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Rebelião é contida na P3 de Hortolândia após tumulto provocado por apreensão de bebida artesanal

Seis detentos ficaram levemente feridos; policiais penais controlaram o motim e envolvidos serão transferidos

Um princípio de rebelião foi registrado na manhã desta segunda-feira (24) na Penitenciária 3 (P3) do Complexo Campinas-Hortolândia. Detentos danificaram portas automatizadas e atearam fogo em colchões e objetos dentro de um dos pavilhões da unidade prisional em Hortolândia (SP).

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o tumulto teve início após a apreensão de bebida alcoólica artesanal no dia anterior. A pasta classificou o episódio como um “ato coletivo de indisciplina”.

Policiais penais conseguiram conter os detentos e encerrar a ocorrência. A SAP informou que não houve registro de reféns e que seis presos sofreram ferimentos leves, sendo atendidos na própria unidade. Os envolvidos no motim deverão ser transferidos para outras unidades prisionais.

A Polícia Militar foi acionada para dar suporte e permaneceu do lado de fora do complexo, enquanto a Polícia Penal atuou internamente. O Sindpenal (Sindicato dos Policiais Penais do Estado de São Paulo) informou que, inicialmente, a suspeita era de uma briga entre custodiados, sem qualquer situação de sequestro.

Imagens feitas por moradores mostram uma densa coluna de fumaça preta saindo da penitenciária e o helicóptero Águia, da PM, sobrevoando o local. Por volta das 13h, a fumaça já havia cessado.

Ainda de acordo com a SAP, até o dia 19 de novembro a P3 abrigava 1.277 presos, embora tenha capacidade para 700, operando com quase o dobro do limite previsto. A pasta segue apurando as circunstâncias do ocorrido.

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