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Operação do 10° BAEP em Hortolândia resulta na apreensão de quase 100 kg de drogas, três armas de fogo, munições e dinheiro

Uma operação do 10° BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) em cumprimento a um mandado de busca e apreensão na cidade de Hortolândia (SP) resultou na prisão de dois homens e na apreensão de uma grande quantidade de drogas e armamentos. O fato ocorreu por volta das 15h15 em um sítio localizado na Estrada Campinas, altura do número 823.

Durante a ação, os policiais localizaram, com o auxílio de cães K-9, 96,128 kg de entorpecentes, sendo: 3,998 kg de dry, 4,600 kg de maconha, 48,550 kg de cocaína e 39,050 kg de pasta base. Além das drogas, três armas de fogo foram apreendidas: uma pistola calibre .380, uma carabina Puma calibre .38 e um rifle calibre .22. Também foram encontrados 127 munições de calibre .380 intactas, 54 cápsulas deflagradas, 2 munições de calibre .38 intactas e 98 cápsulas deflagradas.

A operação ainda resultou na apreensão de R$21.282,00 e U$498,00 em dinheiro.

Os envolvidos, sendo mãe e filho, ambos maiores de idade, foram detidos e autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. O proprietário do sítio é esposo e pai dos envolvidos, e já é conhecido dos meios policiais, porém ele não foi localizado.

O caso foi registrado no Plantão Policial de Hortolândia, onde o delegado de plantão foi informado dos fatos. Durante a apresentação da ocorrência, o homem se apresentou espontaneamente ao plantão, sendo também atuado em flagrante. Ambos permaneceram à disposição da Justiça durante à noite desta quinta.

Nesta sexta-feira (21), o marido se apresentou no plantão de forma espontânea e foi detido, enquanto a mãe e o filho do casal foram liberados.

Polícia Militar Rodoviária prende criminoso em flagrante após roubo de caminhão em Limeira

Os policiais teriam recebido uma denúncia sobre o roubo do caminhão  Na tarde desta quarta-feira, a equipe do Policiamento Rodoviário de Limeira realizou uma operação bem-sucedida que resultou na prisão em flagrante de um criminoso envolvido no roubo de um caminhão. A ação teve início após a recepção de uma denúncia via rádio, informando sobre o roubo ocorrido em Limeira.  Com as informações em mãos, os policiais iniciaram diligências e rapidamente localizaram o caminhão, que estava vazio, transitando pela Rodovia João Herrmann Neto (SP-147), pista que liga Limeira a Cosmópolis (SP). Durante a abordagem, foi constatado que o veículo era conduzido por um indivíduo que confessou sua participação no crime. O suspeito foi imediatamente detido e recebeu voz de prisão em flagrante por roubo.  A vítima do roubo foi encontrada ilesa na Rodovia Anhanguera, no km 134, e recebeu o devido atendimento. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Investigações Gerais de Limeira, onde serão conduzidas as investigações complementares. (Renan Isaltino) Foto: divulgação PMR

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Moraes e Dino votam para tornar Bolsonaro e outros 7 réus por suposta tentativa de golpe

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) entrou no segundo dia de julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado. O relator Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar e tornou réus os denunciados. Flávio Dino seguiu o relator. Votam ainda Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin sobre a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) para que os acusados se tornem réus. Assista ao segundo dia de julgamento: A reportagem do R7 observou que o texto do voto de Moraes teve várias mudanças e marcações feitas à caneta pelo ministro. Na leitura do voto, Moraes elogiou a PGR (Procuradoria-Geral da República) e sustentou que a complexidade da ruptura institucional demandou um iter criminis [caminho percorrido desde a ideia do suposto crime até o momento em que ele é consumado] mais prolongado. Nele, se incorporavam narrativas contrárias às instituições democráticas, a promoção da instabilidade social e a instigação e o cometimento de violência contra os poderes constituídos, visando romper a normalidade do processo sucessório. “Esse propósito ficou evidente nos ataques recorrentes ao processo eleitoral, na manipulação indevida das forças de segurança para interferir na escolha popular, bem como na convocação do alto comando do Exército para obter apoio militar a um decreto que formalizaria o golpe. A organização criminosa seguiu todos os passos necessários para depor o governo legitimamente eleito”, completou o ministro. ‘Organização criminosa’ Moraes disse ainda que a denúncia mostrou todo o período de atuação e que existia uma “organização criminosa que era estável, com uma ação coordenada como estratégia do grupo”. “Não houve passeio no parque [no 8 de Janeiro]. Ninguém que lá estava, estava passeando. Tudo estava bloqueado e houve necessidade de romper as barreiras policiais”. “Se isso não é violência, o que seria, né?”, disse Moraes ao apresentar imagens do 8 de Janeiro. “As pessoas estavam invadindo, sempre com intenção golpista. Vamos ver várias faixas pedindo intervenção federal. Uma verdadeira guerra campal: bombas, helicópteros lançando bombas de efeito moral”, afirmou o relator. Nas palavras dele, seria um “absurdo” alegar que não houve violência no 8 de Janeiro. “Uma imagem vale mais do que mil palavras. Essas imagens não deixam dúvida sobre a materialidade dos crimes”, afirmou. “Nenhuma bíblia é vista, nenhum batom é visto nessas imagens”, completou. Ainda segundo o relator, não há nenhuma inépcia da denúncia e está presente a justa causa para ação penal: “O recebimento não significa análise de culpabilidade”. Defesas rebatidas Durante seu voto, o ministro mencionou nominalmente os advogados e rebateu suas alegações, sustentando que a denúncia apresenta indícios suficientes da prática de crimes. Ele também citou diretamente Demóstenes Torres, advogado de Almir Garnier, para reforçar que o vídeo exibido por ele evidencia a violência que a defesa tentou negar no dia anterior. Em um momento, Moraes cita uma mensagem obtida pela Polícia Federal enviada pelo Walter Braga Netto, ex-candidato à vice-presidente na chapa de Bolsonaro, passa uma orientação para atacar o tenente brigadeiro Batista Júnior. “Traidor da pátria. Inferniza a vida dele e da família”, diz uma parte do arquivo obtido. “Até a máfia tem um código de conduta de que os familiares são civis, não entram na guerra com os mafiosos, mas parece que aqui, nem isso foi seguido”, afirmou o relator. Sobre Anderson Torres, Moraes lembrou de uma live realizada em julho de 2021, na qual o então ministro da Justiça do governo Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas. Para o relator, qualquer declaração de um ministro é relevante. Moraes também destacou o uso das milícias digitais e do “famoso Gabinete do Ódio”. O nome surgiu após uma entrevista do então ministro da Secretaria de Governo, General Ramos, que afirmou que, no Palácio, existia um grupo responsável por produzir notícias falsas e fraudulentas, inclusive contra ele próprio. Além disso, o ministro do STF ressaltou que o tenente-brigadeiro B. Batista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira, corroborou a participação central de Anderson Torres no plano golpista da organização criminosa. “Segundo o ex-comandante da FAB, o papel de Anderson Torres era apresentar aspectos jurídicos que poderiam justificar as medidas de exceção”, afirmou Moraes. Sobre Bolsonaro Em relação a Bolsonaro, Moraes afirmou que há indícios razoáveis para o recebimento da denúncia, já que a PGR demonstrou que o ex-presidente coordenou integrantes do governo para atuarem ilegalmente na criação de uma narrativa contra as instituições. Moraes lembrou que, em setembro de 2021, na Avenida Paulista, Bolsonaro dirigiu a ele “palavras carinhosas” e declarou que não cumpriria mais suas decisões. Ainda segundo Moraes, a PGR deixou claro que Bolsonaro tinha conhecimento do plano criminoso “Punhal Verde e Amarelo” e das ações da organização criminosa. Para o ministro, “não há mais nenhuma dúvida de que o denunciado Jair Messias Bolsonaro conhecia, manuseava e discutia a minuta do golpe”. Sobre as urnas, o relator afirmou que havia uma necessidade de comprovar, de alguma forma, que a eleição teria sido fraudulenta. “Essa comissão no Exército, que antes participava, hoje não participa mais. E a conclusão foi clara: não houve fraude, não houve qualquer indício de fraude.” Moraes também destacou que o então presidente Jair Bolsonaro proibiu o ministro da Defesa de apresentar essa conclusão ao Tribunal Superior Eleitoral e determinou que fosse elaborada uma nova versão. “E aí, foi feito, com todo o respeito, de forma patética”, concluiu o ministro. Outros ministros O segundo a votar foi o ministro Flávio Dino. Segundo ele, há um debate sobre a presença de violência e grave ameaça no caso, mas essa tese é afastada pelo vídeo apresentado pelo relator. “É importante lembrar que estamos tratando de fatos que vêm desde 2021 e culminam no 8 de Janeiro. Nesse período, houve, sim, apreensão de armas em vários momentos, inclusive no próprio 8/1”, afirmou. Dino pontuou que muitos dos participantes eram policiais e membros das Forças Armadas: “Não há dúvida de que eles só andam armados. Eu não conheço um que não ande armado, sejam da ativa ou já reformados. Há alguns que são mais apaixonados pelas armas do

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Japão e Brasil exercerão liderança na criação de estrutura com Mercosul, diz premiê

O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, reafirmou o compromisso de o país e o Brasil trabalharem juntos no cenário global e de levar a relação entre ambas as nações a patamares maiores. Nessa perspectiva, uma das principais expectativas é em relação à eventual abertura de mercado para a comercialização da carne bovina brasileira no país. De acordo com Ishiba, o Japão irá enviar especialistas sanitários para avançar na comercialização do produto. Na perspectiva das trocas comerciais, o primeiro-ministro também reiterou que os países continuarão colaborando para fortalecer o comércio e investimentos mútuos, envolvendo também o Mercosul. “Ratificamos o desejo de levar relações do Japão com o Mercosul a patamares maiores”, citou. De acordo com ele, Japão e Brasil exercerão liderança na criação de estrutura estratégica entre o país e o bloco. Uma das principais expectativas com a ida do governo brasileiro ao Japão era para avançar na eventual abertura de mercado para a comercialização da carne bovina brasileira no país. Ishiba, então, afirmou que o Japão transmitiu disposição em enviar especialistas sanitários ao Brasil para avançar no comércio de carne. A previsão de ministros do Brasil é que, ao final da visita, seja estabelecido um cronograma para tal processo. As declarações aconteceram durante cerimônia de assinatura entre o Brasil e o Japão nesta quarta-feira (26). O evento aconteceu após uma reunião bilateral entre o primeiro-ministro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ishiba afirmou que o Brasil e o Japão se tornaram parceiros globais estratégicos e, no encontro desta quarta, tiveram uma “franca troca de opiniões”. “Quando a comunidade internacional mergulha em conflitos e divisões, a cooperação com o Brasil torna-se fundamental”, afirmou o japonês. Diante disso, ele disse que os chefes de Estado do Brasil e Japão se comprometeram em visitar os países a cada dois anos. O primeiro-ministro disse que os países lançaram uma parceria para fortalecimento da paz e do multilateralismo. Diante das guerras que se arrastam no Oriente Médio, Ishiba confirmou o compromisso de Japão e Brasil em colaborar com as situações do mundo.   Fonte: R7 Foto: Ricardo Stuckert/PR

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