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Produção industrial brasileira engata o quarto mês sem crescimento, mostra IBGE

A produção industrial brasileira ficou estagnada em janeiro na comparação com dezembro, interrompendo a sequência de três meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 1,2%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O índice acumulado dos últimos 12 meses avançou 2,9%, mostrando taxa positiva, mas reduzindo o ritmo de crescimento frente aos resultados dos meses anteriores.

Em janeiro, três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram crescimento na produção. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3%).

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de:

  • produtos de borracha e de material plástico (3,7%)
  • artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%)
  • produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%)
  • produtos diversos (10%)
  • máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%)
  • móveis (6,8%)
  • manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5%)
  • produtos alimentícios (0,4%).

Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, a de indústrias extrativas (-2,4%) exerceu o principal impacto em janeiro de 2025 e interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 0,5%.

Vale destacar também as contribuições negativas registradas pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital (4,5%) e bens de consumo duráveis (4,4%) apontaram os resultados positivos mais acentuados em janeiro de 2025 e interromperam dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumularam perdas de 4,1% e 4,3%, respectivamente.

O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (3,1%) também assinalou crescimento nesse mês, após acumular queda de 5,5% nos três últimos meses de 2024. Por outro lado, o segmento de bens intermediários, ao recuar 1,4%, mostrou a única taxa negativa em janeiro de 2025 e eliminou o avanço de 0,5% verificado no mês anterior.

Janeiro de 2025 x janeiro de 2024

Na comparação com janeiro do ano passado, o total da indústria o setor industrial cresceu 1,4%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 56 dos 80 grupos e 58,8% dos 789 produtos pesquisados.

Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (22).

Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%).

Outras contribuições positivas importantes foram assinaladas pelos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,9%), de produtos têxteis (17,5%), de metalurgia (4,1%), de produtos de metal (6,6%), de produtos químicos (2,4%), de produtos de borracha e de material plástico (3,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,7%), de produtos de minerais não metálicos (4,2%), de produtos diversos (10,3%) e de móveis (9,1%).

Por outro lado, entre as oito atividades que apontaram redução na produção, indústrias extrativas (-5,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,8%) exerceram as maiores influências na formação da média da indústria, pressionadas, principalmente, pela menor produção de minérios de ferro e óleos brutos de petróleo, na primeira; e de óleo diesel e óleos combustíveis, na segunda.

Vale destacar também os impactos negativos registrados pelos setores de bebidas (-5,1%) e de celulose, papel e produtos de papel (-3,1%).

 

Fonte: R7

Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo

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Comunidade transforma área em ‘cãodomínio’ para cães de rua e o lugar encanta pela beleza

Na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, um projeto especial está transformando a vida dos cães de rua. A internauta Kamila Martini, moradora da cidade, registrou a ação e a compartilhou em suas redes sociais. Como ela mesma disse: “Eles vivem melhor do que eu.” A boa ação Em 2016, Navegantes foi a primeira cidade da região a inaugurar um “CÂOdomínio”, um espaço especialmente projetado para abrigar cães de rua. Os cães abandonados ganharam um CÃOdomínio em Navegantes, Santa Catarina. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Até então, o local continha algumas casinhas, e Mirete, junto com os senhores Bonfante e Sebastião, alimentava diariamente os cães e gatos que ali viviam. “A Mirete nos convidou para ajudar com as casinhas e a limpeza do local, foi quando passamos a contribuir e a melhorar o espaço! Tivemos a ajuda do senhor Ronaldo, que fez a decoração com material reciclado. Foi assim que o Cãodomínio surgiu!”, contou Rosi, uma das voluntárias do projeto ao Amo Meu Pet E como o espaço funciona? Rosi explicou que o grupo é composto por seis integrantes: Mirete, Bete, Karine, Rosi, Bonfante e Sebastião, e que eles seguem uma escala para garantir que, todos os dias, os animais tenham água, alimento e carinho. Seis voluntários se dedicam ao cuidado dos cães. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Além disso, o projeto incentiva a adoção responsável, permitindo que os moradores conheçam e levem para casa um novo amigo de quatro patas. “Nosso sonho mesmo é que todos tenham lares responsáveis”, contou. “Enquanto isso não acontece, fazemos de tudo para que a turminha do Cãodomínio se sinta amada e acolhida!” A iniciativa é incrível, mas, infelizmente, muitas pessoas veem o local como um ponto de descarte e continuam abandonando animais ali. “Na temporada ficamos apreensivas pelo número de abandonos que acontece!”, desabafou. “Muitos acham que ali é um local estratégico para abandonar seu melhor amigo!” Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Para contribuir com o projeto, entre em contato pelo direct do Instagram (@caodominio_molhe_navegantessc), seja com apoio financeiro ou compartilhando a iniciativa. Repercussão O vídeo compartilhado no perfil do TikTok de Kamila (@kamilamartinii) no dia 10 de março acumula mais de 418 mil visualizações e milhares de comentários. “Que lindos… Parabéns aos envolvidos nessa ideia do Cãodomínio!” escreveu uma internauta. “Por mais Cãodomínios em todas as cidades do Brasil. Ideia maravilhosa!” declarou outra. “Que essa iniciativa se multiplique!” comentou mais uma. Cada gesto de compaixão faz a diferença na vida desses peludinhos.   Fonte: R7 Foto de capa: Foto: Arquivo Pessoal/Rosi

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Produtores de soja do Rio Grande do Sul devem sofrer prejuízos nas lavouras devido à seca na região. Conforme dados do segundo levantamento da estimativa da safra de grãos para o estado, apresentados pela Emater-RS (Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural), há uma projeção de 15 milhões de toneladas do grão para este ano, ante 18 milhões no ciclo de 2023/2024. Os valores representam uma queda de 17,4% na safra de verão e de 30% em relação à primeira estimativa divulgada no começo da temporada, em 2024. Entre as causas da redução está o período de estiagem prolongada, com chuvas descontínuas no Rio Grande do Sul, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, períodos em que a seca atingiu o estado na totalidade.

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