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CPI que investiga verbas publicitárias da Prefeitura de Limeira vota pelo arquivamento do processo

Colegiado disse não ter identificado irregularidades na distribuição dos recursos

 

Encerrando os trabalhos nesta sexta-feira (13), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostos excessos relacionados à distribuição de recursos públicos pela Prefeitura de Limeira para veículos de comunicação, após a leitura do relatório final, votou pelo arquivamento do processo, uma vez que não identificou irregularidades por parte do Executivo.

Estiveram presentes os membros da CPI, vereadores Sidney Pascotto (PRTB), presidente; Helder do Táxi (PSD), relator; e Terezinha da Santa Casa (PL), membra. Também acompanharam a reunião o representante da Prefeitura, Greg Neubauer; e os procuradores jurídicos da Câmara, Rivanildo Pereira Diniz e Andréa Cristina Barbosa Bruno.

No relatório final, Helder do Táxi descreveu as ações realizadas pelo colegiado, desde a instauração da CPI, seguindo pela constituição, levantamento de documentos e metodologia de trabalho.  Na conclusão, ele apontou as atividades desenvolvidas em cada uma das quatro reuniões, incluindo uma oitiva com o representante da empresa responsável pelo contrato de publicidade com a Prefeitura de Limeira, que considerou como esclarecedora para a investigação. O relatório pode ser acessado na íntegra neste link.

Os trabalhos da CPI foram transmitidos ao vivo e o vídeo pode ser conferido neste link.

Voto do relator

Ao apresentar as conclusões, Helder declarou que as verbas publicitária despendidas pela administração pública objetivaram a divulgação de programas e eventos de interesse público; que a empresa Área foi contratada de acordo com a Lei de Licitações (Lei Federal Nº 12.232/2010); e que as notas fiscais de todos os recursos públicos aplicados em publicidade estão disponíveis no Portal da Transparência, obedecendo, assim, a Lei de Acesso à Informação (Lei Federal Nº 12.527/2011).

“Isto posto, este relator entende que a Administração Pública agiu sob os ditames das leis que regem a questão em comento, não tendo sido constatada nenhuma irregularidade no contexto das investigações promovidas por esta Comissão Parlamentar de Inquérito”, destacou o parlamentar, concluindo pelo arquivamento do processo, uma vez que afirmou não vislumbrar irregularidades por parte da Prefeitura.

Encaminhamentos finais

Aprovado pelos membros da CPI, o relatório final agora será lido em Plenário na próxima sessão ordinária, segunda-feira (16), e depois serão encaminhadas cópias para o Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Presidência da Câmara e para o prefeito municipal de Limeira, Mario Botion.

CPI

A Comissão foi constituída pelo Ato da Presidência Nº 22/2024, publicado em 19 de agosto, com prazo de 90 dias para funcionamento. As apurações foram iniciadas na Comissão Permanente de Orçamento, Finanças, Contabilidade e Administração Pública da Câmara Municipal de Limeira, a partir de requerimento de cópias das notas fiscais emitidas para a agência de publicidade contratada, no período de 2019 a meados de 2023.

Os gastos foram de aproximadamente R$ 15 milhões, conforme levantado pelo colegiado. À época, os vereadores convidaram a Empresa Área Comunicação Propaganda e Marketing Ltda para prestar esclarecimentos; ela não compareceu e não justificou a ausência.

A instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito teve como finalidade a apuração dos seguintes fatos:

  • Supostas irregularidades no repasse de verbas públicas aos veículos de comunicação da cidade e região (televisão, rádio, blogs, jornais escritos, redes sociais e serviços gráficos) desde 2017;
  • Responsabilidade dos envolvidos, em consonância a legislação, que consubstancia irregularidade administrativa no âmbito do Poder Executivo, referente ao repasse de verba pública a meios de comunicação, por meio de agência de comunicação, propaganda e marketing, contratada pelo Poder Público;
  • A observância do Poder Executivo no cumprimento da legislação para distribuição de recursos públicos com propagandas, com base no disposto do Art. 63 da Lei Orgânica do Município, em conformidade com o disposto no Art. 31 da Constituição Federal.

A CPI é composta pelos vereadores Sidney Pascotto (PRTB), presidente; Nilton Santos (Republicanos), secretário; Helder do Táxi (PSD), relator; Ceará (Republicanos) e Terezinha da Santa Casa (PL), membros.

 

Foto: Câmara Municipal de Limeira

Professores da rede estadual de São Paulo suspendem greve e planejam nova paralisação

A próxima paralisação está agendada para quatro dias após a audiência de conciliação  Os professores da rede estadual de São Paulo suspenderam a greve iniciada nesta sexta-feira (25) e marcaram uma nova paralisação para o dia 9 de maio. A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho nas escolas e mais contratações.  A assembleia que determinou a suspensão do movimento aconteceu na Avenida Paulista, no centro da capital, e foi marcada por atritos entre correntes sindicais favoráveis e contrárias à continuidade da greve por tempo indeterminado. A proposta vencedora veio do grupo liderado pela deputada estadual Professora Bebel (PT), uma das presidentes do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).  A próxima paralisação está agendada para quatro dias após a audiência de conciliação entre o governo estadual e o sindicato, marcada para o dia 5 de maio, onde serão debatidas as reivindicações da categoria. Entre os principais pontos de reivindicação estão o reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho, incluindo um plano de climatização das salas de aula, e a reabertura das classes de ensino noturno que foram fechadas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).  Por fim, os professores cobram a contratação de mais efetivos, já que atualmente boa parte dos educadores que atuam na rede estadual tem contrato temporário.  A suspensão da greve e a nova paralisação marcada para maio demonstram a determinação dos professores em lutar por melhores condições de trabalho e valorização profissional. A audiência de conciliação será um momento crucial para o avanço das negociações e a busca por soluções que atendam às demandas da categoria. (Renan Isaltino)  

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Rússia lança ataque devastador em Kiev, deixando mortos e feridos

O ataque deixou 12 mortos e 90 feridos  A Rússia realizou um dos maiores ataques em três anos de guerra com a Ucrânia, atingindo a capital Kiev com mísseis e drones. Câmeras distribuídas pela cidade registraram o momento em que os mísseis caíram entre dezenas de prédios, causando destruição e pânico entre os moradores.  O ataque, que ocorreu na madrugada desta quinta-feira, deixou pelo menos 12 pessoas mortas e 90 feridas, segundo autoridades ucranianas  A região oeste de Kiev foi a mais castigada, com prédios residenciais e comerciais severamente danificados. Equipes de resgate, apoiadas por cães farejadores, continuam as buscas por sobreviventes entre os escombros.  Autoridades ucranianas afirmam que a Rússia utilizou até mísseis norte-coreanos no bombardeio  O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque, classificando-o como “um dos mais absurdos” desde o início da guerra. Ele pediu uma resposta internacional urgente para conter a agressão russa.  Este ataque ocorre em meio a tensões crescentes e negociações por um cessar-fogo, que têm sido dificultadas pela intensificação dos combates. A comunidade internacional, incluindo líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem criticado duramente a ofensiva russa  A situação em Kiev permanece crítica, com moradores tentando lidar com a devastação e a perda de vidas. A cidade, que tem sido alvo de ataques esporádicos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, enfrenta agora um dos momentos mais difíceis de sua história recente. (Renan Isaltino)  Fonte: R7

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STF condena cabeleireira a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

Os três ministros entenderam que Débora cometeu cinco crimes  A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta sexta-feira (25), a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por sua participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Entre os crimes pelos quais foi responsabilizada, está a pichação da frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF.  A pena foi definida por maioria, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes — relator do caso —, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Os três ministros entenderam que Débora cometeu cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O ministro Cristiano Zanin votou por uma condenação mais branda, de 11 anos de prisão, enquanto Luiz Fux divergiu mais fortemente, propondo pena de apenas um ano e seis meses, exclusivamente pelo crime de deterioração de patrimônio histórico.  Segundo Fux, não havia provas suficientes de que Débora participou diretamente de ações violentas contra as instituições democráticas. “O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, e que confessadamente escreveu os dizeres ‘Perdeu, mané’ na estátua já referida”, justificou.  Após o voto de Fux, Alexandre de Moraes apresentou um adendo ao seu voto original, reforçando que Débora não apenas depredou patrimônio público, como também teve participação ativa nos atos golpistas. Moraes destacou que ela viajou do interior de São Paulo até Brasília com o objetivo de pressionar por uma intervenção militar. “Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.  O julgamento havia sido suspenso no mês passado após pedido de vista de Luiz Fux, que devolveu o caso nesta semana para conclusão.  Atualmente, Débora cumpre prisão domiciliar. Com a decisão do STF, sua condenação passa a ser definitiva em primeira instância no âmbito da Corte, embora a defesa ainda possa apresentar recursos. Os advogados da acusada afirmaram que receberam com “profunda consternação” o voto de Moraes. Em nota, classificaram a decisão como um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.  O caso de Débora é mais um entre dezenas de julgamentos em curso no Supremo envolvendo os envolvidos nos atos do 8 de janeiro, considerados pela Corte como uma tentativa orquestrada de ruptura institucional. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil Foto: R7  

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