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Mais de 100 pessoas participam da segunda edição do Emprega Holambra

132 holambrenses participaram, no último sábado, dia 22 de março, da segunda edição do Emprega Holambra, feirão de empregos que ocorreu na Escola Municipal Imigrantes. A iniciativa foi resultado de parceria entre a Prefeitura e a empresa Meraki Gestão de Pessoas. O objetivo foi aproximar quem busca um emprego daqueles com vagas disponíveis para admissão. 23 empresas participaram da ação e mais de 100 oportunidades foram disponibilizadas.

Camila Apolinário está desempregada há uma semana e chegou na escola às 6 horas da manhã. Ela garantiu a senha de atendimento de número um. “Eu estou muito confiante de que vou conseguir uma vaga”, disse ela, que procurava oportunidade como auxiliar de cozinha ou de produção. “Eu vou passar em todas as empresas.”

A tecnóloga em logística Alessandra Diniz mora em Rezende, no interior do Rio de Janeiro. Ela deixou a cidade às 2h30 e entrou na fila do Emprega Holambra às 7h20 da manhã, após dirigir 376 quilômetros. “Eu busco qualidade de vida e quero me mudar para cá, mas para isso preciso de sustento”, contou ela. “O que me chamou a atenção nessa iniciativa  é poder conversar diretamente com os representantes das empresas e não só mandar um currículo por e-mail ou whatsapp. Para mim, nada substitui a conversa, o olho no olho, o acolhimento.”

Desempregada há 1 ano, Ana Beatriz dos Santos Rocha participou das entrevistas acompanhada do filho Apolo, de 2 anos. Após diversas conversas com recrutadores, a moradora do bairro Imigrantes estava confiante. “Consegui falar com bastante gente. No whatsapp eu não tinha conseguido. Acho que vai dar bom.”

Foi com essa confiança que Ana Beatriz de Pádua Santos Ramos participou da primeira edição do evento e conquistou a tão sonhada colocação. “Ano passado eu vim aqui como candidata. Tinha me mudado recentemente para Holambra, estava em busca de uma oportunidade de trabalho e consegui”, contou, orgulhosa. “Hoje estou aqui participando como recrutadora, buscando novos candidatos.”

O empresário Thomas Peeters Kors elogiou a iniciativa. “É um evento muito bem organizado. Tem de tudo. Pessoas para diversas posições, diversas áreas e diversos setores. A experiência foi bem satisfatória para mim”, contou ele, que entrevistou 15 candidatos.” Se tiver o evento no ano que vem, eu estarei aqui”, falou.

“Foi mais uma edição de muito sucesso. Iniciativas como essa são fundamentais para promovermos a inclusão social, a geração de renda, a igualdade de oportunidades e o fortalecimento da economia local”, falou o prefeito Fernando Capato.

Holambra é + Emprego
Para além da ação do Emprega Holambra, a cidade conta desde o ano passado com uma plataforma, desenvolvida pela Prefeitura, que oferece ao comércio e às empresas, por meio de um sistema eletrônico acessível pela internet, uma área dedicada à apresentação de vagas, com todas as informações necessárias para o seu preenchimento. De outro lado, dá à mão de obra local a chance de inscrever seus dados pessoais e manifestar interesse no trabalho. A plataforma pode ser acessada por meio eletrônico em www.holambra.sp.gov.br, na aba de Serviços – ou a partir de acesso direto em http://pat.holambra.sp.gov.br. Quem preferir, pode buscar atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 16h, no Espaço Cidadão, ao lado da Prefeitura.

Além da possibilidade de candidatura a vagas de trabalho disponibilizadas pelas empresas na plataforma, o “Holambra é + Emprego” permite ao usuário, após preenchimento dos dados pessoais, profissionais e de formação, imprimir o currículo pronto, já no formato padrão tradicional, para entrega presencial em lojas e empresas.

 

Foto: Prefeitura de Holambra

Falta de drenagem urbana agrava desastres e exige investimentos urgentes no Brasil

A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos  Mais de um terço dos municípios brasileiros não possui infraestrutura adequada para drenagem das águas pluviais, um problema que contribui significativamente para inundações e deslizamentos. Entre 1991 e 2023, o país registrou cerca de 26 mil eventos hidrológicos de desastres, resultando em 3.464 mortes e prejuízos superiores a R$ 151 bilhões.  Apesar da aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico em 2020, que estabelece metas ambiciosas para universalizar o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto até 2033, os investimentos na área têm sido insuficientes. De 2017 a 2023, os aportes médios foram de cerca de R$ 10 bilhões por ano, menos da metade dos R$ 22 bilhões anuais necessários para atingir as metas estabelecidas.  O Instituto Trata Brasil destaca que, para cumprir as metas do marco legal, seria necessário dobrar os investimentos atuais em drenagem urbana. A falta de infraestrutura adequada não só compromete a segurança das populações urbanas, mas também gera impactos econômicos significativos, com prejuízos que ultrapassam R$ 151 bilhões ao longo de três décadas.  A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos. Especialistas alertam que, sem investimentos adequados em infraestrutura de drenagem e saneamento, o país continuará enfrentando tragédias recorrentes e perdas econômicas substanciais.  Para reverter esse cenário, é fundamental que o Brasil aumente significativamente os investimentos em saneamento básico, com foco especial na drenagem urbana. A mobilização de recursos públicos e privados, aliada a uma gestão eficiente e transparente, é essencial para garantir a segurança das populações urbanas e a resiliência das cidades frente aos desafios climáticos.  O cumprimento das metas do Marco Legal do Saneamento até 2033 requer não apenas recursos financeiros, mas também vontade política e compromisso com o desenvolvimento sustentável. Sem ações concretas e investimentos adequados, o país continuará vulnerável aos impactos devastadores das chuvas e inundações. (Renan Isaltino)  Fonte: Agência Brasil

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Polícia Civil de SP investiga banqueiros envolvidos em fraude milionária

A operação recebeu o nome de Floresta Devastada  Uma operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada nesta quarta-feira (23) investiga banqueiros e executivos suspeitos de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação recebeu o nome de Floresta Devastada.  Entre os alvos desta ação policial estão os irmãos banqueiros Nelson Nogueira Pinheiro e Norberto Nogueira Pinheiro, que teriam dado calotes em clientes. A suspeita é de que os irmãos tenham desviado o dinheiro de clientes para offshores (geralmente empresas abertas em paraísos fiscais), sem que esses recursos tenham sido devolvidos.  Inicialmente, as investigações apontaram para uma possível prática de estelionato por parte da instituição financeira. Depois, apurou-se que essa empresa teria tentado se valer de um pedido de recuperação judicial fraudulento para se blindar contra credores e ainda tentar proteger um grande volume de bens estimado em centenas de milhões de reais.  A operação, informou a Polícia Civil, também identificou um sofisticado esquema de movimentações patrimoniais, possivelmente voltadas à lavagem de dinheiro, o que incluía o uso de empresas de fachada e de bens mantidos em paraísos fiscais.  A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 500 milhões dos investigados e autorizou o arresto de imóveis de alto padrão para evitar que eles possam ser vendidos. A Justiça também autorizou que, durante a operação, fossem coletados documentos, dispositivos eletrônicos, valores em espécie, obras de arte, joias e veículos de luxo dos investigados. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil

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População em situação de rua ultrapassa 96 mil na cidade de São Paulo, aponta levantamento da UFMG

O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025  A cidade de São Paulo atingiu um novo marco preocupante em março deste ano: 96.220 pessoas viviam em situação de rua, segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, divulgados em 14 de abril. O levantamento foi realizado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto Polos de Cidadania.  A capital paulista mantém-se como a cidade com a maior população em situação de rua no Brasil, com uma diferença superior a 75 mil pessoas em relação à segunda colocada, o Rio de Janeiro. O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025, quando havia 93.355 registros.  Embora os números absolutos continuem aumentando, o estudo aponta uma tendência de estabilidade no ritmo de crescimento. Ainda assim, o dado revela que aproximadamente oito a cada mil habitantes da capital paulista vivem nas ruas, um índice que reforça a gravidade da crise social enfrentada pelo município.  No âmbito estadual, a situação também apresenta agravamento. Em janeiro de 2025, o estado de São Paulo contabilizava 140.543 pessoas em situação de rua. Já em março, esse número saltou para 143.509, evidenciando um aumento significativo em apenas dois meses. O estado concentra mais de 40% de toda a população em situação de rua do país, conforme os dados da pesquisa da UFMG.  O levantamento acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas efetivas e integradas, voltadas à habitação, saúde mental, assistência social e inclusão econômica, que possam enfrentar de maneira estruturada o avanço dessa realidade nas grandes cidades brasileiras. (Renan Isaltino) Fonte: Cadastro Único (CadÚnico) / OBPopRua – Polos de Cidadania/UFMG Foto: Agência Brasil

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