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Categoria: Economia

Vendas no comércio crescem 0,2% em agosto, após quatro meses de queda

As vendas no comércio cresceram 0,2% na passagem de julho para agosto, interrompendo quatro meses seguidos de queda. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 0,4%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). Apesar de o desempenho do setor ter ficado no terreno positivo, o IBGE considera o movimento como estabilidade, por ser menor que 0,5%. De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “a novidade é que parou de cair” e não representa uma “virada de chave” em relação aos quatro meses anteriores. Com o resultado, o setor fica 0,7% abaixo do ponto mais alto já registrado (março de 2025) e 9,4% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Em 12 meses, o comércio varejista soma crescimento de 2,2%. Apesar de positivo, o dado acumulado mostra tendência de desaceleração desde dezembro de 2024, quando chegou a marcar 4,1%. Setores O IBGE mostra que cinco dos oito segmentos pesquisados apresentaram alta na passagem de julho para agosto: – Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 4,9% – Tecidos, vestuário e calçados: 1% – Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,7% – Móveis e eletrodomésticos: 0,4% – Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,4% – Livros, jornais, revistas e papelaria: -2,1% – Combustíveis e lubrificantes: -0,6% – Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -0,5% Cristiano Santos explica que o desempenho do setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi influenciado positivamente pela desvalorização do dólar ante o real, que deixa produtos com componentes importados mais baratos no Brasil. No segmento de calçados, as vendas receberam efeitos positivos do Dia dos Pais. Um dos fatores que ajudaram no desempenho de julho para agosto foi a inflação, segundo Santos, que ficou negativa em agosto (-0,11%). Santos destaca ainda que, apesar dos juros altos, que encarecem o crédito, houve aumento no volume de empréstimos para pessoas físicas (+1,5% ante julho), o que favorece o consumo. Atacado No comércio varejista ampliado, que inclui atividades de atacado ─ veículos, motos, partes e peças; material de construção; e produtos alimentícios, bebidas e fumo ─ as vendas cresceram 0,9% de julho para agosto e sobem 0,7% no acumulado de 12 meses. A pesquisa do IBGE representa um conjunto de 6.770 empresas em todo o país. De acordo com Cristiano Santos, o levantamento não identifica efeitos aparentes do tarifaço americano, que encarece alguns produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. Conjunto da economia A Pesquisa Mensal de Comércio é a terceira divulgação de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que o país apresentou alta de 0,1% nos serviços, ampliando recorde do setor, e a indústria cresceu 0,8% em agosto, interrompendo quatro meses seguidos sem crescimento.   Fonte: Agência Braisl Foto: Arquivo-Agência Brasil

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Para socorrer os Correios, governo busca empréstimo de R$ 20 bi, com garantia da União

Operação deve estar condicionada a ações para sanear a gestão da estatal a fim de recompor as perdas dos últimos anos O governo Lula busca empréstimo de R$ 20 bilhões do Banco do Brasil, da Caixa e de instituições privadas para socorrer os Correios. A operação deve ter garantias da União e estar condicionada a medidas para sanear a gestão da estatal a fim de recompor as perdas dos últimos três exercícios e dos dois primeiros trimestres deste ano — o prejuízo foi de R$ 2,6 bilhões de abril a junho. Esses recursos provenientes de crédito serviriam para viabilizar medidas como um programa de demissões voluntárias e o cumprimento de dívidas junto a fornecedores, além de investimentos com vistas ao ganho de eficiência. Em setembro, o novo presidente da estatal, Emmanoel Schmidt Rondon, um funcionário de carreira do Banco do Brasil, assumiu o cargo no lugar de Fabiano da Silva. A gestão anterior se queixava de medidas do Ministério da Fazenda, como a chamada “taxa das blusinhas”, que fechou o cerco contra a importação de produtos de pequenos valores sem pagamento de tributos. A dificuldade financeira dos Correios gerou cobranças por parte de fornecedores, que recorreram à Justiça para receberem pagamentos atrasados. Há ainda compromissos já assumidos com bancos privados, entre os quais o BTG Pactual, um dos possíveis credores nesse novo socorro articulado pelo Palácio do Planalto. Procurada pela reportagem, a direção dos Correios não se manifestou. Prejuízos em série Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, e o resultado negativo vem piorando semestre a semestre. Naquele ano a empresa fechou no vermelho em R$ 767 milhões, com pequena melhora para um prejuízo de R$ 596 milhões, em 2023. Em 2024, contudo, o rombo chegou a R$ 2,59 bilhões. No início de setembro, a empresa anunciou um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025 — um aumento de 222% em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões — um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024. Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que “enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas.” “Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento”, alegou a empresa, referindo-se de forma indireta à “taxa das blusinhas”, implementada pelo governo Lula. Em meados de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu os problemas financeiros da estatal e afirmou que a solução para reverter o quadro passa por cortes de custos e aumento de receitas. “Tem de cortar custos de um lado e buscar receita de outro. Essa é a solução para os Correios, e num setor que está passando por transformação”, declarou Dweck. Ela afirmou que os Correios perderam o monopólio de entregas no país, ao mesmo tempo em que permaneceu com a obrigação de garantir o fornecimento de serviços para todo o território nacional, incluindo áreas remotas e pouco lucrativas.   Fonte: R7 Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

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Abono salarial PIS/Pasep paga hoje lote extra de R$ 1,5 bilhão; veja quem recebe

O valor para os trabalhadores varia de R$ 127,00 a R$ 1.518,00, de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base 2023 O Ministério do Trabalho e Emprego libera nesta quarta-feira (15) R$ 1,5 bilhão do lote extra do abono salarial PIS/Pasep, a 1,6 milhão de trabalhadores. O valor que cada um vai receber varia de R$ 127,00 a R$ 1.518,00, de acordo com o número de meses trabalhados no ano-base 2023. O pagamento é feito pela Caixa, a 697.814 trabalhadores de empresas privadas, vinculados ao PIS, e pelo Banco do Brasil, a 942.387 servidores públicos, vinculados ao Pasep. O abono salarial é um tipo de “14º salário” pago a profissionais da iniciativa privada (PIS) e a servidores públicos (Pasep) que trabalharam formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base de 2023, com uma remuneração de até dois salários mínimos. O lote extra foi criado para atender aqueles que tiveram os dados enviados dentro do prazo excepcional estabelecido por resolução. O pagamento será a trabalhadores do ano-base 2023 com direito ao abono salarial, cujos dados foram corretamente registrados pelos empregadores no eSocial até 20 de junho de 2025. Como consultar Consulta pode ser feita na Carteira de Trabalho Digital, no portal gov.br, na Central de Atendimento Alô Trabalho (telefone 158) e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho. Neste ano, o calendário oficial foi de 17 de fevereiro a 15 de agosto, mas o valor fica disponível aos trabalhadores até 29 de dezembro. Até o momento, 24.708.366 trabalhadores já receberam o benefício. O programa recebeu um total de R$ 30 bilhões neste ano. Para o próximo ano, a previsão é de um orçamento de R$ 33,7 bilhões. O valor representa um aumento de 12%. Quem tem direito O trabalhador deve estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, contados a partir da data do primeiro vínculo; Ter recebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), até dois salários-mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado; Ter exercido atividade remunerada por, pelo menos, 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base 2023; Ter seus dados do ano-base 2023 corretamente informados pelo empregador no eSocial. Pagamento Na Caixa, é realizado por crédito para quem tem conta corrente, conta poupança ou conta digital; ou por crédito via aplicativo Caixa Tem, em conta poupança social digital, aberta automaticamente pela Caixa. Para trabalhadores não correntistas, o pagamento poderá ser feito em agências, casas lotéricas, autoatendimento, Caixa Aqui e demais canais de pagamento oferecidos pela Caixa. No Banco do Brasil, o pagamento é realizado prioritariamente por crédito em conta bancária, transferência via TED, via Pix ou presencialmente nas agências.   Fonte: R7 Foto: ITACI BATISTA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Inflação oficial acelera em setembro, puxada pela alta do preço da conta de luz, diz IBGE

No ano, IPCA acumula alta de 3,64% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,17% A inflação oficial do país voltou a acelerar e chegou a 0,48% em setembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma alta de 0,59 ponto percentual em relação a agosto, quando registrou queda de 0,11%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,64% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,17%, acima dos 5,13% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2024, a variação havia sido de 0,44%. Dos nove grupos pesquisados, três registraram queda em setembro: Artigos de residência (-0,40%) Alimentação e bebidas (-0,26%) Comunicação (-0,17%) No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de Transportes e o 2,97% de Habitação. Conta de luz segue alta Com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto, a energia elétrica residencial subiu 10,31% em setembro, destacando-se como o principal impacto individual no índice do mês. Cabe destacar a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 18,62% em São Luís (27,30%), a partir de 28 de agosto 15,32% em Vitória (12,37%), a partir de 7 de agosto 4,25% em Belém (8,05%), a partir de 7 de agosto. No ano, a energia elétrica residencial acumula uma alta de 16,42%, destacando-se como o principal impacto individual no resultado acumulado do IPCA. Em 12 meses, o resultado é de 10,64%. Plano de saúde mais caro Em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), o plano de saúde (0,50%) coloca-se como o principal impacto no grupo. Já no grupo Despesas pessoais (0,51%) os principais destaques ficam com o pacote turístico, que subiu 2,87%, e o subitem cinema, teatro e concerto com alta de 2,75%, após a queda de 4,02% em agosto, em razão da semana do cinema.   Fonte: R7 Foto: EDU GARCIA/R7

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Tarifaço prejudicou mais que beneficiou população dos EUA, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta terça-feira (7), que o Brasil vai oferecer os melhores argumentos econômicos para os Estados Unidos, nas negociações para reverter o tarifaço aos produtos brasileiros exportados para aquele país. O principal deles, segundo Haddad, é que a medida está encarecendo a vida do povo estadunidense. “O papel do Ministério da Fazenda e do Ministério do Desenvolvimento [Indústria, Comércio e Serviços – MDIC] é justamente oferecer os melhores argumentos econômicos para mostrar, inclusive, que o povo dos Estados Unidos está sofrendo com o tarifaço. Eles estão com o café da manhã mais caro, eles estão pagando o café mais caro, eles estão pagando a carne mais cara, eles vão deixar de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade no campo, também, da indústria”, disse Haddad, ao participar do programa Bom Dia Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação. Entre os produtos tarifados pelos Estados Unidos estão café, frutas e carnes. “Eles estão notando, de dois meses para cá, que as medidas mais prejudicaram do que favoreceram os Estados Unidos”, reforçou o ministro, ao relembrar que os Estados Unidos têm superávit comercial em relação ao Brasil e muitas oportunidades de investimento, sobretudo voltado para transformação ecológica, terras raras, minerais críticos, energia limpa, eólica e solar. Videoconferência Nesta segunda-feira (6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversa de meia hora, por videoconferência, Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo norte-americano a produtos brasileiros e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras. Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações. Os dois presidentes trocaram seus números de telefone para estabelecer uma via direta de comunicação e, também, devem se encontrar pessoalmente em breve. Segundo Haddad, muito interlocutores propuseram que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotasse outra forma de proceder na negociação, mas, para o ministro, a diplomacia brasileira, “que é das melhores do mundo”, vai prevalecer. “Eu creio que a estratégia que foi decidida pelo presidente Lula vai render os melhores frutos para o Brasil, independentemente de quem seja designado para negociar em nome do governo dos Estados Unidos. E penso que a diplomacia brasileira, com os argumentos que tem, vai saber superar esse momento que foi um equívoco muito grande. Muito mais com base em desinformação do que propriamente com base na realidade dos fatos”, disse o ministro. Para Haddad, a ação de grupos de extrema direita brasileiros está desinformando o governo americano do que acontece no país. “Está cada vez mais claro para o governo dos Estados Unidos, como está claro para o mundo inteiro, que não está acontecendo nada no Brasil que não siga absolutamente as regras democráticas do Estado de Direito.” Tarifaço O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas. No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%. Porém, em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo Trump, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022.   Fonte: Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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País crescerá 2,4% em 2025, acima da América Latina, diz Banco Mundial

A economia brasileira deve crescer 2,4% este ano, acima da média da América Latina e Caribe (2,3%). A projeção é do Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira (7) mais uma edição do relatório econômico para a região. Os economistas do Banco Mundial preveem as seguintes expansões para o Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos) brasileiro:​ Ano Projeção de crescimento do PIB 2025 2,4% 2026 2,2% 2027 2,3% As projeções são as mesmas do relatório de junho deste ano. As estimativas ficam acima tanto das do Banco Central (BC) brasileiro, quanto do mercado financeiro aqui no país. O Relatório de Política Monetária do BC, divulgado no último dia 25, aponta crescimento de 2% em 2025 e de 1,5% no ano que vem. Já o Boletim Focus, pesquisa do BC com instituições financeiras, divulgado nesta segunda-feira (6), prevê alta do PIB de 2,16% em 2025 e de 1,8% em 2026. No ano passado, o PIB brasileiro teve expansão de 3,4%. O Ministério da Fazenda tem projeções mais otimistas, com alta de 2,3% em 2025 e de 2,4% em 2026, de acordo com o Boletim MacroFiscal de setembro. O relatório do Banco Mundial não traz justificativas específicas para a projeção de todos os países, apenas para a região da América Latina e Caribe como um todo. América Latina e Caribe O Banco Mundial é uma instituição financeira internacional, formada por 189 países. A instituição faz parte do sistema das Nações Unidas e fica sediada na capital dos Estados Unidos, Washington. O banco multilateral tem como papel conceder empréstimos a países em desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura, saúde, educação e outras áreas. Para os 29 países da América Latina e Caribe, o Banco Mundial prevê crescimento de 2,3% em 2025 e 2,5% no ano seguinte. A estimativa de 2025 é a mesma do relatório de junho. Já a de 2026 fica 0,1 ponto percentual acima. Em 2024, América Latina e Caribe cresceram 2,2%, assinala o Banco Mundial. Ao separar as projeções por países, a Guiana se destaca, com 11,8% de expansão do PIB este ano e crescimentos superiores a 20% nos anos seguintes: 22,4% em 2026 e 24% em 2027. A explicação está no pujante setor petrolífero. Recentemente a Guiana mergulhou na exploração de petróleo na Margem Equatorial, região geográfica próxima à Linha do Equador, também desejada pela Petrobras. Depois da Guiana, o maior crescimento previsto é da Argentina, 4,6% em 2025 e 4% no ano que vem. Apesar do destaque, a projeção é um recuo em relação ao relatório de junho (5,5% em 2025, 4,5% em 2026). “A Argentina continua apresentando uma recuperação econômica notável após dois anos consecutivos de contração, embora desafios profundos ainda persistam”, ressaltam os economistas. Os piores números são da Bolívia, com previsão de três anos de queda no PIB, sendo -0,5% este ano, -1,1% em 2026 e -1,5% em 2027. Razões para a região De acordo com o Banco Mundial, a América Latina e o Caribe têm o ritmo mais lento entre as regiões globais. Entre as explicações, os especialistas da instituição apontam questões externas e internas. Nas externas, estão a desaceleração da economia global e queda no preço de commodities (matérias-primas comercializadas em grande escala e preços internacionais). Países como o Brasil, Chile, Venezuela e Bolívia são grandes exportadores de commodities. No cenário interno, os economistas apontam a política monetária (combate à inflação), que funciona como um freio na economia. Outros pontos citados são baixo nível de investimento, “tanto público quanto privado”, e “persistente falta de espaço fiscal”, ou seja, governos com limitação dos gastos públicos. “Esses desafios apenas reforçam a relevância da agenda de reformas voltadas ao crescimento que são necessárias nas áreas de infraestrutura, educação, regulação, concorrência e política tributária”, assinala o Banco Mundial. “Enfrentar essas questões exige reformas profundas, entre elas: melhorar os sistemas educacionais em todos os níveis, fortalecer a qualidade das universidades e institutos de pesquisa, bem como estreitar seus vínculos com o setor privado; além de aprofundar os mercados de capitais e facilitar a gestão do risco inerente aos processos de inovação e empreendedorismo”, completa o relatório.   Fonte: Agência Brasil Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

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Tarifas dos EUA afetam a cozinha americana; veja relação com exportação brasileira

Associação de construtores demonstra preocupação a longo prazo com o tarifaço imposto desde agosto pelos Estados Unidos As novas tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump sobre importações de madeira, móveis e produtos derivados nos Estados Unidos já começam a preocupar consumidores e construtores, especialmente no que diz respeito a cozinhas e banheiros. Alíquotas sobre gabinetes, lavatórios e madeira, itens essenciais para esses ambientes, devem encarecer reformas e novas construções residenciais. As tarifas entram em vigor em 14 de outubro, com reajustes previstos para 1º de janeiro de 2026. Trump anunciou uma tarifa de 10% sobre importações de madeira, item bastante usado pelos americanos para os pisos de cômodos. Além disso, os EUA vão implementar um imposto de 25% sobre certos móveis estofados, com previsão de aumento para 30% a partir de 1º de janeiro. Também será cobrada uma taxa de 25% sobre a importação de gabinetes de cozinha e lavatórios, alíquota que deve subir para 50% a partir de 1º de janeiro. Hoje, eletrodomésticos fabricados com aço e alumínio, como geladeira e lava-louças, já sofrem com a cobrança de um imposto de 50%. Segundo estimativa da Associação Nacional de Construtores de Casas (NAHB, na sigla em inglês), cerca de US$ 14 bilhões, ou 7%, de todos os bens usados em novas construções residenciais vêm de outros países, o que pode gerar atraso em projetos ou até paralisar obras em andamento. A NAHB acredita que os custos de construir uma casa nova vão subir de forma significativa com o aumento dos preços de materiais e problemas de logística. Além disso, a confiança dos construtores já estava baixa em 2025, refletindo dificuldades financeiras e maiores custos no setor. Tarifas Trump – Arte/R7 Valores competitivos para os EUA De acordo com o doutor de internacionalização e estratégia João Alfredo Nyegray, do ponto de vista macro do setor habitacional, os efeitos combinados caminham na mesma direção: encarecem a construção e as reformas, especialmente em ambientes de alto consumo de madeira e de bens importados, como cozinhas, banheiros e mobiliário. Todavia, para os economistas do Departamento de Comércio dos EUA, os valores são considerados competitivos e isso deve contribuir para a economia. Em nota, a Associação dos Construtores teme que o preço dos produtos faça as vendas estagnarem, afundando ainda mais a chamada “crise imobiliária” no país. A sensação descrita por eles é de que o governo não está cumprindo a agenda prometida de reduzir a inflação, reduzir as taxas de juros e ajudar a criar uma sociedade de propriedade. Nyegray explica que dizer que o pacote tarifário pode aprofundar a chamada “crise imobiliária” é uma leitura conservadora. “Tarifas não são a causa principal. Juros e renda disponível seguem sendo os vetores centrais da acessibilidade, mas adicionam atrito justamente onde dói, elevando o custo de construir e reformar e postergando projetos marginais em um ciclo já frágil”, explica. Como fica o Brasil? Para o Brasil, os desdobramentos são ambíguos, mas tendem a ser desafiadores no curto prazo. “Os Estados Unidos são o principal mercado de destino do mobiliário brasileiro. Tarifas de 25% a 30% em móveis e de 50% em gabinetes deterioram a competitividade relativa do produto brasileiro frente a alternativas produzidas domesticamente nos EUA ou em países com arranjos produtivos geograficamente mais próximos e escaláveis”, afirma Nyegray. Além disso, a incidência de 10% sobre madeira e derivados também afeta exportadores nacionais dessas linhas. Para Nyegray o pacote tarifário não redefine sozinho o mercado de moradia dos EUA, mas tem reflexos multifacetados. “As medidas intensificam uma tendência de encarecimento e fricção que, num ambiente de crédito mais caro e confiança enfraquecida, tende a alongar prazos de decisão e a adiar projetos no segmento de construção e reforma — com reflexo direto nos preços de móveis e eletrodomésticos e com efeitos colaterais relevantes para a indústria brasileira orientada à exportação”, conclui o especialista.   Fonte: R7 Foto: Daniel Torok/Official White House Photo

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Banco Central passa a bloquear chaves do Pix utilizadas para golpes e fraudes

Medida, que começa a vigorar neste sábado (4), faz parte de pacote de ações para aumentar a segurança do sistema de pagamento instantâneo O Banco Central passa a bloquear a partir deste sábado (4) as chaves Pix identificadas pelos bancos como utilizadas para golpes e fraudes. A nova funcionalidade faz parte de um pacote de ações para aumentar a segurança dos sistema de pagamento instantâneo. A informação foi divulgada em reunião do Fórum Pix na última quinta-feira (2). Além disso, o Pix Parcelado terá normas publicadas até o fim de outubro, após atraso, já que era previsto para setembro. A medida vai impedir que a transferência para quem for marcado como fraudador. ​As instituições marcam o CPF/CNPJ e a chave Pix do usuário sempre que ocorre uma suspeita de fraude envolvendo esse usuário. Após a marcação, não podem ser iniciadas e nem recebidas transações através de contas desse usuário. Além disso, o banco pode rejeitar o pedido de registro de novas chaves Pix, caso o usuário já tenha outra chave ou CPF/CNPJ com marcação. As instituições usam essas informações para autorizar, rejeitar, reter ou bloquear transações, mas também para prevenir fraudes, inclusive se a transação tiver sido rejeitada. Outras medidas de segurança O BC já havia anunciado mudança no Pix Automático, que passará a ser obrigatório em operações de débito interbancários para empresas não autorizadas a partir do dia 13 deste mês. O pagador terá que autorizar o débito no aplicativo da instituição. Botão de contestação Na última semana, a contestação do Pix em caso de golpes ou fraudes passou a ser feita por meio do aplicativo dos bancos, de forma totalmente digital. O chamado botão de contestação pode ser acionado, sem precisar falar com atendentes. Após análise dos bancos que deve ser feita em até 7 dias, o dinheiro poderá ser devolvido em até 11 dias. Segundo o BC, a medida facilita a contestação de uma transação Pix e e o bloqueio na conta do golpista, o que aumenta a chance de devolução dos valores. Rastreamento A partir de 23 de novembro, o mecanismo passará a rastrear o caminho dos recursos e compartilhar as informações com as instituições financeiras envolvidas. Isso permitirá bloquear valores em contas de destino intermediárias e a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação. Essa funcionalidade será obrigatória a partir de 2 de fevereiro de 2026. Calendário de novidades do Pix Pix Parcelado Nova funcionalidade do Pix, que será lançada para a população e para os lojistas no fim de outubro. Será possível a tomada de crédito pelo usuário pagador para permitir o parcelamento de uma transação Pix. Quem estiver recebendo terá acesso a todo o valor instantaneamente, mas quem estiver pagando poderá parcelá-lo. O Pix Parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação Pix, inclusive para transferências. Pix em garantia Ainda em desenvolvimento pelo BC, é esperado que esteja disponível somente em 2026. Vai permitir que os recebíveis futuros de Pix sejam usados como garantia em operações de crédito. Medida é voltada para estabelecimentos comerciais e empresas – não trazendo nenhuma mudança na forma como as pessoas físicas utilizam o Pix. O objetivo é baratear o crédito ofertado para as empresas, principalmente para aquelas cujo uso do Pix é mais relevante. As medidas que já entraram em vigor neste ano: Boleto com QR Code Desde fevereiro de 2025. Contas e cobranças podem ser pagas por meio do Pix, com um QR Code específico, inserido no próprio boleto. Pix por aproximação Desde 28 de fevereiro. O cliente aproxima seu celular do dispositivo do recebedor (a “maquininha”) para que a transação possa ser realizada via Pix, de forma semelhante ao que já ocorre com os cartões de pagamento, usando a tecnologia NFC (Near Field Communication). O Pix por aproximação pode ser feito por meio de uma carteira digital ou pelo aplicativo da instituição de relacionamento do cliente. Pix Automático Começou a funcionar em 16 de junho de 2025. É semelhante ao débito automático. O Pix automático pode ser usado para fazer pagamentos, como contas de água, luz, telefone, condomínio, escola, plano de saúde etc. A pessoa só precisa dar autorização prévia para o início das cobranças. Depois, os débitos serão feitos automaticamente. Sistema de devolução Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED) começou em 1º de outubro. Aplicável somente para fraudes, golpes e crimes, é uma nova solução que permite a contestação de transações Pix diretamente por meio do aplicativo dos bancos. Essa medida não pode ser usada para desacordos comerciais, casos envolvendo terceiros de boa-fé e envio de Pix para a pessoa errada por erro do próprio usuário pagador (como erro de digitação de uma chave). Agenda futura do Pix Ferramenta para consulta de transações liquidadas no SPI (Sistema de Pagamento Instantâneo) Plataforma Centralizada (Cobrança Centralizada de Pix Cobrança Contratos Inteligentes; Duplicata no Pix) Pix Internacional API de Pagamentos (sistema de comunicação entre instituições financeiras e sites de vendas) Novas formas de iniciação do Pix (NFC; Bluetooth; RFID; Reconhecimento facial) Regras para split de pagamentos (separação dos pagamentos, de forma automatizada)   Fonte: R7 Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

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Lula aprova fim da obrigatoriedade de aulas em autoescolas para tirar CNH

O projeto também prevê facilitação para obtenção das categorias C, D e E  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou um projeto que elimina a exigência de frequentar autoescolas para quem deseja obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta será submetida a consulta pública a partir desta quinta-feira (02) e deve entrar em vigor até o fim do ano, por meio de portarias, sem necessidade de aprovação no Congresso.  Com a mudança, os candidatos poderão escolher livremente como se preparar para os exames: em autoescolas, com instrutores autônomos credenciados ou até por ensino digital. Permanecem obrigatórias apenas as provas teórica e prática, aplicadas pelos Detrans.  Segundo o governo, a medida tem como objetivo reduzir custos e ampliar o acesso à CNH, principalmente para pessoas de baixa renda e mulheres. Hoje, tirar a habilitação custa em média R$ 3.215,64, sendo que 77% desse valor está ligado às autoescolas. Com o novo modelo, o preço pode cair em até 80%, chegando a aproximadamente R$ 750. A expectativa é gerar uma economia de R$ 9 bilhões por ano.  O projeto também prevê facilitação para obtenção das categorias C, D e E, voltadas para motoristas profissionais.  De acordo com o Palácio do Planalto, a iniciativa segue experiências já adotadas em outros países e busca tornar o processo de habilitação mais inclusivo, sem abrir mão da segurança no trânsito. (Renan Isaltino)

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Juros do cartão de crédito sobem em agosto e atingem maior patamar para o mês desde 2016

Taxa do cheque especial, segunda linha de crédito mais cara, apresentou queda e chegou a 137,9% ao ano, segundo o BC A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito voltou a subir e chegou a 451,5% ao ano em agosto. O patamar é o maior para mês desde 2016, quando chegou a 482,7% ao ano. O indicador subiu 5,3 pontos percentuais em relação a julho, quando a taxa era de 446,2% ao ano. A informação consta das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. Na prática, isso significa que qualquer dívida no cartão de crédito feita há um ano cresce cinco vezes se o consumidor não pagar a fatura no dia do vencimento. Por exemplo, o consumidor que devia R$ 800 em agosto do ano passado precisa desembolsar um adicional de R$ 3.612 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 4.412. Apesar da alta dos juros, em dezembro de 2023, o Conselho Monetário Nacional determinou um limite de 100% para as taxas de juros do rotativo após o Congresso Nacional aprovar uma lei com essa regra. A decisão entrou em vigor no ano passado e vale para as dívidas contraídas a partir de janeiro. Sendo assim, com a nova norma, se a dívida for de R$ 200, por exemplo, o valor total, com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 400. As taxas apresentadas pelo BC podem sugerir, portanto, que os bancos estejam descumprindo a lei, mas o que acontece é apenas um registro estatístico. Para chegar às taxas anuais, a autoridade monetária extrapola o juro cobrado ao mês pela instituição financeira para o ano. Essa taxa, porém, nem sempre é efetivada porque, geralmente, são apenas por alguns dias ou semanas que o consumidor fica “pendurado” no cartão, que costuma ter as taxas mais elevadas. O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, explicou que a instituição não pretende descontinuar essa série histórica porque ela ainda serve como referência para mostrar a velocidade de aumento ou redução dos juros e também porque é um dos componentes para se chegar à taxa cobrada pelo sistema como um todo. Cheque especial O cheque especial, segunda linha de crédito mais cara disponível no mercado, que está embutida na conta-corrente dos brasileiros, caiu em agosto. Os juros médios chegaram a 137,9% ao ano, 0,3 ponto percentual a menos do que o registrado em julho. No cheque especial, uma dívida de R$ 800 mantida por um ano sem pagamento salta para R$ 1.903,20. Crédito consignado Para driblar os índices das modalidades com as maiores taxas de juros do mercado, os consumidores podem aderir ao empréstimo consignado, que oferece desconto direto na folha de pagamento. A taxa da linha de crédito subiu 0,3 ponto percentual em agosto e figura em 26,7% ao ano, a maior para o mês desde 2017, quando registrou 27,2%. Dentro do consignado, as taxas variam entre os grupos de profissionais, com a menor delas cobrada aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 24,1% ao ano. Para os servidores públicos e trabalhadores do setor privado, as cobranças figuram em, respectivamente, 24,8% e 56,3% ao ano.   Fonte: F7 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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