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Em Limeira, injúrias homofóbicas e raciais proferidas em briga serão investigadas; entenda o caso

Na noite deste sábado (22), um caso de injúria homofóbica e racial foi registrado em um restaurante na Via Martin Lutero, na altura do km 2, no Pires de Baixo, em Limeira (SP).

De acordo com as informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi acionada via Copom para atender uma ocorrência de agressão em um restaurante. Quando chegaram no local dos fatos, se depararam com cinco pessoas que estariam envolvidas no entrevero.

Segundo informado por eles aos PMs, foi iniciada uma discussão que resultou em uma agressão fisíca entre a cliente e uma das atendentes do restaurante. Durante a briga, a cliente teria chamado a atendente de “pobre, preta e garçonetezinha de merda”, dando-lhe um tapa no rosto. Nesse momento, outra atendente tentou acalmar as duas e acabou sendo ofendida da mesma forma. Além disso, a cliente também proferiu ofensas contra o dono do estabelecimento e o cantor que se apresentava aquele dia no restaurante, chamando-os de “viados”.

Conforme informado pelas atendentes à PM, a cliente estava sentada em uma mesa próximo ao palco junto de um casal e o cantor se preparava para iniciar a apresentação. Foi nesse momento em que a cliente chamou a atendente, que posteriormente seria agredida, para saber se o cantor era casado.

De acordo com os relatos, o cantor ouviu a pergunta, afirmou que era e pediu respeito à moça. Após isso, se iniciou a discussão e as ofensas, impedindo-o de realizar seu show. O artista acabou ligando para o dono do restaurante para informar sobre o que estava acontecendo e, imediatamente, ele se deslocou até o seu estabelecimento.

Segundo disse o homem, assim que ele chegou, encontrou a cliente bastante nervosa e alterada, ainda proferindo ofensas contra seus funcionários e à ele. Sem conseguir conter os ânimos, acionou a polícia.

Diante dos fatos, os cinco foram encaminhados até o Plantão Policial de Limeira e lá, o proprietário do restaurante disse que possuía áudios e vídeos de câmeras de segurança do ocorrido.

Depois da análise dos materiais, o delegado plantonista decidiu iniciar uma investigação sobre o caso para melhor apuração dos fatos. Contudo, a ocorrência foi registrada como crime consumado de injúria homofóbica e racial.

A cliente que proferiu as injúrias foi liberada.

 

Imagem: Renan Isaltino

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