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Acusado de crimes de guerra pelo TPI, Putin pode ser preso durante encontro com Trump?

Líderes serão recebidos na base Elmendorf-Richardson, a maior instalação militar do Alasca, na próxima sexta-feira (15)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará de uma cúpula com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Alasca, marcada para sexta-feira (15), mesmo sendo alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional em 2023 por acusações de crimes de guerra. A escolha do local, entretanto, elimina o risco de prisão do líder russo, já que os Estados Unidos não são signatários do TPI e não têm obrigação legal de detê-lo.

Segundo especialistas em segurança e direito internacional ouvidos pelo jornal britânico The Sun, Putin só viaja a países que não reconhecem a jurisdição do tribunal. Além da Rússia e dos Estados Unidos, essa lista inclui China, Paquistão e outras nações que ignoram a estrutura jurídica internacional.

Hamish de Bretton-Gordon, ex-oficial britânico ouvido pelo jornal, afirmou que o encontro no Alasca representa uma “brecha” para o líder russo circular sem risco de detenção.

A localização também atende a exigências de segurança do Kremlin. O Alasca mantém proximidade geográfica com o extremo leste da Rússia e permite que o avião presidencial russo voe quase todo o trajeto em espaço aéreo considerado seguro. O czar Alexandre II vendeu o território aos Estados Unidos em 1867 por 7,2 milhões de dólares, e a região hoje é vista por autoridades americanas como estratégica para defesa nacional e dissuasão no Ártico.

Embora o encontro seja visto por analistas como uma vitória simbólica para Putin, Trump também ganha protagonismo por receber o presidente russo em solo americano.

A Casa Branca confirmou na terça-feira (12) que a reunião vai ser em Anchorage, a maior cidade do Alasca. Os dois vão serão recebidos na base Elmendorf-Richardson, a maior instalação militar do Alasca. A base de 26 mil hectares é um local estratégico para a preparação militar dos EUA no Ártico.

A mídia russa classificou a cúpula como um “golpe diplomático” contra o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que ficou de fora das negociações. O evento ocorre em um momento de alta tensão internacional e deverá ser acompanhado de perto por governos e organismos multilaterais.

Qual é o motivo da cúpula entre Putin e Trump no Alasca?

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará de uma cúpula com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Alasca, marcada para sexta-feira (15). Ele é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em 2023 por acusações de crimes de guerra.

Por que o encontro no Alasca elimina o risco de prisão para Putin?

A escolha do local elimina o risco de prisão do líder russo, pois os Estados Unidos não são signatários do TPI e não têm obrigação legal de detê-lo.

Quais países Putin costuma visitar e por quê?

Putin só viaja a países que não reconhecem a jurisdição do TPI. Além da Rússia e dos Estados Unidos, isso inclui China, Paquistão e outras nações que ignoram a estrutura jurídica internacional.

O que especialistas dizem sobre a segurança do encontro?

Hamish de Bretton-Gordon, ex-oficial britânico, afirmou que o encontro no Alasca representa uma “brecha” para Putin circular sem risco de detenção. A localização também atende a exigências de segurança do Kremlin, permitindo que o avião presidencial russo voe em espaço aéreo considerado seguro.

Qual é a importância estratégica do Alasca para os EUA?

O Alasca é visto como estratégico para a defesa nacional e dissuasão no Ártico. O czar Alexandre II vendeu o território aos Estados Unidos em 1867 por 7,2 milhões de dólares.

Como a mídia russa está reagindo ao encontro?

A mídia russa classificou a cúpula como um “golpe diplomático” contra o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que ficou de fora das negociações. O evento ocorre em um momento de alta tensão internacional e será acompanhado de perto por governos e organismos multilaterais.

Onde será realizada a cúpula e qual a importância do local?

A Casa Branca confirmou que a reunião será em Anchorage, a maior cidade do Alasca, na base Elmendorf-Richardson, a maior instalação militar do Alasca, que é um local estratégico para a preparação militar dos EUA no Ártico.

 

Fonte: R7

Foto: Divulgação/Mikhail Klimentyev/TASS

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