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GCM de Limeira desarticula esquema de tráfico de drogas em empresa do Jardim Ibirapuera

A investigação começou após o próprio empresário acionar a corporação

 A Guarda Civil Municipal (GCM) de Limeira desarticulou, nesta segunda-feira (29), um esquema de tráfico de drogas que utilizava uma empresa no bairro Jardim Ibirapuera como fachada para o recebimento de entorpecentes. A investigação começou após o próprio empresário acionar a corporação.

Pacote suspeito

 Segundo informações, um pacote destinado a uma funcionária foi entregue por engano ao setor de devoluções. O material acabou sendo aberto por outra colaboradora, que encontrou duas barras e meia de um produto embalado com ilustrações alusivas à planta cannabis (maconha).

 A destinatária não compareceu ao trabalho no dia da entrega. Ao verificar o conteúdo, os guardas constataram que a substância poderia se tratar de “Ice” ou “Dry”, variações mais potentes da maconha, consideradas drogas “gourmet”. O entorpecente pesa 258 gramas e poderia render até R$ 51,6 mil no mercado ilegal, com valor estimado em até R$ 200,00 por grama.

Prisão em flagrante

 Enquanto a ocorrência era apresentada, outra funcionária entrou em contato com a GCM informando que uma mulher havia estacionado em frente à empresa e solicitado o pacote destinado à colaboradora ausente. Equipes foram ao local, realizaram o cerco e conseguiram deter a suspeita.

 Com ela, foram encontrados potinhos de maconha, que segundo relatou seriam para consumo próprio. A mulher alegou que estaria apenas buscando a funcionária que faltou ao expediente, mas depoimentos de colegas apontam que o objetivo era retirar o pacote com drogas.

Investigação

 A suspeita foi conduzida à Central de Flagrantes. Já a funcionária, apontada como responsável por receber as encomendas ilícitas, não foi localizada. De acordo com testemunhas, ela trabalhava na empresa há cerca de seis meses e recebia encomendas com frequência, sempre retiradas pela mesma suspeita agora detida.

 A ocorrência segue em andamento pela Polícia Civil, que deve investigar o envolvimento das duas mulheres e a origem do entorpecente. (Renan Isaltino)

Foto: Wagner Morente

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