O Controle de Arboviroses da Secretaria de Saúde de Sumaré continuou, nesta terça-feira (18), o fumacê contra a Dengue no Jardim Dall’Orto, região do Maria Antônia. O veículo de nebulização passou pelas ruas do bairro. Os agentes de endemias atuam desde a segunda-feira (17) na nebulização com a bomba costal e, à noite, o “fumacê” percorre as ruas do bairro com aplicação do veneno.
Além da operação, as equipes fazem visitas casa a casa, busca ativa de casos suspeitos e positivos da doença, verificação dos quintais, aplicação de larvicidas (quando necessário), retirada dos materiais inservíveis e entrega das telas milimétricas. Os moradores contam também com orientações da equipe e panfletagem sobre os sintomas das arboviroses e medidas de controle do mosquito. Ainda nesta semana as equipes seguem com os trabalhos no Vila Flora.
O trabalho de bloqueio é importante para interromper a transmissão da dengue. “Porém, é ainda mais importante cuidarmos do nosso quintal, eliminando os criadouros. Não adianta realizarmos esses serviços hoje se, na semana que vem, houver novamente larvas do mosquito se desenvolvendo, retomando todo o ciclo”, explicou o secretário municipal de Saúde Rafael Virginelli.
Até o momento, Sumaré registrou 2.882 notificações, com 1.337 casos positivos de dengue e 3 óbitos em decorrência da doença.
Outras ações
Ainda para conter a proliferação do mosquito, os agentes de Endemias estiveram na segunda-feira (17) na região do Maria Antônia fazendo os PE (Pontos Estratégicos), abrangendo locais propícios ao acúmulo de água, como borracharias, ferros velhos, terrenos baldios e comércios. Durante a visita, a equipe fez a pulverização de veneno e aplicação de larvicidas, bem como a destruição de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os proprietários receberam orientações sobre as medidas de controle do mosquito e sintomas da doença, comprometendo-se a manter o local livre de criadouros.
Na semana passada, os agentes de endemias fizeram as ações nos imóveis especiais. A visita foi realizada nas USFs (Unidade de Saúde da Família) Florely e Picerno.
Os imóveis especiais são locais não residenciais com grande fluxo de pessoas, e que podem favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Alguns exemplos são unidades de saúde, escolas, comércios, indústrias, templos religiosos, entre outros estabelecimentos.
Foto: Prefeitura de Sumaré