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Como a Rússia está transformando a pacífica região do Ártico em uma área militar

Mesmo com grande parte de seus recursos militares voltados para a guerra na Ucrânia, a Rússia segue expandindo sua presença no Ártico. O avanço se dá tanto pela construção de infraestrutura de defesa quanto pela exploração econômica da região, que abriga vastas reservas de petróleo e gás natural.

Por décadas, a fronteira ártica russa, que se estende por 24.000 km, foi protegida principalmente pelas condições naturais extremas. Agora, Moscou adota uma postura mais agressiva, reativando bases soviéticas e construindo novas instalações militares.

Desde 2021, o Ministério da Defesa russo anunciou a inauguração de 590 novas estruturas, incluindo aeródromos para caças Su-34 e Su-35.

Expansão militar

Em 2024, a Rússia realizou o maior exercício militar da história do Ártico, o Ocean-2024. A operação envolveu 400 navios de guerra, submarinos, embarcações de apoio e 120 aeronaves. Durante as manobras, bombardeiros estratégicos sobrevoaram os mares de Barents e da Noruega, aumentando as preocupações dos países ocidentais.

A infraestrutura militar russa na região também inclui sistemas de defesa avançados. A base de Nagurskoye, modernizada nos últimos anos, agora conta com uma pista de 2.100 metros de comprimento e 130 metros de largura, capaz de receber interceptadores de longo alcance e bombardeiros com capacidade nuclear.

O complexo abriga radares Sopka-2, baterias de defesa costeira Bastion-P e sistemas antiaéreos Pantsir-SA e S-300, com previsão de atualização para o mais moderno S-400. Bases estratégicas como Rogachevo (Novaya Zemlya) e outras instalações espalhadas pelo Ártico complementam essa rede de defesa.

Além da presença militar direta, Moscou realiza constantes incursões aéreas na região. Desde 2022, aviões russos têm violado repetidamente o espaço aéreo escandinavo.

Em um episódio significativo, um cabo de fibra óptica que conectava a Noruega ao arquipélago de Svalbard foi danificado, levantando suspeitas sobre a participação de um navio russo na ação.

Controle comercial e energético

Estima-se que o Ártico abrigue 412 bilhões de barris de petróleo e gás, representando cerca de 22% das reservas não descobertas do mundo. Esse potencial energético, aliado à viabilidade crescente da Rota do Ártico como alternativa comercial entre a Ásia e a Europa, coloca a região no centro das disputas geopolíticas.

Para abrir espaço e navegar sem grandes dificuldades, a Rússia possui a maior frota de quebra-gelos do mundo, com 41 embarcações, incluindo sete movidas a energia nuclear.

O país também anunciou a construção do Lider, um superquebra-gelo nuclear do Projeto 10510, que será o mais potente do mundo, com 120 MW de capacidade.

Essa frota dá à Rússia não apenas uma vantagem comercial, mas também um recurso estratégico para sustentar operações militares na região.

Ao controlar o corredor comercial do Ártico, Moscou encontra formas de contornar sanções ocidentais. A Rota do Ártico permite à Rússia continuar exportando recursos para a Ásia, minimizando o impacto das restrições econômicas impostas pelos EUA e União Europeia.

Ambições territoriais

Moscou também busca expandir suas fronteiras na região. Atualmente, acordos internacionais estabelecem que as águas territoriais de um país se estendem por 12 milhas náuticas (22 km) da costa, e suas zonas econômicas exclusivas, por 200 milhas náuticas (370 km).

No entanto, a Rússia reivindica mais 1,2 milhão de km², alegando que as dorsais de Lomonosov e Mendeleev são extensões de sua plataforma continental. Essa área inclui o Pólo Norte e, se reconhecida, garantiria ao Kremlin acesso exclusivo a vastas reservas de recursos energéticos.

Campo de conflito?

Para a Rússia, o Ártico não representa apenas uma fonte de recursos. Sua posição estratégica permite a Moscou projetar força contra a Europa e os Estados Unidos, principais opositores à invasão da Ucrânia.

A crescente militarização da região sugere que, assim como na Ucrânia, o Kremlin pode estar preparando o terreno para futuras disputas territoriais. O Ocidente observa com preocupação, mas a questão permanece: o Ártico será o próximo palco de confronto global?

Fonte: R7

Foto: Reprodução/ Russian Transport Ministry

Investigação do Caso Vitória revela novas evidências contra suspeito

‘Como degolar uma pessoa’: polícia descobre novas pesquisas no celular de Maicol  As investigações sobre o assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, continuam a revelar detalhes perturbadores. Maicol Antonio Sales dos Santos, o único suspeito preso até o momento, acumula uma série de provas que complicam sua defesa.  De acordo com a polícia, análises no celular de Maicol revelaram pesquisas sobre como degolar uma pessoa e como limpar uma cena de crime. Além disso, manchas de sangue foram encontradas tanto no carro quanto na casa do suspeito. Maicol também foi desmentido pela esposa após afirmar que estava com ela no dia do crime, o que levantou ainda mais suspeitas sobre seu envolvimento.  Imagens de Vitória antes de seu desaparecimento foram encontradas no celular de Maicol, assim como ferramentas roubadas do padrasto da jovem, que foram localizadas próximas ao corpo da adolescente. Vitória foi encontrada sem vida em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, cerca de uma semana após seu desaparecimento.  O caso chocou a região e a polícia continua trabalhando para desvendar todos os detalhes do crime. A prisão temporária de Maicol foi decretada pela Justiça de São Paulo, e ele permanece à disposição das autoridades enquanto as investigações prosseguem. (Renan Isaltino) Foto: reprodução RECORD

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Comunidade transforma área em ‘cãodomínio’ para cães de rua e o lugar encanta pela beleza

Na cidade de Navegantes, em Santa Catarina, um projeto especial está transformando a vida dos cães de rua. A internauta Kamila Martini, moradora da cidade, registrou a ação e a compartilhou em suas redes sociais. Como ela mesma disse: “Eles vivem melhor do que eu.” A boa ação Em 2016, Navegantes foi a primeira cidade da região a inaugurar um “CÂOdomínio”, um espaço especialmente projetado para abrigar cães de rua. Os cães abandonados ganharam um CÃOdomínio em Navegantes, Santa Catarina. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Até então, o local continha algumas casinhas, e Mirete, junto com os senhores Bonfante e Sebastião, alimentava diariamente os cães e gatos que ali viviam. “A Mirete nos convidou para ajudar com as casinhas e a limpeza do local, foi quando passamos a contribuir e a melhorar o espaço! Tivemos a ajuda do senhor Ronaldo, que fez a decoração com material reciclado. Foi assim que o Cãodomínio surgiu!”, contou Rosi, uma das voluntárias do projeto ao Amo Meu Pet E como o espaço funciona? Rosi explicou que o grupo é composto por seis integrantes: Mirete, Bete, Karine, Rosi, Bonfante e Sebastião, e que eles seguem uma escala para garantir que, todos os dias, os animais tenham água, alimento e carinho. Seis voluntários se dedicam ao cuidado dos cães. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Além disso, o projeto incentiva a adoção responsável, permitindo que os moradores conheçam e levem para casa um novo amigo de quatro patas. “Nosso sonho mesmo é que todos tenham lares responsáveis”, contou. “Enquanto isso não acontece, fazemos de tudo para que a turminha do Cãodomínio se sinta amada e acolhida!” A iniciativa é incrível, mas, infelizmente, muitas pessoas veem o local como um ponto de descarte e continuam abandonando animais ali. “Na temporada ficamos apreensivas pelo número de abandonos que acontece!”, desabafou. “Muitos acham que ali é um local estratégico para abandonar seu melhor amigo!” Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. Rosi destacou que o grupo não é uma ONG nem uma associação, mas que toda ajuda é sempre bem-vinda. (Foto: Arquivo Pessoal/Rosi) Para contribuir com o projeto, entre em contato pelo direct do Instagram (@caodominio_molhe_navegantessc), seja com apoio financeiro ou compartilhando a iniciativa. Repercussão O vídeo compartilhado no perfil do TikTok de Kamila (@kamilamartinii) no dia 10 de março acumula mais de 418 mil visualizações e milhares de comentários. “Que lindos… Parabéns aos envolvidos nessa ideia do Cãodomínio!” escreveu uma internauta. “Por mais Cãodomínios em todas as cidades do Brasil. Ideia maravilhosa!” declarou outra. “Que essa iniciativa se multiplique!” comentou mais uma. Cada gesto de compaixão faz a diferença na vida desses peludinhos.   Fonte: R7 Foto de capa: Foto: Arquivo Pessoal/Rosi

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Efeitos da seca podem prejudicar produtores de soja no RS

Produtores de soja do Rio Grande do Sul devem sofrer prejuízos nas lavouras devido à seca na região. Conforme dados do segundo levantamento da estimativa da safra de grãos para o estado, apresentados pela Emater-RS (Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural), há uma projeção de 15 milhões de toneladas do grão para este ano, ante 18 milhões no ciclo de 2023/2024. Os valores representam uma queda de 17,4% na safra de verão e de 30% em relação à primeira estimativa divulgada no começo da temporada, em 2024. Entre as causas da redução está o período de estiagem prolongada, com chuvas descontínuas no Rio Grande do Sul, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, períodos em que a seca atingiu o estado na totalidade.

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