A atuação de uma massa de ar seco sobre o interior do país mantém o tempo firme e as temperaturas elevadas no decorrer desta semana. Esse cenário também se estende ao estado de São Paulo, com destaque para o interior paulista, onde o tempo segue estável, ensolarado e com calor durante as tardes. A condição reforça o alerta para baixos índices de umidade relativa do ar (URA), principalmente no período da tarde, quando o aquecimento é mais intenso e o ar se torna ainda mais seco.
De acordo com informações da Climatempo, nesta quarta-feira (13) o tempo permanece aberto e com predomínio de sol em todo o interior paulista, com aumento do calor entre a tarde e o início da noite. Ainda nas primeiras horas do dia, as temperaturas podem ser mais amenas em algumas áreas, mas o avanço do dia favorece a queda acentuada nos níveis de umidade. Em diversas regiões do interior de São Paulo, como no noroeste, oeste e centro do estado, a URA pode ficar abaixo dos 20%, atingindo valores considerados de alerta ou até emergência, conforme os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esse padrão de ar seco também é observado em outras regiões do país, como no Centro-Oeste e em partes de Minas Gerais. Em São Paulo, por exemplo, a umidade pode cair abaixo dos 20% durante a tarde, enquanto que em Belo Horizonte (MG), os índices devem oscilar entre 21% e 30%, o que já configura um estado de atenção. No Triângulo Mineiro, a situação pode ser ainda mais crítica, com URA abaixo de 12%.
De acordo com a escala da OMS, valores entre 20% e 12% representam estado de alerta, enquanto índices inferiores a 12% caracterizam uma situação de emergência — podendo trazer riscos à saúde, como ressecamento das mucosas, problemas respiratórios e aumento da incidência de queimadas.
Esse padrão de tempo seco deve persistir até pelo menos o final desta semana, mantendo os níveis de umidade em patamares críticos no interior paulista e em outras regiões do país. A falta de chuva, combinada com sol forte e aquecimento progressivo, tende a agravar os impactos à saúde, aumentar o risco de incêndios florestais e gerar dificuldades para a agricultura e abastecimento de água em algumas localidades.
Foto de capa: Prefeitura de Campinas
