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Tag: economia

Mercado reduz previsão da inflação para 4,46%, abaixo do teto da meta

Após a divulgação da inflação de outubro, a menor para o mês em quase 30 anos, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,55% para 4,46% este ano. Com isso, a estimativa alcançou o intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central (BC). Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,2%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente. A redução na conta de luz puxou a inflação oficial para baixo e fez o IPCA fechar outubro em 0,09%, o menor para o mês desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Em setembro, o índice havia marcado 0,48%. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%. Com esse resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,68%, a primeira vez, em oito meses, que o patamar fica abaixo da casa de 5%. No entanto, ainda acima do teto da meta do CMN. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e a desaceleração da economia levaram à manutenção da Selic pela terceira vez seguida, na última reunião, no início deste mês. No entanto, o colegiado não descarta a possibilidade de voltar a elevar os juros “caso julgue apropriado”. Em nota, o BC informou que o ambiente externo se mantém incerto por causa da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais. Já no Brasil, a autarquia destacou que a inflação continua acima da meta, apesar da desaceleração da atividade econômica, o que indica que os juros continuarão alto por bastante tempo. A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu em 2,16%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,78%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,88% e 2%, respectivamente. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%. A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.   Fonte: Agência Brasil

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Trabalhador pode economizar até R$ 225 por ano com novas regras do vale-refeição e alimentação

Governo estima que alterações gerem economia de R$ 8 bi por ano O governo federal estima que as novas regras para o vale-refeição e vale-alimentação poderão gerar uma economia total de até R$ 8 bilhões por ano — o que representa um ganho médio de aproximadamente R$ 225 por trabalhador. O cálculo foi apresentado pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, com base no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que atualiza o funcionamento dos arranjos de pagamento de benefícios de alimentação dentro do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e do auxílio-alimentação. Segundo o governo, as mudanças tornam o sistema mais eficiente, competitivo e transparente, ao mesmo tempo em que coíbem práticas abusivas das operadoras e garantem que o valor do benefício chegue integralmente ao trabalhador. As alterações devem beneficiar ao menos 22 milhões de trabalhadores e 320 mil empresas cadastradas no PAT. O que muda com o novo decreto O documento estabelece um teto de 3,6% para as tarifas cobradas dos estabelecimentos comerciais nas transações de vale-refeição e vale-alimentação, e limita em 15 dias o prazo máximo de repasse dos valores pelas empresas credenciadoras. De acordo com o governo, essas medidas devem reduzir os custos de intermediação, abrindo espaço para que restaurantes e supermercados ofereçam preços mais baixos sem comprometer suas margens. O texto proíbe ainda práticas de deságio, descontos ou bonificações às empresas contratantes — ações que antes distorciam o mercado e desviavam parte do valor que deveria ser destinado à alimentação dos trabalhadores. Outro ponto central é a abertura dos arranjos de pagamento para empresas que atendem mais de 500 mil trabalhadores. Na prática, isso significa que os sistemas que antes eram “fechados” — com uma única bandeira controlando todas as etapas do processo — deverão permitir a entrada de novas operadoras, o que deve estimular a concorrência e ampliar a rede de aceitação dos cartões. Também existem mudanças quanto à interoperabilidade entre bandeiras. Em até 360 dias, qualquer cartão de vale-refeição ou alimentação deverá funcionar em toda maquininha, independentemente da operadora. Isso significa que o trabalhador poderá usar seu cartão em mais locais, e os estabelecimentos não precisarão ter contratos com várias empresas diferentes. Para os trabalhadores, o valor do benefício não muda e continua exclusivo para alimentação — o uso para outros fins, como academias, farmácias ou cursos, segue proibido. O governo afirma que as empresas que concedem o vale não terão aumento de custos nem precisarão alterar os contratos, mas deverão seguir os novos prazos de adequação. Impacto direto no bolso e no mercado Com maior competição entre as operadoras, o governo aposta em um cenário de serviços mais baratos e inovadores, beneficiando tanto trabalhadores quanto empresas e estabelecimentos comerciais. A estimativa de economia de R$ 8 bilhões por ano considera quatro medidas principais: Teto do MDR (3,6%): economia de R$ 2,9 bilhões por ano; Redução do prazo de repasse (15 dias): R$ 0,7 bilhão por ano; Abertura dos arranjos de pagamento: R$ 1,6 bilhão por ano; Aplicação das regras ao auxílio-alimentação: R$ 2,7 bilhões por ano. Somadas, essas mudanças devem resultar em um sistema de pagamentos mais justo e transparente, com foco no bem-estar e na segurança alimentar dos trabalhadores, segundo o governo. Foco social e fiscalização De acordo com o governo, a modernização do PAT mantém o foco nutricional da política pública e reforça o controle sobre o uso do benefício, garantindo que os recursos sejam aplicados exclusivamente na compra de alimentos. As novas regras serão fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que continuará responsável pelo credenciamento das empresas e pelo monitoramento do cumprimento das normas. “O decreto é mais um passo para consolidar um sistema de pagamentos eficiente, competitivo e transparente, proporcionando instrumentos seguros, adequados e a custos acessíveis para as necessidades de consumo e bem-estar dos cidadãos”, afirmou a Secretaria de Reformas Econômicas.   Fonte: R7 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Conta de luz cai em outubro em grande parte do país; veja onde ficou mais barata

Maiores reduções ocorreram em Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro; Goiânia teve a maior alta entre as capitais acompanhadas pelo IBGE A energia elétrica residencial recuou 2,39% em outubro, ajudando a aliviar o orçamento das famílias em um mês de inflação pressionada por outros itens de serviços e alimentação. O movimento foi acompanhado na maior parte do país. Segundo dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15 das 16 capitais pesquisadas registraram queda no preço da energia no período. As maiores reduções ocorreram em Fortaleza (-4,82%), Curitiba (-4,17%) e no Rio de Janeiro (-3,72%). Também registraram recuo capitais como São Paulo (-3,17%), Belo Horizonte (-2,71%), Recife (-2,64%) e Salvador (-1,54%). Veja a variação da energia elétrica residencial em outubro: Fortaleza: -4,82% Curitiba: -4,17% Rio Branco: -3,73% Rio de Janeiro: -3,72% Aracaju: -3,63% São Paulo: -3,17% Recife: -2,64% Belo Horizonte: -2,71% Vitória: -2,10% Porto Alegre: -1,88% Salvador: -1,54% São Luís: -1,02% Campo Grande: -0,83% Brasília: -0,69% Belém: -0,62% Goiânia: +6,08% Apesar do movimento de baixa predominante, duas cidades apresentaram alta em outubro. Goiânia foi a única a registrar variação positiva, com alta de 6,08%. No acumulado de 2025, os reajustes seguem pesando em várias localidades. Capitais como São Luís (23,87%), Vitória (23,6%), São Paulo (21,6%) e Porto Alegre (16,1%) registram as maiores altas no ano. Nos últimos 12 meses, o destaque também é São Luís, onde a energia subiu 14,17%. A energia elétrica tem papel relevante na formação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), especialmente para famílias de renda mais baixa. O comportamento do item segue influenciado pela dinâmica das distribuidoras, bandeiras tarifárias e condições hidrológicas. Em outubro, o país manteve bandeira verde, sem cobrança adicional.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Inflação oficial desacelera em outubro, com queda do preço da conta de luz, diz IBGE

Apesar do recuo no mês, energia elétrica residencial acumula alta de 13,64% no ano e é o principal impacto no período A inflação oficial do país desacelerou e chegou a 0,09% em outubro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma queda de 0,39 ponto percentual em relação a setembro, quando registrou alta de 0,48%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%, abaixo dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%. Em outubro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa: artigos de residência (-0,34%), habitação (-0,30%) e comunicação (-0,16%). No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de alimentação e bebidas e o 0,51% de vestuário. Preço da conta de luz começa a cair A queda de 0,30% do grupo habitação foi motivada pela variação negativa de 2,39% registrada no subitem energia elétrica residencial, sendo o maior impacto negativo no índice de outubro. Segundo o IBGE, tal movimento reflete a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, ao invés dos R$ 7,87. Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 19,56% em Goiânia (6,08%), a partir de 22 de outubro 11,21% em Brasília (-0,69%), vigente desde 22 de outubro 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo (-3,17%) a partir de 23 de outubro. Acumulando alta de 13,64% no ano, a energia elétrica residencial é o principal impacto no período (0,53 p.p.) e, nos últimos 12 meses, a variação é de 3,11% e 0,13 p.p. de impacto. Roupas e calçados mais caros O grupo vestuário (0,51%) apresentou a maior variação no mês de outubro, com destaque para as altas nos calçados e acessórios (0,89%) e na roupa feminina (0,56%). No grupo despesas pessoais (0,45%) o destaque é para o subitem empregado doméstico, que subiu 0,52% e o pacote turístico com alta de 1,97%. O IBGE ressalta que, indevidamente, não foi apropriada, em setembro, a variação do subitem conselho de classe, sendo registrada em outubro a variação de 0,58%, relativa ao acumulado dos dois meses. Exercendo o maior impacto no índice do mês, a alta do grupo saúde e cuidados pessoais (0,41%) foi impulsionada pelos artigos de higiene pessoal (0,57%) e plano de saúde (0,50%). Passagem aérea em alta A variação de 0,11% de transportes reflete a alta da passagem aérea (4,48%) e dos combustíveis (0,32%). À exceção do óleo diesel que caiu 0,46%, os demais combustíveis apresentaram variações positivas em outubro: etanol (0,85%), gás veicular (0,42%) e gasolina (0,29%). Ainda em transportes registra-se, também, a incorporação integral do reajuste médio de 14,34% no táxi (0,07%) em Campo Grande (14,34%), vigente desde 12 de setembro, não apropriado no índice de setembro.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Pela terceira vez seguida, Banco Central mantém Selic em 15%, maior patamar em quase 20 anos

Decisão vem alinhada à expectativa dos economistas do mercado financeiro; início do ciclo de corte dos juros é previsto para 2026 O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (5), de forma unânime, manter a taxa básica de juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva. A expectativa predominante entre analistas financeiros indicava estabilidade no patamar atual, o maior desde 2006. Essa taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. No encontro anterior, em setembro, o comitê manteve a taxa em 15% ao ano pela segunda vez consecutiva, após interromper em julho o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. Na última ata, o comitê afirmou que levou em conta as expectativas de inflação, medidas por diferentes índices, que ainda permaneciam acima da meta, o que mantinha um cenário adverso. “O Comitê reforçou e renovou seu compromisso com a reancoragem das expectativas e com a condução de uma política monetária que enseje tal movimento. O Comitê avalia que a reancoragem das expectativas de inflação reduz os custos da desinflação e entende que tal processo exige perseverança, firmeza e serenidade”, pontuou o Copom. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Copom começa nesta terça (4) reunião para definir juros, com expectativa de Selic estável em 15%

Banco Central deve manter taxa no atual patamar, o maior em quase duas décadas; decisão será anunciada nesta quarta-feira O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central inicia nesta terça-feira (4) a reunião para definir a nova taxa básica de juros da economia brasileira. O resultado será divulgado na quarta-feira (5). Atualmente, a Selic está fixada em 15% ao ano. A expectativa predominante entre analistas financeiros indica estabilidade no patamar atual — o maior desde 2006. No encontro anterior, o comitê manteve a taxa em 15% pela segunda vez consecutiva, após interromper em julho o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. A nova taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. Na última ata, o comitê afirmou que levou em conta as expectativas de inflação, medidas por diferentes índices, que ainda permaneciam acima da meta, o que mantinha um cenário adverso. “O Comitê reforçou e renovou seu compromisso com a reancoragem das expectativas e com a condução de uma política monetária que enseje tal movimento. O Comitê avalia que a reancoragem das expectativas de inflação reduz os custos da desinflação e entende que tal processo exige perseverança, firmeza e serenidade”, pontuou. Os diretores também ressaltaram que a desancoragem das expectativas de inflação era “um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deveria ser combatida”. Projeções do mercado Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros em 2025, projetando que a Selic encerre o ano em 15% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Para os anos seguintes, não houve ajustes. A previsão para 2026 continuou de 12,25%, pela sexta semana consecutiva. A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,5% pela 38ª semana seguida, e para 2028 se manteve em 10% pela 45ª semana consecutiva. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006.   Fonte: R7 Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

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Bancos promovem mutirão para negociar dívidas bancárias em atraso

Consumidores que têm dívidas no cartão de crédito, cheque especial, consignado e outras modalidades de crédito contraídas de bancos e instituições financeiras e que queiram negociar esses débitos têm até o próximo dia 30 para participar do Mutirão de Negociação e Orientação Financeira. Mais de 160 instituições participam da ação, além de parceiros como o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons. Financiamentos de veículos, motocicletas e imóveis não entram no mutirão. As negociações poderão ser feitas diretamente com as instituições participantes em seus canais oficiais ou pelo portal ConsumidorGovBr, um serviço público e gratuito que conecta consumidores e empresas para que encontrem alternativas para conflitos de consumo. Para solicitar a negociação pela plataforma é necessário que o consumidor tenha conta Prata ou Ouro no aplicativo Gov.br. Podem ser negociadas dívidas desde que estejam em atraso e não tenham bens dados em garantia, ou prescritas. Segundo a Febraban, o mutirão é uma oportunidade para negociar os débitos em condições especiais, como parcelamento, descontos no valor total da dívida ou taxas de juros reduzidas para refinanciamento. Também será possível solicitar apoio presencial aos Procons que aderiram ao mutirão para negociar diretamente nos canais digitais dos bancos. “Para as pessoas superendividadas o fluxo de negociação é diferente, pois exige um maior entendimento das dívidas e apoio do Procon para criação de um plano de pagamento”, explica a entidade. Adesão Todas as informações sobre o mutirão, assim como a relação completa das instituições participantes e os canais oferecidos pelos bancos para a negociação das dívidas, estão disponíveis na plataforma Meu Bolso em Dia Febraban. Para aderir ao mutirão é possível acionar diretamente o canal digital do seu banco. Outra maneira de aderir é fazer o cadastro no site www.consumidor.gov.br, fazer o login, selecionar a instituição com a qual deseja negociar e seguir as orientações. A empresa tem até dez dias para analisar e responder sua solicitação. Para verificar se tem dívidas em atraso, o consumidor pode acessar um relatório atualizado mantido pelo Banco Central, chamado Registrato. Se a dívida não for com uma instituição financeira, é possível procurar o Serasa, que também promove o Feirão Serasa Limpa Nome, por meio do qual o consumidor tem a oportunidade de quitar dívidas não bancárias em atraso, e com descontos, contraídas de empresas de varejo, telecomunicações, concessionárias de energia, saneamento, universidade e financeiras. Outra possibilidade é negociar as dívidas atrasadas nas agências dos correios participantes do feirão.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Crédito para reforma de casa com juros de até 1,95% começa hoje; veja como funciona

Famílias podem financiar valores a partir de R$ 5.000 para pequenas obras; adesão é por meio de site e aplicativo da Caixa O programa Reforma Casa Brasil começa a partir desta segunda-feira (3) a oferecer crédito com juros mais baixos, para quem quer fazer melhorias e pequenas obras em casa. O financiamento é feito de forma digital por meio do site ou do aplicativo da Caixa Econômica Federal. Ao todo, serão oferecidos R$ 40 bilhões em crédito com juros de até 1,95% ao mês e condições adaptadas às diferentes faixas de renda familiar. As famílias poderão financiar valores a partir de R$ 5.000 para reformas, com prazo de pagamento de até cinco anos (60 meses) e valor das parcelas limitado a 25% da renda familiar. A taxa de juros varia conforme a renda. Para famílias que recebem até R$ 3.200, será de 1,17%. Os recursos deverão ser usados para compra de materiais, pagamento de mão de obra e serviços técnicos, como projetos e acompanhamentos de obras. O programa foi desenvolvido pelos ministérios das Cidades e da Fazenda, em parceria com a Caixa. A previsão é atender 1,5 milhão de famílias. Com R$ 30 bilhões do Fundo Social em linhas de crédito para famílias com renda de até R$ 9.600, e outros R$ 10 bilhões do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), para rendas superiores a esse limite. Condições por faixa de renda Faixa 1 – famílias com renda até R$ 3.200 Prazos para pagamento: até 60 meses Com juros a 1,17% ao mês Faixa 2 – famílias com renda de R$ 3.200,01 a R$ 9.600 juros a 1,95% ao mês Valor do financiamento para as duas faixas: de R$ 5.000 a R$ 30 mil Prazos para pagamento: de 24 a 60 meses Prestação limitada a 25% da renda familiar Faixa 3 – famílias com renda acima de R$ 9.600 Valor do financiamento: até 50% do valor do imóvel, respeitando o limite máximo de R$ 1,125 milhão, que corresponde a metade do valor máximo permitido para imóveis no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Juros: até 1,95% (a taxa pode ser menor dependendo da análise de crédito) Prazo para pagamento: até 180 meses Como funciona As famílias poderão financiar valores a partir de R$ 5.000 para reformas Prazo de pagamento será de até cinco anos O valor das parcelas é limitado a 25% da renda familiar O crédito é para uso residencial, mas pode contemplar imóveis de uso misto Como o recurso pode ser usado Compra de materiais Pagamento de mão de obra Serviços técnicos Projetos Acompanhamentos de obras Passo a passo A operação será simplificada e digital, iniciando pelo site da Caixa ou aplicativo do banco Para solicitar o crédito não é preciso ir até uma agência da Caixa O interessado pode fazer tudo por meio do aplicativo da Caixa ou site Primeiro, a família apresenta a obra que quer fazer Faz a simulação do crédito Tira uma foto e envia Quando é aprovado o crédito, é liberado 90% do valor Depois de executada a obra, tem que tirar uma nova foto comprovando Em seguida, serão liberados os últimos 10% Veja perguntas e respostas Quando o programa estará disponível para adesões? A partir desta segunda-feira (3). Qual o público e qual o limite de renda para ser contemplado pelo programa? O programa conta com R$ 30 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal em linhas de crédito, voltadas a famílias com renda mensal de até R$ 9.600. A Caixa também vai separar R$ 10 bilhões do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para famílias com rendas superiores a esse limite. Assim, no total são R$ 40 bilhões em crédito. Como o crédito pode ser usado? Principalmente para uso residencial, mas pode contemplar imóveis de uso misto (residencial e comercial). Os recursos podem ser usados para compra de materiais, pagamento de mão de obra e serviços técnicos. Como funciona o recebimento dos valores? Após a análise de crédito pelo aplicativo da Caixa, a família com o crédito aprovado terá depositado em sua conta bancária 90% do valor solicitado. Após a conclusão da obra, o beneficiário envia uma foto da obra concluída para receber os 10% restantes. Como fazer a adesão? A operação é digital, pelo site da Caixa Econômica Federal ou aplicativo do banco (disponível na App Store e Google Play). Não é necessário ir presencialmente a uma agência, mas o interessado também pode solicitar a adesão nos locais físicos. O interessado estará sujeito à análise de crédito? Sim. Ao acessar o site ou aplicativo, o usuário será submetido a uma análise de crédito e deverá informar detalhes da obra que pretende realizar. O recurso deve ser usado para compra de materiais de construção e/ou pagamento de mão de obra. Como será comprovado que o beneficiário realmente realizou a obra? Pelo aplicativo da Caixa, o beneficiário vai enviar fotografias do local ou dos locais onde deseja realizar as obras. Quando a obra for concluída, outra foto deverá ser enviada para comprovar que a obra foi efetivamente executada. O programa contempla quais estados e municípios? O recurso vale para os 26 estados, o Distrito Federal e os 5.571 municípios do Brasil. Um proprietário que aluga imóvel pode ser beneficiado pelo programa? Sim. Não é realizada análise a respeito de quem mora no imóvel, porém o foco central do programa é atender famílias que moram na residência alvo da reforma. Fonte: Secretaria de Comunicação Social e Ministério das Cidades   Fonte: R7 Foto: MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO CONTEÚDO

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Aneel mantém bandeira para vermelha 1 na conta de luz em novembro

Consumidor pagará R$ 4,46 extras a cada 100 KWh consumidos A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 irá vigorar no mês de outubro. Isso significa que as contas de energia elétrica terão adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em agosto e setembro, a Aneel havia acionado a bandeira vermelha patamar 2, com adicional de R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, a bandeira foi reduzida para o patamar 1. De acordo com a Aneel, a medida foi adotada por causa do baixo volume de chuvas, afetando o nível dos reservatórios para a geração de energia nas usinas hidrelétricas. “O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, informou a agência. A agência reguladora de energia elétrica acrescentou “que a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o dia inteiro”. “Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta”, acrescentou. Custos extras Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.   Fonte: R7 Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Novas regras do saque-aniversário do FGTS entram em vigor neste sábado (1º)

As novas regras que limitam a antecipação do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) entram em vigor neste sábado (1º). A mudança, aprovada pelo Conselho Curador do FGTS e implementada pela Caixa Econômica Federal, altera o funcionamento dos empréstimos que permitem ao trabalhador antecipar valores futuros do fundo. Segundo o Ministério do Trabalho, o objetivo é evitar que trabalhadores fiquem desamparados em caso de demissão e reduzir o impacto da modalidade sobre os recursos do FGTS, que também financiam programas habitacionais e obras de infraestrutura. Atualmente, 21,5 milhões de trabalhadores, o equivalente a 51% das contas ativas do FGTS, aderiram ao saque-aniversário, e cerca de 70% deles já fizeram operações de antecipação junto a bancos. O que é o saque-aniversário? Criada em 2019, a modalidade permite ao trabalhador sacar uma parte do saldo do FGTS todos os anos, no mês do seu aniversário. A adesão é opcional e pode ser feita pelo aplicativo FGTS, no site da Caixa ou nas agências. Ao optar pelo saque-aniversário, o trabalhador abre mão de sacar o saldo total do fundo em caso de demissão sem justa causa – mantendo apenas o direito à multa rescisória de 40%. Como funciona a antecipação? A antecipação do saque-aniversário funciona como um empréstimo bancário: o trabalhador pede ao banco o adiantamento dos valores que teria direito a sacar nos próximos anos; Em troca, o banco cobra juros e usa o saldo do FGTS como garantia da operação; Até agora, não havia limite de parcelas, valor ou número de operações. Era possível antecipar até 10 anos de saques e contratar mais de uma operação ao mesmo tempo. O que muda a partir deste sábado? Com a nova regra, o governo impõe limites de valor, número de parcelas e prazo de contratação. Veja as principais mudanças: Regras antigas Regras novas Sem limite de parcelas ou valor antecipado Máximo de cinco parcelas no primeiro ano e três parcelas a partir de 2026 Sem valor máximo por saque Cada parcela deve ser entre R$ 100 e R$ 500 Possibilidade de várias operações simultâneas Apenas uma antecipação por ano Sem prazo mínimo após adesão Prazo mínimo de 90 dias (carência) entre a adesão ao saque-aniversário e a contratação do empréstimo No primeiro ano, o trabalhador poderá antecipar até R$ 2,5 mil (cinco parcelas de R$ 500). Depois, o limite cai para R$ 1,5 mil (três parcelas de R$ 500). Por que o governo fez a mudança? O Ministério do Trabalho explica que a antecipação tem causado prejuízo a muitos trabalhadores demitidos, que ficam sem acesso ao saldo do FGTS por tê-lo dado como garantia do empréstimo. “O trabalhador, ao ser demitido, muitas vezes se vê sem recursos, porque o saldo da conta está bloqueado pelo banco”, disse o ministro Luiz Marinho, acrescentando que “além disso, a prática enfraquece o FGTS como fundo de investimento em habitação e infraestrutura”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também elogiou as restrições, classificando a antiga prática como “uma das maiores injustiças contra o trabalhador”. Como ficará a adesão ao saque-aniversário com novas regras? O trabalhador pode consultar seu saldo, optar ou cancelar a adesão ao saque-aniversário pelo aplicativo FGTS (disponível para Android e iOS). Quem quiser aderir à modalidade deve aguardar 90 dias antes de poder pedir a antecipação em um banco. Caso o trabalhador seja demitido durante o período de antecipação, não poderá sacar o saldo bloqueado — apenas a multa de 40%.   Fonte: Agência Brasil Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

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