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Atraso na entrega das vacinas contra Covid-19 aos estados ocorreu por troca de fornecedor

O diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, afirmou que a troca do fornecedor farmacêutico seria o principal motivo pelo atraso na entrega das vacinas contra a Covid-19 aos estados, o que resultou na falta de imunizantes em postos de saúde. Inicialmente, o governo federal selecionou a empresa Zalika para a aquisição das doses. Entretanto, com a necessidade de alteração na composição da vacina, a nova fórmula da empresa não foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que forçou o governo a buscar outro fornecedor. A farmacêutica Pfizer foi a escolhida.

Em entrevista à RECORD, Gatti informou que pelo fato de o vírus da Covid-19 sofrer alterações constantes, a OMS (Organização Mundial de Saúde) atualiza regularmente a composição da vacina, obrigando o fornecedor a distribuir versões mais atualizadas.

“O que aconteceu é que o fornecedor que ganhou o contrato, quando ele foi atualizar sua vacina, a Anvisa não aprovou a atualização. Isso tornou esse fornecedor impedido de fornecer a vacina para o Ministério da Saúde. O que precisou aconteceu foi chamar o segundo colocado no processo de pregão”, disse.

O diretor explicou, ainda, que nos últimos dias a pasta se dedicou na assinatura dos contratos com o novo fornecedor para “garantir o abastecimento” com a versão mais atualizada do imunizante. Com a mudança, a farmacêutica Pfizer será responsável pelo fornecimento das vacinas.

Segundo o ministério, foram compradas 57 milhões de vacinas contra a Covid-19. As entregas serão feitas de forma parcelada, conforme a demanda e a adesão da população à vacinação. A primeira remessa, com 8,5 milhões de doses, deve chegar até maio deste ano.

No Distrito Federal, por exemplo, moradores reclamam da falta de vacinas contra a doença na rede pública. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o imunizante para crianças acima de 5 anos está em falta nos postos de saúde do DF. “Salientamos que a reposição das doses é feita pelo Ministério da Saúde.”

Anvisa

Apesar do atraso também ser favorecido pela negativa da Anvisa, Gatti afirma que a agência tem o papel de garantir que a oferta de produtos para a população seja a melhor possível. “Será o produto com a melhor qualidade, que vai estar na melhor composição, ou seja, o objetivo da Anvisa é oferecer o melhor”, disse.

“Se a Anvisa detectou uma determinada situação e deu uma determinada recomendação, o Ministério da Saúde segue. A gente tem que pensar que, independentemente do que aconteceu, as decisões foram tomadas para garantir o melhor para nossa população”, completou.

O diretor informou que as últimas doses presentes no estoque do ministério foram distribuídas aos estados. Ele contou que a pasta passa por um processo de transição e que trabalha para ter mais doses no menor período possível. “Nós esperamos que a distribuição nas próximas semanas regule os estoques”, destacou.

Vacinação

Além das doses de vacinas contra a Covid-19, o ministério deu início a uma campanha de vacinação em escolas do país para atualizar as cadernetas de vacinação dos alunos. A expectativa é que, entre os dias 14 e 25 de abril, o governo federal vacine 27,8 milhões de jovens de 109,8 mil escolas públicas do Brasil em 5.544 municípios. Esse valor representa 80% das instituições da rede pública de ensino.

Na entrevista, Gatti ressaltou a importância da vacinação, destacando que os imunizantes devem ser vistos como um benefício aos jovens. “A vacinação não pode ser vista como uma obrigação. Na verdade, ela é um direito da criança. Então, quando o pai vacina o filho, ele está simplesmente garantindo o direto dessa criança do acesso à saúde”, completou.

De acordo com o Ministério da Saúde, serão aplicadas doses das vacinas contra febre-amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV.

Público-alvo e calendário de vacinação

A vacinação contra a Covid-19 permanece prioritária para crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes e grupos com maior vulnerabilidade, como pessoas imunocomprometidas, ribeirinhos, quilombolas e indivíduos com comorbidades.

O imunizante agora também integra o calendário vacinal nacional para gestantes e idosos. As gestantes receberão uma dose por gestação, enquanto os idosos receberão uma dose a cada seis meses.

Para os grupos especiais, a vacinação será periódica: a cada seis meses para imunocomprometidos, e anualmente para os demais. A aplicação estará disponível em todas as salas de vacinação do país.

Atualmente, 86% dos brasileiros já receberam pelo menos duas doses da vacina contra a Covid-19.

 

Fonte: R7

Foto: RECORD/ Reprodução

Denúncia de trote humilhante na Esalq reacende debate sobre práticas violentas na USP

A denúncia foi feita pela Associação de Docentes da USP (Adusp)  A realização de trotes considerados humilhantes na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), voltou a gerar polêmica após a divulgação de imagens que mostram calouros em posições de submissão. A denúncia foi feita pela Associação de Docentes da USP (Adusp), com base em relatos de alunos e professores da própria instituição.  As fotos, divulgadas pelo Informativo Adusp Online, mostram estudantes deitados de bruços no chão, com as cabeças cobertas por chapéus, em frente ao Prédio Central da escola. A cena ocorreu na segunda-feira (05). Segundo a Adusp, um vídeo complementar mostra a guarda universitária a uma distância considerável do local, enquanto uma narração indica que havia “pessoas sendo agredidas”.  Embora a universidade afirme que não recebeu denúncias formais sobre o episódio, informou que convocou o Conselho de Repúblicas — instância representativa das moradias estudantis — para discutir o cumprimento das normas que proíbem trotes violentos. Em São Paulo, há ao menos três leis estaduais que vetam práticas de recepção que envolvam violência ou humilhação de calouros.  O professor Antonio Ribeiro de Almeida Jr., especialista em trotes e docente da própria Esalq, classificou a situação como “muito grave” e acusou a universidade de omissão diante de práticas recorrentes. Segundo ele, a tolerância institucional contribui para a perpetuação de tradições abusivas no ambiente universitário.  Na terça-feira (06), um grupo formado por sete entidades e coletivos publicou um manifesto intitulado “Manifesto Público à Universidade de São Paulo: até quando a USP será conivente com a ‘tradição’?”. No texto, os autores alertam para a naturalização da violência durante os trotes e também denunciam episódios de assédio e abuso em festas e espaços públicos da cidade de Piracicaba. O documento ainda critica a realização da chamada “libertação dos bixos” na semana de 13 de maio — data simbólica da abolição da escravidão no Brasil —, apontando o caráter insensível e problemático da escolha.  As denúncias reacendem o debate sobre os limites da tradição universitária e a necessidade de garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os estudantes. A Adusp cobra providências efetivas e medidas que impeçam a repetição de episódios semelhantes nos próximos anos. (Renan Isaltino) Foto e fonte: Adusp.org.br

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8º Feirão de Emprego faz 180 encaminhamentos em edição no centro de Campinas

Ao longo do mês de maio serão promovidos cinco Feirões em comemoração ao mês do trabalhador O 8º Feirão de Emprego e Oportunidades encaminhou 180 pessoas para vagas de emprego nesta sexta-feira (09). A ação é promovida pela Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Trabalho e Renda, e foi realizada no teatro Bento Quirino, no Centro. Entre os encaminhados está a jovem Nicole Lima da Silva, de 16 anos. Ela foi ao Feirão em busca de uma vaga de aprendiz e passou por entrevistas com especialistas do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). “Eu estou cursando o segundo ano do ensino médio e ainda não tive nenhum emprego formal. Aqui foi uma oportunidade de ter mais informações de como o sistema funciona para me preparar melhor para o mercado de trabalho,” explicou. O público do qual Nicole faz parte está entre os alvos nesta edição do Feirão. Ao todo, foram 178 vagas ofertadas por empresas ligadas ao CIEE e a Guardinha de Campinas (Associação de Educação do Homem de Amanhã). Também houve oferta especial voltada a pessoas com deficiência. Carlos Alberto Lanza buscava uma vaga de emprego em uma área diferente da que estava acostumado a atuar. Contador por formação, fez um curso técnico em logística no último ano e agora busca uma oportunidade. “Estou num momento de recomeço na minha carreira. Feirões como esse são fundamentais para termos acesso às vagas. Entretanto, penso que as empresas precisam dar mais chances para pessoas com mais de 50 anos, como é o meu caso.” Já a professora Edilene Garcia Ramos conta que está tentando mudar de emprego. Ela mora próximo ao teatro Bento Quirino, onde aconteceu o Feirão, e elogiou a iniciativa. “O local é de fácil acesso e os funcionários foram muito receptivos. Eu passei por três entrevistas e agora vou aguardar o chamado para as próximas fases”. Educação de Jovens e Adultos Nesta edição, a Secretaria de Educação também esteve presente com captação de matrículas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram matriculados 49 novos alunos que serão encaminhados para polos próximos às suas residências. Mês do trabalhador No mês de maio ainda serão realizados outros quatro Feirões, marcando o mês do trabalhador. Eles foram planejados em pontos diferentes da cidade para alcançar o maior número possível de pessoas. Em todos eles também haverá presença de representantes de serviços como Detran-SP, Emdec e Banco do Povo. Veja os outros feirões de maio: 9º Feirão – 16 de maio: Local: Campinas Shopping – Rua Jacy Teixeira Camargo, 940 – Jardim do Lago Horário: das 9h às 16h 10º Feirão – 21 de maio – exclusivo para alunos do Ceprocamp: Local: Avenida 20 de Novembro, 145 – Centro 11º Feirão – 23 de maio: Local: Faculdade Anhanguera – Unidade Taquaral, Bloco A Endereço: Rua Luiz Otávio, 1313 – Taquaral Horário: das 9h às 16h 12º Feirão – 30 de maio: Local: Unisal Campinas – Avenida Almeida Garret, 267 – Swift Horário: das 9h às 16h O secretário de Trabalho e Renda, Paulo Sérgio de Andrade, explica que, com um número expressivo de Feirões, a secretaria consegue atender às empresas e levar mais vagas até a população. “Por meio dos nossos Feirões, as empresas conseguem otimizar os seus processos seletivos e, dessa forma, acelerar as contratações. E isso sem custos para a empresa ou para o cidadão.”

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Ladrão desiste de assalto ao descobrir que vítimas eram líderes religiosos, em Hortolândia (SP)

O ladrão, visivelmente tocado, devolveu todos os itens roubados  Um episódio de arrependimento surpreendeu moradores do bairro Jardim Amanda, em Hortolândia (SP), na noite desta terça-feira (07). Um assaltante abordou dois líderes da Igreja Congregação Cristã e, ao descobrir que se tratava de “servos de Deus”, devolveu os pertences e desistiu do roubo.  Segundo o relato de uma irmã próxima às vítimas, os dois homens — um ancião e um cooperador de jovens — estavam chegando para visitar uma família afastada da igreja quando foram abordados por um motociclista armado. O criminoso chegou a levar o celular e a aliança do ancião, além do relógio do cooperador.  No entanto, ao questionar se os dois eram pastores, ouviu a resposta: “Somos servos de Deus”. A reação foi inesperada. O ladrão, visivelmente tocado, devolveu todos os itens, apertou a mão dos dois líderes religiosos e foi embora sem levar nada.  O momento foi registrado por uma câmera de segurança do bairro e rapidamente viralizou entre os fiéis da congregação. “Eles testemunharam sobre o ocorrido hoje no culto. Foi um livramento impressionante!”, contou a irmã.  O caso chamou a atenção não apenas pela desistência do roubo, mas pelo impacto que uma simples declaração de fé teve em uma situação de risco. (Renan Isaltino)

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