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Morte por intoxicação de metanol é confirmada em Jundiaí; São Paulo já soma seis vítimas

A vítima havia sido internada no dia 3 de outubro, com sintomas compatíveis com envenenamento

 A Prefeitura de Jundiaí, no interior de São Paulo, confirmou nesta quarta-feira (15) a morte de uma pessoa por intoxicação causada por metanol após o consumo de bebida alcoólica adulterada. A vítima havia sido internada no dia 3 de outubro, com sintomas compatíveis com envenenamento, e teve a presença da substância confirmada em exames laboratoriais.

 Com o caso de Jundiaí, o estado de São Paulo chega a seis mortes provocadas pelo consumo de bebidas com metanol. As demais ocorreram na capital paulista (três), em São Bernardo do Campo e em Osasco (uma em cada cidade).

 Segundo dados do governo estadual, 28 casos de intoxicação por metanol foram confirmados até esta segunda-feira (13), enquanto outros 100 permanecem em investigação. Além de São Paulo, o estado de Pernambuco também registrou duas mortes relacionadas ao consumo do produto químico.

 O metanol é uma substância altamente tóxica, utilizada em processos industriais e que não deve ser ingerida. Quando misturado a bebidas alcoólicas de forma clandestina, pode causar sintomas graves como dor de cabeça intensa, vômitos, confusão mental, cegueira e até a morte.

 A Polícia Civil de São Paulo intensificou as operações contra a falsificação e adulteração de bebidas. Desde o início do ano, 57 pessoas foram presas em todo o estado. Somente nesta terça-feira (14), seis suspeitos foram detidos em uma ação voltada ao combate da venda de produtos com metanol.

 As autoridades reforçam o alerta para que a população não compre bebidas de procedência duvidosa, especialmente em locais sem registro ou rótulo de fabricação regular. O caso de Jundiaí segue sob investigação. (Renan Isaltino)

Foto: arquivo P.V

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