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Categoria: Economia

IPVA 2026: motoristas já podem consultar o valor venal de veículos no estado de SP

Proposta do Governo SP que aguarda aprovação da Alesp pretende isentar do pagamento do IPVA 2026 todas as motocicletas, ciclomotores e motonetas de até 150 cilindradas Os proprietários de veículos no estado de São Paulo já podem consultar o valor venal do automóvel para 2026 no Sistema de Veículos (Sivei), uma página simplificada no site da Sefaz-SP onde basta informar a placa do veículo. Nas próximas semanas, o IPVA 2026 estará disponível para pagamento na rede bancária. Há ainda a opção de consultar os valores na edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) de 12 de dezembro, publicada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) após pesquisa encomendada à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) contendo os valores venais dos veículos que servirão de base para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2026. O levantamento da Fipe é referente a 13.571 modelos e versões de veículos de todas as marcas. A pesquisa é baseada nos preços de venda praticados no varejo em setembro/outubro de 2025. Quando comparado ao mesmo período de 2024, os valores de mercado apresentam valorização média de 2,51%. Frota total de veículos e alíquotas A frota total no estado de São Paulo é de aproximadamente 30,1 milhões de veículos. Desses, 19,2 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA e 9,9 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação. Cerca de 1 milhão são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento (como taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos). O valor arrecadado com o IPVA tem destinações constitucionais (como o Fundeb), sendo o valor restante repartido metade para os municípios de registro dos veículos, que devem corresponder ao local de domicílio ou residência dos respectivos proprietários, e a outra metade para o Estado. Os recursos do imposto são investidos pelo governo estadual em obras de infraestrutura e melhoria na prestação de serviços públicos como os de saúde e educação. As alíquotas do imposto para veículos particulares novos e usados permanecem as mesmas: 4% para carros de passeio; 2% para motocicletas e similares, caminhonetes cabine simples, micro-ônibus, ônibus e maquinário pesado; além de 1,5% para caminhões e 1% para os veículos de locadoras, registrados em São Paulo. A novidade para 2026 é a proposta do Governo SP, enviada para votação da Assembleia Legislativa em regime de urgência, que isenta do pagamento do IPVA 2026 todas as motocicletas, ciclomotores e motonetas de até 150 cilindradas de propriedade de pessoas físicas em situação regular de registro e licenciamento. A medida, quando aprovada, deve beneficiar diretamente milhões de paulistas e tem forte impacto no orçamento de quem utiliza a moto como instrumento de trabalho — especialmente entregadores e prestadores de serviço. Em 2026, permanece o incentivo para a utilização de veículos com fonte alternativa e renovável de energia de maneira a reduzir a emissão de poluentes e contribuir para a melhoria do meio ambiente. A isenção de IPVA vale para veículos movidos a hidrogênio e veículos híbridos com motor elétrico e com motor a combustão flex movido a etanol, com valor de até R$ 250 mil. Também terão o benefício os ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural – inclusive biometano. A medida, em vigor desde 2025, visa estimular os investimentos na produção de veículos movidos a energia limpa no estado de São Paulo, com escalonamento anual de isenção e, a partir de 2027, haverá a aplicação de alíquotas crescentes até o teto, em 2030 (consulte aqui os detalhes). Calendário de pagamento Os proprietários poderão escolher entre as seguintes formas de pagamento com vencimentos de acordo com o final de placa do veículo: À vista – Cota única antecipada em janeiro com desconto de 3%; – Cota única em fevereiro, sem desconto; Parcelamento, sem desconto, de acordo com cota mínima – Em até 5 vezes, de janeiro a maio Os caminhões têm prazos diferenciados: para o pagamento integral em janeiro é concedido desconto de 3%; aos que escolherem pagar em cota única, sem desconto, é 22 de abril. Para os proprietários que optarem pelo parcelamento em três, quatro ou cinco vezes, sem desconto, os vencimentos são em 20 de março, 20 de maio, 20 de julho, 20 de agosto e 20 de setembro. Formas de pagamento Para efetuar o pagamento do IPVA 2026, basta o contribuinte utilizar a rede bancária credenciada, com o número do Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor). No Estado de São Paulo, o Pix é a forma preferencial de pagamento, sendo mais rápido, fácil e confirmado imediatamente. Ao obter o QR code, gerado exclusivamente no site da Sefaz-SP, o recolhimento pode ser feito junto a mais de 900 instituições financeiras, contemplando especialmente os cidadãos com contas digitais e que não possuem conta nos grandes bancos. As tradicionais formas de pagamento estão mantidas. É possível efetuar o recolhimento pela internet, nos terminais de autoatendimento ou outros canais oferecidos pela instituição bancária. Também é possível realizar o pagamento em casas lotéricas e com cartão de crédito nas empresas credenciadas à Sefaz-SP. Atraso de pagamento O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor do imposto. Permanecendo a inadimplência do IPVA, o débito será inscrito na Dívida Ativa, além da inclusão do nome do proprietário no Cadin Estadual, impedindo-o de aproveitar eventual crédito que possua por solicitar a Nota Fiscal Paulista. A partir do momento em que o débito de IPVA estiver inscrito, a Procuradoria Geral do Estado poderá vir a cobrá-lo mediante protesto. A inadimplência do IPVA impede o novo licenciamento do veículo. Após a data limite fixada pelo Detran para o licenciamento, o veículo poderá vir a ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Todas as informações sobre IPVA podem ser consultadas na página do IPVA no portal da Sefaz-SP. Calendário de vencimento do IPVA-2026

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Mercado reduz previsão da inflação para 4,36% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,4% para 4,36% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção da inflação variou de 4,16% para 4,1%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente. Pela quinta semana seguida, a previsão foi reduzida, alcançando o intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro da meta do CMN. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e a desaceleração da economia levaram à manutenção da Selic pela quarta vez seguida. O colegiado não deu pistas de quando deve começar a cortar os juros. Em comunicado, o BC informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo. A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então. A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica caia para 12,13% ao ano até o final de 2026. Para 2027 e 2028, a previsão é que a Selic seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 9,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu em 2,25%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,83% e 2%, respectivamente. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%. A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.   Fonte: Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Bares, hotéis e restaurantes sofrem graves perdas com apagão em SP

O prejuízo para o setor de bares, restaurantes e hotéis, por conta do apagão em São Paulo, pode chegar a R$ 100 milhões, segundo estimativa da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). A entidade calcula que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pela falta de energia na capital, municípios da região metropolitana e parte do interior devido às chuvas e fortes ventos. Os danos incluem perda de equipamentos, de alimentos e de clientes. A Fhoresp representa cerca de 500 mil estabelecimentos no estado e mais de 20 sindicatos patronais. No auge da crise, na quarta-feira (10), cerca de 2,2 milhões de clientes foram impactados. Os ventos, que chegaram a 98km/h em algumas regiões, derrubaram mais de 300 árvores. Muitas delas caíram sobre a rede de fios, destruindo cabos e postes. Devido à gravidade da situação, no sábado (13), a Justiça de São Paulo deu o prazo de 12 horas para a Enel religar a energia na cidade e também nos municípios vizinhos sob o risco de multa de R$ 200 mil por hora. “Não [é] de hoje, a Enel [empresa concessionária de energia em SP] apresenta problemas recorrentes em relação ao fornecimento de energia elétrica. Este já é o sétimo apagão em menos de dois anos. Os setores de Alimentação Fora do Lar e de Hospedagem ficam reféns”, lamentou o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto. O diretor ressaltou que são poucos os empresários que conseguem recorrer a geradores ou realocar os produtos em tempo de não perder os alimentos. Edson lembra que dezembro é um dos meses de maior movimento para restaurantes, bares e hotéis, e que as empresas se preparam para atender a alta demanda. No entanto, para milhares de estabelecimentos, durante o apagão, foram dias de portas fechadas. Para as empresas afetadas pelo apagão, a orientação da Fhoresp é que reúnam o maior número de provas dos prejuízos para ajuizar ações de ressarcimento pelos dias de não funcionamento e, consequentemente, de não faturamento; pela perda de mercadorias; e por equipamentos queimados devido à oscilação de energia. Neste domingo (14), o Ministério de Minas e Energia divulgou nota dizendo que a Enel poderá perder a concessão para operar no estado de São Paulo se não cumprir integralmente os índices de qualidade e as obrigações contratuais previstas.   Fonte: Agência Brasil Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Atividade econômica brasileira contraiu 0,2% em outubro

A atividade econômica brasileira apresentou queda em outubro deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período). Já na comparação com outubro de 2024, houve variação positiva de 0,4%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,4% e, em 12 meses, registrou alta de 2,5%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos. A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro do intervalo da meta de inflação, de 1,5% a 4,5%. O recuo da inflação e esses indicadores, como o IBC-Br, que mostram a moderação no crescimento interno, levaram à manutenção da Selic pela quarta vez seguida, na última reunião do ano, na semana passada. O Copom não deu pistas de quando deve começar a cortar os juros. Em comunicado, o BC informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo. A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então. Produto Interno Bruto Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira divulgado pelo IBGE. Segundo o BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.” O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.   Fonte: Agência Brasil Foto: CNI/José Paulo Lacerda

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Segunda parcela do 13º salário cai na conta até o fim desta semana

Quantia, que será depositada a 95,3 milhões de brasileiros, deve injetar R$ 369,4 bilhões na economia Patrões tem até esta sexta-feira (19) para pagar a segunda parcela do 13º salário. Conforme a legislação, a primeira parte do benefício foi paga até 28 de novembro. A quantia, que será depositada a 95,3 milhões de brasileiros, deve injetar R$ 369,4 bilhões na economia neste ano, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O salário extra é um direito assegurado pela legislação a todo trabalhador com carteira assinada. A partir de 15 dias trabalhados, o empregado já tem direito a receber o abono natalino, que também é pago quando se encerra o contrato de trabalho. Quem tem direito O 13º salário é pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos, aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já receberam antecipadamente. Apenas os novos segurados que entraram neste ano vão receber o 13º em novembro. Tem direito ao 13º as pessoas com contrato de trabalho vigente, ou seja, aquelas pessoas que têm carteira assinada. E é a obrigação do empregador pagar o abono natalino. Como calcular O cálculo do 13º salário se dá pela divisão da remuneração integral por 12 e a multiplicação do resultado pelo número de meses trabalhados. Também entram no cálculo, outras parcelas de natureza salarial, como horas extras, adicionais (noturno, de insalubridade e de periculosidade) e comissões. A primeira parcela é calculada com base na média salarial dos 11 primeiros meses (janeiro a novembro). A segunda parcela corresponde até 11/12 avos. Na segunda parcela, são descontados INSS e Imposto de Renda, quando houver. O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) é responsável por orientar empregadores e fiscalizar o pagamento correto do benefício. Em caso de dúvidas ou suspeita de irregularidades, o trabalhador pode procurar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego mais próxima ou registrar uma denúncia nos canais oficiais do MTE.   Fonte: R7 Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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Novo salário mínimo: veja o que muda nos benefícios a partir de 1º de janeiro

O novo piso precisa ainda ser aprovado pelo Congresso até o final do ano e sancionado pelo presidente Lula O salário mínimo passará de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026, um aumento de R$ 103, ou 6,78%. O novo piso precisa ainda ser publicado em decreto presidencial, para começar a valer em 1º de janeiro, com efeito nos pagamentos a partir de fevereiro. O reajuste terá impactos não só na remuneração dos trabalhadores, mas também em benefícios sociais. Segundo o Censo 2022 do IBGE, mais de um terço (35,3%) dos trabalhadores recebe até um salário mínimo, o que equivale a 31,3 milhões de pessoas. Nota técnica do Ministério do Planejamento afirma que cada R$ 1 acrescido ao salário mínimo provoca impacto fiscal estimado em R$ 400 milhões ao ano nas contas públicas. Entre elas, estão aposentadorias, pensões e outros que são pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ainda, seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada). Além disso, a contribuição para o INSS passará a ser paga pelo novo valor do mínimo. Benefícios do INSS O valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS, como aposentadorias e pensões, é de um salário mínimo, de R$ 1.621 a partir do ano que vem. Cerca de 70% dos benefícios pagos pelo INSS correspondem ao piso nacional. Os que recebem acima disso terão reajuste com base na inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado dos últimos 12 meses em dezembro, que será divulgado pelo IBGE no começo de janeiro. O teto atual do INSS é de R$ 8.157,41. O calendário de pagamento será divulgado nesta semana. Mas já começa em janeiro, com os reajustes. Contribuições ao INSS As contribuições ao INSS também passarão a ser calculadas sobre o novo salário mínimo. As contribuições partem de 5% sobre o valor do piso. Abono salarial O valor do benefício vai variar em 2026 de R$ 135,08 a R$ 1.621,00, dependendo da quantidade de meses trabalhados no ano-base de 2024. Atualmente, ele pago a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos mensais. Mas a partir de 2026 entram novas regras e, até 2035, este valor vai chegar a um salário mínimo e meio. Neste ano, 26.383.632 trabalhadores receberam o benefício, somando R$ 30,6 bilhões. Para ter direito ao abono, o trabalhador precisa: Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, contados da data do primeiro vínculo. Ter recebido, de empregadores que contribuem para o PIS ou para o Pasep, até dois salários mínimos de remuneração mensal no período trabalhado. Ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base de 2024. Ter os dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial. Como consultar Para consultar o abono salarial pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador deve atualizá-lo primeiro. Acessar a aba “Benefícios” Selecionar “Abono Salarial” Clicar em “Pagamentos” para verificar o valor, a data e o banco de recebimento. A consulta também pode ser feita pelo portal gov.br Pelo telefone 158, com atendimento gratuito das 7h às 22h, de segunda a sábado, exceto feriados nacionais. Outra opção é comparecer a uma unidade das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego no estado. Benefício da Prestação Continuada (BPC) Os idosos com 65 anos ou mais e as pessoas com deficiência que recebem o BPC (Benefício da Prestação Continuada) da Loas (Lei Orgânica da Assistência Social) também passam a receber R$ 1.621 por mês. O BPC paga um salário mínimo como forma de amparo a pessoas que não recebem nenhum outro benefício do INSS e que não tenham meios de se sustentar sozinhas nem de ser sustentadas pela família. Quem tem direito Para ter direito ao benefício, é preciso ter 65 anos ou mais ou uma deficiência incapacitante para uma vida independente e para o trabalho. Essa incapacidade é avaliada pelo serviço social e pela perícia médica do INSS. É preciso ainda comprovar ser realmente pobre. A renda familiar deve ser de no máximo um quarto do salário mínimo per capita. Uma família de quatro pessoas precisa sobreviver com um salário mínimo para poder receber o benefício. Seguro-desemprego A parcela mínima do seguro-desemprego passa para R$ 1.621,00. Tem direito ao benefício o trabalhador que foi demitido sem justa causa. Quem fizer acordo para ser demitido não terá direito ao pagamento.   Fonte: R7 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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Setor de serviços cresce 0,3% em outubro, nono mês seguido de alta

O setor de serviços, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação, cresceu 0,3% em outubro na comparação com setembro. Esse desempenho representa a nona alta seguida. A sequência de crescimento iniciada em fevereiro significa avanço acumulado de 3,7% e faz o setor ampliar o nível mais alto de atividade já registrado. Fica também 20,1% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os nove meses de crescimentos consecutivos, 2025 supera a marca de oito meses seguidos compreendida entre fevereiro e setembro de 2022. Naquele período, no entanto, a expansão acumulada era de 5,6%. A série do IBGE traz dados desde janeiro de 2011. O desempenho de outubro de 2025 mostra alta de 2,2% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 2,8% (no período terminado em setembro era 3,1%). Veja o comportamento do setor no ano: Jan: -0,4% Fev: 0,8% Mar: 0,4% Abr: 0,3% Mai: 0,2% Jun: 0,4% Jul: 0,3% Ago: 0,2% Set: 0,7% Out: 0,3% Grandes setores Os cinco grandes setores apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro: Serviços prestados às famílias: 0,1% Informação e comunicação: 0,3% Serviços profissionais e administrativos: 0,1% Transportes, armazenagem e correio: 1% Outros serviços: 0,5% O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca que o transporte aéreo e o rodoviário de cargas foram protagonistas. “O aéreo tem crescido por conta do maior número de passageiros transportados, o que se reflete em maiores receitas para as companhias aéreas”, cita. “O aumento das receitas das empresas de transporte rodoviário de cargas cresce, em grande medida, por causa dos fretes realizados para o escoamento da produção agrícola, que terá safra recorde neste ano, e de entregas oriundas do comércio eletrônico”, completa. Os transportes e armazenagens têm peso de 36,40% no total dos serviços do país. O segundo maior impulso de crescimento ficou com o setor de informação e comunicação. Lobo lembra que as atividades de tecnologia da informação (TI) têm sido bastante demandadas depois da pandemia por causa da necessidade de digitalização das empresas. Turismo A Pesquisa Mensal de Serviços traz ainda o Índice de Atividades Turísticas (Iatur), que cresceu 0,8% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em 12 meses, a alta é de 6% (no período terminado em setembro era 6,7%). Esses resultados deixam as atividades de turismo 12,7% acima do patamar pré-pandemia e 1% abaixo do maior nível já alcançado, em dezembro de 2024. O Iatur reúne 22 das 166 atividades de serviços investigadas na pesquisa e que são ligadas à atividade turística, como hotéis, agências de viagens e transporte aéreo de passageiros. São divulgadas informações de 17 unidades da federação: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Alagoas e Rio Grande do Norte. Conjuntura A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que a indústria apresentou variação positiva de 0,1% em outubro e o comércio cresceu 0,5% na comparação com setembro.   Fonte: Agência Brasil Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

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Vendas no comércio voltam a ganhar fôlego e crescem 0,5% em outubro

As vendas no comércio cresceram 0,5% em outubro, na comparação com setembro. O resultado é a maior alta entre meses seguidos desde março de 2025, quando tinha crescido 0,7%. Na comparação com outubro de 2024, o comércio brasileiro avançou 1,1%. No acumulado de 12 meses, o setor cresceu 1,7%, menor patamar desde dezembro de 2024, quando chegou a 4,1% de expansão. Os dados fazem parte Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja o comportamento das vendas no comércio nos últimos meses: Março: 0,7% Abril: -0,3% Maio: -0,4% Junho: -0,1% Julho: -0,2% Agosto: 0,1% Setembro: -0,2% Outubro: 0,5% Com os dados de outubro, o comércio está 0,5% abaixo do maior nível já registrado, em março de 2025. A série histórica do IBGE começa em 2000. O setor figura 9,6% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Sete das oito atividades com alta Na passagem de setembro para outubro, sete das oito atividades pesquisadas apresentaram avanço: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 3,2% combustíveis e lubrificantes: 1,4% móveis e eletrodomésticos: 1,0% livros, jornais, revistas e papelaria: 0,6% outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,4% artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3% hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,1% tecidos, vestuário e calçados: -0,3% De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a venda de computadores, celulares e eletrodomésticos foram importante motor das vendas no mês. “As empresas aproveitaram a depreciação [desvalorização] do dólar e performaram melhor, também por conta de promoções”, cita. A queda do dólar ante o real faz com que produtos importados fiquem mais em conta no país. Junção de fatores O analista acrescenta que houve “coincidências de fatores” para estimular o consumo. “Dentre eles, a inflação cedeu”, cita Santos, ao lembrar que houve deflação, com queda de preço na alimentação no domicílio, móveis e eletrodomésticos. Outros fatores foram o mercado de trabalho aquecido e o crédito à pessoa física, que cresceu 2,1% em outubro. Santos destaca que o crédito à pessoa física não tem sentido tanto o impacto da taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, que tende a refletir no encarecimento em toda a cadeia de crédito. A Selic está mantida neste nível como uma estratégia do Banco Central para conter a inflação, que chegou a ficar 13 meses acima da meta do governo. No comércio varejista ampliado, que inclui atividades de atacado ─ veículos, motos, partes e peças; material de construção; e produtos alimentícios, bebidas e fumo ─ o indicador avançou 1,1% de setembro para outubro e apresenta estabilidade (0%) no acumulado de 12 meses. De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, o desempenho do varejo ampliado em outubro “foi bastante influenciado por veículos, motos, partes e peças, e pela atividade de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo”.   Fonte: Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Trabalhadores da Petrobras aprovam greve nacional a partir de segunda-feira após rejeitarem nova proposta da estatal

Com a rejeição da contraproposta, os sindicatos devem notificar oficialmente a empresa sobre a paralisação nesta sexta-feira  Após semanas de assembleias em todo o país, os trabalhadores do Sistema Petrobras aprovaram a deflagração de uma greve nacional a partir da zero hora de segunda-feira (15). A decisão ocorre após a rejeição da segunda contraproposta apresentada pela estatal para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), considerada insuficiente pelas entidades que representam a categoria.  A nova proposta foi entregue pela Petrobras na terça-feira (9), mas, segundo os sindicatos, não avançou nos três pontos centrais das negociações: uma solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros — que afetam diretamente aposentados e pensionistas —, melhorias no plano de cargos e salários com recomposição garantida e sem mecanismos de ajuste fiscal, e a chamada pauta do “Brasil Soberano”, que defende a manutenção da Petrobras como empresa pública com foco no fortalecimento da estatal.  A Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirma que, além de não apresentar respostas conclusivas sobre os PEDs — tema discutido há quase três anos —, a Petrobras também não ofereceu soluções consistentes para outras pendências acumuladas ao longo do processo de negociação. Com a rejeição da contraproposta, os sindicatos devem notificar oficialmente a empresa sobre a paralisação nesta sexta-feira (12), cumprindo os prazos legais. Mobilização e vigília no Rio  Antes do início da greve, aposentados e pensionistas retomam, nesta quinta-feira (11), uma vigília em frente ao Edifício Senado (Edisen), sede da Petrobras no Rio de Janeiro. O ato cobra uma solução para os equacionamentos da Petros e deve seguir ao longo das negociações.  A mobilização ocorre paralelamente a agendas em Brasília, onde representantes da categoria participam de reuniões com integrantes do governo e da Comissão Quadripartite, formada por Petrobras, Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), Previc e entidades do Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros.  Segundo a FUP, a categoria segue aberta ao diálogo, mas o resultado das assembleias e o calendário de mobilizações indicam forte disposição para pressionar por avanços no ACT. Resposta da Petrobras  Em nota, a Petrobras afirmou manter “canal de diálogo permanente” com as entidades sindicais e que tem participado regularmente das reuniões de negociação. A companhia destacou que apresentou uma nova proposta na terça-feira (09), “que contempla avanços para a categoria”, e disse esperar fechar o acordo na mesa de negociações.  A estatal também declarou respeitar o direito de manifestação dos empregados e afirmou que, “em caso de necessidade, adotará medidas de contingência para a continuidade de suas atividades”. Fonte: Agência Brasil Foto: R7

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Salário mínimo de 2026 ficará em R$ 1.621; cálculo considera inflação e PIB

O cálculo tem como base o INPC de 2025 até novembro e o crescimento real do PIB dos últimos dois anos O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador utilizado no cálculo do reajuste anual do salário mínimo, marcou 0,03% em novembro e, com isso, acumula 4,18% em 12 meses. A partir esse valor, é possível afirmar que o salário mínimo em 2026 será de R$ 1.621, o que equivale a R$ 103 a mais que o atual. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O reajuste será feito a partir de janeiro e chegará aos bolsos dos trabalhadores em fevereiro. O valor é R$ 6 menor do que a estimativa traçada no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que fará governo revisar gastos das contas públicas. Pelo texto aprovado no Congresso, o mínimo de 2026 ficaria em R$ 1.627, que representaria reajuste de 7,18%. A mudança de valor é feita anualmente, calculada a partir da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2025 até o mês de novembro, e o índice de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos anteriores, que expandiu em 3,4%. No entanto, o arcabouço fiscal determina que o ganho acima da inflação seja limitado a um intervalo de 0,6% a 2,5%. Sendo assim, o salário mínimo de 2026 foi calculado em R$ 1.620,99 e arredondado para R$ 1.621, aumentando 6,79% em relação ao atual.   Fonte: R7 Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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