Desde 2023, o Governo Federal anunciou uma estratégia de retomada dos impostos de importação para veículos híbridos e elétricos que chegam ao país. A partir de hoje vigora uma nova alíquota do imposto de importação que varia conforme a motorização do veículo.

Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os modelos híbridos puros ou “HEV” agora terão imposto de importação fixado em 30% (antes era 25%), os híbridos plugin “PHEV” agora terão mais 28% (antes o imposto era de 20%) e elétricos a bateria ou “BEV” terão imposto de 25% (antes era cobrado 18% só de importação). Em um ano todos os tipos de veículos eletrificados de importações terão 35% de imposto de importação.

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) tem feito pressão e chegou a defender a antecipação da alíquota de 35% já neste ano. Mas ao que tudo indica o Governo Federal manterá o cronograma previamente estabelecido com elevações graduais como a de hoje.

Com ela, os carros importados que propõem menos ou zero emissões e usam motor elétrico, seja de tração com ou sem recarga externa ou mesmo veículos elétricos a bateria — que nem são feitos no Brasil até agora — ficarão mais caros para o consumidor.

Ainda não há uma previsão de quanto veículos que têm boa aceitação no mercado como BYD Dolphin Mini, Song Plus ou GWM Haval H6 e Ora 03 ficarão mais caros. Fato é que as marcas já se anteciparam formandos estoques como a BYD que recentemente trouxe mais 7.000 veículos ao país em um navio vindo direto da China.

A própria BYD está acelerando seu cronograma para inaugurar a fábrica em Camaçari/BA, a GWM também já está em fase de pré-montagem dos seus veículos e a OMODA Jaecoo não divulga, mas já está fazendo um acordo para produção local.
Ao montar um carro em regime de CKD o imposto cai para 16% e para o regime SKD o imposto vai para 18%.
Fonte: R7
Foto: Redes Sociais/Reprodução