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Capotamento e parto de emergência: veja detalhes sobre acidente que matou 11 em MG

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o que provocou o capotamento de um ônibus com 53 ocupantes na MG-223, próximo a Araguari, cidade a 671 km de Belo Horizonte, na madrugada de terça-feira (8). O acidente matou 11 pessoas, incluindo duas crianças. Oito vítimas estão internadas em estado grave. Os outros ocupantes tiveram ferimentos leves. O motorista e testemunhas prestaram depoimento na delegacia da cidade. Veja o que se sabe sobre o acidente.

Dinâmica

O ônibus saiu de Goiânia (GO) na segunda-feira (07) e estava a caminho de São Paulo (SP). As primeiras informações indicam que o motorista perdeu o controle da direção do coletivo, atravessou o canteiro central que liga as rodovias MG-223 e a MG-413 e capotou na alça de acesso. Testemunhas e ocupantes do ônibus dizem que o veículo estava acima do limite de velocidade, mas a informação ainda não foi confirmada pela polícia.

Investigação

A Polícia Civil declarou que a investigação sobre o acidente está em andamento. De acordo com a corporação, o motorista do ônibus prestou depoimento na delegacia de Araguari. Ele foi ouvido e liberado. O condutor fez o teste do bafômetro, que deu negativo. Segundo a instituição, “não há elementos suficientes que justifiquem a prisão até o momento”. Outras vítimas e testemunhas também foram ouvidas e prestaram declarações.

A polícia informou também que o trabalho de identificação dos corpos está em andamento no Posto Médico-Legal. “A PCMG reforça seu compromisso com a elucidação do caso e com o apoio às famílias das vítimas neste momento de dor”, concluiu o comunicado.

Segundo o major Fabrício Araújo, do Corpo de Bombeiros, o processo de identificação é difícil, já que algumas pessoas foram arremessadas com o capotamento. “Não foi possível precisar a idade e sexo das vítimas, uma vez que em decorrência do sinistro e dessas vítimas serem ejetadas, assim como seus pertences e bolsas, não foi possível fechar todos os detalhes”, explicou.

Parto de emergência

Uma das vítimas do acidente, que estava grávida de oito meses, passou por um parto de emergência no Hospital de Clínicas da UFU (Universidade Federal de Uberlândia). O casal viajava na parte de baixo do ônibus. Segundo o homem, a bebê, chamada Aurora, está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal da unidade de saúde.

O homem contou que estava dormindo e acordou quando sentiu o veículo inclinando. “Estava muito escuro, eu estava dormindo, mas meu sono é muito leve. Eu estava deitado do lado dela e senti o ônibus inclinando. Acordei no susto e ela me perguntou o que era. Tentei segurá-la e puxá-la para o meu lado, só que aí o ônibus saiu arrastando e foi arrastando pelo trevo”, detalhou.

O marido contou que precisou procurar pela esposa com uma lanterna, quando saiu do ônibus. A mulher sofreu ferimentos graves e precisou amputar um dos braços. Segundo o marido, ela fez uma cirurgia no braço e vai passar por um procedimento na cabeça, já que parte do couro cabeludo foi arrancado.

Superlotação na UPA

O resgate das vítimas do acidente ocupou toda capacidade de atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Araguari. Diante da situação emergencial, a Prefeitura fez um apelo à população para que só procure a UPA em casos de urgência e emergência, recomendando que demais pacientes busquem outras unidades de saúde da cidade.

“As equipes de saúde estão mobilizadas para garantir o atendimento adequado às vítimas, utilizando todos os recursos disponíveis da rede municipal”, afirmou a Prefeitura em nota.

A administração municipal também expressou solidariedade aos familiares das vítimas fatais do acidente. “Manifestamos profundo pesar e solidariedade aos familiares e amigos das vítimas deste trágico episódio”, concluiu.

Veja a nota da empresa do ônibus na íntegra:

“A Real Expresso lamenta profundamente o ocorrido às 3h24 da madrugada de hoje, envolvendo um de seus veículos na MG 223 próximo a Araguari. O ônibus, que havia saído de Anápolis (GO) às 20h30 de ontem com destino a São Paulo, transportava 53 passageiros. Desde a ocorrência, nossas equipes foram mobilizadas imediatamente, incluindo profissionais especializados, para prestar apoio no local e junto a familiares. Até o momento foram confirmadas 11 vítimas fatais. 6 feridos encontram-se nos hospitais locais como o Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU); 10 foram para a UPA de Araguari (dos quais 8 permanecem e 2 passageiros já receberam alta). Os demais foram liberados no momento do atendimento local e seguiram viagem. Estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades responsáveis para investigar as causas do acidente e esclarecer todos os detalhes. Nesse momento estamos concentrados no apoio às vítimas e todo suporte às suas famílias. Para familiares e pessoas que buscam mais informações sobre os passageiros, disponibilizamos nosso canal de atendimento 24 horas através do telefone 0800 728 1992, que está à disposição para fornecer todo o suporte necessário”.

 

Fonte: R7

Foto: Reprodução/RECORD MINAS

GCM de São Paulo passa a multar infrações de trânsito a partir desta quinta-feira

A medida foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo e oficializada por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo  A partir desta quinta-feira (08), os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo estão autorizados a fiscalizar e multar veículos em situação irregular que circulam pela capital paulista. A medida foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo e oficializada por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo.  Na prática, os guardas municipais passam a ter poder para registrar infrações de trânsito, aplicar multas e adotar medidas administrativas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A iniciativa acontece no início do Maio Amarelo, mês voltado à conscientização sobre a segurança viária e a prevenção de acidentes.  Além da fiscalização, o convênio também prevê ações integradas entre os governos estadual e municipal, como campanhas educativas e projetos conjuntos com foco na redução de acidentes e mortes no trânsito.  A autorização para atuação da GCM em fiscalizações de trânsito foi respaldada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023. A Corte reconheceu que guardas municipais têm competência legal para atuar na fiscalização do tráfego urbano, desde que haja um convênio com o órgão executivo de trânsito — o que foi formalizado entre o Detran-SP e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).  Com isso, a Prefeitura amplia a presença fiscalizadora nas ruas da capital, apostando na atuação integrada como estratégia para aumentar a segurança viária e reduzir comportamentos imprudentes ao volante. (Renan Isaltino)

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Com 499 abordagens e 889 cobertores entregues, Operação Inverno já está em ação

Durante o período da operação, o serviço fica ativo todos os dias  A primeira semana de atividade da Operação Inverno, de 1º a 4 de maio, registrou 499 abordagens a pessoas em situação de rua em Campinas. Destas, 389 eram homens, 73 eram mulheres, 31 pessoas idosas e 6 pessoas LGBTQIA+; 32 pessoas aceitaram abrigo no Samim e foram distribuídos 889 cobertores. A mobilização, realizada por meio da equipe do SOS Rua, continuará até o dia 30 de setembro.  A ação é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social com o objetivo de ampliar a proteção à população em situação de rua durante os meses mais frios do ano. Durante o período da operação, o serviço fica ativo todos os dias: de segunda a sexta-feira, das 8h à meia-noite; aos fins de semana e feriados, das 18h à meia-noite. Caso a pessoa em situação de rua recuse o acolhimento no Samim, recebe cobertores como alternativa de proteção ao frio.  “Nosso compromisso com a população em situação de rua é permanente, mas se intensifica durante os meses mais frios do ano. A Operação Inverno é uma resposta humanitária à vulnerabilidade extrema, buscando garantir que ninguém enfrente as baixas temperaturas desassistido. Mesmo diante das recusas de acolhimento, oferecemos cobertores e continuamos insistindo no cuidado e na proteção. Cada abordagem é uma oportunidade de acolher, orientar e, muitas vezes, iniciar uma trajetória de reconstrução de vida”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.  O atendimento pode ser solicitado por qualquer cidadão que encontre uma pessoa em situação de vulnerabilidade nas ruas. O contato deve ser feito pelo telefone (19) 3253-4512, das 8h às 18h, e via WhatsApp (19) 99984-6496, das 18h às 21h. Após esse horário, por limitações logísticas, as solicitações não são atendidas.  Em 2024, a Operação Inverno registrou 10.417 abordagens em 21 semanas de atuação. Foram distribuídos 16.376 cobertores e feitos 1.887 encaminhamentos ao Samim, albergue que funciona 24 horas com capacidade para 120 pessoas — sendo 90 homens, 16 mulheres, 10 mães com crianças e 4 vagas para pessoas LGBTQIA+.  A semana de maior movimento em 2024 foi a de 26 de agosto a 1º de setembro, com 732 pessoas atendidas. A média semanal de atendimentos foi de 555 pessoas. Segundo a coordenação do SOS Rua, mesmo antes do início oficial da edição 2025, ações como a distribuição de cobertores já vêm sendo realizadas devido às baixas temperaturas.

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Governo de SP amplia uso de câmeras corporais na PM e reforça transparência em ações policiais

A ampliação prevê a implementação de novas câmeras corporais, com tecnologias mais avançadas  O Governo de São Paulo vai ampliar em 25% o número de câmeras operacionais portáteis (COPs) utilizadas pela Polícia Militar. Com a expansão, a corporação passará a contar com 15 mil equipamentos, medida que reforça a política de monitoramento e transparência nas ações policiais em todo o estado.  A decisão foi firmada em acordo entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE), a Defensoria Pública e o Ministério Público de São Paulo, com participação da Polícia Militar. O pacto foi homologado nesta quinta-feira (8) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, após uma série de audiências conduzidas pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (NUSOL) e intermediadas pelo Núcleo de Processos Estruturais Complexos (Nupec) do Supremo.  “Todos os encontros foram conduzidos sob um clima de diálogo construtivo, reforçando o compromisso do governo paulista com a transparência e a segurança pública”, afirmou a Procuradora Geral do Estado, Inês Coimbra. “O uso dos dispositivos atende aos princípios de controle da atividade policial e promoção da legalidade e da integridade das operações.”    Tecnologia de ponta e maior controle  A ampliação prevê a implementação de novas câmeras corporais, com tecnologias mais avançadas, adquiridas por meio de contrato com a empresa Motorola. O equipamento traz uma série de recursos inéditos: acionamento remoto automático pelo COPOM durante despachos de ocorrências, ativação por proximidade via Bluetooth, com alcance de até 10 metros, e reativação automática em caso de interrupção manual da gravação.  As câmeras também poderão ser acionadas remotamente pela supervisão. Caso isso não ocorra, continua valendo a obrigatoriedade de acionamento manual por parte do policial, sempre que se deparar com fatos de interesse da segurança pública.  Outros destaques tecnológicos incluem áudio bidirecional para comunicação com a central, geolocalização em tempo real, imagens em alta resolução — o que facilita a identificação de pessoas e veículos —, além de uma trilha de auditoria mais segura e completa para o controle das gravações.    Regiões prioritárias e política de segurança pública  O novo acordo determina que os equipamentos sejam priorizados em regiões classificadas como de alta e média prioridade, conforme matriz de risco de letalidade elaborada pela Polícia Militar. O uso também será obrigatório em operações de grande porte e em incursões em comunidades vulneráveis, sempre que houver disponibilidade dos dispositivos.  O contrato original com a Motorola previa a aquisição de 12 mil câmeras, número já 20% superior ao atual uso da corporação. Com o novo aditivo, o total será ampliado para 15 mil, sendo que os modelos mais recentes já foram testados em condições reais no município de São José dos Campos e serão implantados de forma gradual.  Outro avanço importante é o sistema de “buffer”, que armazena os 90 segundos anteriores ao acionamento. Ou seja, mesmo antes da gravação oficial ser iniciada, as câmeras já capturam o contexto da ação policial — uma medida que pode ser crucial na apuração de condutas e ocorrências.    Compromisso com a legalidade  A medida é considerada um avanço significativo na consolidação de uma política pública voltada à legalidade e à segurança da população, aliando tecnologia de ponta a mecanismos de controle e fiscalização do trabalho policial.  Com a homologação pelo STF, São Paulo se posiciona na vanguarda do monitoramento de ações de segurança pública, apostando na tecnologia como ferramenta de proteção à sociedade e de valorização das boas práticas policiais. (Renan Isaltino) Foto: governo de SP

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