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Soldado norte-coreano diz que usou armas russas antidrone na guerra da Ucrânia

Um soldado norte-coreano capturado pelas forças ucranianas disse que utilizava armas de interferência fornecidas pela Rússia para neutralizar drones na guerra contra a Ucrânia.

A revelação, feita em entrevista a um legislador sul-coreano, sugere que o exército de Kim Jong-un, até então inexperiente no uso de drones, está adquirindo conhecimento sobre a tecnologia no conflito.

O deputado Yu Yong-weon, do Partido do Poder Popular da Coreia do Sul, trouxe o caso à tona após uma visita à Ucrânia entre 23 e 26 de fevereiro. Ele divulgou trechos da conversa gravada com o soldado, identificado apenas como Ri, à agência de notícias Yonhap na sexta-feira (7).

O soldado é um dos dois norte-coreanos capturados em janeiro na região fronteiriça de Kursk, na Rússia, durante combates contra as tropas de Vladimir Putin. “Os prisioneiros pertencem ao Bureau Geral de Reconhecimento, e os russos lhes forneceram armas de forças especiais”, afirmou Yu, segundo a Yonhap.

Ri revelou que sua companhia possuía seis armas de interferência de drones. “No início, os drones caíam facilmente, mas parecia que as tropas ucranianas mudaram a frequência, porque depois não desciam tão bem”, disse ele ao parlamentar.

A informação, relatada também pela Radio Free Asia, contradiz avaliações iniciais da agência de espionagem sul-coreana, que em janeiro acreditava que as tropas norte-coreanas não tinham expertise em drones.

Experiência de combate e ameaça futura

Yu Yong-weon destacou o custo humano e estratégico da participação norte-coreana. “Eles estão sendo mobilizados, derramando sangue e ganhando experiência real de combate”, disse à Yonhap.

“Se muitos retornarem vivos à Coreia do Norte, podem representar uma ameaça direta a nós [sul-coreanos] no futuro”. Estima-se que mais de 12 mil soldados norte-coreanos foram enviados a Kursk, área parcialmente ocupada pela Ucrânia desde agosto do ano passado.

Os relatos de Ri também expõem a dinâmica entre as tropas russas e norte-coreanas. Ele contou que sete soldados russos foram destacados para sua companhia, atuando como elo com as autoridades de Moscou.

“Eles coordenavam apoio de artilharia, forneciam suporte logístico, faziam reconhecimento com drones e compartilhavam dados conosco”, disse.

Filmagem de drone russo durante ataque a soldado norte-coreanoReprodução/Forças de Operações Especiais da Ucrânia

No entanto, Ri afirmou que os disparos de artilharia russos eram imprecisos, caindo em locais aleatórios. “Isso mostra que os norte-coreanos estavam sendo usados como bucha de canhão”, criticou Yu, apontando que o suporte “ineficaz” de Moscou provavelmente ampliou as baixas.

As inteligências dos Estados Unidos, da Ucrânia e da Coreia do Sul sugerem que as tropas norte-coreanas em Kursk enfrentam perdas massivas devido a ataques precisos de drones ucranianos.

Na última quarta-feira (5), o Serviço Nacional de Inteligência (NIS) da Coreia do Sul disse que monitora a possibilidade de transferência de tecnologia de drones entre o vizinho do Norte e a Rússia.

Nem Moscou nem Pyongyang reconhecem oficialmente a presença de tropas norte-coreanas na guerra.

Condições de cativeiro e desejo de desertar

Yu descreveu o encontro com Ri e outro soldado capturado, identificado como Paek, em um prédio usado como prisão de guerra na Ucrânia. Originalmente uma penitenciária, o local não tinha aquecimento, água quente ou ventilação adequada.

Os dois estavam em celas separadas, sem saber da presença um do outro. Em um momento surpreendente, Ri perguntou ao parlamentar se poderia ir para a Coreia do Sul e viver como desejava. “Eu o tranquilizei, dizendo que ele viveria bem no Sul”, contou Yu.

Fonte: R7

Foto de capa: Reprodução/X/@ZelenskyyUa

Investigação do Caso Vitória revela novas evidências contra suspeito

‘Como degolar uma pessoa’: polícia descobre novas pesquisas no celular de Maicol  As investigações sobre o assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, continuam a revelar detalhes perturbadores. Maicol Antonio Sales dos Santos, o único suspeito preso até o momento, acumula uma série de provas que complicam sua defesa.  De acordo com a polícia, análises no celular de Maicol revelaram pesquisas sobre como degolar uma pessoa e como limpar uma cena de crime. Além disso, manchas de sangue foram encontradas tanto no carro quanto na casa do suspeito. Maicol também foi desmentido pela esposa após afirmar que estava com ela no dia do crime, o que levantou ainda mais suspeitas sobre seu envolvimento.  Imagens de Vitória antes de seu desaparecimento foram encontradas no celular de Maicol, assim como ferramentas roubadas do padrasto da jovem, que foram localizadas próximas ao corpo da adolescente. Vitória foi encontrada sem vida em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, cerca de uma semana após seu desaparecimento.  O caso chocou a região e a polícia continua trabalhando para desvendar todos os detalhes do crime. A prisão temporária de Maicol foi decretada pela Justiça de São Paulo, e ele permanece à disposição das autoridades enquanto as investigações prosseguem. (Renan Isaltino) Foto: reprodução RECORD

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Comunidade transforma área em ‘cãodomínio’ para cães de rua e o lugar encanta pela beleza

Na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, um projeto especial está transformando a vida dos cães de rua. A internauta Kamila Martini, moradora da cidade, registrou a ação e a compartilhou em suas redes sociais. Como ela mesma disse: “Eles vivem melhor do que eu.” A boa ação Em 2016, Navegantes foi a primeira cidade da região a inaugurar um “CÂOdomínio”, um espaço especialmente projetado para abrigar cães de rua. Os cães abandonados ganharam um CÃOdomínio em Navegantes, Santa Catarina. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Até então, o local continha algumas casinhas, e Mirete, junto com os senhores Bonfante e Sebastião, alimentava diariamente os cães e gatos que ali viviam. “A Mirete nos convidou para ajudar com as casinhas e a limpeza do local, foi quando passamos a contribuir e a melhorar o espaço! Tivemos a ajuda do senhor Ronaldo, que fez a decoração com material reciclado. Foi assim que o Cãodomínio surgiu!”, contou Rosi, uma das voluntárias do projeto ao Amo Meu Pet E como o espaço funciona? Rosi explicou que o grupo é composto por seis integrantes: Mirete, Bete, Karine, Rosi, Bonfante e Sebastião, e que eles seguem uma escala para garantir que, todos os dias, os animais tenham água, alimento e carinho. Seis voluntários se dedicam ao cuidado dos cães. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Além disso, o projeto incentiva a adoção responsável, permitindo que os moradores conheçam e levem para casa um novo amigo de quatro patas. “Nosso sonho mesmo é que todos tenham lares responsáveis”, contou. “Enquanto isso não acontece, fazemos de tudo para que a turminha do Cãodomínio se sinta amada e acolhida!” A iniciativa é incrível, mas, infelizmente, muitas pessoas veem o local como um ponto de descarte e continuam abandonando animais ali. “Na temporada ficamos apreensivas pelo número de abandonos que acontece!”, desabafou. “Muitos acham que ali é um local estratégico para abandonar seu melhor amigo!” Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Para contribuir com o projeto, entre em contato pelo direct do Instagram (@caodominio_molhe_navegantessc), seja com apoio financeiro ou compartilhando a iniciativa. Repercussão O vídeo compartilhado no perfil do TikTok de Kamila (@kamilamartinii) no dia 10 de março acumula mais de 418 mil visualizações e milhares de comentários. “Que lindos… Parabéns aos envolvidos nessa ideia do Cãodomínio!” escreveu uma internauta. “Por mais Cãodomínios em todas as cidades do Brasil. Ideia maravilhosa!” declarou outra. “Que essa iniciativa se multiplique!” comentou mais uma. Cada gesto de compaixão faz a diferença na vida desses peludinhos.   Fonte: R7 Foto de capa: Foto: Arquivo Pessoal/Rosi

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Efeitos da seca podem prejudicar produtores de soja no RS

Produtores de soja do Rio Grande do Sul devem sofrer prejuízos nas lavouras devido à seca na região. Conforme dados do segundo levantamento da estimativa da safra de grãos para o estado, apresentados pela Emater-RS (Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural), há uma projeção de 15 milhões de toneladas do grão para este ano, ante 18 milhões no ciclo de 2023/2024. Os valores representam uma queda de 17,4% na safra de verão e de 30% em relação à primeira estimativa divulgada no começo da temporada, em 2024. Entre as causas da redução está o período de estiagem prolongada, com chuvas descontínuas no Rio Grande do Sul, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, períodos em que a seca atingiu o estado na totalidade.

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