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Categoria: Economia

IPVA 2026: veja datas de pagamento e como obter desconto

Pagamento do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores começa em 12 de janeiro O Governo de São Paulo liberou o novo calendário para pagamento do IPVA 2026 (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores), cujo vencimento, de acordo com o final de cada placa, começa em 12 de janeiro. Para ter direito ao desconto de 3%, o proprietário deverá fazer o pagamento à vista até a data de vencimento. Quem preferir parcelar deve efetuar o pagamento seguindo as datas previstas, de acordo com o final da placa, mas perderá o desconto. As datas de vencimento à vista ou do parcelamento para 2026 são: PLACA DATA LIMITE (DIA) Final 1 12 Final 2 13 Final 3 14 Final 4 15 Final 5 16 Final 6 19 Final 7 20 Final 8 21 Final 9 22 Final 0 23 Quem optar pelo parcelamento deve efetuar o pagamento de janeiro a maio, nas mesmas datas de vencimento previstas para quem quita em janeiro. A quantidade de parcelas dependerá do valor do imposto a ser pago. Para dividir em cinco vezes, é necessário que o valor do IPVA seja igual ou superior a 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp). Abaixo disso, até 8 unidades, o parcelamento cai para 4 vezes, e depois para três parcelas. Valores abaixo de 6 unidades não podem ser parcelados. Outra opção é o pagamento à vista no mês de fevereiro, sem desconto, ainda seguindo as datas do final de cada placa. COMO É CALCULADO O IPVA O cálculo do valor a ser pago é feito com base no valor venal do veículo, cuja tabela é atualizada e divulgada anualmente pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz-SP), multiplicado pela alíquota, que para os carros de passeio é de 4%. Motocicletas e ônibus pagam 2%, e caminhões, 1,5%. LICENCIAMENTO ANTECIPADO O proprietário que quiser poderá antecipar o pagamento do licenciamento de 2026, desde que esteja em dia com o IPVA. A antecipação pode ser feita: Em cota única, com desconto, até 23 de janeiro Em cota única, sem desconto, até 23 de fevereiro. Até dia 23 do mês do vencimento, no caso de pagamento parcelado. CAMINHÕES A tabela de pagamento para proprietários de veículos de carga é diferente. O pagamento pode ser feito, sem desconto, até 22 de abril, ou parcelado em até cinco vezes, com data fixada no dia 20 de cada mês. COMO É FEITO O PAGAMENTO O IPVA pode ser pago pelo internet banking ou diretamente nos caixas 24h apresentando o número do Renavam do veículo e selecionando a opção à vista ou parcelado.   Foto: Governo de SP

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Mercado reduz previsão da inflação para 4,46%, abaixo do teto da meta

Após a divulgação da inflação de outubro, a menor para o mês em quase 30 anos, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,55% para 4,46% este ano. Com isso, a estimativa alcançou o intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central (BC). Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,2%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente. A redução na conta de luz puxou a inflação oficial para baixo e fez o IPCA fechar outubro em 0,09%, o menor para o mês desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Em setembro, o índice havia marcado 0,48%. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%. Com esse resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,68%, a primeira vez, em oito meses, que o patamar fica abaixo da casa de 5%. No entanto, ainda acima do teto da meta do CMN. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e a desaceleração da economia levaram à manutenção da Selic pela terceira vez seguida, na última reunião, no início deste mês. No entanto, o colegiado não descarta a possibilidade de voltar a elevar os juros “caso julgue apropriado”. Em nota, o BC informou que o ambiente externo se mantém incerto por causa da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais. Já no Brasil, a autarquia destacou que a inflação continua acima da meta, apesar da desaceleração da atividade econômica, o que indica que os juros continuarão alto por bastante tempo. A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu em 2,16%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,78%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,88% e 2%, respectivamente. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%. A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.   Fonte: Agência Brasil

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EUA mantêm tarifa de 40% sobre produtos brasileiros após recuo parcial anunciado por Donald Trump

Até então, produtos brasileiros eram taxados em 50% — uma das maiores tarifas impostas pelo governo republicano  O Brasil seguirá enfrentando tarifa de 40% para exportações aos Estados Unidos, mesmo após o anúncio do presidente Donald Trump sobre a retirada de taxas para itens como carne, café e frutas. Até então, produtos brasileiros eram taxados em 50% — uma das maiores tarifas impostas pelo governo republicano.  A taxa atual resulta da combinação de duas medidas: 10% de tarifas “recíprocas”, anunciadas em abril, somadas ao adicional de 40% estabelecido por decreto no fim de julho. No documento, Trump afirma ter tomado a decisão “após considerar informações e recomendações de autoridades, o andamento das negociações com diversos parceiros comerciais, a demanda interna atual por certos produtos e a capacidade interna atual de produção”.  O texto também prevê reembolso de tarifas cobradas caso a implementação da nova ordem exija devoluções, seguindo os procedimentos da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.  Apesar do recuo parcial, Trump reforçou que o secretário de Comércio e o Representante Comercial dos Estados Unidos continuarão monitorando o que o republicano chama de “emergência” relacionada ao déficit comercial norte-americano. Outros países também foram afetados  As mudanças anunciadas nesta sexta-feira não atingem apenas o Brasil. Tomates importados do México, um dos principais fornecedores para o mercado norte-americano, continuarão sujeitos a tarifa de 17%. Essa taxa entrou em vigor em julho, após o fim de um acordo comercial que durou quase 30 anos. Desde então, os preços do tomate nos EUA subiram rapidamente, impulsionados pelas tarifas e pela baixa oferta interna.  Diversos produtos que deixarão de ser tarifados sob o regime de reciprocidade registraram, nos últimos anos, alguns dos maiores aumentos de preço desde o início do governo Trump, em parte devido às próprias taxações e à produção interna insuficiente.  Ao detalhar a nova ordem executiva, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que as medidas visam produtos “que não são cultivados nos Estados Unidos”, como café e bananas — embora pequenas regiões do país produzam café, a maior parte da demanda norte-americana depende da importação. (Renan Isaltino) Fonte: Reuters Foto: Kaylee Greenlee Beal/Reuters

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Campinas emite 11.345 carnês de IPTU com vencimento em 17 de dezembro; lançamentos somam R$ 74,7 milhões

A publicação oficial consta no Diário Oficial desta quinta-feira  A Prefeitura de Campinas emitiu 11.345 carnês de IPTU e Taxa de Lixo – entre novos e retroativos – com vencimento para o dia 17 de dezembro. Esta é a quarta reemissão de carnês realizada em 2025 e integra as rotinas da Secretaria de Finanças. A publicação oficial consta no Diário Oficial desta quinta-feira (13). Ao todo, os lançamentos representam cerca de R$ 74,7 milhões.  Os carnês abrangem imóveis comerciais, residenciais e terrenos. A reemissão inclui imóveis novos, aqueles que passaram por alterações como ajustes de área ou tipo de construção, além de débitos retroativos referentes a exercícios anteriores.  O pagamento do IPTU pode ser feito em cota única ou parcelado. No caso dos lançamentos do exercício de 2025, o imposto pode ser dividido em até 11 parcelas, com as guias disponíveis no portal: iptu.campinas.sp.gov.br  Para os lançamentos retroativos, a cobrança é emitida em parcela única, mas o contribuinte pode solicitar o parcelamento conforme regras da Lei 42/2013.  Contribuintes que optarem pela cota única têm desconto de 5%, e quem aderiu ao IPTU Digital recebe mais 1% de desconto, limitado a R$ 100 — benefício válido apenas para os lançamentos deste exercício.  Caso o contribuinte identifique qualquer erro no lançamento, o pedido de impugnação também deve ser protocolado até 17 de dezembro. Serviço Lançamento da 4ª reemissão de carnês de IPTU/Taxas – 2025 Data de publicação no DO: 12/11/2025 Carnês emitidos: 11.345 – 6.056 do exercício – 5.289 retroativos Total lançado: R$ 74,7 milhões Vencimento: 17/12/2025 Descontos: – 5% para pagamento em cota única – +1% para contribuintes do IPTU Digital (somente para lançamentos do exercício).

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Ações da Hapvida despencam após balanço trimestral frustrar expectativas do mercado

As ações chegaram ao menor patamar desde o IPO, em 2018  As ações da Hapvida desabaram na Bolsa de Valores nesta quinta-feira (13), após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025. O balanço, apesar de mostrar lucro, trouxe sinais de enfraquecimento operacional que irritaram investidores e levaram o papel a registrar uma das maiores quedas de sua história recente.  De acordo com os dados divulgados, a Hapvida registrou lucro líquido ajustado de cerca de R$ 338 milhões, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Porém, o avanço no lucro não foi suficiente para apagar as preocupações do mercado. O EBITDA ajustado caiu 17,6%, chegando a aproximadamente R$ 746 milhões, e a sinistralidade — indicador que mede o quanto a empresa gasta em relação ao que arrecada — subiu para 75,2%, acima das projeções.  A reação foi imediata: os papéis HAPV3 despencaram entre 40% e 46% no pregão, levando a companhia a perder bilhões em valor de mercado. As ações chegaram ao menor patamar desde o IPO, em 2018.  Analistas de grandes bancos reavaliaram a situação da empresa. O J.P. Morgan rebaixou a recomendação das ações de “compra” para “neutra” e reduziu o preço-alvo projetado. O BTG Pactual também revisou para baixo suas estimativas, reduzindo a previsão de lucro e EBITDA para 2025, embora tenha mantido a recomendação de compra.  O clima de desconfiança se intensificou por uma série de fatores: crescimento abaixo do esperado no número de beneficiários, tíquete médio menor, aumento de despesas administrativas e alta rotatividade de clientes. Além disso, a companhia registrou fluxo de caixa livre negativo, um alerta importante para investidores.  A avaliação predominante no mercado é de que a Hapvida enfrenta desafios estruturais que não devem ser resolvidos a curto prazo. A combinação de custos elevados, margens pressionadas e desempenho comercial fraco levanta dúvidas sobre a capacidade da empresa de se recuperar rapidamente.  A Hapvida ainda não se manifestou oficialmente sobre a repercussão no mercado. O setor aguarda os próximos movimentos da companhia para entender se haverá revisão de estratégias e esforços para recompor a confiança de investidores. (Renan Isaltino)

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Trabalhador pode economizar até R$ 225 por ano com novas regras do vale-refeição e alimentação

Governo estima que alterações gerem economia de R$ 8 bi por ano O governo federal estima que as novas regras para o vale-refeição e vale-alimentação poderão gerar uma economia total de até R$ 8 bilhões por ano — o que representa um ganho médio de aproximadamente R$ 225 por trabalhador. O cálculo foi apresentado pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, com base no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que atualiza o funcionamento dos arranjos de pagamento de benefícios de alimentação dentro do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e do auxílio-alimentação. Segundo o governo, as mudanças tornam o sistema mais eficiente, competitivo e transparente, ao mesmo tempo em que coíbem práticas abusivas das operadoras e garantem que o valor do benefício chegue integralmente ao trabalhador. As alterações devem beneficiar ao menos 22 milhões de trabalhadores e 320 mil empresas cadastradas no PAT. O que muda com o novo decreto O documento estabelece um teto de 3,6% para as tarifas cobradas dos estabelecimentos comerciais nas transações de vale-refeição e vale-alimentação, e limita em 15 dias o prazo máximo de repasse dos valores pelas empresas credenciadoras. De acordo com o governo, essas medidas devem reduzir os custos de intermediação, abrindo espaço para que restaurantes e supermercados ofereçam preços mais baixos sem comprometer suas margens. O texto proíbe ainda práticas de deságio, descontos ou bonificações às empresas contratantes — ações que antes distorciam o mercado e desviavam parte do valor que deveria ser destinado à alimentação dos trabalhadores. Outro ponto central é a abertura dos arranjos de pagamento para empresas que atendem mais de 500 mil trabalhadores. Na prática, isso significa que os sistemas que antes eram “fechados” — com uma única bandeira controlando todas as etapas do processo — deverão permitir a entrada de novas operadoras, o que deve estimular a concorrência e ampliar a rede de aceitação dos cartões. Também existem mudanças quanto à interoperabilidade entre bandeiras. Em até 360 dias, qualquer cartão de vale-refeição ou alimentação deverá funcionar em toda maquininha, independentemente da operadora. Isso significa que o trabalhador poderá usar seu cartão em mais locais, e os estabelecimentos não precisarão ter contratos com várias empresas diferentes. Para os trabalhadores, o valor do benefício não muda e continua exclusivo para alimentação — o uso para outros fins, como academias, farmácias ou cursos, segue proibido. O governo afirma que as empresas que concedem o vale não terão aumento de custos nem precisarão alterar os contratos, mas deverão seguir os novos prazos de adequação. Impacto direto no bolso e no mercado Com maior competição entre as operadoras, o governo aposta em um cenário de serviços mais baratos e inovadores, beneficiando tanto trabalhadores quanto empresas e estabelecimentos comerciais. A estimativa de economia de R$ 8 bilhões por ano considera quatro medidas principais: Teto do MDR (3,6%): economia de R$ 2,9 bilhões por ano; Redução do prazo de repasse (15 dias): R$ 0,7 bilhão por ano; Abertura dos arranjos de pagamento: R$ 1,6 bilhão por ano; Aplicação das regras ao auxílio-alimentação: R$ 2,7 bilhões por ano. Somadas, essas mudanças devem resultar em um sistema de pagamentos mais justo e transparente, com foco no bem-estar e na segurança alimentar dos trabalhadores, segundo o governo. Foco social e fiscalização De acordo com o governo, a modernização do PAT mantém o foco nutricional da política pública e reforça o controle sobre o uso do benefício, garantindo que os recursos sejam aplicados exclusivamente na compra de alimentos. As novas regras serão fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que continuará responsável pelo credenciamento das empresas e pelo monitoramento do cumprimento das normas. “O decreto é mais um passo para consolidar um sistema de pagamentos eficiente, competitivo e transparente, proporcionando instrumentos seguros, adequados e a custos acessíveis para as necessidades de consumo e bem-estar dos cidadãos”, afirmou a Secretaria de Reformas Econômicas.   Fonte: R7 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Conta de luz cai em outubro em grande parte do país; veja onde ficou mais barata

Maiores reduções ocorreram em Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro; Goiânia teve a maior alta entre as capitais acompanhadas pelo IBGE A energia elétrica residencial recuou 2,39% em outubro, ajudando a aliviar o orçamento das famílias em um mês de inflação pressionada por outros itens de serviços e alimentação. O movimento foi acompanhado na maior parte do país. Segundo dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15 das 16 capitais pesquisadas registraram queda no preço da energia no período. As maiores reduções ocorreram em Fortaleza (-4,82%), Curitiba (-4,17%) e no Rio de Janeiro (-3,72%). Também registraram recuo capitais como São Paulo (-3,17%), Belo Horizonte (-2,71%), Recife (-2,64%) e Salvador (-1,54%). Veja a variação da energia elétrica residencial em outubro: Fortaleza: -4,82% Curitiba: -4,17% Rio Branco: -3,73% Rio de Janeiro: -3,72% Aracaju: -3,63% São Paulo: -3,17% Recife: -2,64% Belo Horizonte: -2,71% Vitória: -2,10% Porto Alegre: -1,88% Salvador: -1,54% São Luís: -1,02% Campo Grande: -0,83% Brasília: -0,69% Belém: -0,62% Goiânia: +6,08% Apesar do movimento de baixa predominante, duas cidades apresentaram alta em outubro. Goiânia foi a única a registrar variação positiva, com alta de 6,08%. No acumulado de 2025, os reajustes seguem pesando em várias localidades. Capitais como São Luís (23,87%), Vitória (23,6%), São Paulo (21,6%) e Porto Alegre (16,1%) registram as maiores altas no ano. Nos últimos 12 meses, o destaque também é São Luís, onde a energia subiu 14,17%. A energia elétrica tem papel relevante na formação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), especialmente para famílias de renda mais baixa. O comportamento do item segue influenciado pela dinâmica das distribuidoras, bandeiras tarifárias e condições hidrológicas. Em outubro, o país manteve bandeira verde, sem cobrança adicional.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Inflação oficial desacelera em outubro, com queda do preço da conta de luz, diz IBGE

Apesar do recuo no mês, energia elétrica residencial acumula alta de 13,64% no ano e é o principal impacto no período A inflação oficial do país desacelerou e chegou a 0,09% em outubro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma queda de 0,39 ponto percentual em relação a setembro, quando registrou alta de 0,48%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%, abaixo dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%. Em outubro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa: artigos de residência (-0,34%), habitação (-0,30%) e comunicação (-0,16%). No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de alimentação e bebidas e o 0,51% de vestuário. Preço da conta de luz começa a cair A queda de 0,30% do grupo habitação foi motivada pela variação negativa de 2,39% registrada no subitem energia elétrica residencial, sendo o maior impacto negativo no índice de outubro. Segundo o IBGE, tal movimento reflete a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, ao invés dos R$ 7,87. Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 19,56% em Goiânia (6,08%), a partir de 22 de outubro 11,21% em Brasília (-0,69%), vigente desde 22 de outubro 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo (-3,17%) a partir de 23 de outubro. Acumulando alta de 13,64% no ano, a energia elétrica residencial é o principal impacto no período (0,53 p.p.) e, nos últimos 12 meses, a variação é de 3,11% e 0,13 p.p. de impacto. Roupas e calçados mais caros O grupo vestuário (0,51%) apresentou a maior variação no mês de outubro, com destaque para as altas nos calçados e acessórios (0,89%) e na roupa feminina (0,56%). No grupo despesas pessoais (0,45%) o destaque é para o subitem empregado doméstico, que subiu 0,52% e o pacote turístico com alta de 1,97%. O IBGE ressalta que, indevidamente, não foi apropriada, em setembro, a variação do subitem conselho de classe, sendo registrada em outubro a variação de 0,58%, relativa ao acumulado dos dois meses. Exercendo o maior impacto no índice do mês, a alta do grupo saúde e cuidados pessoais (0,41%) foi impulsionada pelos artigos de higiene pessoal (0,57%) e plano de saúde (0,50%). Passagem aérea em alta A variação de 0,11% de transportes reflete a alta da passagem aérea (4,48%) e dos combustíveis (0,32%). À exceção do óleo diesel que caiu 0,46%, os demais combustíveis apresentaram variações positivas em outubro: etanol (0,85%), gás veicular (0,42%) e gasolina (0,29%). Ainda em transportes registra-se, também, a incorporação integral do reajuste médio de 14,34% no táxi (0,07%) em Campo Grande (14,34%), vigente desde 12 de setembro, não apropriado no índice de setembro.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Pela terceira vez seguida, Banco Central mantém Selic em 15%, maior patamar em quase 20 anos

Decisão vem alinhada à expectativa dos economistas do mercado financeiro; início do ciclo de corte dos juros é previsto para 2026 O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (5), de forma unânime, manter a taxa básica de juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva. A expectativa predominante entre analistas financeiros indicava estabilidade no patamar atual, o maior desde 2006. Essa taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. No encontro anterior, em setembro, o comitê manteve a taxa em 15% ao ano pela segunda vez consecutiva, após interromper em julho o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. Na última ata, o comitê afirmou que levou em conta as expectativas de inflação, medidas por diferentes índices, que ainda permaneciam acima da meta, o que mantinha um cenário adverso. “O Comitê reforçou e renovou seu compromisso com a reancoragem das expectativas e com a condução de uma política monetária que enseje tal movimento. O Comitê avalia que a reancoragem das expectativas de inflação reduz os custos da desinflação e entende que tal processo exige perseverança, firmeza e serenidade”, pontuou o Copom. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil; texto vai à sanção de Lula

Na versão aprovada pelos deputados, foram incluídas exceções e regras de transição para lucros e dividendos  O plenário do Senado Federal aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (5), o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. Com a decisão, a proposta segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  O texto prevê que, a partir do próximo ano, contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil ficarão totalmente isentos do pagamento do imposto. Já quem ganha até R$ 7.350 terá direito à isenção parcial. A compensação pela perda de arrecadação virá do aumento da carga tributária sobre contribuintes que recebem acima de R$ 600 mil por ano — o equivalente a R$ 50 mil por mês.  Durante a votação, o relator da proposta no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), destacou que a medida beneficiará cerca de 25 milhões de brasileiros, enquanto a taxação mais alta deverá atingir 200 mil pessoas com maiores rendas. “Trata-se de uma correção histórica, que devolve justiça fiscal ao sistema e fortalece a renda da classe média e dos trabalhadores”, afirmou.  Mais cedo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) havia aprovado o projeto e o pedido de urgência, o que permitiu sua análise e votação no plenário no mesmo dia. Renan Calheiros ressaltou ainda que se comprometeu a não deixar o texto retornar à Câmara dos Deputados, criticando a demora da tramitação anterior. “Na Câmara, infelizmente, o projeto acabou sendo usado como instrumento de chantagem política”, disse.  Para corrigir possíveis inconsistências sem alterar o mérito do texto, Renan apresentou um projeto autônomo com ajustes nas alíquotas de apostas esportivas (“bets”) e fintechs, sob relatoria de Eduardo Braga (MDB-AM), que tramita separadamente na CAE.  A ampliação da faixa de isenção é uma promessa de campanha do presidente Lula e foi enviada ao Congresso pelo Executivo no início do mandato. A Câmara dos Deputados aprovou a proposta no início de outubro, sob relatoria do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).  Na versão aprovada pelos deputados, foram incluídas exceções e regras de transição para lucros e dividendos, além da ampliação da lista de investimentos isentos da tributação mínima sobre altas rendas — como títulos do agronegócio e do setor imobiliário. Lucros e dividendos gerados até o fim de 2025 não pagarão o novo imposto e poderão ser distribuídos até 2028.  Com a sanção presidencial, o novo modelo do Imposto de Renda deverá entrar em vigor já em 2026, representando um dos principais avanços do governo federal na política de justiça fiscal e redistribuição de renda. (Renan Isaltino) Foto: R7 Fonte: Agência Brasil

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