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Funcionários das UPAs de Piracicaba recebem salários após atrasos causados por bloqueios judiciais

Intervenção na OS Mahatma Gandhi havia gerado incertezas sobre os repasses; Prefeitura afirma que cumpriu obrigações contratuais

Os funcionários das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Vila Cristina e Vila Sônia, em Piracicaba (SP), receberam seus salários nesta terça-feira (9), após dias de incerteza e atrasos provocados por bloqueios judiciais nas contas da Organização Social (OS) Mahatma Gandhi, responsável pela gestão das unidades.

Segundo a Prefeitura de Piracicaba, todos os repasses de recursos foram feitos regularmente à OS, que está sob intervenção judicial desde o início de agosto. Com a medida, uma interventora nomeada pela Justiça passou a administrar as contas da entidade, que, desde então, têm sofrido bloqueios bancários diários, dificultando a liberação dos pagamentos aos profissionais de saúde.

Em nota divulgada na segunda-feira (8), a Prefeitura esclareceu que, mesmo após o início da intervenção, manteve os pagamentos à Mahatma Gandhi conforme previsto em contrato firmado em 2023. O documento prevê gestão plena por parte da OS, o que impede a administração municipal de intervir diretamente na operação das unidades ou realizar pagamentos diretamente aos funcionários.

“A Prefeitura reafirma que os pagamentos foram realizados e, dessa forma, não há qualquer risco de os funcionários ficarem sem receber”, afirmou a nota. A administração municipal também informou que está em diálogo com a interventora para normalizar os repasses e que possui um plano de contingência para garantir a manutenção do atendimento à população nas duas UPAs.

A Prefeitura de Piracicaba informou ainda que segue acompanhando a situação e buscando alternativas legais para garantir a regularidade dos pagamentos enquanto a intervenção judicial estiver em curso.

 

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