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APAE de Americana realiza “3ª Caminhada de Conscientização do Autismo” com apoio de empresas parceiras

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Americana realizará no dia 6 de abril, a terceira edição da “Caminhada de Conscientização do Autismo”, com o objetivo de celebrar a inclusão e a diversidade, demonstrando apoio às pessoas do espectro autista e combatendo preconceitos. A iniciativa, que conta com o apoio da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, além de outras empresas e instituições da cidade, integra as atividades do Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre o autismo, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma oportunidade para educar e sensibilizar a comunidade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A caminhada terá início às 8h30, com ponto de partida no Centro de Cultura e Lazer (CCL) do município, localizado na Avenida Brasil. O encerramento ocorrerá em frente à sede da APAE, onde haverá brinquedo inflável para as crianças, além da distribuição gratuita de pipoca e algodão doce para os participantes. Para marcar a mobilização e garantir que os participantes estejam trajados igualmente, antes da caminhada, das 8h às 8h30, será feita a distribuição gratuita de 200 camisetas azuis. O evento é aberto à participação popular e deve reunir familiares de autistas, colaboradores(as) da Apae e apoiadores(as) da causa. Aproximadamente 500 pessoas participaram da ação nas edições passadas.

“A APAE de Americana agradece o apoio da Suzano em nossa Caminhada de Conscientização sobre o Autismo e o compromisso com essa causa nobre. Essa contribuição é fundamental para que possamos promover a conscientização e o respeito pelas pessoas com autismo. Juntos, podemos fazer a diferença e criar uma sociedade mais inclusiva e respeitosa”, comenta o presidente da APAE de Americana, Luiz Carlos Rodegher.

Segundo ele, a participação da comunidade é fundamental para a mudança de atitude em relação ao autismo e a promoção de uma sociedade mais inclusiva. “A ideia desse evento surgiu da necessidade de trabalhar a conscientização sobre o autismo, desmistificando preconceitos e estereótipos. É necessário promover a inclusão e o respeito pelas pessoas com autismo, garantindo que elas tenham acesso a oportunidades iguais, e também oferecer apoio às famílias, ajudando-as a lidar com os desafios do dia a dia. Convidamos a todos a vestirem a camiseta azul e virem caminhar com a gente para dar visibilidade a essa causa tão importante!”, destaca.

Essa é a primeira vez que a Suzano patrocina a Caminhada de Conscientização do Autismo, mas a empresa já desenvolveu outras ações em prol da associação, entre elas a destinação dos donativos arrecadados durante as últimas edições da “Corrida e Caminhada Suzano Faz Bem”, realizada em Americana.

“A Suzano acredita que cultivar a diversidade é essencial para tornar o planeta um lugar melhor, e eventos como esse são de grande relevância para promover a conscientização e a inclusão das pessoas com autismo na sociedade, contribuindo para a criação de um ambiente mais acolhedor para aqueles que vivem com TEA. Incentivar a diversidade, a equidade e a inclusão é uma responsabilidade de toda a sociedade, incluindo as empresas, e a Suzano assume e reforça esse compromisso ao apoiar ações como a Caminhada de Conscientização do Autismo da APAE de Americana. Isso vai de encontro com nosso direcionador de cultura, que diz que só é bom para nós se for bom para o mundo”, comenta Adriano Silva Martins, coordenador de Relacionamento Social da Suzano.

 

Foto: Divulgação/APAE Americana

Quaest: avaliação negativa de Lula sobe para 41%, e positiva cai para 27%, a pior da série

A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua, segundo levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (2). O estudo aponta que a avaliação negativa da gestão subiu de 37% em janeiro para 41% agora, enquanto a percepção positiva caiu de 31% para 27%. Esses são os piores números registrados desde o início do mandato, consolidando uma tendência de perda de popularidade. O percentual de pessoas que avaliam o governo como regular manteve-se estável, passando de 28% para 29%. Outros 3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder à pesquisa. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 31 de março e ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais em 120 municípios espalhados por todas as regiões do país. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Tendência de queda e aumento da rejeição Os números mostram que o aumento da desaprovação ao governo não é pontual. Desde julho do ano passado, quando a taxa de avaliação negativa estava em 30%, o índice tem crescido a cada nova pesquisa. Quando comparado ao momento de maior aprovação do governo, registrado em agosto de 2023, a mudança é ainda mais significativa. Naquele período, 42% avaliavam a gestão de Lula como positiva, enquanto apenas 24% tinham uma visão negativa. Agora, esse cenário se inverteu, refletindo a insatisfação crescente entre os eleitores. Resultados da pesquisa Genial/Quaest – abril de 2025: Avaliação negativa: 41% (era 37% em janeiro) Avaliação regular: 29% (era 28%) Avaliação positiva: 27% (era 31%) Não souberam ou não responderam: 0,5% O aumento da rejeição também se reflete na pergunta direta sobre a aprovação do governo. Agora, 56% dos entrevistados dizem desaprovar a gestão Lula. Em janeiro, esse grupo representava 49%. Já a aprovação caiu de 47% para 41%. Perda de apoio em todas as regiões A pesquisa revelou que a queda na aprovação do governo ocorre de maneira uniforme em todas as regiões do país. Até mesmo no Nordeste, onde o PT historicamente tem mais apoio popular e venceu com folga as últimas eleições presidenciais, a popularidade de Lula sofreu queda. A rejeição também cresceu entre todas as faixas etárias, mas foi maior entre os jovens de 16 a 34 anos. Nesse grupo, 64% dos entrevistados afirmam desaprovar o governo, enquanto 33% aprovam. Quando questionados sobre a comparação entre este terceiro mandato de Lula e os anteriores, 53% dos entrevistados afirmaram que o atual governo é pior do que os anteriores. Esse número era de 45% em janeiro. Os que acreditam que o governo atual é melhor do que os anteriores são 20%, enquanto 23% dizem que ele é igual. A pesquisa também aponta um sentimento negativo em relação à economia. Para 56% dos entrevistados, a situação econômica do país piorou nos últimos 12 meses. Os que acreditam que houve melhorias são 16%, enquanto 26% avaliam que nada mudou. Governo aposta em medidas para tentar reverter a tendência de queda Diante do desgaste crescente, o governo tem tentado reagir anunciando medidas para estimular o consumo e aliviar a situação financeira da população. Entre as principais ações estão: Liberação de saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): o governo pretende liberar um novo lote de saque-aniversário para movimentar a economia e ajudar trabalhadores endividados. Crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada: a equipe econômica estuda ampliar o acesso ao crédito consignado, com juros mais baixos, para trabalhadores do setor privado. Expansão de programas sociais: Lula também tem reforçado a importância de iniciativas como o Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, na tentativa de manter sua base de apoio entre a população de baixa renda. Apesar das tentativas de conter a queda de popularidade, analistas políticos apontam que o governo precisa melhorar sua comunicação e reforçar ações concretas para combater a inflação e estimular o crescimento econômico.   Fonte: R7 Foto: MIGUEL PESSOA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

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Moraes manda PGR se manifestar sobre necessidade de prisão preventiva de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acionou a PGR (Procuradoria-Geral da República) para se manifestar sobre a necessidade de prisão preventiva de Jair Bolsonaro, réu na ação sobre a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente e mais sete pessoas foram denunciados em 26 de março, após decisão unânime da Primeira Turma do STF. Segundo o documento, o ex-presidente “por meio de suas redes sociais e declarações públicas, convocou seus apoiadores para participarem de uma grande mobilização em favor da anistia de indivíduos condenados ou investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023″, nos dias 9, 10 e 14 de março. A partir do pedido, a PGR deve se manifestar em até cinco dias. O despacho pede, além da análise do pedido de prisão preventiva, o possível cometimento, por parte de Bolsonaro, dos crimes de obstrução da Justiça, incitação de crimes contra as instituições democráticas e coação no curso do processo. Além disso, o pedido também requere uma análise de uma possível restrição da atuação de Bolsonaro em novas convocações que possam incitar atos antidemocráticos. O processo Por unanimidade, a Primeira Turma do STF decidiu, no dia 26 de março, tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete denunciados por suposta tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022. Prevaleceu entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes. Na leitura do voto, Moraes elogiou a PGR (Procuradoria-Geral da República) e sustentou a complexidade da ruptura institucional. “Esse propósito ficou evidente nos ataques recorrentes ao processo eleitoral, na manipulação indevida das forças de segurança para interferir na escolha popular, bem como na convocação do alto comando do Exército para obter apoio militar a um decreto que formalizaria o golpe. A organização criminosa seguiu todos os passos necessários para depor o governo legitimamente eleito”, completou o ministro. ‘Organização criminosa’ Moraes disse ainda que a denúncia mostrou todo o período de atuação e que existia uma “organização criminosa que era estável, com uma ação coordenada como estratégia do grupo”. “Não houve passeio no parque [no 8 de Janeiro]. Ninguém que lá estava, estava passeando. Tudo estava bloqueado e houve necessidade de romper as barreiras policiais”. “Se isso não é violência, o que seria, né?”, disse Moraes ao apresentar imagens do 8 de Janeiro. “As pessoas estavam invadindo, sempre com intenção golpista. Vamos ver várias faixas pedindo intervenção federal. Uma verdadeira guerra campal: bombas, helicópteros lançando bombas de efeito moral”, afirmou o relator. O que acontece agora Com a denúncia recebida, os réus passam a responder penalmente pelas ações na corte. Então, os processos seguem para a fase de instrução, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados neste momento. Depois, o ministro responsável pelo caso produz um relatório. Na sequência, a Primeira Turma julga se condena os denunciados pela PGR.   Fonte: R7 Foto: Gustavo Moreno/STF

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Queixas sobre cobertura para autistas em planos de saúde aumentam 10 vezes em 5 anos

As reclamações relacionadas ao atendimento de pacientes autistas em planos de saúde registradas na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aumentaram em mais de 10 vezes em cinco anos. Segundo dados levantados de forma exclusiva pelo R7 com a agência, os registros saltaram de 2.085 ocorrências em 2020 para 22.309 no ano passado. Apenas este ano, já foram 3.339 reclamações até fevereiro. A principal demanda dos pacientes envolve questões de reembolso, regras de acesso aos atendimentos, suspensão ou rescisão contratual e mensalidade e outras cobranças. Ana Karinna, recepcionista de 33 anos e moradora do Valparaíso de Goiás (GO), entende bem os desafios de um amparo real dos planos de saúde. O filho dela, Benjamin, de 2 anos, luta para conseguir o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista, já sugerido por diversos especialistas, mas que precisa ser confirmado com mais terapias e sessões médicas. “Tudo indica para o autismo, mas ele precisa fazer alguns exames e sessões também com o neuropsicólogo. E a gente foi atrás, mas em nenhum lugar conseguimos atendimento pelo plano de saúde”, explicou. Mesmo com os encaminhamentos que sugerem o transtorno, Karinna já está há um ano tentando fechar o diagnóstico e oferecer o suporte adequado ao filho. “Quando a gente vai pedir informação [ao plano de saúde], tem muita informação errada que passam para a gente”, lamenta. Queixas sobre cobertura para autistas em planos de saúde – Luce Costa/Arte R7 Levantamento dos dados Segundo a ANS, os dados levantados consideram os relatos das demandas inseridas no sistema da Agência pelos próprios reclamantes e “pode haver falsos positivos nesse quantitativo de demandas, ou seja, demandas que não são necessariamente reclamações sobre questões relacionadas a TEA”, pontua. A Agência reforça que age na defesa do interesse público e “é o principal canal de recebimento de demandas de consumidores de planos de saúde no país, sendo atuante na intermediação de conflitos entre beneficiários e operadoras, por meio da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP)”. “A NIP é uma ferramenta criada pela Agência para agilizar a solução de problemas relatados pelos consumidores. Pela NIP, a reclamação registrada nos canais de atendimento da Agência é automaticamente enviada à operadora responsável, que tem até cinco dias úteis para resolver o problema do beneficiário, nos casos de cobertura assistencial, e até 10 dias úteis para demandas não assistenciais. Se o problema não for resolvido pela NIP e se constatado indício de infração à legislação do setor, será instaurado processo administrativo sancionador, que pode resultar na imposição de sanções à operadora, destacando-se, dentre elas, a aplicação de multa”, explica. A ANS destaca também que em julho de 2021 publicou a Resolução Normativa 469/2021, que garantiu aos beneficiários portadores de TGDs (transtornos globais de desenvolvimentos), no qual se inclui o Transtorno do Espectro Autista, acesso a número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, o que se somou à cobertura ilimitada que já era assegurada para as sessões com fisioterapeutas. “Nesse período, também foi instituído um grupo de trabalho na ANS para dar seguimento às discussões sobre o atendimento aos beneficiários com TEA na saúde suplementar. Em junho de 2022, a ANS determinou a obrigatoriedade de cobertura para quaisquer técnicas ou métodos indicados pelo médico assistente para o tratamento de pacientes com transtornos globais de desenvolvimento”, explica a agência. Em outubro de 2023, a ANS realizou uma audiência pública para debater, com todos os atores do setor, a assistência aos beneficiários da saúde suplementar com transtornos globais de desenvolvimentos, especialmente aqueles com TEA. “Dentre as ações propostas, muitas já estão em vigor, como a inclusão de uma seção temática no Mapa Assistencial da Saúde Suplementar. A partir desse acompanhamento, serão elaborados estudos sobre a evolução dos atendimentos de pacientes com TGDs, de modo a dar subsídios à ANS e a todo o setor em busca de aperfeiçoamentos e melhorias. A ANS reitera, portanto, que está atenta às necessidades e aos anseios de todos os beneficiários da saúde suplementar do Brasil e que segue atuando no constante aperfeiçoamento das normas vigentes”, afirma. Os direitos das pessoas autistas No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta quarta-feira (2), o R7 ouviu especialistas para comentar os direitos das pessoas com o Transtorno do Espectro Autista e a diferença que o acompanhamento adequado faz na vida dos pacientes. Especialista em direito do consumidor e saúde e membro de direito civil da OAB de Campinas, Stefano Ribeiro Ferri avalia que o aumento expressivo das reclamações reflete um problema recorrente: a dificuldade no acesso a tratamentos essenciais. “Os planos de saúde são obrigados a cobrir consultas, exames e terapias multidisciplinares indicadas para o tratamento do TEA, incluindo fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicoterapia e fisioterapia. O rol da ANS não pode ser interpretado de forma restritiva, conforme decisão do STJ [Superior Tribunal de Justiça]. Ou seja, tratamentos essenciais devem ser cobertos mesmo que não estejam expressamente listados no rol”, explica. Ferri destaca que o limite de sessões para terapias essenciais ao tratamento do TEA foi derrubado judicialmente, o que significa que “o plano não pode restringir a quantidade de sessões, devendo ser observada a prescrição médica”. “A ANS estabelece prazos máximos para oferecimento de consultas e exames, como 14 dias para consultas com especialistas e três dias para serviços de diagnóstico por imagem. Se houver demora, o consumidor pode exigir que o plano custeie atendimento fora da rede credenciada”, diz. Ele ainda explica que se o plano não oferecer a terapia dentro da rede credenciada no prazo máximo, o consumidor pode buscar o serviço de forma particular e exigir o reembolso integral. O que não é direito? Ferri explica que os planos coletivos costumam ter reajustes abusivos, pois não há uma regulação direta da ANS. Por isso, é importante ficar atento à justificativa e à eventual possibilidade de judicialização do aumento. Sobre as coberturas não obrigatórias dos planos, ele explica que há algumas limitações e ocasiões em que o plano de saúde pode se recusar a cobrir os procedimentos, como terapias experimentais ou sem comprovação científica e tratamentos realizados fora da área de cobertura do plano, salvo em emergências. O especialista

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