O projeto para implantação do Hub de Inovação no Complexo Ferroviário foi tema de uma reunião pública na Câmara Municipal de Campinas nesta sexta-feira, 25 de abril. A proposta é resultado de um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação e a PUC-Campinas.
A iniciativa da reunião foi da Frente Parlamentar de Acompanhamento à Implantação do Trem Intercidades, criada e coordenada pelo vereador Nick Schneider. A reunião contou com a presença da secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Adriana Flosi e dos professores responsáveis pelo projeto de requalificação dos antigos galpões, Fábio de Almeida Muzetti e Leandro Rodolfo Schenk.
Em sua fala Adriana destacou que atualmente Campinas tem a guarda provisória do Complexo e trabalha para ter a cessão definitiva. “É um projeto transformador para a cidade e para a Vila Industrial. Trazendo fluidez entre os dois espaços, com a chegada do trem intercidades, muitos avanços para aquela região. Por isso nós estamos trabalhando em várias frentes com o mesmo objetivo.”
A área total de intervenção apresentada foi de quase 42 mil m², sendo 23 mil m² destinados à inovação, 11 mil m² para empresas consolidadas e 8 mil m² para startups. A iniciativa visa atender à necessidade de desenvolvimento do centro de Campinas, valorizando e investindo no local, além de ampliar a integração da Vila Industrial.
Também estiveram presentes o presidente da Emdec, Vinícius Riverete, o secretário de Transportes, Fernando Caíres e o reitor da PUC-Campinas, Prof. Dr. Germano Rigacci.
Condepacc aprova projeto
No dia 14 de abril, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) deu parecer favorável ao Estudo Técnico Preliminar para implantação do Hub de Inovação.
Somente após a conclusão e validação dos projetos executivos, contendo todos os detalhamentos técnicos exigidos, será possível iniciar a fase de restauro e de requalificação arquitetônica dos bens tombados que integram a proposta aprovada.
O próximo passo é um comitê composto por várias secretarias municipais, construir em parceria com a SPU (Superintendência de Patrimônio da União), proprietária da área, um documento para cessão da área ao município.
Após isso, será feita uma concessão baseada nas mesmas prerrogativas feitas na cessão. Para isso, deverá ocorrer um processo para busca de empresas interessadas em investir por meio de licitação ou chamamento público. A previsão de investimento apenas para área inicial é de R$ 200 milhões. Depois, o projeto da empresa selecionada passará pelas secretarias e novamente pelo Condepacc para avaliação.
Foto: Prefeitura de Campinas