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Desfile Reis e Rainhas Africanos destaca cultura e identidade negra em Limeira

Evento promoveu autoestima de crianças, adolescentes e idosos atendidos pelo Ceprosom

O Ceprosom, por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realizou na tarde da última sexta-feira (28) a segunda edição do Desfile Afro – Reis e Rainhas Africanos, no Gran São João. O evento celebrou ancestralidade e cultura, reunindo 50 participantes.

Distribuídos em quatro categorias — Infantil, Infantojuvenil, Juvenil e Melhor Idade — os candidatos foram avaliados por um júri composto por Fátima Lídia Zeferino, Douglas Aparecido Antônio, Carla Elisabete Rosa Nascimento, Diego Henrique Santos Campos e Jhenifer da Silva Estácio, todos com atuação em arte, educação, cultura e movimentos sociais. Os critérios de avaliação incluíram simpatia, charme, elegância, desenvoltura e beleza.

Campeões 2025

Melhor Idade
Maria Cecília Bueno da Silva e Izael Thomaz da Silva

Juvenil
Ana Beatriz Cardoso e Kayk Felipe

Infantojuvenil
Ângela Beatriz de Souza Farias e Kauã Vinicius Ponciano

Infantil
Emilly Beatriz de Lima e Arthur Matheus Nascimento

A rainha da Melhor Idade, Maria Cecília, celebrou o momento ao lado do marido, Izael, vencedor da categoria masculino: “Com meus 65 anos e ele com 70, é uma felicidade imensa poder participar de um evento tão importante. Ainda mais porque nossas raízes merecem ser celebradas”, disse, emocionada.

O presidente do Ceprosom, Dimas Peruzza, destacou o impacto social e cultural da iniciativa: “O projeto nasce como uma ação cultural, educativa e social, construído com muito cuidado e sensibilidade. Hoje celebramos cultura, ancestralidade e pertencimento. Que este evento inspire novas reflexões e fortaleça vínculos.”

Além do desfile, o público pôde acompanhar apresentações de dança e da fanfarra do grupo SCFV, que abrilhantaram ainda mais a celebração.

Sobre o projeto

Idealizado pela arte-educadora Liége Vicente, que atua no Ceprosom, o projeto tem como objetivo valorizar a herança cultural africana, fortalecer identidades e promover autoestima por meio de experiências artísticas, culturais e formativas. A iniciativa resgata histórias, memórias e símbolos da realeza africana e integra o movimento “Consciência Negra de Janeiro a Janeiro”, que atua continuamente na promoção da diversidade, da cultura e da cidadania.

 

Fotos: Wagner Morente

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