Portal Veloz

O clima em Limeira

Localizando...

Velocidade do Vento

Umidade do Ar

Campinas continua em estado de observação para as chuvas

Índice de chuva em 72 horas é de 74,8 milímetros; chuva de quinta-feira, dia 2, derrubou 20 árvores na cidade; Equipes da Secretaria de Serviços Públicos realizam trabalho de limpeza por conta das chuvas

 

Campinas continua em estado de observação para chuvas nesta sexta-feira, 3 de janeiro, com precipitação de 74,8 milímetros registrada no município em 72 horas. De acordo com o Cepagri da Unicamp, uma frente fria se aproxima pelo sul do País e traz instabilidade ao estado de São Paulo potencializando a ocorrência de chuva na região metropolitana de Campinas. Nesta sexta e no sábado, 4, chuvas mais expressivas e generalizadas (bem distribuídas geograficamente) devem ocorrer, também devido à aproximação (sexta-feira) e passagem (sábado) da uma frente fria.

A partir da tarde desta sexta, novas instabilidades se formam, dando origem a tempestades, que podem ser de alto impacto, também associadas a chuvas locais fortes, grande incidência de raios, rajadas de vento da ordem de 60 a 80 km/h ou pontualmente superiores e possibilidade de granizo. Podem ocorrer picos de chuva forte que resultem em acumulados expressivos, sendo recomendada atenção quanto à possibilidade de pontos de alagamento e enxurradas. As temperaturas ficam entre 20°C e 29°C na sexta-feira e entre 20°C e 28°C no sábado.

As mudanças no tempo, segundo o Cepagri, podem  ocorrer em um curto intervalo de tempo (cerca de 30 minutos ou menos). O boletim indica que um “sintoma” de que há tempestades se desenvolvendo em áreas próximas é a ocorrência de trovoadas.

“Dessa forma, ao som de trovoadas, é importante que a população permaneça atenta e pronta a buscar proteção”, informa. A Defesa Civil também reforça a necessidade de atenção redobrada em áreas mais vulneráveis, pois há risco para transtornos, como deslizamentos, desabamentos, enchentes, alagamentos e ocorrências relacionadas com descargas elétricas e rajadas de vento forte.

Ocorrências

O relatório da Defesa Civil de Campinas aponta que na quinta-feira, dia 2, houve 20 quedas de árvore e 6 quedas de galhos de árvores. As regiões mais atingidas foram a Leste e a Norte. As equipes de arborização do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) continuam nas ruas, em locais de quedas de árvores e galhos, para desobstruir as vias e recolher o que for preciso.

Veja os números por bairros:

Quedas de árvores:

  • Região Norte: Parque Via Norte (1);
  • Região Leste: Centro (3), Parque São Quirino (2, sendo 1 sobre a rede elétrica), Botafogo (2), Cambuí (2);
  • Região Norte: Jardim Brasil (4, sendo 1 sobre
  • a rede elétrica), Bonfim (3), Jardim Novo Botafogo (1), Vila Andrade Neves (1), Jardim Guanabara (1).

Quedas de galhos:

  • Região Sudoeste: Dic V (1);
  • Região Leste: Cambuí (1), Centro (1);
  • Região Norte: Jardim Chapadão (1), Bonfim (1);
  • Região Sul: Vila Industrial (1);

Além disso, foi registrado um alagamento de imóvel no Parque São Quirino (região Leste). A avenida Heitor Penteado, que circunda o Taquaral, chegou a alagar na quinta-feira à noite, mas o bloqueio da pista interna foi pontual.

O Centro de Saúde (CS) Joaquim Egídio chegou a registrar goteiras em algumas salas, mas nenhum atendimento foi prejudicado nesta sexta. As equipes de manutenção e limpeza foram acionadas após a chuva.

Já o CS Anchieta retomou nesta manhã o serviço de vacinação. Ele precisou ser interrompido temporariamente na tarde de quinta após problema em uma geladeira por conta da oscilação de energia durante o temporal. A CPFL foi acionada e os demais atendimentos no centro de saúde não foram afetados.

Chuvas

As equipes da Prefeitura estão de prontidão para atender a população afetada, desobstruir vias, realizar a limpeza e atuar na prevenção de acidentes. A força-tarefa reúne a Defesa Civil e as secretarias que atuam diretamente nas  ocorrências de chuvas: Serviços Públicos, Desenvolvimento e Assistência Social, Habitação/Cohab e Emdec (Empresa de Desenvolvimento de Campinas).

Importante avisar

  • Ligue 199, da Defesa Civil, para alagamento, inundações e quedas de árvores;
  • Ligue 118, Emdec, para emergências de trânsito;
  • Ligue 193, Bombeiros, para situação de emergência.
  • Ligue 156, da Prefeitura, para solicitar vistoria para poda e/ou extração de árvores

Foto: Prefeitura de Campinas

Falta de drenagem urbana agrava desastres e exige investimentos urgentes no Brasil

A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos  Mais de um terço dos municípios brasileiros não possui infraestrutura adequada para drenagem das águas pluviais, um problema que contribui significativamente para inundações e deslizamentos. Entre 1991 e 2023, o país registrou cerca de 26 mil eventos hidrológicos de desastres, resultando em 3.464 mortes e prejuízos superiores a R$ 151 bilhões.  Apesar da aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico em 2020, que estabelece metas ambiciosas para universalizar o acesso à água potável e ao tratamento de esgoto até 2033, os investimentos na área têm sido insuficientes. De 2017 a 2023, os aportes médios foram de cerca de R$ 10 bilhões por ano, menos da metade dos R$ 22 bilhões anuais necessários para atingir as metas estabelecidas.  O Instituto Trata Brasil destaca que, para cumprir as metas do marco legal, seria necessário dobrar os investimentos atuais em drenagem urbana. A falta de infraestrutura adequada não só compromete a segurança das populações urbanas, mas também gera impactos econômicos significativos, com prejuízos que ultrapassam R$ 151 bilhões ao longo de três décadas.  A situação é agravada pelas mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a severidade dos eventos climáticos extremos. Especialistas alertam que, sem investimentos adequados em infraestrutura de drenagem e saneamento, o país continuará enfrentando tragédias recorrentes e perdas econômicas substanciais.  Para reverter esse cenário, é fundamental que o Brasil aumente significativamente os investimentos em saneamento básico, com foco especial na drenagem urbana. A mobilização de recursos públicos e privados, aliada a uma gestão eficiente e transparente, é essencial para garantir a segurança das populações urbanas e a resiliência das cidades frente aos desafios climáticos.  O cumprimento das metas do Marco Legal do Saneamento até 2033 requer não apenas recursos financeiros, mas também vontade política e compromisso com o desenvolvimento sustentável. Sem ações concretas e investimentos adequados, o país continuará vulnerável aos impactos devastadores das chuvas e inundações. (Renan Isaltino)  Fonte: Agência Brasil

Veja mais

Polícia Civil de SP investiga banqueiros envolvidos em fraude milionária

A operação recebeu o nome de Floresta Devastada  Uma operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada nesta quarta-feira (23) investiga banqueiros e executivos suspeitos de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação recebeu o nome de Floresta Devastada.  Entre os alvos desta ação policial estão os irmãos banqueiros Nelson Nogueira Pinheiro e Norberto Nogueira Pinheiro, que teriam dado calotes em clientes. A suspeita é de que os irmãos tenham desviado o dinheiro de clientes para offshores (geralmente empresas abertas em paraísos fiscais), sem que esses recursos tenham sido devolvidos.  Inicialmente, as investigações apontaram para uma possível prática de estelionato por parte da instituição financeira. Depois, apurou-se que essa empresa teria tentado se valer de um pedido de recuperação judicial fraudulento para se blindar contra credores e ainda tentar proteger um grande volume de bens estimado em centenas de milhões de reais.  A operação, informou a Polícia Civil, também identificou um sofisticado esquema de movimentações patrimoniais, possivelmente voltadas à lavagem de dinheiro, o que incluía o uso de empresas de fachada e de bens mantidos em paraísos fiscais.  A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 500 milhões dos investigados e autorizou o arresto de imóveis de alto padrão para evitar que eles possam ser vendidos. A Justiça também autorizou que, durante a operação, fossem coletados documentos, dispositivos eletrônicos, valores em espécie, obras de arte, joias e veículos de luxo dos investigados. (Renan Isaltino) Fonte: Agência Brasil

Veja mais

População em situação de rua ultrapassa 96 mil na cidade de São Paulo, aponta levantamento da UFMG

O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025  A cidade de São Paulo atingiu um novo marco preocupante em março deste ano: 96.220 pessoas viviam em situação de rua, segundo dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, divulgados em 14 de abril. O levantamento foi realizado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto Polos de Cidadania.  A capital paulista mantém-se como a cidade com a maior população em situação de rua no Brasil, com uma diferença superior a 75 mil pessoas em relação à segunda colocada, o Rio de Janeiro. O número registrado representa um crescimento de quase 3 mil pessoas em comparação com janeiro de 2025, quando havia 93.355 registros.  Embora os números absolutos continuem aumentando, o estudo aponta uma tendência de estabilidade no ritmo de crescimento. Ainda assim, o dado revela que aproximadamente oito a cada mil habitantes da capital paulista vivem nas ruas, um índice que reforça a gravidade da crise social enfrentada pelo município.  No âmbito estadual, a situação também apresenta agravamento. Em janeiro de 2025, o estado de São Paulo contabilizava 140.543 pessoas em situação de rua. Já em março, esse número saltou para 143.509, evidenciando um aumento significativo em apenas dois meses. O estado concentra mais de 40% de toda a população em situação de rua do país, conforme os dados da pesquisa da UFMG.  O levantamento acende um alerta sobre a urgência de políticas públicas efetivas e integradas, voltadas à habitação, saúde mental, assistência social e inclusão econômica, que possam enfrentar de maneira estruturada o avanço dessa realidade nas grandes cidades brasileiras. (Renan Isaltino) Fonte: Cadastro Único (CadÚnico) / OBPopRua – Polos de Cidadania/UFMG Foto: Agência Brasil

Veja mais