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Furacão Melissa se torna a tempestade mais poderosa do mundo em 2025

O sistema começou a virar em direção ao norte, aproximando-se cada vez mais do território jamaicano

 O furacão Melissa continua se intensificando e, segundo o mais recente relatório do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), divulgado às 15h (horário de Brasília), tornou-se a tempestade mais forte do planeta em 2025. Os ventos máximos sustentados do sistema chegaram a impressionantes 280 km/h, colocando o Melissa entre os furacões mais intensos já registrados na história do oceano Atlântico.

 De acordo com o NHC, a força do Melissa aumentou significativamente nas últimas horas. Às 12h, os ventos eram de 264 km/h, mas subiram 16 km/h em apenas três horas — um indício de rápida intensificação. O olho do furacão, de categoria 5 na escala Saffir-Simpson, estava localizado a 233 quilômetros a sudoeste de Kingston, capital da Jamaica, no último boletim.

 O sistema começou a virar em direção ao norte, aproximando-se cada vez mais do território jamaicano, e segue agora em movimento oeste-noroeste a cerca de 5 km/h. Meteorologistas alertam que, se mantiver essa trajetória, o Melissa poderá causar impactos severos nas ilhas do Caribe, especialmente na Jamaica, nas próximas horas.

 Com ventos sustentados de 280 km/h, o Melissa entra para a lista das tempestades mais poderosas da história do Atlântico. Apenas nove furacões registrados apresentaram ventos mais fortes. O mais intenso deles foi o furacão Allen, em 1980, que atingiu ventos de 305 km/h, recorde que permanece até hoje.

 No Mar do Caribe, o Melissa também já figura entre os sistemas mais destrutivos de todos os tempos — atrás apenas do próprio Allen (1980), do Wilma (2005), do Mitch (1998) e do Gilbert (1988). Este último, aliás, foi o último grande furacão a atingir diretamente a Jamaica, o que eleva o nível de alerta entre as autoridades locais.

 O governo jamaicano emitiu alertas de furacão e recomendações de evacuação preventiva para áreas costeiras e regiões de risco. Agências internacionais de monitoramento seguem acompanhando de perto o avanço do Melissa, que, pela intensidade e trajetória, tem potencial para causar danos catastróficos caso toque o solo em sua atual força. (Renan Isaltino)

Foto: divulgação

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