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Categoria: Economia

EUA mantêm tarifa de 40% sobre produtos brasileiros após recuo parcial anunciado por Donald Trump

Até então, produtos brasileiros eram taxados em 50% — uma das maiores tarifas impostas pelo governo republicano  O Brasil seguirá enfrentando tarifa de 40% para exportações aos Estados Unidos, mesmo após o anúncio do presidente Donald Trump sobre a retirada de taxas para itens como carne, café e frutas. Até então, produtos brasileiros eram taxados em 50% — uma das maiores tarifas impostas pelo governo republicano.  A taxa atual resulta da combinação de duas medidas: 10% de tarifas “recíprocas”, anunciadas em abril, somadas ao adicional de 40% estabelecido por decreto no fim de julho. No documento, Trump afirma ter tomado a decisão “após considerar informações e recomendações de autoridades, o andamento das negociações com diversos parceiros comerciais, a demanda interna atual por certos produtos e a capacidade interna atual de produção”.  O texto também prevê reembolso de tarifas cobradas caso a implementação da nova ordem exija devoluções, seguindo os procedimentos da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.  Apesar do recuo parcial, Trump reforçou que o secretário de Comércio e o Representante Comercial dos Estados Unidos continuarão monitorando o que o republicano chama de “emergência” relacionada ao déficit comercial norte-americano. Outros países também foram afetados  As mudanças anunciadas nesta sexta-feira não atingem apenas o Brasil. Tomates importados do México, um dos principais fornecedores para o mercado norte-americano, continuarão sujeitos a tarifa de 17%. Essa taxa entrou em vigor em julho, após o fim de um acordo comercial que durou quase 30 anos. Desde então, os preços do tomate nos EUA subiram rapidamente, impulsionados pelas tarifas e pela baixa oferta interna.  Diversos produtos que deixarão de ser tarifados sob o regime de reciprocidade registraram, nos últimos anos, alguns dos maiores aumentos de preço desde o início do governo Trump, em parte devido às próprias taxações e à produção interna insuficiente.  Ao detalhar a nova ordem executiva, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que as medidas visam produtos “que não são cultivados nos Estados Unidos”, como café e bananas — embora pequenas regiões do país produzam café, a maior parte da demanda norte-americana depende da importação. (Renan Isaltino) Fonte: Reuters Foto: Kaylee Greenlee Beal/Reuters

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Campinas emite 11.345 carnês de IPTU com vencimento em 17 de dezembro; lançamentos somam R$ 74,7 milhões

A publicação oficial consta no Diário Oficial desta quinta-feira  A Prefeitura de Campinas emitiu 11.345 carnês de IPTU e Taxa de Lixo – entre novos e retroativos – com vencimento para o dia 17 de dezembro. Esta é a quarta reemissão de carnês realizada em 2025 e integra as rotinas da Secretaria de Finanças. A publicação oficial consta no Diário Oficial desta quinta-feira (13). Ao todo, os lançamentos representam cerca de R$ 74,7 milhões.  Os carnês abrangem imóveis comerciais, residenciais e terrenos. A reemissão inclui imóveis novos, aqueles que passaram por alterações como ajustes de área ou tipo de construção, além de débitos retroativos referentes a exercícios anteriores.  O pagamento do IPTU pode ser feito em cota única ou parcelado. No caso dos lançamentos do exercício de 2025, o imposto pode ser dividido em até 11 parcelas, com as guias disponíveis no portal: iptu.campinas.sp.gov.br  Para os lançamentos retroativos, a cobrança é emitida em parcela única, mas o contribuinte pode solicitar o parcelamento conforme regras da Lei 42/2013.  Contribuintes que optarem pela cota única têm desconto de 5%, e quem aderiu ao IPTU Digital recebe mais 1% de desconto, limitado a R$ 100 — benefício válido apenas para os lançamentos deste exercício.  Caso o contribuinte identifique qualquer erro no lançamento, o pedido de impugnação também deve ser protocolado até 17 de dezembro. Serviço Lançamento da 4ª reemissão de carnês de IPTU/Taxas – 2025 Data de publicação no DO: 12/11/2025 Carnês emitidos: 11.345 – 6.056 do exercício – 5.289 retroativos Total lançado: R$ 74,7 milhões Vencimento: 17/12/2025 Descontos: – 5% para pagamento em cota única – +1% para contribuintes do IPTU Digital (somente para lançamentos do exercício).

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Ações da Hapvida despencam após balanço trimestral frustrar expectativas do mercado

As ações chegaram ao menor patamar desde o IPO, em 2018  As ações da Hapvida desabaram na Bolsa de Valores nesta quinta-feira (13), após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025. O balanço, apesar de mostrar lucro, trouxe sinais de enfraquecimento operacional que irritaram investidores e levaram o papel a registrar uma das maiores quedas de sua história recente.  De acordo com os dados divulgados, a Hapvida registrou lucro líquido ajustado de cerca de R$ 338 milhões, um crescimento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Porém, o avanço no lucro não foi suficiente para apagar as preocupações do mercado. O EBITDA ajustado caiu 17,6%, chegando a aproximadamente R$ 746 milhões, e a sinistralidade — indicador que mede o quanto a empresa gasta em relação ao que arrecada — subiu para 75,2%, acima das projeções.  A reação foi imediata: os papéis HAPV3 despencaram entre 40% e 46% no pregão, levando a companhia a perder bilhões em valor de mercado. As ações chegaram ao menor patamar desde o IPO, em 2018.  Analistas de grandes bancos reavaliaram a situação da empresa. O J.P. Morgan rebaixou a recomendação das ações de “compra” para “neutra” e reduziu o preço-alvo projetado. O BTG Pactual também revisou para baixo suas estimativas, reduzindo a previsão de lucro e EBITDA para 2025, embora tenha mantido a recomendação de compra.  O clima de desconfiança se intensificou por uma série de fatores: crescimento abaixo do esperado no número de beneficiários, tíquete médio menor, aumento de despesas administrativas e alta rotatividade de clientes. Além disso, a companhia registrou fluxo de caixa livre negativo, um alerta importante para investidores.  A avaliação predominante no mercado é de que a Hapvida enfrenta desafios estruturais que não devem ser resolvidos a curto prazo. A combinação de custos elevados, margens pressionadas e desempenho comercial fraco levanta dúvidas sobre a capacidade da empresa de se recuperar rapidamente.  A Hapvida ainda não se manifestou oficialmente sobre a repercussão no mercado. O setor aguarda os próximos movimentos da companhia para entender se haverá revisão de estratégias e esforços para recompor a confiança de investidores. (Renan Isaltino)

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Trabalhador pode economizar até R$ 225 por ano com novas regras do vale-refeição e alimentação

Governo estima que alterações gerem economia de R$ 8 bi por ano O governo federal estima que as novas regras para o vale-refeição e vale-alimentação poderão gerar uma economia total de até R$ 8 bilhões por ano — o que representa um ganho médio de aproximadamente R$ 225 por trabalhador. O cálculo foi apresentado pela Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, com base no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que atualiza o funcionamento dos arranjos de pagamento de benefícios de alimentação dentro do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e do auxílio-alimentação. Segundo o governo, as mudanças tornam o sistema mais eficiente, competitivo e transparente, ao mesmo tempo em que coíbem práticas abusivas das operadoras e garantem que o valor do benefício chegue integralmente ao trabalhador. As alterações devem beneficiar ao menos 22 milhões de trabalhadores e 320 mil empresas cadastradas no PAT. O que muda com o novo decreto O documento estabelece um teto de 3,6% para as tarifas cobradas dos estabelecimentos comerciais nas transações de vale-refeição e vale-alimentação, e limita em 15 dias o prazo máximo de repasse dos valores pelas empresas credenciadoras. De acordo com o governo, essas medidas devem reduzir os custos de intermediação, abrindo espaço para que restaurantes e supermercados ofereçam preços mais baixos sem comprometer suas margens. O texto proíbe ainda práticas de deságio, descontos ou bonificações às empresas contratantes — ações que antes distorciam o mercado e desviavam parte do valor que deveria ser destinado à alimentação dos trabalhadores. Outro ponto central é a abertura dos arranjos de pagamento para empresas que atendem mais de 500 mil trabalhadores. Na prática, isso significa que os sistemas que antes eram “fechados” — com uma única bandeira controlando todas as etapas do processo — deverão permitir a entrada de novas operadoras, o que deve estimular a concorrência e ampliar a rede de aceitação dos cartões. Também existem mudanças quanto à interoperabilidade entre bandeiras. Em até 360 dias, qualquer cartão de vale-refeição ou alimentação deverá funcionar em toda maquininha, independentemente da operadora. Isso significa que o trabalhador poderá usar seu cartão em mais locais, e os estabelecimentos não precisarão ter contratos com várias empresas diferentes. Para os trabalhadores, o valor do benefício não muda e continua exclusivo para alimentação — o uso para outros fins, como academias, farmácias ou cursos, segue proibido. O governo afirma que as empresas que concedem o vale não terão aumento de custos nem precisarão alterar os contratos, mas deverão seguir os novos prazos de adequação. Impacto direto no bolso e no mercado Com maior competição entre as operadoras, o governo aposta em um cenário de serviços mais baratos e inovadores, beneficiando tanto trabalhadores quanto empresas e estabelecimentos comerciais. A estimativa de economia de R$ 8 bilhões por ano considera quatro medidas principais: Teto do MDR (3,6%): economia de R$ 2,9 bilhões por ano; Redução do prazo de repasse (15 dias): R$ 0,7 bilhão por ano; Abertura dos arranjos de pagamento: R$ 1,6 bilhão por ano; Aplicação das regras ao auxílio-alimentação: R$ 2,7 bilhões por ano. Somadas, essas mudanças devem resultar em um sistema de pagamentos mais justo e transparente, com foco no bem-estar e na segurança alimentar dos trabalhadores, segundo o governo. Foco social e fiscalização De acordo com o governo, a modernização do PAT mantém o foco nutricional da política pública e reforça o controle sobre o uso do benefício, garantindo que os recursos sejam aplicados exclusivamente na compra de alimentos. As novas regras serão fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que continuará responsável pelo credenciamento das empresas e pelo monitoramento do cumprimento das normas. “O decreto é mais um passo para consolidar um sistema de pagamentos eficiente, competitivo e transparente, proporcionando instrumentos seguros, adequados e a custos acessíveis para as necessidades de consumo e bem-estar dos cidadãos”, afirmou a Secretaria de Reformas Econômicas.   Fonte: R7 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Conta de luz cai em outubro em grande parte do país; veja onde ficou mais barata

Maiores reduções ocorreram em Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro; Goiânia teve a maior alta entre as capitais acompanhadas pelo IBGE A energia elétrica residencial recuou 2,39% em outubro, ajudando a aliviar o orçamento das famílias em um mês de inflação pressionada por outros itens de serviços e alimentação. O movimento foi acompanhado na maior parte do país. Segundo dados oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15 das 16 capitais pesquisadas registraram queda no preço da energia no período. As maiores reduções ocorreram em Fortaleza (-4,82%), Curitiba (-4,17%) e no Rio de Janeiro (-3,72%). Também registraram recuo capitais como São Paulo (-3,17%), Belo Horizonte (-2,71%), Recife (-2,64%) e Salvador (-1,54%). Veja a variação da energia elétrica residencial em outubro: Fortaleza: -4,82% Curitiba: -4,17% Rio Branco: -3,73% Rio de Janeiro: -3,72% Aracaju: -3,63% São Paulo: -3,17% Recife: -2,64% Belo Horizonte: -2,71% Vitória: -2,10% Porto Alegre: -1,88% Salvador: -1,54% São Luís: -1,02% Campo Grande: -0,83% Brasília: -0,69% Belém: -0,62% Goiânia: +6,08% Apesar do movimento de baixa predominante, duas cidades apresentaram alta em outubro. Goiânia foi a única a registrar variação positiva, com alta de 6,08%. No acumulado de 2025, os reajustes seguem pesando em várias localidades. Capitais como São Luís (23,87%), Vitória (23,6%), São Paulo (21,6%) e Porto Alegre (16,1%) registram as maiores altas no ano. Nos últimos 12 meses, o destaque também é São Luís, onde a energia subiu 14,17%. A energia elétrica tem papel relevante na formação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), especialmente para famílias de renda mais baixa. O comportamento do item segue influenciado pela dinâmica das distribuidoras, bandeiras tarifárias e condições hidrológicas. Em outubro, o país manteve bandeira verde, sem cobrança adicional.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Inflação oficial desacelera em outubro, com queda do preço da conta de luz, diz IBGE

Apesar do recuo no mês, energia elétrica residencial acumula alta de 13,64% no ano e é o principal impacto no período A inflação oficial do país desacelerou e chegou a 0,09% em outubro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma queda de 0,39 ponto percentual em relação a setembro, quando registrou alta de 0,48%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,73% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,68%, abaixo dos 5,17% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%. Em outubro, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa: artigos de residência (-0,34%), habitação (-0,30%) e comunicação (-0,16%). No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de alimentação e bebidas e o 0,51% de vestuário. Preço da conta de luz começa a cair A queda de 0,30% do grupo habitação foi motivada pela variação negativa de 2,39% registrada no subitem energia elétrica residencial, sendo o maior impacto negativo no índice de outubro. Segundo o IBGE, tal movimento reflete a mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, ao invés dos R$ 7,87. Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 19,56% em Goiânia (6,08%), a partir de 22 de outubro 11,21% em Brasília (-0,69%), vigente desde 22 de outubro 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo (-3,17%) a partir de 23 de outubro. Acumulando alta de 13,64% no ano, a energia elétrica residencial é o principal impacto no período (0,53 p.p.) e, nos últimos 12 meses, a variação é de 3,11% e 0,13 p.p. de impacto. Roupas e calçados mais caros O grupo vestuário (0,51%) apresentou a maior variação no mês de outubro, com destaque para as altas nos calçados e acessórios (0,89%) e na roupa feminina (0,56%). No grupo despesas pessoais (0,45%) o destaque é para o subitem empregado doméstico, que subiu 0,52% e o pacote turístico com alta de 1,97%. O IBGE ressalta que, indevidamente, não foi apropriada, em setembro, a variação do subitem conselho de classe, sendo registrada em outubro a variação de 0,58%, relativa ao acumulado dos dois meses. Exercendo o maior impacto no índice do mês, a alta do grupo saúde e cuidados pessoais (0,41%) foi impulsionada pelos artigos de higiene pessoal (0,57%) e plano de saúde (0,50%). Passagem aérea em alta A variação de 0,11% de transportes reflete a alta da passagem aérea (4,48%) e dos combustíveis (0,32%). À exceção do óleo diesel que caiu 0,46%, os demais combustíveis apresentaram variações positivas em outubro: etanol (0,85%), gás veicular (0,42%) e gasolina (0,29%). Ainda em transportes registra-se, também, a incorporação integral do reajuste médio de 14,34% no táxi (0,07%) em Campo Grande (14,34%), vigente desde 12 de setembro, não apropriado no índice de setembro.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Pela terceira vez seguida, Banco Central mantém Selic em 15%, maior patamar em quase 20 anos

Decisão vem alinhada à expectativa dos economistas do mercado financeiro; início do ciclo de corte dos juros é previsto para 2026 O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (5), de forma unânime, manter a taxa básica de juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva. A expectativa predominante entre analistas financeiros indicava estabilidade no patamar atual, o maior desde 2006. Essa taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. No encontro anterior, em setembro, o comitê manteve a taxa em 15% ao ano pela segunda vez consecutiva, após interromper em julho o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. Na última ata, o comitê afirmou que levou em conta as expectativas de inflação, medidas por diferentes índices, que ainda permaneciam acima da meta, o que mantinha um cenário adverso. “O Comitê reforçou e renovou seu compromisso com a reancoragem das expectativas e com a condução de uma política monetária que enseje tal movimento. O Comitê avalia que a reancoragem das expectativas de inflação reduz os custos da desinflação e entende que tal processo exige perseverança, firmeza e serenidade”, pontuou o Copom. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Senado aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil; texto vai à sanção de Lula

Na versão aprovada pelos deputados, foram incluídas exceções e regras de transição para lucros e dividendos  O plenário do Senado Federal aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (5), o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. Com a decisão, a proposta segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  O texto prevê que, a partir do próximo ano, contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil ficarão totalmente isentos do pagamento do imposto. Já quem ganha até R$ 7.350 terá direito à isenção parcial. A compensação pela perda de arrecadação virá do aumento da carga tributária sobre contribuintes que recebem acima de R$ 600 mil por ano — o equivalente a R$ 50 mil por mês.  Durante a votação, o relator da proposta no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), destacou que a medida beneficiará cerca de 25 milhões de brasileiros, enquanto a taxação mais alta deverá atingir 200 mil pessoas com maiores rendas. “Trata-se de uma correção histórica, que devolve justiça fiscal ao sistema e fortalece a renda da classe média e dos trabalhadores”, afirmou.  Mais cedo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) havia aprovado o projeto e o pedido de urgência, o que permitiu sua análise e votação no plenário no mesmo dia. Renan Calheiros ressaltou ainda que se comprometeu a não deixar o texto retornar à Câmara dos Deputados, criticando a demora da tramitação anterior. “Na Câmara, infelizmente, o projeto acabou sendo usado como instrumento de chantagem política”, disse.  Para corrigir possíveis inconsistências sem alterar o mérito do texto, Renan apresentou um projeto autônomo com ajustes nas alíquotas de apostas esportivas (“bets”) e fintechs, sob relatoria de Eduardo Braga (MDB-AM), que tramita separadamente na CAE.  A ampliação da faixa de isenção é uma promessa de campanha do presidente Lula e foi enviada ao Congresso pelo Executivo no início do mandato. A Câmara dos Deputados aprovou a proposta no início de outubro, sob relatoria do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).  Na versão aprovada pelos deputados, foram incluídas exceções e regras de transição para lucros e dividendos, além da ampliação da lista de investimentos isentos da tributação mínima sobre altas rendas — como títulos do agronegócio e do setor imobiliário. Lucros e dividendos gerados até o fim de 2025 não pagarão o novo imposto e poderão ser distribuídos até 2028.  Com a sanção presidencial, o novo modelo do Imposto de Renda deverá entrar em vigor já em 2026, representando um dos principais avanços do governo federal na política de justiça fiscal e redistribuição de renda. (Renan Isaltino) Foto: R7 Fonte: Agência Brasil

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Copom começa nesta terça (4) reunião para definir juros, com expectativa de Selic estável em 15%

Banco Central deve manter taxa no atual patamar, o maior em quase duas décadas; decisão será anunciada nesta quarta-feira O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central inicia nesta terça-feira (4) a reunião para definir a nova taxa básica de juros da economia brasileira. O resultado será divulgado na quarta-feira (5). Atualmente, a Selic está fixada em 15% ao ano. A expectativa predominante entre analistas financeiros indica estabilidade no patamar atual — o maior desde 2006. No encontro anterior, o comitê manteve a taxa em 15% pela segunda vez consecutiva, após interromper em julho o ciclo de sete altas consecutivas iniciado em setembro de 2024. A nova taxa valerá ao menos pelos próximos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se reunir para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. Na última ata, o comitê afirmou que levou em conta as expectativas de inflação, medidas por diferentes índices, que ainda permaneciam acima da meta, o que mantinha um cenário adverso. “O Comitê reforçou e renovou seu compromisso com a reancoragem das expectativas e com a condução de uma política monetária que enseje tal movimento. O Comitê avalia que a reancoragem das expectativas de inflação reduz os custos da desinflação e entende que tal processo exige perseverança, firmeza e serenidade”, pontuou. Os diretores também ressaltaram que a desancoragem das expectativas de inflação era “um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deveria ser combatida”. Projeções do mercado Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros em 2025, projetando que a Selic encerre o ano em 15% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. Para os anos seguintes, não houve ajustes. A previsão para 2026 continuou de 12,25%, pela sexta semana consecutiva. A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,5% pela 38ª semana seguida, e para 2028 se manteve em 10% pela 45ª semana consecutiva. O que é a Selic? A Selic representa o principal instrumento de controle do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Taxas elevadas encarecem o crédito, limitam o consumo e a produção e podem desacelerar o crescimento econômico. Na prática, elevações na Selic aumentam os juros aplicados a financiamentos, empréstimos e cartões de crédito, desestimulando a demanda e contribuindo para a contenção da inflação. Histórico Entre agosto de 2022 e junho de 2023, a Selic permaneceu em 13,75% ao ano. Em seguida, ocorreram seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual e outro de 0,25, reduzindo a taxa para 10,5% em maio de 2024. Esse patamar vigorou até setembro do mesmo ano, quando o Copom iniciou uma nova série de elevações, levando os juros para 10,75%. Desde então, houve sete aumentos sucessivos, até atingir os atuais 15% — o nível mais elevado desde 2006.   Fonte: R7 Foto: Raphael Ribeiro/Banco Central

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Bancos promovem mutirão para negociar dívidas bancárias em atraso

Consumidores que têm dívidas no cartão de crédito, cheque especial, consignado e outras modalidades de crédito contraídas de bancos e instituições financeiras e que queiram negociar esses débitos têm até o próximo dia 30 para participar do Mutirão de Negociação e Orientação Financeira. Mais de 160 instituições participam da ação, além de parceiros como o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons. Financiamentos de veículos, motocicletas e imóveis não entram no mutirão. As negociações poderão ser feitas diretamente com as instituições participantes em seus canais oficiais ou pelo portal ConsumidorGovBr, um serviço público e gratuito que conecta consumidores e empresas para que encontrem alternativas para conflitos de consumo. Para solicitar a negociação pela plataforma é necessário que o consumidor tenha conta Prata ou Ouro no aplicativo Gov.br. Podem ser negociadas dívidas desde que estejam em atraso e não tenham bens dados em garantia, ou prescritas. Segundo a Febraban, o mutirão é uma oportunidade para negociar os débitos em condições especiais, como parcelamento, descontos no valor total da dívida ou taxas de juros reduzidas para refinanciamento. Também será possível solicitar apoio presencial aos Procons que aderiram ao mutirão para negociar diretamente nos canais digitais dos bancos. “Para as pessoas superendividadas o fluxo de negociação é diferente, pois exige um maior entendimento das dívidas e apoio do Procon para criação de um plano de pagamento”, explica a entidade. Adesão Todas as informações sobre o mutirão, assim como a relação completa das instituições participantes e os canais oferecidos pelos bancos para a negociação das dívidas, estão disponíveis na plataforma Meu Bolso em Dia Febraban. Para aderir ao mutirão é possível acionar diretamente o canal digital do seu banco. Outra maneira de aderir é fazer o cadastro no site www.consumidor.gov.br, fazer o login, selecionar a instituição com a qual deseja negociar e seguir as orientações. A empresa tem até dez dias para analisar e responder sua solicitação. Para verificar se tem dívidas em atraso, o consumidor pode acessar um relatório atualizado mantido pelo Banco Central, chamado Registrato. Se a dívida não for com uma instituição financeira, é possível procurar o Serasa, que também promove o Feirão Serasa Limpa Nome, por meio do qual o consumidor tem a oportunidade de quitar dívidas não bancárias em atraso, e com descontos, contraídas de empresas de varejo, telecomunicações, concessionárias de energia, saneamento, universidade e financeiras. Outra possibilidade é negociar as dívidas atrasadas nas agências dos correios participantes do feirão.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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