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Prefeitura de Limeira reafirma reajuste salarial de 5,06% para servidores municipais

Administração mantém diálogo com servidores, propõe melhorias no vale-alimentação e destaca compromisso com a responsabilidade fiscal

 A Prefeitura de Limeira anunciou, nesta terça-feira (25), a reafirmação da proposta de reajuste salarial de 5,06% para os servidores públicos municipais. Desde o início do ano, a administração tem mantido um diálogo constante e transparente com diversos setores da sociedade, incluindo os servidores, para apresentar a atual situação financeira do município.

 Apesar do cenário orçamentário desafiador e dos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), os técnicos da Secretaria de Fazenda se esforçaram para garantir, de forma responsável, o reajuste salarial, que é o máximo permitido pelo Art. 167-A da Constituição Federal.

 Além do reajuste salarial, a administração municipal também propôs melhorias no vale-alimentação. Cerca de 1.110 servidores que possuem patamar salarial acima de R$ 6 mil, e que antes não recebiam nada, passarão a receber R$ 200,00, gerando um impacto de R$ 2,2 milhões aos cofres da prefeitura neste ano. Com o reajuste proposto, os professores de Limeira terão o salário base acima do Piso Nacional do Magistério.

 A prefeitura lamentou que a paralisação dos servidores, ainda em menos de três meses de gestão, possa comprometer os esforços em andamento para garantir a eficiência do gasto público e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. No entanto, reafirmou seu compromisso com a continuidade das negociações, mantendo a mesa de forma permanente.

 A administração municipal destacou sua disposição para dialogar dentro dos limites orçamentários e da responsabilidade fiscal, visando equilibrar as contas públicas e promover maior valorização dos servidores até o fim do mandato, conforme promessa do prefeito Murilo Félix. (Renan Isaltino)

Itália restrige regras de cidadania por descendência; entenda

A Itália anunciou mudanças importantes nas normas para obtenção de cidadania por descendência, tornando mais restritivo o processo que anteriormente era considerado um dos mais acessíveis na Europa. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, as novas regras limitam a concessão de cidadania italiana apenas a pessoas com pais ou avós italianos. Até o momento, qualquer indivíduo com um ancestral italiano vivo após 1861 tinha a possibilidade de solicitar a cidadania, independentemente do grau de parentesco. Essa alteração afeta diretamente milhares de brasileiros que estavam em busca do reconhecimento da sua herança italiana. Especialistas em cidadania italiana afirmam que as pessoas que já haviam iniciado o processo de reconhecimento não serão impactadas pela nova legislação. A implementação das novas regras será gradual, com a criação de uma nova instituição em Roma, a partir de 2026, que ficará responsável por julgar os processos administrativos, centralizando as decisões que antes eram feitas pelos consulados e pelas administrações locais italianas. A mudança levanta questões sobre as razões políticas por trás dessa decisão. Alguns analistas fazem comparações com políticas de imigração mais restritivas, como as adotadas pelos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. Além disso, o método utilizado para implementar a nova lei, por meio de um decreto, tem gerado discussões. Esse procedimento evita um debate mais amplo no Parlamento e na sociedade, gerando preocupações sobre a falta de transparência no processo legislativo. Essas modificações nas regras de cidadania representam um desafio considerável para muitos descendentes de italianos ao redor do mundo, especialmente no Brasil, que conta com uma das maiores comunidades de origem italiana fora da Itália. Essa nova política reflete uma tendência global de endurecimento nas legislações de imigração e cidadania, o que pode ter consequências duradouras nas relações internacionais e nos fluxos migratórios.

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Brasileirão começa hoje; veja os confrontos da rodada e o retrospecto dos clubes

Seis partidas abrem o Campeonato Brasileiro da Série A, neste sábado (29), com destaque para o duelo entre São Paulo e Sport, às 18h30, no Morumbi. O Tricolor Paulista, que terminou o Brasileirão de 2024 na sexta posição, garantiu vaga direta na Libertadores e reforçou o elenco com o retorno do meia Oscar. Já o Sport retorna à elite após conquistar o acesso na Série B, encerrando a ausência de três anos na primeira divisão. Em Minas, o Cruzeiro recebe o Mirassol no mesmo horário. A Raposa busca uma campanha sólida após se manter na elite na temporada passada. O Mirassol, por sua vez, faz sua estreia histórica na Série A, após alcançar o vice-campeonato na Série B de 2024. Em Porto Alegre, o Grêmio enfrenta o Atlético-MG, às 18h30. O Tricolor Gaúcho, que assegurou sua permanência na Série A na última rodada de 2024, quer começar bem o campeonato. O Galo, que também lutou contra o rebaixamento até o fim da temporada passada, reforçou o elenco visando uma campanha mais consistente em 2025. No Castelão, Fortaleza e Fluminense se enfrentam. O Leão do Pici, que teve uma campanha sólida em 2024, quer iniciar bem para sonhar com voos mais altos. O Tricolor das Laranjeiras, que lutou contra o rebaixamento até a última rodada do ano passado, pretende evitar sustos nesta temporada e brigar por posições superiores. O jogo está previsto para às 18h30. Em Caxias do Sul, o Juventude enfrenta o Vitória no Alfredo Jaconi, também às 18h30. O Juventude, que garantiu sua permanência na elite em 2024, busca um início positivo. O Vitória retorna à Série A após dois anos na segunda divisão e quer começar sua campanha com o pé direito. Fechando os jogos de sábado, Flamengo e Internacional se enfrentam às 21h, no Maracanã. O Rubro-Negro, que terminou o Brasileirão de 2024 na terceira posição, enfrenta desafios com desfalques importantes devido a lesões de jogadores convocados para seleções nacionais. O Colorado, que encerrou a última temporada na quinta colocação, aposta na base campeã estadual e na recuperação de peças-chave para surpreender no Rio de Janeiro. Fonte: R7 Foto: Ettore Chiereguini/Agif/Estadão Conteúdo

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Moraes autoriza prisão domiciliar para mulher que pichou ‘Perdeu, mané’ em estátua

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes autorizou, nesta sexta-feira (28), a prisão preventiva domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos. A decisão segue entendimento da PGR (Procuradoria-Geral da República) que, mais cedo, se manifestou por tal concessão. Na mesma decisão, o ministro determinou que ela use tornozeleira eletrônica. Débora está detida no interior de São Paulo desde 2023. Na semana passada, Moraes votou pela condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão, mais multa, pela participação nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. Moraes foi seguido pelo ministro Flávio Dino, mas o ministro Luiz Fux pediu vista no caso. O magistrado disse que iria revisar a pena determinada. Ela é acusada de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, situada em frente ao prédio do STF. O voto de Moraes pede a condenação por: Golpe de Estado, Abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Organização criminosa armada, Dano qualificado pela violência; e Grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. A defesa de Débora pediu ao STF que colocasse ela em liberdade. O Supremo consultou a PGR, que opinou contra a soltura, mas sugeriu prisão domiciliar até que o caso seja totalmente analisado pelo STF. Ao falar em favor da prisão domiciliar, a procuradoria levou em consideração o fato de que a cabeleireira tem filhos menores de 12 anos e de que a Polícia Federal já encerrou as investigações sobre o caso. Ao determinar a domiciliar, Moraes estabeleceu algumas regras a serem seguidas, obrigatoriamente, pela mulher, sendo: proibição de utilização de redes sociais; proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio; proibição de concessão de entrevistas a qualquer meio de comunicação e a proibição de visitas salvo se forem dos advogados. Se ela descumprir, retornará à prisão comum. Débora é acusada pela PGR de ter aderido ao movimento que tentou dar um golpe de Estado após as eleições de 2022, tentando impedir a posse do governo eleito. No voto pela condenação dela, Moraes disse: “Conforme vasta fundamentação previamente exposta, a ré dolosamente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito, cuja materialização se operou no dia 8/1/2023, mediante violência, vandalismo e significativa depredação ao patrimônio público.” A frase pichada por ela na estátua remete a uma declaração dada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, a um grupo que o hostilizou durante viagem aos Estados Unidos em 2022. Em nota, a defesa de Débora classificou a decisão de Moraes como um “marco importante não só na luta pela liberdade de Débora, mas também em uma luta maior por justiça e respeito aos direitos humanos”. “Durante todo o período de sua detenção, Débora esteve afastada de sua família e de seus filhos, vivendo uma situação que, na visão da defesa, foi completamente desproporcional e sem base sólida nas evidências. A decisão de sua libertação simboliza a esperança de que, mesmo em tempos difíceis, a verdade e a justiça prevalecerão”, disseram em nota os advogados Hélio Júnior e Tanieli Telles. Eles ressaltaram que continuarão acompanhando os desdobramentos do caso, em busca de uma “justiça plena e da anulação de uma condenação que, para nós, nunca deveria ter ocorrido”. O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), disse que a prisão domiciliar da cabeleireira é uma “vitória do clamor popular e da mobilização das redes sociais, que foram fundamentais para que ela possa, finalmente, ver sua família”. Ele, porém, lembrou do projeto que anistia os presos pelos atos de 8 de janeiro. O texto tramita na Câmara, mas sem previsão de pauta. “No dia 6 de abril, São Paulo será palco de uma grande manifestação, onde milhares de vozes se erguerão para exigir justiça e liberdade. Seguiremos firmes, ampliando a pressão pela Anistia e pela garantia dos direitos fundamentais de todos os brasileiros”, declarou.   Fonte: R7 Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

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