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Defesa de Braga Netto diz que denúncia de golpe é “fantasiosa”

A defesa do general Braga Netto disse na peça de defesa nesta sexta-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a denúncia da trama golpista formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) é “fantasiosa”. Os advogados também questionaram a legalidade da delação do tenente-coronel Mauro Cid.

As declarações fazem parte da manifestação da defesa do general, um dos 34 denunciados pela procuradoria ao Supremo. O prazo para a defesa do militar se manifestar terminou nesta sexta-feira.

No documento enviado ao STF, os advogados negam que Braga Netto tenha relação com os atos golpistas de 8 de janeiro e com o plano para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa também alega que o general tem 40 anos de “bons serviços ao Exército Brasileiro sem qualquer mácula em seu currículo”.

“A fantasiosa acusação lançada pela PGR não será capaz de manchar a honra e a trajetória de vida do general Braga Netto”, afirma a defesa.

Os advogados também argumentam que a acusação é “vazia” e alegam falta de acesso total às provas da investigação.

“O conjunto excessivo de informação despejado nos diversos procedimentos que compõem o presente caso se mostra, ainda, totalmente desorganizado, a ponto de impedir a identificação da prova referente a cada alegação acusatória”, completaram os advogados.

Sobre a delação de Mauro Cid, a defesa do general Braga Netto diz que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi coagido a incriminar o militar.

“Fatos como estes levam a crer que o colaborador não agiu de forma voluntária, pois foi coagido pela PF a corroborar com a linha investigativa por ela sustentada, retirando toda a espontaneidade da declaração de Mauro Cid”, concluiu a defesa.

Dinheiro

Os advogados também rebaterem a acusação de que Braga Netto teria entregue R$ 100 mil a Mauro Cid. Segundo o delator, a quantia foi dada a ele em uma sacola de vinho para financiar o plano golpista.

Para a defesa, não há provas da acusação. “Além de referida afirmação ter sido extraída à fórceps do colaborador após coação, muitas mudanças de versões, e através de delação completamente viciada e desprovida de provas sustentadoras do relato, a denúncia não narra as circunstâncias de referido financiamento”, argumenta a defesa.

Prisão

Em dezembro do ano passado, Braga Netto foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe.

Segundo as investigações da Polícia Federal, ele estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid.

Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.

Julgamento

Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia vai ser marcado pelo STF.

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros denunciados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

 

Fonte: Agência Brasil

Foto: Isac Nóbrega/PR

Homem é acusado de caçar pombos silvestres em área rural de Limeira

A informação recebida apontava a prática de crime ambiental no local No final da tarde desta terça-feira (22), uma denúncia levou os policiais ambientais até um pesqueiro na área rural de Limeira. A informação recebida apontava a prática de crime ambiental no local. Ao chegarem, os policiais foram recebidos pela esposa do acusado, que confessou que seu marido caçava pombos silvestres. Segundo o cabo da Polícia Militar Ambiental (PMA), o acusado, um homem de 37 anos, relatou que a carne de pombo silvestre, encontrada em um freezer na residência, era para consumo próprio. Apesar da confissão, o homem foi liberado, mas irá responder pelo crime ambiental. A caça de animais silvestres é proibida prevista na lei 9.605/98 e constitui um crime ambiental, que pode resultar em penalidades severas. (Renan Isaltino) 

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Atualização sobre Explosão em Residência na Brasilândia: Bisavô da vítima preso por Homicídio

Um dia anterior a explosão o pai da bebê teria visto o bisavô entrando na residência com um botijão de gás  Na manhã desta terça-feira (22), uma explosão em uma residência na Brasilândia, zona norte de São Paulo, resultou na morte de um bebê de quatro meses e deixou outras três pessoas feridas. O homem de 73 anos preso em flagrante por homicídio, suspeito de ter causado a explosão, foi identificado como Euclides Ferreira, bisavô da vítima.  Euclides teve 50% do corpo queimado na ação e foi socorrido sob escolta ao pronto-socorro do Hospital Geral Vila Penteado. As outras vítimas, todas da mesma família, incluem uma adolescente de 12 anos e dois adultos, pais das crianças.  O Portal Veloz teve acesso ao Boletim de Ocorrência, no qual, Vinícius de Medeiros Bispo, pai da bebê Maitê Alice Ferreira Medeiros, relatou à polícia que Euclides já havia ameaçado a família de morte e que havia desavenças constantes no local. Vinícius, sua companheira, enteada e filha viviam no andar superior do imóvel, enquanto Euclides residia no andar de baixo.  Vinícius contou que, no dia anterior à explosão, viu Euclides entrando no imóvel com um botijão de gás, o que lhe causou estranheza, pois o homem havia comprado um botijão recentemente. Na unidade de saúde, Euclides afirmou que na manhã da explosão abriu o botijão, que estava vazando gás e não conseguiu mais fechar.  Duas horas depois, ao acender um isqueiro para iluminar o quarto e procurar seu celular, ocorreu a explosão. Euclides também mencionou ter muitos problemas com sua neta e o companheiro dela, que moravam na parte de cima da casa. O suspeito é acusado pelos crimes de explosão, lesão corporal qualificada e homicídio qualificado. A polícia solicitou a prisão preventiva de Euclides, enquanto as investigações continuam. (Renan Isaltino)

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Explosão em Residência na Brasilândia: Homem de 73 Anos Preso por Homicídio

O incidente resultou na morte de um bebê de quatro meses  Na manhã desta terça-feira (22), uma tragédia abalou a comunidade da Brasilândia, na zona norte de São Paulo. Um homem de 73 anos foi preso em flagrante por homicídio, suspeito de ter causado a explosão que fez uma residência desabar. O incidente resultou na morte de um bebê de quatro meses, que não resistiu aos ferimentos, e deixou outras cinco pessoas feridas, incluindo o próprio suspeito.  De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o homem preso teve 50% do corpo atingido por queimaduras de primeiro e segundo graus no pescoço e no tronco. Ele foi socorrido sob escolta ao pronto-socorro do Hospital Geral Vila Penteado. Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito é proprietário do imóvel onde as vítimas residiam e havia discutido com os inquilinos devido à falta de pagamento. Durante a discussão, ele teria causado a explosão, que foi motivada por um vazamento de gás de cozinha (GLP), conforme apurado pelo Corpo de Bombeiros.  O recém-nascido foi uma das seis vítimas socorridas pelos bombeiros. Ele foi internado no Hospital da Brasilândia, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. As outras cinco vítimas são da mesma família: o pai, a mãe e seus três filhos, sendo duas crianças e o bebê. Todos foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O suspeito permanece sob custódia, enquanto as vítimas recebem o suporte necessário. (Renan Isaltino)                                          O idoso de 73 anos foi socorrido com 50% do corpo queimado    Foto: divulgação RECORD

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