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Dívidas herdadas dos últimos 4 meses de 2024 se destacam em audiência na Câmara de Itu

O plenário da Câmara Municipal de Itu recebeu, nesta quinta-feira (27), a Audiência Pública de Finanças, CIS e Ituprev, referente às metas fiscais do 3º Quadrimestre de 2024. “A reunião, que contou com a presença de todos os vereadores, recebeu representantes dos três órgãos em pauta, revelando que compromissos não cumpridos pela gestão anterior do município dificultaram a questão orçamentária do início do presente governo municipal, impactando as contas públicas até o final deste Exercício”, afirmou a prefeitura.

Participaram, em nome do Executivo e das entidades, Monis Márcia Soares, secretária municipal de Finanças, Márcio Coelho, contador da mesma pasta, Adilson superintendente da CIS (Companhia Ituana de Saneamento), Alexandre Benedetti contador da autarquia, Flamínio Leme, presidente do Sismi (Sindicato dos Servidores do Serviço Público Municipal de Itu), Ruy Jacques Ceconello, superintendente do Ituprev (Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Itu), Tereza Cristina Peixoto e Ricardo Antonio Bortolini, diretores do instituto.

O déficit de aproximadamente a R$ 175 milhões deixado pela administração municipal anterior foi assunto recorrente nas explanações e nos questionamentos realizados pelos membros do Legislativo ituano. “Pelo o que foi relatado pela Secretaria Municipal de Finanças, o balanço orçamentário confirma déficit de R$ 144 milhões que, somados a contratos renovados que não cabem em 2025 e ajustados com notas sem empenho emitidas após o período eleitoral passado, chegariam ao montante já divulgado publicamente pela Prefeitura”, escreveu a administração muncipal em nota.

A apresentação sobre o Ituprev, que é o instituto previdenciário dos servidores municipais, trouxe um superávit no fechamento geral das contas e um patrimônio líquido superior a R$ 909 milhões, indicando a boa gestão da entidade. Porém, a abertura das informações no plenário apontou, ainda como herança dos meses finais de 2024, um rombo na casa de R$ 26 milhões, devido ao não cumprimento das obrigações patronais perante o instituto de previdência dos servidores públicos.

Em determinado momento da Audiência Pública, o superintendente do Ituprev foi questionado sobre esses débitos previdenciários que ficaram pendentes de pagamento na gestão anterior, prontamente respondendo que os débitos previdenciários competências dezembro de 2024 e 13º, bem como o aporte do plano de custeio foram totalmente integralizados na data de 26 de fevereiro.

O superintendente aproveitou para elogiar a atuação do prefeito Herculano e da secretária de Finanças Monis nesta questão, ressaltando o espírito público e o senso de urgência, que o assunto requeria, por parte destes representantes da Prefeitura.

Por sua vez, a secretária municipal de Finanças, afirmou: “já fizemos o pagamento da dívida junto à Ituprev, mas o que faremos para repor isso vai ter um impacto no orçamento de 2025, por tudo que foi deixado de pagar, de liquidar e de empenhar”. Apesar da dificuldade, Monis disse aos munícipes: “estamos começando um governo e nosso prefeito tem experiência, inclusive como deputado, e temos certeza que ele vai buscar recursos para fazermos o necessário no atendimento à população no essencial e no que ela merece. Espero que em 2026, no momento de apresentarmos o balanço das contas, possamos estar falando de números melhores”.

Ainda na audiência, representantes da CIS destacaram que decisões tomadas a partir de outubro até o final do ano afetaram negativamente a manutenção da rede de água e esgoto. Para resolver isso, eles disseram que estão trabalhando em um novo contrato para restabelecer o número adequado de profissionais para os reparos. Além disso, a CIS apresentou algumas soluções para os problemas e ajustes financeiros, como a interrupção do patrocínio à divisão feminina de basquete do Clube Ituano, que custava R$ 1,440 milhão anual aos cofres públicos.

 

Foto: Prefeitura de Itu

GCM de São Paulo passa a multar infrações de trânsito a partir desta quinta-feira

A medida foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo e oficializada por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo  A partir desta quinta-feira (08), os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo estão autorizados a fiscalizar e multar veículos em situação irregular que circulam pela capital paulista. A medida foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo e oficializada por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo.  Na prática, os guardas municipais passam a ter poder para registrar infrações de trânsito, aplicar multas e adotar medidas administrativas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A iniciativa acontece no início do Maio Amarelo, mês voltado à conscientização sobre a segurança viária e a prevenção de acidentes.  Além da fiscalização, o convênio também prevê ações integradas entre os governos estadual e municipal, como campanhas educativas e projetos conjuntos com foco na redução de acidentes e mortes no trânsito.  A autorização para atuação da GCM em fiscalizações de trânsito foi respaldada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023. A Corte reconheceu que guardas municipais têm competência legal para atuar na fiscalização do tráfego urbano, desde que haja um convênio com o órgão executivo de trânsito — o que foi formalizado entre o Detran-SP e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).  Com isso, a Prefeitura amplia a presença fiscalizadora nas ruas da capital, apostando na atuação integrada como estratégia para aumentar a segurança viária e reduzir comportamentos imprudentes ao volante. (Renan Isaltino)

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Com 499 abordagens e 889 cobertores entregues, Operação Inverno já está em ação

Durante o período da operação, o serviço fica ativo todos os dias  A primeira semana de atividade da Operação Inverno, de 1º a 4 de maio, registrou 499 abordagens a pessoas em situação de rua em Campinas. Destas, 389 eram homens, 73 eram mulheres, 31 pessoas idosas e 6 pessoas LGBTQIA+; 32 pessoas aceitaram abrigo no Samim e foram distribuídos 889 cobertores. A mobilização, realizada por meio da equipe do SOS Rua, continuará até o dia 30 de setembro.  A ação é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social com o objetivo de ampliar a proteção à população em situação de rua durante os meses mais frios do ano. Durante o período da operação, o serviço fica ativo todos os dias: de segunda a sexta-feira, das 8h à meia-noite; aos fins de semana e feriados, das 18h à meia-noite. Caso a pessoa em situação de rua recuse o acolhimento no Samim, recebe cobertores como alternativa de proteção ao frio.  “Nosso compromisso com a população em situação de rua é permanente, mas se intensifica durante os meses mais frios do ano. A Operação Inverno é uma resposta humanitária à vulnerabilidade extrema, buscando garantir que ninguém enfrente as baixas temperaturas desassistido. Mesmo diante das recusas de acolhimento, oferecemos cobertores e continuamos insistindo no cuidado e na proteção. Cada abordagem é uma oportunidade de acolher, orientar e, muitas vezes, iniciar uma trajetória de reconstrução de vida”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.  O atendimento pode ser solicitado por qualquer cidadão que encontre uma pessoa em situação de vulnerabilidade nas ruas. O contato deve ser feito pelo telefone (19) 3253-4512, das 8h às 18h, e via WhatsApp (19) 99984-6496, das 18h às 21h. Após esse horário, por limitações logísticas, as solicitações não são atendidas.  Em 2024, a Operação Inverno registrou 10.417 abordagens em 21 semanas de atuação. Foram distribuídos 16.376 cobertores e feitos 1.887 encaminhamentos ao Samim, albergue que funciona 24 horas com capacidade para 120 pessoas — sendo 90 homens, 16 mulheres, 10 mães com crianças e 4 vagas para pessoas LGBTQIA+.  A semana de maior movimento em 2024 foi a de 26 de agosto a 1º de setembro, com 732 pessoas atendidas. A média semanal de atendimentos foi de 555 pessoas. Segundo a coordenação do SOS Rua, mesmo antes do início oficial da edição 2025, ações como a distribuição de cobertores já vêm sendo realizadas devido às baixas temperaturas.

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Governo de SP amplia uso de câmeras corporais na PM e reforça transparência em ações policiais

A ampliação prevê a implementação de novas câmeras corporais, com tecnologias mais avançadas  O Governo de São Paulo vai ampliar em 25% o número de câmeras operacionais portáteis (COPs) utilizadas pela Polícia Militar. Com a expansão, a corporação passará a contar com 15 mil equipamentos, medida que reforça a política de monitoramento e transparência nas ações policiais em todo o estado.  A decisão foi firmada em acordo entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE), a Defensoria Pública e o Ministério Público de São Paulo, com participação da Polícia Militar. O pacto foi homologado nesta quinta-feira (8) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, após uma série de audiências conduzidas pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (NUSOL) e intermediadas pelo Núcleo de Processos Estruturais Complexos (Nupec) do Supremo.  “Todos os encontros foram conduzidos sob um clima de diálogo construtivo, reforçando o compromisso do governo paulista com a transparência e a segurança pública”, afirmou a Procuradora Geral do Estado, Inês Coimbra. “O uso dos dispositivos atende aos princípios de controle da atividade policial e promoção da legalidade e da integridade das operações.”    Tecnologia de ponta e maior controle  A ampliação prevê a implementação de novas câmeras corporais, com tecnologias mais avançadas, adquiridas por meio de contrato com a empresa Motorola. O equipamento traz uma série de recursos inéditos: acionamento remoto automático pelo COPOM durante despachos de ocorrências, ativação por proximidade via Bluetooth, com alcance de até 10 metros, e reativação automática em caso de interrupção manual da gravação.  As câmeras também poderão ser acionadas remotamente pela supervisão. Caso isso não ocorra, continua valendo a obrigatoriedade de acionamento manual por parte do policial, sempre que se deparar com fatos de interesse da segurança pública.  Outros destaques tecnológicos incluem áudio bidirecional para comunicação com a central, geolocalização em tempo real, imagens em alta resolução — o que facilita a identificação de pessoas e veículos —, além de uma trilha de auditoria mais segura e completa para o controle das gravações.    Regiões prioritárias e política de segurança pública  O novo acordo determina que os equipamentos sejam priorizados em regiões classificadas como de alta e média prioridade, conforme matriz de risco de letalidade elaborada pela Polícia Militar. O uso também será obrigatório em operações de grande porte e em incursões em comunidades vulneráveis, sempre que houver disponibilidade dos dispositivos.  O contrato original com a Motorola previa a aquisição de 12 mil câmeras, número já 20% superior ao atual uso da corporação. Com o novo aditivo, o total será ampliado para 15 mil, sendo que os modelos mais recentes já foram testados em condições reais no município de São José dos Campos e serão implantados de forma gradual.  Outro avanço importante é o sistema de “buffer”, que armazena os 90 segundos anteriores ao acionamento. Ou seja, mesmo antes da gravação oficial ser iniciada, as câmeras já capturam o contexto da ação policial — uma medida que pode ser crucial na apuração de condutas e ocorrências.    Compromisso com a legalidade  A medida é considerada um avanço significativo na consolidação de uma política pública voltada à legalidade e à segurança da população, aliando tecnologia de ponta a mecanismos de controle e fiscalização do trabalho policial.  Com a homologação pelo STF, São Paulo se posiciona na vanguarda do monitoramento de ações de segurança pública, apostando na tecnologia como ferramenta de proteção à sociedade e de valorização das boas práticas policiais. (Renan Isaltino) Foto: governo de SP

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