Portal Veloz

O clima em Limeira

Localizando...

Velocidade do Vento

Umidade do Ar

Campinas tem novos prazos para modernização da iluminação pública

Prefeitura e consórcio Conecta Campinas assinaram Termo de Ajustamento de Conduta com um novo cronograma de trabalho

 

A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Serviços Públicos, se reuniu com o consórcio Conecta Campinas na tarde desta quarta-feira, 5 de fevereiro, para discutir o acompanhamento dos novos cronogramas de trabalho para a modernização do parque de iluminação da cidade. O objetivo é trocar todas as lâmpadas da cidade, cerca de 120 mil pontos, por LED. Os novos prazos foram definidos por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 7 de janeiro deste ano.  A reunião foi a primeira do Comitê de Governança, grupo formado por gestores da Administração Municipal e do Consórcio para acompanhamento das atividades.

 

O consórcio havia sido penalizado a partir de julho de 2024 por descumprir os prazos. De acordo com o contrato, o consórcio Conecta deveria substituir  aproximadamente 40 mil luminárias convencionais por LED até o dia 7 de junho de 2024, o que estava definido pelo Marco 1 da concessão. Porém, até aquela data, havia sido executado apenas 40% do total. De acordo com o novo cronograma, esta quantidade de novas luminárias deve ser instalada até 30 de abril de 2025, novo prazo para cumprimento do Marco 1. Se o TAC não for cumprido, o contrato será rescindido.

 

O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explica que o cronograma para o cumprimento dos demais marcos também foi alterado. “Além das 40 mil luminárias do Marco 1, devem ser entregues mais 40 mil até o Marco 2, em 31 de outubro de 2025 e mais 40 mil no Marco 3, em 30 de abril de 2026. A partir daí, a modernização em LED estará concluída e o consórcio continuará com a manutenção”, explica o secretário.

 

O consórcio está com 33 equipes de trabalho para modernização e manutenão das luminárias. Até o momento, foran instaladas cerca de 25 mil luminárias de LED em Campinas. A modernização do parque de iluminação é feito simultaneamente em todas as regiões da cidade. “Com essas novas luminárias, a cidade já está economizando cerca de R$ 700 mil mensais na conta de energia elétrica, porque as lâmpadas de LED são muito mais econômicas. E quando estiver em toda a cidade, a economia será ainda maior”, complementa o secretário.

 

Além da troca de luminárias, o consórcio deve fazer a nova iluminação de faixas de pedestres, praças e/ou parquese bosques, monumentos e outros patrimônios históricos.

 

Com a assinatura do TAC, a multa diária de R$ 19 mil, definida em julho de 2024, deixou de ser cobrada, a partir da assinatura do documento (7 de janeiro de 2025). A multa aplicada até então ainda deverá ser paga. O valor total da multa é de aproximadamente R$ 4 milhões.

 

Audiência

 

Uma audiência pública sobre a iluminação pública está prevista para o dia 17 de fevereiro, a partir das 16h, na Câmara Municipal de Campinas, quando será apresentado o TAC e os demais detalhes dos novos cronogramas do contrato de iluminação da Prefeitura de Campinas e do consórcio Conecta Campinas.

 

Histórico da PPP

 

A Prefeitura e o consórcio Conecta assinaram contrato de 13 anos por meio de uma Parceria Público-privada (PPP) em 7 de março de 2023. O consórcio ficou responsável pela implantação, modernização com LED, operação, expansão e manutenção de toda a rede de iluminação pública de Campinas, sob gestão da Secretaria Municipal de Serviços Públicos.

 

A previsão de investimento, por parte do concessionário, para o novo sistema de iluminação da cidade, foi de cerca de R$ 172 milhões. O valor da contraprestação mensal máxima, a ser paga pelo município ao parceiro privado, seria de até R$ 1,5 milhão. Atualmente, o valor mensal é de aproximadamente R$ 450 mil. Este valor será alterado conforme o andamento dos serviços.

 

Em 25 de junho de 2024, teve início um processo administrativo de aplicação de penalidade contra o consórcio Conecta Campinas por não cumprir o cronograma acordado com a Prefeitura de Campinas, na fase 2, Marco I.

 

Serviço:

 

Além da modernização, o consórcio também faz a manutenção de luminárias e lâmpadas, em atendimento às demandas da população e pelas vistorias das próprias equipes de trabalho. Em caso de necessidade de reparos e troca de lâmpadas apagadas, acesas durante o dia ou piscando, a população também pode solicitar manutenção pelo telefone 0800 002 1747.

 

Foto: Prefeitura de Campinas

GCM de São Paulo passa a multar infrações de trânsito a partir desta quinta-feira

A medida foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo e oficializada por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo  A partir desta quinta-feira (08), os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo estão autorizados a fiscalizar e multar veículos em situação irregular que circulam pela capital paulista. A medida foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo e oficializada por meio de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo.  Na prática, os guardas municipais passam a ter poder para registrar infrações de trânsito, aplicar multas e adotar medidas administrativas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A iniciativa acontece no início do Maio Amarelo, mês voltado à conscientização sobre a segurança viária e a prevenção de acidentes.  Além da fiscalização, o convênio também prevê ações integradas entre os governos estadual e municipal, como campanhas educativas e projetos conjuntos com foco na redução de acidentes e mortes no trânsito.  A autorização para atuação da GCM em fiscalizações de trânsito foi respaldada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023. A Corte reconheceu que guardas municipais têm competência legal para atuar na fiscalização do tráfego urbano, desde que haja um convênio com o órgão executivo de trânsito — o que foi formalizado entre o Detran-SP e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).  Com isso, a Prefeitura amplia a presença fiscalizadora nas ruas da capital, apostando na atuação integrada como estratégia para aumentar a segurança viária e reduzir comportamentos imprudentes ao volante. (Renan Isaltino)

Veja mais

Com 499 abordagens e 889 cobertores entregues, Operação Inverno já está em ação

Durante o período da operação, o serviço fica ativo todos os dias  A primeira semana de atividade da Operação Inverno, de 1º a 4 de maio, registrou 499 abordagens a pessoas em situação de rua em Campinas. Destas, 389 eram homens, 73 eram mulheres, 31 pessoas idosas e 6 pessoas LGBTQIA+; 32 pessoas aceitaram abrigo no Samim e foram distribuídos 889 cobertores. A mobilização, realizada por meio da equipe do SOS Rua, continuará até o dia 30 de setembro.  A ação é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social com o objetivo de ampliar a proteção à população em situação de rua durante os meses mais frios do ano. Durante o período da operação, o serviço fica ativo todos os dias: de segunda a sexta-feira, das 8h à meia-noite; aos fins de semana e feriados, das 18h à meia-noite. Caso a pessoa em situação de rua recuse o acolhimento no Samim, recebe cobertores como alternativa de proteção ao frio.  “Nosso compromisso com a população em situação de rua é permanente, mas se intensifica durante os meses mais frios do ano. A Operação Inverno é uma resposta humanitária à vulnerabilidade extrema, buscando garantir que ninguém enfrente as baixas temperaturas desassistido. Mesmo diante das recusas de acolhimento, oferecemos cobertores e continuamos insistindo no cuidado e na proteção. Cada abordagem é uma oportunidade de acolher, orientar e, muitas vezes, iniciar uma trajetória de reconstrução de vida”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.  O atendimento pode ser solicitado por qualquer cidadão que encontre uma pessoa em situação de vulnerabilidade nas ruas. O contato deve ser feito pelo telefone (19) 3253-4512, das 8h às 18h, e via WhatsApp (19) 99984-6496, das 18h às 21h. Após esse horário, por limitações logísticas, as solicitações não são atendidas.  Em 2024, a Operação Inverno registrou 10.417 abordagens em 21 semanas de atuação. Foram distribuídos 16.376 cobertores e feitos 1.887 encaminhamentos ao Samim, albergue que funciona 24 horas com capacidade para 120 pessoas — sendo 90 homens, 16 mulheres, 10 mães com crianças e 4 vagas para pessoas LGBTQIA+.  A semana de maior movimento em 2024 foi a de 26 de agosto a 1º de setembro, com 732 pessoas atendidas. A média semanal de atendimentos foi de 555 pessoas. Segundo a coordenação do SOS Rua, mesmo antes do início oficial da edição 2025, ações como a distribuição de cobertores já vêm sendo realizadas devido às baixas temperaturas.

Veja mais

Governo de SP amplia uso de câmeras corporais na PM e reforça transparência em ações policiais

A ampliação prevê a implementação de novas câmeras corporais, com tecnologias mais avançadas  O Governo de São Paulo vai ampliar em 25% o número de câmeras operacionais portáteis (COPs) utilizadas pela Polícia Militar. Com a expansão, a corporação passará a contar com 15 mil equipamentos, medida que reforça a política de monitoramento e transparência nas ações policiais em todo o estado.  A decisão foi firmada em acordo entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE), a Defensoria Pública e o Ministério Público de São Paulo, com participação da Polícia Militar. O pacto foi homologado nesta quinta-feira (8) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, após uma série de audiências conduzidas pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (NUSOL) e intermediadas pelo Núcleo de Processos Estruturais Complexos (Nupec) do Supremo.  “Todos os encontros foram conduzidos sob um clima de diálogo construtivo, reforçando o compromisso do governo paulista com a transparência e a segurança pública”, afirmou a Procuradora Geral do Estado, Inês Coimbra. “O uso dos dispositivos atende aos princípios de controle da atividade policial e promoção da legalidade e da integridade das operações.”    Tecnologia de ponta e maior controle  A ampliação prevê a implementação de novas câmeras corporais, com tecnologias mais avançadas, adquiridas por meio de contrato com a empresa Motorola. O equipamento traz uma série de recursos inéditos: acionamento remoto automático pelo COPOM durante despachos de ocorrências, ativação por proximidade via Bluetooth, com alcance de até 10 metros, e reativação automática em caso de interrupção manual da gravação.  As câmeras também poderão ser acionadas remotamente pela supervisão. Caso isso não ocorra, continua valendo a obrigatoriedade de acionamento manual por parte do policial, sempre que se deparar com fatos de interesse da segurança pública.  Outros destaques tecnológicos incluem áudio bidirecional para comunicação com a central, geolocalização em tempo real, imagens em alta resolução — o que facilita a identificação de pessoas e veículos —, além de uma trilha de auditoria mais segura e completa para o controle das gravações.    Regiões prioritárias e política de segurança pública  O novo acordo determina que os equipamentos sejam priorizados em regiões classificadas como de alta e média prioridade, conforme matriz de risco de letalidade elaborada pela Polícia Militar. O uso também será obrigatório em operações de grande porte e em incursões em comunidades vulneráveis, sempre que houver disponibilidade dos dispositivos.  O contrato original com a Motorola previa a aquisição de 12 mil câmeras, número já 20% superior ao atual uso da corporação. Com o novo aditivo, o total será ampliado para 15 mil, sendo que os modelos mais recentes já foram testados em condições reais no município de São José dos Campos e serão implantados de forma gradual.  Outro avanço importante é o sistema de “buffer”, que armazena os 90 segundos anteriores ao acionamento. Ou seja, mesmo antes da gravação oficial ser iniciada, as câmeras já capturam o contexto da ação policial — uma medida que pode ser crucial na apuração de condutas e ocorrências.    Compromisso com a legalidade  A medida é considerada um avanço significativo na consolidação de uma política pública voltada à legalidade e à segurança da população, aliando tecnologia de ponta a mecanismos de controle e fiscalização do trabalho policial.  Com a homologação pelo STF, São Paulo se posiciona na vanguarda do monitoramento de ações de segurança pública, apostando na tecnologia como ferramenta de proteção à sociedade e de valorização das boas práticas policiais. (Renan Isaltino) Foto: governo de SP

Veja mais