-feira (17). Qual é a taxa Selic atual e qual é a expectativa para ela? Atualmente, a Selic está fixada em 15% ao ano, e a expectativa é de que permaneça estável nesse patamar, que é o maior desde 2006. O que aconteceu na reunião anterior do Copom? Na reunião anterior, o comitê interrompeu um ciclo de sete altas consecutivas que havia iniciado em setembro de 2024. Por quanto tempo a nova taxa de juros deve permanecer em vigor? A nova taxa valerá por pelo menos 45 dias, até a próxima reunião dos diretores do Banco Central. Qual é a posição do Copom em relação à política monetária? O comitê reforçou que a Selic deve continuar em um patamar elevado, pois a política monetária seguirá “significativamente contracionista” por um “período bastante prolongado”, devido às expectativas de inflação que permanecem desancoradas. O que é a “superquarta” mencionada no texto? A “superquarta” é o dia em que decisões sobre juros são divulgadas simultaneamente por autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos. Qual é a expectativa para a taxa de juros do Fed? O Fed (Federal Reserve) deve reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, o primeiro corte de 2025. Qual é a previsão para a Selic em 2025 e nos anos seguintes? Os economistas mantêm a estimativa para a Selic em 15% ao ano em 2025. Para 2026, a previsão recuou de 12,50% para 12,38% ao ano, e para 2027, a expectativa é de 10,50% ao ano. Quais fatores podem influenciar a manutenção da Selic em 15%? A manutenção da Selic em 15% deve ocorrer devido à desaceleração gradual da atividade econômica, à acomodação dos dados de crédito e à valorização do real frente ao dólar. Quando é projetado o início do ciclo de cortes na Selic? O início do ciclo de cortes é projetado apenas para janeiro de 2026, com uma redução de 0,25 ponto percentual. Qual é a função da Selic em relação ao IPCA? A Selic é o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de

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Vítimas de fraude do INSS que aderiram ao acordo devem ser ressarcidas até segunda (15)

Desde o início dos pagamentos, mais de 2,3 milhões de pessoas aderiram ao acordo de ressarcimento O governo federal espera ressarcir 99% aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos ilegais em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) até a próxima segunda-feira (15). Segundo o instituto, o grupo é referente apenas aos que assinaram o acordo de devolução. Até o momento, foram devolvidos R$1,29 bilhão as vítimas. Desde o início dos pagamentos, em 24 de julho, mais de 2,3 milhões de pessoas aderiram ao acordo de ressarcimento, o que corresponde a cerca de sete em cada dez beneficiários que estão aptos a receber. Os valores devolvidos serão pagos de forma integral, com correção pela inflação (IPCA), diretamente na conta onde o aposentado recebe o benefício. Para aposentados e pensionistas que ainda não fizeram a adesão, o prazo segue aberto. O procedimento é gratuito, simples e não exige envio de documentos. Veja se você tem direito à devolução: Quem ainda não fez a adesão ao acordo deve acessar o aplicativo Meu INSS ou ir a uma agência dos Correios. Não é possível fazer isso pela Central 135. O procedimento é gratuito, simples e não exige envio de documentos. Quem pode aderir? • Quem contestou descontos e não recebeu resposta da entidade em até 15 dias úteis; • Quem sofreu descontos entre março de 2020 e março de 2025; • Quem tem processo na Justiça, desde que ainda não tenha recebido os valores (nesse caso, é preciso desistir da ação). O INSS pagará 5% de honorários advocatícios em ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025. Como funciona o processo de adesão? 1. Contestar o desconto indevido – É o primeiro passo. A contestação pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, Central 135 ou agências dos Correios. 2 . Aguardar resposta da entidade – Prazo de até 15 dias úteis. 3 . Sem resposta da entidade? Opção liberada – O sistema libera para adesão ao acordo. 4 . Aderir ao acordo – Pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente nas Agências dos Correios. → No aplicativo Meu INSS : acesse com CPF e senha, vá em “Consultar Pedidos” → “Cumprir Exigência”, role até o último comentário, selecione “Sim” em “Aceito receber” e envie. Importante: Não é possível aderir ao acordo pela Central 135. Prazo A contestação de descontos pode ser feita até, no mínimo, 14 de novembro de 2025 , e a adesão ao acordo continuará disponível mesmo depois dessa data. • O INSS não envia links, SMS ou mensagens pedindo dados pessoais; • Não cobra taxas nem solicita intermediários ; Nova etapa da operação A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (12) a Operação Cambota, desdobramento da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de cobranças indevidas em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). De acordo com a corporação, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal. As ordens foram autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). As investigações apuram crimes de impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além de possível obstrução das apurações por parte de alguns dos investigados. Perguntas e respostas Qual é a expectativa do governo federal em relação ao ressarcimento de aposentados e pensionistas? O governo federal espera ressarcir 99% dos aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos ilegais em benefícios do INSS até a próxima segunda-feira (15). Este grupo refere-se apenas àqueles que assinaram o acordo de devolução. Quanto já foi devolvido aos beneficiários até agora? Até o momento, foram devolvidos R$1,29 bilhão às vítimas. Desde o início dos pagamentos, em 24 de julho, mais de 2,3 milhões de pessoas aderiram ao acordo de ressarcimento, o que corresponde a cerca de sete em cada dez beneficiários aptos a receber. Como será feito o pagamento dos valores devolvidos? Os valores devolvidos serão pagos de forma integral, com correção pela inflação (IPCA), diretamente na conta onde o aposentado recebe o benefício.   Fonte: R7 Foto: José Cruz/Agência Brasil  

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Conta de luz, lazer e passagem aérea: veja o que ficou mais barato em agosto

IPCA recuou 0,11%; reduções ajudaram a conter a inflação, mas serviços como transporte por app e streaming seguiram em alta A inflação oficial do país recuou 0,11% em agosto, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) esta semana. Foi o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024 — quando o índice caiu 0,02% — e a deflação mais intensa registrada desde setembro de 2022. Os dados mostram que alguns produtos estão pesando menos no bolso do consumidor. Entre os itens que mais contribuíram para a queda, estão energia elétrica, cinema, teatro, concertos e passagens aéreas. O impacto negativo mais intenso veio do grupo habitação (-0,90%), devido à queda na energia elétrica residencial (-4,21%). O resultado foi devido à incorporação do Bônus de Itaipu, apesar de estar em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 Kwh consumidos. No caso dos transportes, a queda foi impactada pela diminuição nos preços das passagens aéreas (-2,44%) e nos combustíveis (-0,89%). Etanol e gás veicular também ficaram mais baratos, enquanto o diesel subiu 0,16%. Lazer mais em conta O setor de lazer também contribuiu para a deflação de agosto. Cinema, teatro e concertos tiveram queda de 4,02% nos preços, movimento influenciado pelas promoções da “Semana do Cinema”, que reduziram o valor dos ingressos em todo o país. A iniciativa ajudou a aliviar o bolso das famílias e teve impacto direto no índice do mês. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 3,15% no ano e de 5,13% em 12 meses. Principais altas de agosto Apesar das quedas apontadas acima, alguns itens continuaram em alta e pressionaram o bolso do consumidor em agosto. Os jogos de azar subiram 3,6%, enquanto o transporte por aplicativo avançou 3,27%, refletindo maior demanda no período. Também pesaram no orçamento os serviços de streaming, que registraram aumento de 1,91%, e as mensalidades do ensino superior, com alta de 1,26%. Perguntas e respostas Qual foi a variação da inflação oficial em agosto? A inflação oficial do país recuou 0,11% em agosto, conforme dados do IBGE. Este foi o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024 e a deflação mais intensa desde setembro de 2022. Quais produtos ficaram mais baratos em agosto? Os produtos que tiveram queda de preços incluem energia elétrica, cinema, teatro, concertos e passagens aéreas. Qual foi o impacto da energia elétrica na inflação? O grupo Habitação teve um impacto negativo de -0,90%, principalmente devido à queda de 4,21% na energia elétrica residencial, influenciada pelo Bônus de Itaipu, mesmo com a bandeira tarifária vermelha patamar 2 em vigor. Como os preços das passagens aéreas e combustíveis se comportaram? As passagens aéreas tiveram uma diminuição de 2,44%, enquanto os combustíveis caíram 0,89%. O etanol e o gás veicular ficaram mais baratos, mas o diesel subiu 0,16%. O que ocorreu com os preços no setor de lazer? No setor de lazer, os preços de cinema, teatro e concertos caíram 4,02%, influenciados pelas promoções da “Semana do Cinema”, que reduziram os preços dos ingressos em todo o país. Quais itens continuaram a subir de preço em agosto? Alguns itens que subiram de preço incluem jogos de azar, com alta de 3,6%, e transporte por aplicativo, que avançou 3,27%. Os serviços de streaming também aumentaram em 1,91%, assim como as mensalidades do ensino superior, que subiram 1,26%.   Fonte: R7 Foto: Renato Araujo/Agência Brasil

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Brasil registra deflação pela primeira vez em um ano; queda foi a mais intensa desde 2022

Índice ficou 0,37 ponto percentual em relação à taxa de 0,26% registrada em julho A inflação oficial do país recuou 0,11% em agosto, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A queda foi de 0,37 ponto percentual em relação à taxa de 0,26% registrada em julho, pelo IPCA (Índice de preços no consumidor). Este foi o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024 e o mais intenso desde setembro de 2022. O IPCA acumula, no ano, alta de 3,15%. Resultado, no entanto, ficou abaixo da expectativa do mercado, que espera uma queda de 0,15% para o mês. O impacto negativo mais intenso veio do grupo Habitação (-0,90%), devido à queda na energia elétrica residencial (-4,21%). O impacto negativo foi devido à incorporação do Bônus de Itaipu, apesar de estar em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 Kwh consumidos. Alimentação e bebidas (-0,46%) e Transportes (-0,27%), também tiveram impacto. Comunicação e Artigos de residência também registraram deflação (-0,09%). Alimentação Este é o terceiro mês de deflação consecutivo para o grupo deflação. Os itens que tiveram mais impacto foram tomate (-13,39%), batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%). A alimentação fora de casa também teve queda, passando de 0,87% para agosto 0,50%. Já o lanche passou de 1,90% em julho para 0,83% em agosto, e a refeição foi de 0,44% em julho para 0,35% em agosto. Transportes No caso dos Transportes, a queda foi impactada pela diminuição nos preços das passagens aéreas (-2,44%) e nos combustíveis (-0,89%). Segundo o IBGE, a gasolina reduziu 0,94%, sendo o segundo impacto individual mais intenso no índice. Perguntas e Respostas Qual foi a taxa de inflação registrada no Brasil em agosto? A inflação oficial do Brasil recuou 0,11% em agosto, conforme dados do IBGE. Como essa taxa se compara à de julho? A queda foi de 0,37 ponto percentual em relação à taxa de 0,26% registrada em julho. Quando foi a última vez que o Brasil registrou um resultado negativo na inflação? Este é o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024. Qual foi o impacto da deflação em relação ao mercado? O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa uma queda de 0,15% para o mês. Quais grupos contribuíram para a deflação? O grupo Habitação teve o maior impacto negativo, com uma queda de 0,90%, principalmente devido à redução na energia elétrica residencial, que caiu 4,21%. Quais outros grupos também apresentaram deflação? Os grupos Alimentação e Bebidas (-0,46%) e Transportes (-0,27%) também registraram deflação, assim como Comunicação e Artigos de residência (-0,09%). Quais itens tiveram os maiores impactos na deflação? Os itens que mais impactaram foram tomate (-13,39%), batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%). Como a alimentação fora de casa foi afetada? A alimentação fora de casa teve uma queda, passando de 0,87% para 0,50% em agosto. O que aconteceu com os preços dos transportes? Os preços dos transportes caíram, impactados pela diminuição nos preços das passagens aéreas (-2,44%) e nos combustíveis (-0,89%), com a gasolina reduzindo 0,94%.   Fonte: R7 Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

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Pix acumula mais de R$ 1,5 bilhão em devoluções por fraude, golpes ou erros em 4 anos

A restituição é feita por meio do MED (Mecanismo Especial de Devolução), sistema de segurança que terá mudanças a partir de 1º de outubro O Pix acumula mais de R$ 1,5 bilhão em devoluções de valores por fraudes, golpes, erros ou coerção nos últimos quatro anos. A restituição é feita por meio do MED (Mecanismo Especial de Devolução), sistema de segurança criado em 2021. Segundo o Banco Central, só neste ano, o valor devolvido nos primeiros sete meses já atinge R$ 377,4 milhões, sem considerar as eventuais devoluções parciais. No ano passado inteiro, foram restituídos R$ 561,5 milhões. Valores devolvidos por ano 2021 (novembro e dezembro): R$ 3.898.646,65 2022: R$ 191.164.322,82 2023: R$ 389.139.322,39 2024: R$ 561.513.623,72 2025 (até julho): R$ 377.427.374,88 Bloqueio e devolução Para aumentar as chances de bloqueio e devolução, o cliente deve acionar o banco imediatamente após perceber fraude, golpe ou duplicidade de transação. Atualmente, a notificação de fraude feita pelo cliente no aplicativo ou nos canais oficiais dos bancos permite o bloqueio de valores apenas na primeira conta recebedora do recurso. O problema é que os fraudadores, normalmente, conseguem retirar rapidamente os recursos dessa conta e transferi-los para outras contas. Assim, quando o cliente faz a reclamação é comum que essa conta já não tenha fundos para viabilizar a devolução. Mudança Por isso, o BC anunciou mudanças no sistema. A partir de 1º de outubro, a contestação de transações fraudulentas será feita diretamente no aplicativo dos bancos, sem a necessidade de interação humana. Além disso, a partir de 23 de novembro, de forma facultativa, o mecanismo passará a rastrear o caminho dos recursos e compartilhar as informações com as instituições financeiras envolvidas. Isso permitirá bloquear valores em contas de destino intermediárias e a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação. Essa funcionalidade será obrigatória a partir de 2 de fevereiro de 2026. Como funciona o MED Atualmente, quando o cliente é vítima de fraude, golpe ou crime, ele pode reclamar em sua instituição nos canais de atendimento em até 80 dias da data da realização do Pix. Ao efetuar a reclamação, os recursos são bloqueados na conta do recebedor para análise detalhada do caso e, se for considerado procedente, os recursos são devolvidos à vítima. Entretanto, esta devolução depende de disponibilidade de fundos na conta do fraudador. No entanto, a notificação de infração associada à devolução permite o bloqueio de valores apenas na primeira conta recebedora do recurso, ou seja, na primeira camada a qual o dinheiro foi enviado. Como usar o MED Ao perceber que foi vítima de um golpe, o cliente deve entrar em contato com seu banco, através do aplicativo ou pelos canais oficiais e acionar o MED O banco irá avisar a instituição do suposto golpista e este irá bloquear o valor que estiver disponível em sua conta O caso será analisado. Se concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, o cliente receberá o dinheiro de volta, a depender do montante disponível na conta do golpista O MED também pode ser utilizado quando existir falha operacional no ambiente Pix de sua instituição, por exemplo, quando ela efetuar uma transação em duplicidade.   Fonte: R7 Foto: DANIEL CYMBALISTA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Mercado financeiro projeta PIB de 2,16% em 2025

O mercado financeiro prevê crescimento de 2,16% da economia brasileira para 2025, percentual abaixo dos 2,19% projetados há uma semana para o Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas riquezas produzidas no Brasil. É o que indica o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central (BC). Para os anos subsequentes, a previsão do mercado é que a economia cresça 1,85%, em 2026; e 1,88% em 2027. O PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), resultado que atingiu “o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996”, apesar de representar desaceleração, se comparado ao crescimento de 1,3% observado no primeiro trimestre. Inflação Com relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), o Boletim Focus interrompeu uma tendência de queda que vinha sendo observada há 14 semanas, mantendo a mesma previsão observada na semana passada, de 4,85%. Há quatro semanas, a expectativa de inflação para o ano estava em 5,05%. Para 2026 e 2027, as estimativas de inflação estão menores do que as projetadas nas semanas anteriores: 4,3% no ano que vem; e 3,94% em 2027. Na semana anterior, as previsões estavam em 4,31% e 3,94%, respectivamente. A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Em julho, pressionada pela conta de energia mais cara, a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 0,26%, sendo o segundo mês seguido de queda nos preços dos alimentos, o que ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Este percentual é também o projetado pelo boletim há 11 semanas. Para 2026 e 2027, a projeção do mercado para a Selic também se mantém estável, em 12,5% e 10,5%, respectivamente. O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o colegiado interromper o ciclo de aumento de juros na última reunião, em julho, após sete altas seguidas na Selic. Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos EUA aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária, então, informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Os bancos consideram outros fatores além da Selic na hora de definir os juros a serem cobrados dos consumidores. Entre eles estão risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. Dólar Pela terceira semana seguida, o Boletim Focus reduz o valor projetado para o dólar ao final de 2025. A expectativa do mercado financeiro é de que a moeda norte-americana feche o ano cotada a R$ 5,55. Há uma semana a projeção estava em R$ 5,56; e há quatro semanas estava em R$ 5,60 – o mesmo valor projetado para 2026 e 2027.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Industriais buscam parceiros nos EUA para tentar reverter tarifaço

Industriais brasileiros articulam com empresários estadunidenses uma ação conjunta para pressionar o governo de Donald Trump a negociar o tarifaço com o governo do Brasil. Os industriais estão nos Estados Unidos em uma comitiva liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Participam da missão os dirigentes das federações das indústrias de Minas Gerais (FIEMG), Paraná (FIEP), Paraíba (FIEPB), Rio de Janeiro (FIRJAN), Rio Grande do Norte (FIERN), Santa Catarina (FIESC), Goiás (FIEG) e São Paulo (FIESP). “O setor industrial brasileiro articulou com parceiros americanos para que também pressionem o governo dos EUA em busca de um consenso para superar a crise. Estamos trabalhando juntos para que ambos os governos se sentem à mesa e encontrem uma saída para esse impasse”, afirmou o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe. Além dos representantes de associações de setores industriais, a missão internacional da CNI, que teve encontros em Washington, capital dos EUA, ontem e nesta quinta-feira (4), conta com aproximadamente 80 empresários brasileiros e 50 norte-americanos. “O resultado imediato é o fortalecimento da sinergia entre empresários e a construção de um trabalho conjunto que renderá frutos. Acredito que esse esforço em cada país será capaz de mobilizar forças políticas na direção correta para superarmos essa crise”, acrescentou Roscoe. De acordo com o presidente da FIEG, André Rocha, a intenção da ação dos empresários é a de conseguir reduzir as taxas ou aumentar a lista de produtos isentos do tarifaço. “Estamos tratando com as contrapartes, com a Câmara de Comércio Americana, a US Chamber, justamente para tentar reduzir as tarifas ou conseguir também uma nova lista de exceção”. Enfrentar equívocos políticos O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que a missão busca estabelecer critérios técnicos para a negociação, mas também combater equívocos de ordem política entre os dois países.  “O que nós queremos aqui é garantir uma porta de diálogo, garantir que uma mesa de negociação possa existir e que nessa mesa os argumentos técnicos, comerciais e econômicos possam ter a sua preferência, possam ter a sua importância e, com isso, nós criarmos alternativas para enfrentar possíveis entendimentos ou equívocos que vêm da ordem política ou geopolítica”, disse. Interferência política O tarifaço faz parte de uma série de ações dos Estados Unidos para tentar interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados pela tentativa de golpe de Estado. A atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que está morando nos Estados Unidos, em favor das sanções contra o Brasil e autoridades brasileiras, passou a ser investigada pela Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. Os norte-americanos abriram uma investigação comercial contra o Brasil e adotaram tarifas de 50% sobre importações de produtos brasileiros, patamar entre os mais altos anunciados até agora na guerra comercial promovida por Donald Trump. Além disso, o mandatário assinou uma Ordem Executiva (OE) em que considera o Brasil uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional dos EUA, classificação semelhante à adotada contra países considerados hostis a Washington, como Cuba, Venezuela e Irã. Medidas do governo brasileiro O governo federal anunciou no último dia 13 uma série de medidas de apoio às empresas, aos exportadores e trabalhadores afetados pelas sobretaxas impostas pelos Estados Unidos contra os produtos brasileiros. Chamadas de Plano Brasil Soberano, as medidas pretendem fortalecer o setor produtivo; proteger os trabalhadores; e avançar em soluções diplomáticas, comerciais e multilaterais. Entre as principais ações, estão novos linhas de crédito. Apenas do Fundo Garantidor de Exportações serão R$ 30 bilhões, conforme anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os recursos serão usados como funding para a concessão de crédito com taxas acessíveis e, também, para ampliar as linhas de financiamento às exportações. Empresas mais afetadas terão preferência para obter crédito, levando em conta a dependência do faturamento em relação às exportações para os EUA; tipo de produto; e o porte de empresa. No caso das pequenas e médias empresas, elas também poderão recorrer a fundos garantidores para acessar o crédito. O governo ressalta que o acesso às linhas estará condicionado à manutenção dos empregos. Estão previstos, também, aportes de R$ 4,5 bilhões em fundos garantidores; e R$ 5 bilhões em crédito pelo novo Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Novo Reintegra).   Fonte: Agência Brasil Foto: CNI/Divulgação

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Produção industrial chega ao quarto mês sem crescimento, mas acumula alta de 1,1% no ano

Setor teve queda de 0,2% em julho; influência negativa mais importante do mês foi assinalada por metalurgia (-2,3%) A produção industrial brasileira registrou variação negativa de 0,2% na passagem de junho para julho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta quarta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado do ano, o setor apresenta crescimento de 1,1% e, em 12 meses, de 1,9%. A média móvel trimestral, encerrada em maio, ficou em 0,3%. Na passagem de junho para julho de 2025, duas das quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram queda na produção. Entre as atividades, a influência negativa mais importante foi assinalada por metalurgia (-2,3%), que interrompeu dois meses consecutivos de avanço na produção. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de: outros equipamentos de transporte (-5,3%) impressão e reprodução de gravações (-11,3%) bebidas (-2,2%) manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-3,7%) equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2%) produtos diversos (-3,5%) produtos de borracha e de material plástico (-1%). Por outro lado, entre as 11 atividades que mostraram avanço na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%), produtos alimentícios (1,1%), indústrias extrativas (0,8%) e produtos químicos (1,8%) exerceram os principais impactos em julho de 2025. Vale destacar também as influências positivas registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%), máquinas e equipamentos (1,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,7%). Categorias econômicas Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (-0,5%) e bens de capital (-0,2%) registraram as taxas negativas em julho. Por outro lado, os setores produtores de bens intermediários (0,5%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) mostraram os resultados positivos neste mês. Julho de 2025 x julho de 2024 Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou variação positiva de 0,2%, com resultados positivos em uma das quatro grandes categorias econômicas, 12 dos 25 ramos, 39 dos 80 grupos e 47,8% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, a principal influência positiva no total da indústria foi registrada por indústrias extrativas (6,3%), impulsionada, principalmente, pela maior produção dos itens óleos brutos de petróleo e gás natural. Houve também contribuições positivas assinaladas pelos ramos de produtos alimentícios (2,2%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12%), de máquinas e equipamentos (5,2%), de produtos químicos (1,9%), de produtos têxteis (9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (3,8%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,7%). Vale citar que julho de 2025 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês do ano anterior (23). Perguntas e Respostas Qual foi a variação da produção industrial brasileira em julho? A produção industrial brasileira registrou uma variação negativa de 0,2% na passagem de junho para julho, conforme dados do IBGE. Como está o desempenho da produção industrial no acumulado do ano? No acumulado do ano, o setor apresenta um crescimento de 1,1% e, em 12 meses, de 1,9%. Quais setores tiveram queda na produção em julho? Duas das quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram queda na produção. A metalurgia teve a maior influência negativa, com uma queda de 2,3%. Quais setores apresentaram crescimento na produção em julho? Entre as 11 atividades que mostraram avanço na produção, destacam-se produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%), produtos alimentícios (1,1%), indústrias extrativas (0,8%) e produtos químicos (1,8%). Quais foram as influências positivas na produção industrial em julho? As influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%), máquinas e equipamentos (1,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,7%). Como foi o desempenho das grandes categorias econômicas em julho? Na comparação com o mês anterior, bens de consumo duráveis (-0,5%) e bens de capital (-0,2%) registraram taxas negativas, enquanto bens intermediários (0,5%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) mostraram resultados positivos. Como foi a comparação da produção industrial em julho de 2025 com julho do ano anterior? Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor industrial teve uma variação positiva de 0,2%, com resultados positivos em uma das quatro grandes categorias econômicas, 12 dos 25 ramos, 39 dos 80 grupos e 47,8% dos 789 produtos pesquisados. Qual foi a principal influência positiva no total da indústria? A principal influência positiva foi registrada pelas indústrias extrativas (6,3%), impulsionada pela maior produção de óleos brutos de petróleo e gás natural. Quais outros ramos contribuíram positivamente para a produção industrial? Contribuições positivas também foram observadas nos ramos de produtos alimentícios (2,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12%), máquinas e equipamentos (5,2%), produtos químicos (1,9%), produtos têxteis (9,9%), celulose, papel e produtos de papel (3,8%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,7%). Quantos dias úteis teve julho de 2025 em comparação ao ano anterior? Julho de 2025 teve 23 dias úteis, o mesmo número de dias úteis que julho do ano anterior.   Fonte: R7 Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo

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Banco Central vai alterar regras do Pix para facilitar devolução em caso de fraudes

Com as mudanças, o chamado “mecanismo especial de devolução” passa a ser feito 100% digital O Banco Central vai alterar regras do PIX para facilitar a devolução em caso de fraudes. Com as mudanças, o chamado “mecanismo especial de devolução” passa a ser feito 100% digital: sem a necessidade de intermediação dos bancos. A partir de 1º de outubro, o PIX terá uma nova funcionalidade para acelerar a contestação de transferências. Os aplicativos dos bancos terão um dispositivo para o correntista fazer o registro sem precisar entrar em contato com a instituição. Um obstáculo para recuperar o dinheiro roubado é que o bloqueio do valor, a partir da denúncia, é feito na conta que recebeu o PIX. Só que muitas vezes a quantia já foi desviada para outras contas. E aí não tem mais jeito. Mas outra medida do Banco Central vai permitir identificar essas transferências e, assim, facilitar a devolução do dinheiro. Esse novo recurso vai funcionar a partir de 23 de novembro. Fonte: R7 Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

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