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Mercado reduz previsão da inflação para 4,36% este ano

Bares, hotéis e restaurantes sofrem graves perdas com apagão em SP

Tag: economia

Mercado reduz previsão da inflação para 4,36% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,4% para 4,36% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção da inflação variou de 4,16% para 4,1%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente. Pela quinta semana seguida, a previsão foi reduzida, alcançando o intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro da meta do CMN. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e a desaceleração da economia levaram à manutenção da Selic pela quarta vez seguida. O colegiado não deu pistas de quando deve começar a cortar os juros. Em comunicado, o BC informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo. A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então. A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica caia para 12,13% ao ano até o final de 2026. Para 2027 e 2028, a previsão é que a Selic seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 9,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu em 2,25%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,83% e 2%, respectivamente. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%. A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Bares, hotéis e restaurantes sofrem graves perdas com apagão em SP

O prejuízo para o setor de bares, restaurantes e hotéis, por conta do apagão em São Paulo, pode chegar a R$ 100 milhões, segundo estimativa da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). A entidade calcula que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pela falta de energia na capital, municípios da região metropolitana e parte do interior devido às chuvas e fortes ventos. Os danos incluem perda de equipamentos, de alimentos e de clientes. A Fhoresp representa cerca de 500 mil estabelecimentos no estado e mais de 20 sindicatos patronais. No auge da crise, na quarta-feira (10), cerca de 2,2 milhões de clientes foram impactados. Os ventos, que chegaram a 98km/h em algumas regiões, derrubaram mais de 300 árvores. Muitas delas caíram sobre a rede de fios, destruindo cabos e postes. Devido à gravidade da situação, no sábado (13), a Justiça de São Paulo deu o prazo de 12 horas para a Enel religar a energia na cidade e também nos municípios vizinhos sob o risco de multa de R$ 200 mil por hora. “Não [é] de hoje, a Enel [empresa concessionária de energia em SP] apresenta problemas recorrentes em relação ao fornecimento de energia elétrica. Este já é o sétimo apagão em menos de dois anos. Os setores de Alimentação Fora do Lar e de Hospedagem ficam reféns”, lamentou o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto. O diretor ressaltou que são poucos os empresários que conseguem recorrer a geradores ou realocar os produtos em tempo de não perder os alimentos. Edson lembra que dezembro é um dos meses de maior movimento para restaurantes, bares e hotéis, e que as empresas se preparam para atender a alta demanda. No entanto, para milhares de estabelecimentos, durante o apagão, foram dias de portas fechadas. Para as empresas afetadas pelo apagão, a orientação da Fhoresp é que reúnam o maior número de provas dos prejuízos para ajuizar ações de ressarcimento pelos dias de não funcionamento e, consequentemente, de não faturamento; pela perda de mercadorias; e por equipamentos queimados devido à oscilação de energia. Neste domingo (14), o Ministério de Minas e Energia divulgou nota dizendo que a Enel poderá perder a concessão para operar no estado de São Paulo se não cumprir integralmente os índices de qualidade e as obrigações contratuais previstas.   Fonte: Agência Brasil Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Atividade econômica brasileira contraiu 0,2% em outubro

A atividade econômica brasileira apresentou queda em outubro deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Já na comparação com outubro de 2024, houve variação positiva de 0,4%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,4% e, em 12 meses, registrou alta de 2,5%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro do intervalo da meta de inflação, de 1,5% a 4,5%. O recuo da inflação e esses indicadores, como o IBC-Br, que mostram a moderação no crescimento interno, levaram à manutenção da Selic pela quarta vez seguida, na última reunião do ano, na semana passada. O Copom não deu pistas de quando deve começar a cortar os juros. Em comunicado, o BC informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo. A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então. Produto Interno Bruto Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira divulgado pelo IBGE. Segundo o BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.” O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.   Fonte: Agência Brasil Foto: CNI/José Paulo Lacerda

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Segunda parcela do 13º salário cai na conta até o fim desta semana

Quantia, que será depositada a 95,3 milhões de brasileiros, deve injetar R$ 369,4 bilhões na economia Patrões tem até esta sexta-feira (19) para pagar a segunda parcela do 13º salário. Conforme a legislação, a primeira parte do benefício foi paga até 28 de novembro. A quantia, que será depositada a 95,3 milhões de brasileiros, deve injetar R$ 369,4 bilhões na economia neste ano, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O salário extra é um direito assegurado pela legislação a todo trabalhador com carteira assinada. A partir de 15 dias trabalhados, o empregado já tem direito a receber o abono natalino, que também é pago quando se encerra o contrato de trabalho. Quem tem direito O 13º salário é pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos, aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já receberam antecipadamente. Apenas os novos segurados que entraram neste ano vão receber o 13º em novembro. Tem direito ao 13º as pessoas com contrato de trabalho vigente, ou seja, aquelas pessoas que têm carteira assinada. E é a obrigação do empregador pagar o abono natalino. Como calcular O cálculo do 13º salário se dá pela divisão da remuneração integral por 12 e a multiplicação do resultado pelo número de meses trabalhados. Também entram no cálculo, outras parcelas de natureza salarial, como horas extras, adicionais (noturno, de insalubridade e de periculosidade) e comissões. A primeira parcela é calculada com base na média salarial dos 11 primeiros meses (janeiro a novembro). A segunda parcela corresponde até 11/12 avos. Na segunda parcela, são descontados INSS e Imposto de Renda, quando houver. O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) é responsável por orientar empregadores e fiscalizar o pagamento correto do benefício. Em caso de dúvidas ou suspeita de irregularidades, o trabalhador pode procurar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego mais próxima ou registrar uma denúncia nos canais oficiais do MTE.   Fonte: R7 Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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Novo salário mínimo: veja o que muda nos benefícios a partir de 1º de janeiro

O novo piso precisa ainda ser aprovado pelo Congresso até o final do ano e sancionado pelo presidente Lula O salário mínimo passará de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026, um aumento de R$ 103, ou 6,78%. O novo piso precisa ainda ser publicado em decreto presidencial, para começar a valer em 1º de janeiro, com efeito nos pagamentos a partir de fevereiro. O reajuste terá impactos não só na remuneração dos trabalhadores, mas também em benefícios sociais. Segundo o Censo 2022 do IBGE, mais de um terço (35,3%) dos trabalhadores recebe até um salário mínimo, o que equivale a 31,3 milhões de pessoas. Nota técnica do Ministério do Planejamento afirma que cada R$ 1 acrescido ao salário mínimo provoca impacto fiscal estimado em R$ 400 milhões ao ano nas contas públicas. Entre elas, estão aposentadorias, pensões e outros que são pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ainda, seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada). Além disso, a contribuição para o INSS passará a ser paga pelo novo valor do mínimo. Benefícios do INSS O valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS, como aposentadorias e pensões, é de um salário mínimo, de R$ 1.621 a partir do ano que vem. Cerca de 70% dos benefícios pagos pelo INSS correspondem ao piso nacional. Os que recebem acima disso terão reajuste com base na inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado dos últimos 12 meses em dezembro, que será divulgado pelo IBGE no começo de janeiro. O teto atual do INSS é de R$ 8.157,41. O calendário de pagamento será divulgado nesta semana. Mas já começa em janeiro, com os reajustes. Contribuições ao INSS As contribuições ao INSS também passarão a ser calculadas sobre o novo salário mínimo. As contribuições partem de 5% sobre o valor do piso. Abono salarial O valor do benefício vai variar em 2026 de R$ 135,08 a R$ 1.621,00, dependendo da quantidade de meses trabalhados no ano-base de 2024. Atualmente, ele pago a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos mensais. Mas a partir de 2026 entram novas regras e, até 2035, este valor vai chegar a um salário mínimo e meio. Neste ano, 26.383.632 trabalhadores receberam o benefício, somando R$ 30,6 bilhões. Para ter direito ao abono, o trabalhador precisa: Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, contados da data do primeiro vínculo. Ter recebido, de empregadores que contribuem para o PIS ou para o Pasep, até dois salários mínimos de remuneração mensal no período trabalhado. Ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base de 2024. Ter os dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial. Como consultar Para consultar o abono salarial pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador deve atualizá-lo primeiro. Acessar a aba “Benefícios” Selecionar “Abono Salarial” Clicar em “Pagamentos” para verificar o valor, a data e o banco de recebimento. A consulta também pode ser feita pelo portal gov.br Pelo telefone 158, com atendimento gratuito das 7h às 22h, de segunda a sábado, exceto feriados nacionais. Outra opção é comparecer a uma unidade das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego no estado. Benefício da Prestação Continuada (BPC) Os idosos com 65 anos ou mais e as pessoas com deficiência que recebem o BPC (Benefício da Prestação Continuada) da Loas (Lei Orgânica da Assistência Social) também passam a receber R$ 1.621 por mês. O BPC paga um salário mínimo como forma de amparo a pessoas que não recebem nenhum outro benefício do INSS e que não tenham meios de se sustentar sozinhas nem de ser sustentadas pela família. Quem tem direito Para ter direito ao benefício, é preciso ter 65 anos ou mais ou uma deficiência incapacitante para uma vida independente e para o trabalho. Essa incapacidade é avaliada pelo serviço social e pela perícia médica do INSS. É preciso ainda comprovar ser realmente pobre. A renda familiar deve ser de no máximo um quarto do salário mínimo per capita. Uma família de quatro pessoas precisa sobreviver com um salário mínimo para poder receber o benefício. Seguro-desemprego A parcela mínima do seguro-desemprego passa para R$ 1.621,00. Tem direito ao benefício o trabalhador que foi demitido sem justa causa. Quem fizer acordo para ser demitido não terá direito ao pagamento.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Setor de serviços cresce 0,3% em outubro, nono mês seguido de alta

O setor de serviços, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação, cresceu 0,3% em outubro na comparação com setembro. Esse desempenho representa a nona alta seguida. A sequência de crescimento iniciada em fevereiro significa avanço acumulado de 3,7% e faz o setor ampliar o nível mais alto de atividade já registrado. Fica também 20,1% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os nove meses de crescimentos consecutivos, 2025 supera a marca de oito meses seguidos compreendida entre fevereiro e setembro de 2022. Naquele período, no entanto, a expansão acumulada era de 5,6%. A série do IBGE traz dados desde janeiro de 2011. O desempenho de outubro de 2025 mostra alta de 2,2% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 2,8% (no período terminado em setembro era 3,1%). Veja o comportamento do setor no ano: Jan: -0,4% Fev: 0,8% Mar: 0,4% Abr: 0,3% Mai: 0,2% Jun: 0,4% Jul: 0,3% Ago: 0,2% Set: 0,7% Out: 0,3% Grandes setores Os cinco grandes setores apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro: Serviços prestados às famílias: 0,1% Informação e comunicação: 0,3% Serviços profissionais e administrativos: 0,1% Transportes, armazenagem e correio: 1% Outros serviços: 0,5% O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca que o transporte aéreo e o rodoviário de cargas foram protagonistas. “O aéreo tem crescido por conta do maior número de passageiros transportados, o que se reflete em maiores receitas para as companhias aéreas”, cita. “O aumento das receitas das empresas de transporte rodoviário de cargas cresce, em grande medida, por causa dos fretes realizados para o escoamento da produção agrícola, que terá safra recorde neste ano, e de entregas oriundas do comércio eletrônico”, completa. Os transportes e armazenagens têm peso de 36,40% no total dos serviços do país. O segundo maior impulso de crescimento ficou com o setor de informação e comunicação. Lobo lembra que as atividades de tecnologia da informação (TI) têm sido bastante demandadas depois da pandemia por causa da necessidade de digitalização das empresas. Turismo A Pesquisa Mensal de Serviços traz ainda o Índice de Atividades Turísticas (Iatur), que cresceu 0,8% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em 12 meses, a alta é de 6% (no período terminado em setembro era 6,7%). Esses resultados deixam as atividades de turismo 12,7% acima do patamar pré-pandemia e 1% abaixo do maior nível já alcançado, em dezembro de 2024. O Iatur reúne 22 das 166 atividades de serviços investigadas na pesquisa e que são ligadas à atividade turística, como hotéis, agências de viagens e transporte aéreo de passageiros. São divulgadas informações de 17 unidades da federação: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Alagoas e Rio Grande do Norte. Conjuntura A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que a indústria apresentou variação positiva de 0,1% em outubro e o comércio cresceu 0,5% na comparação com setembro.   Fonte: Agência Brasil Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

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Vendas no comércio voltam a ganhar fôlego e crescem 0,5% em outubro

As vendas no comércio cresceram 0,5% em outubro, na comparação com setembro. O resultado é a maior alta entre meses seguidos desde março de 2025, quando tinha crescido 0,7%. Na comparação com outubro de 2024, o comércio brasileiro avançou 1,1%. No acumulado de 12 meses, o setor cresceu 1,7%, menor patamar desde dezembro de 2024, quando chegou a 4,1% de expansão. Os dados fazem parte Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja o comportamento das vendas no comércio nos últimos meses: Março: 0,7% Abril: -0,3% Maio: -0,4% Junho: -0,1% Julho: -0,2% Agosto: 0,1% Setembro: -0,2% Outubro: 0,5% Com os dados de outubro, o comércio está 0,5% abaixo do maior nível já registrado, em março de 2025. A série histórica do IBGE começa em 2000. O setor figura 9,6% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Sete das oito atividades com alta Na passagem de setembro para outubro, sete das oito atividades pesquisadas apresentaram avanço: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 3,2% combustíveis e lubrificantes: 1,4% móveis e eletrodomésticos: 1,0% livros, jornais, revistas e papelaria: 0,6% outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,4% artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3% hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,1% tecidos, vestuário e calçados: -0,3% De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a venda de computadores, celulares e eletrodomésticos foram importante motor das vendas no mês. “As empresas aproveitaram a depreciação [desvalorização] do dólar e performaram melhor, também por conta de promoções”, cita. A queda do dólar ante o real faz com que produtos importados fiquem mais em conta no país. Junção de fatores O analista acrescenta que houve “coincidências de fatores” para estimular o consumo. “Dentre eles, a inflação cedeu”, cita Santos, ao lembrar que houve deflação, com queda de preço na alimentação no domicílio, móveis e eletrodomésticos. Outros fatores foram o mercado de trabalho aquecido e o crédito à pessoa física, que cresceu 2,1% em outubro. Santos destaca que o crédito à pessoa física não tem sentido tanto o impacto da taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, que tende a refletir no encarecimento em toda a cadeia de crédito. A Selic está mantida neste nível como uma estratégia do Banco Central para conter a inflação, que chegou a ficar 13 meses acima da meta do governo. No comércio varejista ampliado, que inclui atividades de atacado ─ veículos, motos, partes e peças; material de construção; e produtos alimentícios, bebidas e fumo ─ o indicador avançou 1,1% de setembro para outubro e apresenta estabilidade (0%) no acumulado de 12 meses. De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, o desempenho do varejo ampliado em outubro “foi bastante influenciado por veículos, motos, partes e peças, e pela atividade de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo”.   Fonte: Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Salário mínimo de 2026 ficará em R$ 1.621; cálculo considera inflação e PIB

O cálculo tem como base o INPC de 2025 até novembro e o crescimento real do PIB dos últimos dois anos O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador utilizado no cálculo do reajuste anual do salário mínimo, marcou 0,03% em novembro e, com isso, acumula 4,18% em 12 meses. A partir esse valor, é possível afirmar que o salário mínimo em 2026 será de R$ 1.621, o que equivale a R$ 103 a mais que o atual. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O reajuste será feito a partir de janeiro e chegará aos bolsos dos trabalhadores em fevereiro. O valor é R$ 6 menor do que a estimativa traçada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que fará governo revisar gastos das contas públicas. Pelo texto aprovado no Congresso, o mínimo de 2026 ficaria em R$ 1.627, que representaria reajuste de 7,18%. A mudança de valor é feita anualmente, calculada a partir da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2025 até o mês de novembro, e o índice de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos anteriores, que expandiu em 3,4%. No entanto, o arcabouço fiscal determina que o ganho acima da inflação seja limitado a um intervalo de 0,6% a 2,5%. Sendo assim, o salário mínimo de 2026 foi calculado em R$ 1.620,99 e arredondado para R$ 1.621, aumentando 6,79% em relação ao atual.   Fonte: R7 Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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Inflação oficial acelera em novembro e atinge menor patamar para o mês desde 2018

No ano, a inflação acumula alta de 3,92% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,46% A inflação oficial do país acelerou e chegou a 0,18% em novembro. Entretanto, o valor é o menor para o mês desde 2018, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma alta de 0,09 ponto percentual em relação a outubro, quando registrou 0,09%. No ano, a inflação acumula alta de 3,92% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,46%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a variação havia sido de 0,39%. Em novembro, o destaque foi para a alta das passagens aéreas, que ficou em 11,9%, uma variação de 0,07 ponto percentual. No geral, o resultado do mês foi influenciado pelas variações positivas de cinco dos nove grupos de produtos e serviços. Sendo eles, despesas pessoais (0,77%) e habitação (0,52%) apresentaram as maiores variações e o maior impacto (0,08 p.p. cada), seguidos de vestuário (0,49%), transportes (0,22%) e educação (0,01%). No lado das variações negativas, estão os artigos de residência (-1,00%), comunicação (-0,20%), saúde e cuidados pessoais (-0,04%) e alimentação e bebidas(-0,01%). Habitação O setor de habitação teve uma variação de 0,52% em novembro, ainda sob influência da energia elétrica residencial, com alta de 1,27% e 0,05 ponto percentual de impacto. Com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, a mesma do mês anterior, adicionando R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, a variação no subitem decorre, principalmente, dos reajustes de 19,56% em Goiânia (13,02%), 11,21% em Brasília (7,39%); 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo (0,70%) e 21,95% em uma das concessionárias em Porto Alegre (2,39%). Energia elétrica Com acumulado de 15,08% no ano e de 11,41% nos últimos 12 meses, a energia elétrica residencial é o principal impacto nos dois períodos, com 0,58 p.p. e 0,46 p.p., respectivamente. Goiânia, Brasília e Porto Alegre tiveram as maiores variações, com 13,02%, 7,39% e 2,39%, respectivamente.   Fonte: R7 Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Copom começa nesta terça (9) reunião para definir juros, com expectativa de Selic em 15%

No encontro anterior, o comitê manteve a taxa em 15% pela terceira vez consecutiva O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central inicia nesta terça-feira (9) a reunião para definir a nova taxa básica de juros da economia brasileira. O resultado será divulgado na quarta-feira (10). Atualmente, a Selic está fixada em 15% ao ano. No encontro anterior, o comitê manteve a taxa em 15% pela terceira vez consecutiva, após interromper em julho o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. A nova taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. Na última ata, o comitê afirmou que levou em conta o cenário externo e interno, além das expectativas da inflação. Segundo a autoridade monetária, o contexto atual, marcado por elevada incerteza, exige cautela na condução da política monetária. No comunicado, o BC ainda reforçou a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período “bastante prolongado”. “O Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 15,00% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o texto. Projeções do mercado Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros em 2025, projetando que a Selic encerre o ano em 15% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Entretanto, para os anos seguintes, a expectativa é de que a taxa diminua. A previsão para 2026 é de 12,25%, pela sexta semana consecutiva. A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,5% pela 43ª semana seguida, e para 2028 se manteve. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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