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Limeira registra segundo caso de intoxicação por metanol; vítima do primeiro caso tem sequelas graves

Com dois casos confirmados em menos de uma semana, as autoridades reforçam que o município está em alerta máximo

 Limeira confirmou nesta sexta-feira (3) o segundo caso de intoxicação por metanol. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa pelo secretário municipal de Saúde, que também detalhou a situação da primeira vítima, diagnosticada na semana passada.

 Segundo o secretário, o homem do primeiro caso adquiriu um uísque adulterado na Grande São Paulo. Atualmente, apresenta sequelas graves: perdeu totalmente a visão de um dos olhos e parcialmente do outro, além de não conseguir falar. O quadro é considerado irreversível.

 Agora, a cidade se depara com mais um paciente internado com suspeita da mesma intoxicação. Ele deu entrada recentemente em hospital local, e o caso está em investigação. A Prefeitura de Limeira informou que reforçou a rede de saúde para receber possíveis novos pacientes e alertou a população sobre os riscos de consumir bebidas de procedência duvidosa.

Fiscalização intensificada

 O prefeito de Limeira, Murilo Félix (Podemos), afirmou que as forças de segurança e fiscalização estão atuando em conjunto para coibir a comercialização de bebidas adulteradas no município. Ele destacou que não haverá tolerância com estabelecimentos irregulares.

 “Se equipe nossa identifica um estabelecimento com bebida adulterada, sem rótulo, sem lacres, é tolerância zero. Identificamos estabelecimento que comete infração, tolerância zero. O mais importante agora é conseguir evitar que isso prejudique a população de Limeira”, afirmou o chefe do Executivo.

 A administração municipal orienta a população a denunciar locais suspeitos e reforça que a compra de bebidas deve ser feita apenas em estabelecimentos de confiança e com produtos devidamente lacrados e registrados.

Risco do metanol

 O metanol é uma substância altamente tóxica que pode ser utilizada de forma ilegal na fabricação de bebidas alcoólicas falsificadas. A ingestão pode causar náuseas, vômitos, dor abdominal, dificuldade para respirar, cegueira e até morte.

 Com dois casos confirmados em menos de uma semana, as autoridades reforçam que o município está em alerta máximo. (Renan Isaltino)

 

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